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História Conceal, Don't Feel! - Ideia genial...Só que nao - parte II


Escrita por: akanesayo

Notas do Autor


Oi amores,
Muito obrigada por todos os comentarios e os favoritos.
Titia Akanesayo ficou tao feliz que decidi voltar mais cedo
Eis ai a segunda parte do cap
Espero que gostem

Boa leitura...

Capítulo 15 - Ideia genial...Só que nao - parte II


Eu havia acabado de voltar do restaurante a onde fui almoçar com Ino e Hinata. A comida estava ótima e a companhia das meninas também.


Ino reclamava, como sempre, do Gaara, e eu tenho a leve sensação de que isso ainda vai dar em casamento.  
Mas ela teve de sair logo, segundo ela, para fazer uma “Intervenção Militar” no No Sabaku, o que no dialeto paralelo dela, quer dizer “Enfiar a porrada até o oponente pedir arrego”.
Tive se segurar a gargalhada ao vê-la sair a passos firmes, vermelha de raiva, se equilibrando naqueles saltos a caminho da empresa.
Através do vidro do restaurante, vi quando um motorista parou com o carro praticamente em cima dela e pude ouvi-la mostrar o dedo do meio a ele e mandá-lo ir se ferrar.
 “Minha garota” - murmurei baixo.
 

Por um lado foi bom, pois, assim, pude pegar meu filho, que estava na porta com um dos seguranças do local.  Todos os dias ele ficava lá, até que eu pudesse pega-lo. 

Ino era uma ótima pessoa, e eu a adorava, mas, era indiscreta demais e eu tive medo de contar a ela sobre Kevin e, por algum descuido, ela abrir a boca “principalmente numa das discussões com o ruivo...”. Ino não era nada discreta, tampouco tranquila como Hinata. Ela fazia questão de se fazer notar. Gostava de chamar atenção “miga, sua loka...”.

 Hinata, bem, a Hinata havia nos confessado que estava namorando escondido com Naruto Uzumaki. Ela disse algo sobre o primo Neji não poder saber, pois ele era superprotetor. 

Achei isso tão arcaico...

Mas fiquei feliz por ela estar melhorando aquela timidez ridícula. Claro que a Ino colaborou, falando explicitamente – diversas veze - o que acontecia entre os namorados, deixando a morena roxa de vergonha e a mim, bem, eu dei um risinho, e fiz sinal com a mao para que ela não me envolvesse naquela conversa. Não quis demonstrar meu nervosismo diante do assunto.
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O Sr. Uchiha estava sentando em sua cadeira, quieto demais desde que eu cheguei.

Não que eu quisesse que ele falasse alguma coisa, mas, ele não costumava não reclamar do meu atraso no almoço, ao contrario, ele fazia questão de contar até os minutos. “O que será que se passa nessa sua cabecinha diabólica hein, Chefinho?”

Olhei de relance e o vi, com uma carranca, assinando uns papeis. 

Dei de ombros e voltei a olhar para meu computador. 

Ouvi o barulho da cadeira dele deslizando pelo assoalho do piso.

- Haruno sabe que teremos uma reunião na próxima semana, certo? – a voz dele novamente me despertou.

Ele tinha o dom de chegar perto de mim tão rápido e silencioso que sempre me assustava.

- Sim, eu sei. – respondi simplesmente.

- Claro que sabe! Você sabe de todas as coisas não é mesmo? – ele provocou. – Mas, algo que a Srta não sabe é que, a Reunião foi... Digamos que “deslocada” para outro lugar.

Tá. Aquele projeto mal-acabado de gato da Alice conseguiu mesmo chamar minha atenção. 

 “Como assim deslocada para outro lugar?!”

Olhei para ele num pedido silencioso de que fosse mais especifico.

- Bem, minha querida Haruno, nós iremos viajar. – ele declarou simplesmente.

Espera aí. 

Ele disse Viajar? Viagem? Tipo, para outra cidade ou país? Não, definitivamente, isso eu não podia fazer. “Meu filho...”

