História Complicated. - Celular, Dylan e Visita inesperada.

POV Amy 
    Não percebi que estava tão cansada até entrar no carro, parece que eles são feitos para dormir, entrei no meu apartamento e me joguei na cama. 
    Abri os olhos e ja estava escuro la fora, procurei meu celular por todo lugar mas nada! Tive um mini infarto, depois me acalmei, devia ter deixado na casa do Luke. Minha vida toda protegida apenas por uma senhazinha!
    Depois de tomar banho, vestir o meu pijama e não conseguir relaxar resolvi tomar providencias.
    Desci até o saguão barra portaria barra seja la qual for o nome disso.    
    O balconista barra recepcionista devia ter a minha idade, era bonitinho... Bonito. Me olhou de cima a baixo. 
    — Ahn Ola.  — Falou o balconista parecendo se divertir com a situação.
     Só então me dei conta de que estava de pijama, ele devia me achar louca.
    — Éh.. Oi, posso usar o telefone? 
    — Ahn... Claro! 
    Ele usava um crachá que dizia Dylan. Passou o telefone pro meu lado do balcão.
    Eu disquei o meu numero do meu celular, tocou, tocou de novo e... Tocou mais uma vez e nas varias outras tentativas a mesma coisa, não sabia o numero de mais ninguém. 
    Droga murmurei...
    — Muito obrigado!  — Falei ao Dylan, se esse fosse mesmo o nome dele.
    — Tudo bem... Srta...
    — Amy. 
    — O que faz acordada tão tarde? Ahn desculpa o intrometimento. 
    — Tudo bem, acho que só falta de sono.   — Eu realmente não me importava, não gostava de ficar sozinha.    — E você? 
    — Acho que... O trabalho? 
    — Faz sentido.  — Falei deixando escapar um sorriso.  — E porque esta trabalhando?   — Acho que foi uma pergunta meio idiota.
    — Para conquistar a liberdade! Nossa que poético  — Ele sorriu.    — Não, eu não fui sequestrado por bandidos que me escravizam...
    — Isso era exatamente o que um refém diria.  — Eu falei sorrindo.
    — Você tem um ponto... Mas a história é bem menos emocionante, eu só quero sair da casa dos meus pais e... Digamos que eles têm um certo problema com isso então preciso conseguir meu propio dinheiro.
    — Então virou balconista?  — Perguntei.
    — Bom eu tinha pensado em modelo super sexy, maas eu era bom de mais pra eles.
    continuamos conversando, de madrugada la era tão quieto que nem tivemos interrupções, eu não sabia explicar mas com ele era como se a minha vergonha desaparecesse. 
    Em uma noite eu ja sabia sobre seus pais protetores, sua infância, sua primeira namorada... Ta não é pra tanto mas o fato é que eu ja sabia muita coisa dele, e ele sobre mim.
    Quando estava amanhecendo resolvi subir, me despedi Dylan. Impressionante como eu havia esquecido completamente do meu celular.
...
    Ja era terça-feira e eu estava na aula de Historia Luke tinha vindo hoje e eu olhava pra ele uma vez ou outra, não conseguia parar de pensar no meu celular.
    — O que você acha Amy?  — Fui tirada de meus pensamentos pelo meu professor de história que eu não conseguia decidir se era meu anjo ou demônio.
    — Ahn....   — Droga! eu não sabia nem sequer do que ele estava falando! Estavam todos olhando pra mim e eu quero dizer todos mesmo! Do jeito que eu sou ja deveria estar parecendo um tomate a esse ponto.
    — Eu acho uma chatice.   — Luke falou atraindo a atenção de todos na sala.
    Liam o fitou.
    — Errado sr Luke! Na verdade bla bla bla ...  — Ele falou voltando pra frente da classe.
    Eu e meu mais novo heroi de olhos azuis trocamos um olhar.
    Cheguei em casa. O dia foi calmo, a noite é que foi uma surpresa pela visita inesperada de um certo loiro.
    Ja estava com meu "pijama" que consistia em uma blusa larga e um short, quando ouvi batidas na porta, tres seguidas, não imaginava quem era.
    Abri, e eu esperava Laura, Jean ou até mesmo Dylan, menos Luke.
    — Oi.   — Acho que ele sempre cumprimentava as pessoas assim.
    — Oi.   —  Resolvi fazer o mesmo.  
    — Você estava ocupada?  
    Ele sempre pergunta isso, como se eu fosse muito ocupada.
    — Ahn não, quer entrar? 
    Ele acenou, e adentrou a casa, se ontem ela estava okay, hoje então ela estava... Existe algum sinônimo pra horrível? Mas ele pareceu não reparar. Luke se jogou no sofá, acho que ao contrario de mim, ele não era nada tímido.
    — Você esta bem...  — Por algum motivo ele parecia chateado, e eu não fazia a minima ideia de o por que dele ter vindo aqui.
    — Ahn.. Não.  — A maioria das pessoas teria dito, sim, ou sei la.
    Eu não sabia o que responder diante disso.
    —  O que aconteceu?   — Eu realmente queria saber, não sei, só queria. Me sentei em cima da bancada da cozinha.
    — A minha irmã... 
    — Que você tem uma irmã?!  — Escapou.
    — Tenho, Rebeka... Aquela menina no sofá. Achou que ela fosse o que?
    — Sua namorada...
    — Sério?!  — Ele levantou a cabeça que estava deitada.
    Ai que vergonha! Ah então não era Roberta.
    — Ela é bem bonita...
    — Puxou a mim. Na verdade meus pais, e eu puxei eles entãao.
    Eu deixei um sorriso escapar, que bobo!
    — Ela estava tendo alguns problemas com o namorado então eu dei uma ajudinha.   — Que resultou em um olho roxo, um corte na boca e mãos doloridas.   — E  mesmo assim depois disso, ela quer voltar com ele, eu vou mata-la!
    Não parecia ser só isso... Mas foi tudo que ele me contou. Ele me lembrava alguém...
    — Sabe do que você precisa?
    — Hmm..
    — Comer!   — Olhei no relógio ainda eram dez  da noite.
...
    Estávamos em frente ao prédio, eu tinha trocado de roupa, estava um pouco frio. 
    — Vamos.  —  ele disse indo em direção ao porsche.
    — Não. Dessa vez vamos a pé.
    Seguimos andando pelas ruas, eu não tive muita oportunidade pra andar por Londres, mas achei um ótimo lugar pra comer. No caminho conversamos sobre Rebeka, parecia que ele gostava mesmo dela.
    Chegamos em uma esquina onde tinha uma barraquinha de cachorro quente. Pedi dois.
    — Sério?  — Ele perguntou.
    — O que?  
    —  Vamos comer "Hot Dog".  — Ele falou lendo a placa.
    — Nunca te ensinaram a não julgar um livro pela capa?
    — Por que alguém me ensinaria isso?
    Peguei os dois cachorros quentes e entreguei um pra ele. Ele deu uma mordida, e fez uma cara de surpresa.
    — Isso é realmente bom.  — Ele falou.
    Eu apenas sorri. Não Amy você não esta gostando dele.
    Passamos a noite conversando sobre coisas idiotas, e quando estávamos nos despedindo ele parou.
    — Quase esqueci.   — Ele disse tirando o meu celular do bolso e me entregando. Depois entrou em seu porsche e sumiu.