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História Concatenação - O Primeiro Encontro


Escrita por: m4rlasinger

Notas do Autor


OLÁ XUXUS OLHA QUEM ESTÁ ATRASADA PARA VARIAR

Essa história é meu nenem então sejam bonzinhos com ela. TALVEZ (não é uma com certeza e também não e um NÃO) TENHAMOS MENOS CHOROS QUE NA MESS UP.
Aproposito TEM REFERÊNCIA A MESS UP NESSA FANFIC mas elas não tem ligação, nesse cap já tem uma referência (não pude me segurar).
Espero que gostem dessa fanfic eu escrevi ela pra vocês com carinho.
Estava com saudades

xx rae

Capítulo 1 - O Primeiro Encontro


Fanfic / Fanfiction Concatenação - O Primeiro Encontro

 

~ Wade pov ~  

Cidade nova, pessoas novas, vida nova e o melhor de tudo ninguém conhece nem a mim muito menos aos meus erros. O único problema é que tenho que explicar para todo mundo toda hora "o que aconteceu na minha cara" isso é um saco mas é sempre um ótimo jeito de puxar assunto.

Sair de uma cidade enorme e tumultuada como New York e vir para uma pacata cidade no subúrbio pode ter sido meio extremo, mas é bom um pouco de sossego para variar um pouco. E ainda tive sorte de conseguir um emprego em uma lanchonete, não é o emprego mas o dinheiro é suficiente para pagar o aluguel do apartamento que a Dominó conseguiu para mim. 

(Por falar em emprego você não está atrasado para o seu primeiro dia não?)

- Mas é claro que não eu só entro as 9h30 - Tiro o celular do bolso e confiro a hora e para a minha surpresa faltam 10 minutos para o meu primeiro dia começar e ainda preciso ir para casa pegar o uniforme.

(Eu disse) 

[Olhem o lado positivo... pelo menos a padaria e duas ruas de casa]

- Exato, se eu correr consigo chegar na hora 

(E você está esperando o que bonitão? Uma carta formal?)

Corro e direção ao meu apartamento, visto meu uniforme e volto a correr mas desta vez em direção a lanchonete. É uma lanchonete bem arrumadinha, ela me lembra aqueles pub's irlandeses, afinal é uma lanchonete para os estudantes da faculdade ali perto. Devido a faculdade ser muito perto a qualquer momento que você entrar aqui é quase certo que encontrará alguém estudando. 

Chego para o meu primeiro exatamente as 9h35 e me deparo com o gerente da lanchonete, ele parece aflito e olha incessantemente para o relógio como se não acreditasse que eu tinha dado o cano nele logo no primeiro dia. 

- Oi - Ele levanta o olhar do relógio e o dirige a mim com muito alivio no olhar -  Desculpe o horário eu me perdi vindo para cá.

- Tudo bem, leva um tempo para se acostumar com as sinalizações daqui - Ele estende a mão para mim - Sou o gerente da lanchonete, meu nome é Eliot.

- Wade - Ele esbanja simpatia e sinto que faz sem querer - Por onde eu começo?

- Agora o movimento está meio fraco mas por volta do 12h esse lugar fica lotado e é nesse horário que vou precisar de você - Ele prossegue - Eu pedi para tu vir mais cedo hoje para te ensinar como as coisas funcionam e tudo mais mas a partir de amanhã você pode aparecer aqui 11h30 e ficar até as 17h30.

- Certo - Concordei e Eliot saiu de trás do balcão para me mostrar a lanchonete certinho, me explicou como mexer em uma caixa registradora (coisa que eu por acaso já sabia fazer), como fazer café e um misto quente perfeito (marcas principais da lanchonete).

Até cerca de 11h40 a lanchonete estava calma e quieta apenas com alguns estudantes mas quanto mais perto o relógio ficava do 12h mais pessoas entravam logo a lanchonete estava empesteada de estudantes famintos, cerca de uma hora e meia depois a multidão tinha se dispersado mas agora a lanchonete tinha mais gente algumas pessoas estudavam outras jogavam papo fora sobre a volta das aulas. Alguns garotos vinham mais tarde para almoçar já que conheciam o tumulto que fazia mais cedo.

 

~ Peter pov ~

EU SIMPLESMENTE ODEIO, SABE O QUE É ODIAR? - Faço uma pausa esperando uma resposta que não quero que venha - ODIAR É O QUE EU SINTO POR INICIO DE SEMESTRE.

- Pete, você precisa se acalmar - Arabella uma das meninas que faz o mesmo curso que o meu diz com indiferença.

- Eu detesto essas crianças correndo de um lado para o outro como cachorros que caíram da carrocinha mas eu odeio mais os que se acham porque passaram em uma faculdade GRANDE COISA QUE VOCÊ PASSOU, EU TAMBÉM PASSEI MAS E DAI? argh.

