1. Spirit Fanfics >
  2. Complicated Love >
  3. My condolences.

História Complicated Love - My condolences.


Escrita por: bystll

Notas do Autor


Então, nada à declarar! Boa leitura...

Capítulo 35 - My condolences.


Fanfic / Fanfiction Complicated Love - My condolences.

P.O.V Castiel

- Como ela está? - Os pais de Thali perguntaram ao Médico.

-Os batimentos continuam normais, mas ela não dá indícios de quando vai acordar. - O médico respondeu. 

-Já são dois meses doutor...

-Tenha fé, tudo vai ficar bem - Miah disse, abraçando a mãe de Thali.

Suspiro ao olhar para Thali naquela cama, e me sinto a pior das pessoas por não poder ajudá -la ou ter evitado isso. Já fazia dois meses que ela estava em coma, e eu só queria que ela acordasse logo para fazer tudo diferente, para ajudá -la, estar ao seu lado.

Nesse momento eu tentava me manter positivo, como ela sempre foi, tentando não deixar transparecer essa dor de pensar estar a perdendo, mas o pouco que sei sobre o assunto é que pode durar para sempre. 

-Você deveria descansar - Miah aproxima-se me abraçando de lado.

Talvez fosse mais difícil pra ela do que pra mim, já que eram como irmãs. A abraço na intuição de reconforta-la e a ouço respirar fundo.

Ela deu um sorriso, e se distanciou, Noah e Gaby também vinham visitá-la, assim como Bella, Raquel e Vítor. Mas não todos ao mesmo tempo, só era permitido duas pessoas no quarto e uma dessas era eu, fora dos horários de aula.

Vitor estava ali também, ele parecia distante de tudo, e todos, até mesmo de Raquel, e aparentava estar sempre triste, não falava nada com ninguém, apenas vinha, dava um beijo na testa de Thali, e aguardava até todos saírem para falar algo com ela.

Passei o restante do dia ali, vendo as diversas pessoas daquele hospital, e sempre que estava sozinho, conversava com ela. Mas naquele momento, aproveitei para me aproximar e admira-la, o barulho da máquina que controlava seus batimentos me irritava e aliviava ao mesmo tempo, dando-me esperanças de que ela ainda está viva, e pode acordar a qualquer momento. 

-Oi Thali! - converso com ela, afinal, o médico disse que ela pode ouvir. - Você não faz idéia do que perdeu, vamos fazer um concerto, para chamar mais alunos no ano que vêm, e Zack vai cantar uma de suas músicas, ele pegou seu caderno, desculpe sei que diz para não mexer nele... mas ficou ótima, eu posso cantar para você.

** Eu não vou apenas sobreviver
Oh, você me verá triunfar
Você não pode escrever a minha história
Estou além do arquétipo
Eu não vou apenas me conformar
Não importa o quanto você me desestabiliza
Porque as minhas raízes são profundas, 
Você aí, de tão pouca fé
Não duvide, não duvide
A vitória está em minhas veias
Eu sei, eu sei
E não, eu não vou negociar
Eu vou lutar, eu vou lutar contra isso
Vou me transformar
Quando o fogo estiver novamente em meus pés
E os urubus ficarem rodeando
Eles estarão sussurrando: Seu tempo acabou
Mas ainda assim eu me erguerei
Isso não é um erro, nem um acidente
Quando você achar que suas garras me pegaram, pense melhor
Não se surpreenda, eu ainda me erguerei**

-Acho que fica melhor na sua voz, mas eu também vou lhe dedicar uma música! Logo você a ouvirá. Sinto sua falta. - começo a me sentir estranho - eu não quero pensar que você vai morrer, todos estão positivos, mas eu não consigo acreditar nisso. - começo a sentir lágrimas escorrerem sob meu rosto - eu não quero que vá embora! Como eu vou ficar sem você? Como eu vou me manter positivo? Como eu vou amar de novo? - Deito a cabeça na sua barriga - Quem vai me lembrar de que eu não sou tão mau assim? - Ouço o barulho da máquina diminuir, os espaços de tempo de um batimento e outro eram longos demais, até que parou. -Thali? Thali! Alguém me ajude! Socorro! - grito para alguém, qualquer um que me ouvisse.

Rapidamente eles a transportaram para outra sala, os acompanhei aflito, eles falavam todos ao mesmo tempo, e pareciam preocupados.

Corri até uma sala isolada onde estavam e observei a cena, a máquina continuava com os batimentos zerados, até que vejo-os pegando aqueles aparelhos de ressussitação, que só vemos em filmes ou seriados, esfregando um no outro e colocando sobre seu peito.

Um,dois, três choques e mais um intervalo de tempo olhando para a máquina, e algum indício do coração voltar a pulsar.

Nada.

Um, dois, três, segunda tentativa, aquilo me causava uma enorme aflição, parecia não funcionar, e eu entrei em desespero. Mais um intervalo de tempo, nada.

Partiram para a próxima, e mais uma, nada. Vejo o médico abaixar a cabeça e dar alhum sinal aos enfermeiros que estavam com ele, desligaram a máquina. 

Entrei na sala perplexo, se eu podia estar ali ou não, não importa mais. O médico apenas me olha e estica o braço colocando a mão no meu ombro:

-Meus pêsames.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...