- Não vai me perguntar para onde vamos? – ele inquiriu

- P-para aonde vai Sr. Uchiha? – perguntei.

- Para aonde vamos, você quis dizer. – ele deu uma volta, em torno de si mesmo - Nós vamos para Dubai.

Dubai? Deus do Céus!

- Q-quando? – perguntei, engolindo em seco.

- Na próxima sexta-feira. – ele parou próximo a mim e me olhou – Está tudo bem pra você Haruno? Parece-me um tanto... Nervosa, eu diria...? 

Engoli em seco novamente e fechei os olhos por um segundo.

- Impressão sua, Sr. Uchiha. Estou bem. – respondi. “À beira de um colapso nervoso, mas bem.

Ele ficou me olhando de um jeito estranho, mas, por fim, virou-se e voltou para sua cadeira.

- Sr. Uchiha, é q-que, bem, eu não tenho passaporte e é demorado para tirar e creio que não dará tempo de eu ir junto. Mas o Senhor pode ir e levar a Ino. Garanto que ela adorar a ideia! – falei sem ao menos olha-lo, pois, sabia que se o fizesse, iria entregar o meu nervosismo.

- Ino irá de qualquer forma, afinal, ela é nossa Internacionalista, é ótima pra esse tipo de acordo. No entanto, necessito de minha secretária, que nesse caso é você, minha cara. – ele falou com a suavidade de um Serial Killer antes de assassinar sua vitima, e com isso tive a certeza de que ele estava escondendo algo.

- O Senhor não me ouviu dizer que não tenho passaporte? – menti descaradamente. Sim, eu tinha um passaporte, só que estava com o visto vencido. 

Mas ele não precisava saber disso, né?

- Não se preocupe minha querida, seu passaporte já está sendo feito e ele ficará pronto até a data prevista.

Abri e fechei a boca duas vezes antes de conseguir formular uma frase descente.

- Como assim? Como fez isso? – perguntei.

Ele riu.

- Um mago nunca revela seus métodos, Haruno. – e riu, saindo porta à fora, me deixando boquiaberta.

Gente, de onde esse cara saiu? Eu hein!

Me joguei na cadeira, contrariada.

Meus Deus e agora o que vou fazer? 

Eu não poderia deixar meu filho nas costas da minha madrinha por um mês. Sem contar que eu não aguentaria saudade dele.

Droga. Maldito seja o Sr. Uchiha.

- Que cara é essa mulher? – falou Madara Uchiha, entrando na sala, sorrateiramente quanto o sobrinho.

Um dia desses ainda terei um infarto. Juro.

- O que você quer? – perguntei meio irritada.

- Azeda... – ouvi murmurar - O que te preocupa? – o vampirão me perguntou, sentando-se na cadeira do sobrinho, cruzando os braços, relaxadamente.

Assim mesmo. Como se nada estivesse acontecendo ali.

Do tipo: Eu á ponto de ter uma sincope, e tudo graças á maldita ideia dele.

- Você sabia que o infeliz do seu sobrinho inventou uma viagem em cima da hora? – percebi que ele apenas me olhava – Uma viagem de 15 dias! 15 dias! 

- Sim, e daí? – ele perguntou.

Me virei pra ele e bati na mesa.

- Como assim “e daí”. Você não percebe? Eu ficarei longe do meu filho durante todo esse tempo e além disso, não tenho ninguém confiável o bastante para deixa-lo durante esses quinze dias. Meu bebê... – falei em tom de lamento.

- Assim você me ofende... – ele falou num falso drama – O garoto fica comigo e ponto. Viaje tranquila. Ele gosta de mim e eu o amo, estará seguro comigo.

- Ah, não é tão simples assim. Eu nunca me afastei dele por tanto tempo. Eu não conseguiria ficar sem o Kevin 

- Humpt! E quem disse que você ficaria longe dele? – eu olhei sem entender – Para alguém com notas e desempenho tão formidável, você é meio lenta, não acha? – ele revirou os olhos – A viagem é pra Dubai, certo? E eu sou presidente da Sede que fica aonde? – ele perguntou como se falasse com uma criança de cinco anos.