- Não se esqueça que você foi um dos babacas cerca de 4 semestres atrás - Ela levanta o dedo indicador para mim com uma cara de reprovação - Que tal ao invés de ficar reclamando dos novatos ir ajudar um deles. Você lembra como estava perdido no seu primeiro dia? - Faço que sim com a cabeça - E você acha que nenhum dos novatos na cidade está assim? Saiba que estão então levanta essa bunda grande e preguiçosa e vai ajudar alguém hoje.

- Você devia ter cursado direito, sabia? - Ela me dá um sorriso contente - Vou passar na lanchonete perto da faculdade para comer e estudar, você vem junto?

- Não, eu to cansada - Ela ajeita a bolsa nos ombros - Mas talvez eu passe lá mais tarde com as meninas para tomar um sorvete ou sei lá.

- Sei lá é certamente o prato principal de lá - Passo a mão na barriga ela empurra meu ombro de leve e vai embora rindo.

Eu adoro essa lanchonete ela tem toda essa decoração vintage brega que tenta imitar um pub irlandês mas mesmo assim tem seu charme, mas o único problema dela é que só tem uma pessoa servindo o que a faz demorar séculos para minha comida chegar então me sento em uma das cadeiras de frente para o balcão e espero Eliot chegar para anotar meu pedido, não o vejo quando chego então começo a tirar minhas coisas da bolsa para estudar.

- Oi, meu nome é Wade, já gostaria de fazer seu pedido? - Dou um pulo batendo o ombro no queixo do rapaz que estava abaixado, pelos deuses eu sou um desastre.

- OH MEUS DEUSES ME DESCULPE - O rapaz é muito mais alto e forte do tipo que se me der um peteleco eu saio voando (por um segundo fiquei com medo que ele realmente o fizesse) - Nossa me desculpe, você precisa de gelo... eu posso pegar ali no fundo ou ... AI MEUS DEUSES DESCULPA.

- Calma, eu estou bem, do jeito que foi a batida seu ombro deve estar doendo mais que o meu queixo -Ele sorri, um belo sorriso por sinal, e eu sinto meus rosto queimar como se tivesse colocado a minha cara dentro de um vulcão - Então...

- Então... o que? - O encaro confuso e ele a mim ansioso

- Você está pronto para fazer o pedido? 

- Ah sim, gostaria de um misto quente a moda da casa e um cappuccino - Ele anota e vai para de trás do balcão preparar meu pedido e então um silêncio extremamente constrangedor, é claro que nós acabamos de nos conhecer mas mesmo assim EU BATI MEU OMBRO NO QUEIXO DELE - Então...

Ele levanta o olhar para mim - Sim?

- Wade né? - Que ótimo jeito de começar a conversa com alguém que você quase quebrou o queixo em Parker - Meu nome é Peter.

- Sim, Wade - ele volta a atenção para o misto quente - É um prazer Peter.

- Você faz faculdade aqui também? 

- Na verdade não, eu vim de New York para cá tentar um novo começo... digamos que minha vida lá era meio... bagunçada - Ele volta para mim - Você pelo jeito veio aqui para estudar.

- Sim, eu vim - Respondo - Você veio de New York também?

- Você veio de lá também? - Agora sim ele parece interessado não como antes que apenas estava sendo educado - Você morava aonde?

- Queens e você?

- No centro. 

- Legal - Mais uma boa dose de silêncio desconfortável.

- É meio estranho ver pessoas de NYC aqui, Nova iorquinos geralmente gostam de lá e nunca querem sair da cidade grande.

- Parece que a toda regra tem um exceção... no nosso caso duas não é mesmo - Ele me encara como se não entendesse a piada - Eu e você somos de lá.

-  Na verdade eu sou Canadense.

- Legal.

E assim minha tarde passou, eu e Wade conversando sobre assuntos aleatórios e então um silêncio constrangedor paira por nós até um quebrá-lo, se bem que a certo ponto da conversa o silêncio deixou de ser constrangedor e simplesmente virou uma deixa para um próximo assunto. Em meio a essas trocas de assuntos o expediente do Wade acabou e eu tive que ir embora.

- Foi bom conversar com você Peter - Ele sorri e veste a jaqueta.

- Digo o mesmo, você meio que animou meu dia que estava uma droga.

- Fico feliz por isso ... Bem então tchau. 

Sigo em direção a minha casa e depois de uns momentos caminhando sinto um peso no meu ombro então logo me viro, era Wade.

- Você sabe para que lado fica a avenida principal? - Ele está aparentemente sem graça.

- Sei, quer que eu te leve até lá? - O rapaz me encara aliviado.

- Se não for incomodo?

- Eu quase quebrei seu queixo acho que é o mínimo que poderia fazer - Ele revira os olhos, muito bonitos por sinal ... não que eu tivesse olhando eles.

- Peter é mais fácil você ter quebrado o ombro que eu o queixo vai por mim.

Wade e eu caminhamos em direção à avenida principal conversando como se fossemos amigos a séculos, e depois quando cheguei em casa percebi que mantive minha palavra para Arabella e ajudei um novato na cidade tudo bem que não foi exatamente o que ela pediu mas já é quase lá.


Notas Finais


Eai o que acharam do começo, algum palpite do que vem por ai?
Estava com saudades de vocês


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