- Dubai. – respondi, ainda sem entender.

Ele suspirou com impaciência.

- Eu moro lá, mulher. 

- Ainda não entendi o que você quer dizer, Madara.


- Não é obvio? – ele perguntou.

- Não pra mim. Explique-se.

- Parece que estou falando com uma criança. Vamos lá... – ele disse, sentando-se numa cadeira à minha frente - Eu já pensei em tudo. Você vai pra Dubai com meu sobrinho e o garoto ficará comigo.
Eu irei para Dubai num outro voo e ficarei com ele em minha casa, não fica longe da empresa. Você provavelmente ficará numa das suítes da empresa mesmo, na cobertura. Ou seja...

- Poderei vêr meu filho com frequência!  - completei numa alegria digna de uma criança que acaba de ganhar um presente desejado no natal. “Conde Drácula, você é o melhor

- Sim. – ele falou.

- Mas, você faria isso por mim?- perguntei desconfiada – Por quê?

- E quem disse que faço por você? Não, faço pelo garoto, ele é apegado demais à você e sofreria com a distancia – respondeu dando de ombros.

- Obrigada Madara. – agradeci com os olhos cheios de lágrimas e, para a surpresa do vampiro, enlacei seu pescoço em um abraço desajeitado e isso não foi uma tarefa fácil, eu era bem mais baixa do que ele e mesmo sobre saltos 12 cm, eu mal tocava seu queixo. “Vida de baixinha é difícil...”

Eu agi por impulso, eu sei e Sim, eu estava surpresa e emocionada. Por mais que ele fosse um ser estranho, estava fazendo por mim algo que eu não imaginei que fizesse.

- Não me agradeça. Só arrume as malas dele. – falou, se desprendendo do meu abraço e se levantando, arrumando a gravata.

Consegui deixar o grande Madara Uchiha... encabulado?” Yeah!

Eu pus uma mexa de cabelo atrás da orelha, dando um sorriso amarelo pra ele. Como eu odiava ser emotiva.

Entendem porque eu não demonstro meus sentimentos? Sou intensa demais. E depois, faço papel de ridículo.

Como que para quebrar o “clima desconfortável”, eu levantei uma questão.

- Mas, espere aí: Kevin não tem passaporte, ele não poderá sair do país. – declarei, sentindo minha alegria se esvair aos poucos.

- Quem disse que ele não tem? – ele perguntou, já segurando a maçaneta da porta

- Ele tem? Mas como? Quando? Onde? Você? – fiz uma serie de perguntas seguidas.

- A documentação necessária para a viagem já está pronta e segura em minhas mãos. Quanto ao seu passaporte, já deve estar pronto também. 

- Então você foi “A fonte” do Sr. Uchiha! – acusei. – Como foi que você conseguiu a minha documentação? – perguntei, ficando de pé, e cruzando os braços, batendo o pé no chão irritantemente.

- Peguei em seu armário – respondeu dando de ombros.

Abri a boca num “O” mudo.

É não acho que tenha sido uma boa ideia dar “acesso” á ele, a minha casa. Que abuso!

Ele sorriu de canto

- O menino ficará bem e você também, mulher. Pode confiar em mim. Aliás, você fica linda quando sorri. Faça ais vezes – falou por fim e saiu da sala, me deixando estagnada.

“Isso foi um elogio?”

Agora sim, eu poderia viajar tranquila, já que meu bebe iria comigo.
 


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- Veja só Teme, é o menino que vimos com ela lá no restaurante – Naruto falou. 

Ambos estavam dentro do carro do moreno na porta da creche Uchiha, quando viram Sakura, sair apressada de dentro da empresa e seguir em direção á creche, e olhando para todas as direções, numa falha tentativa de se certificar que ninguém a estivesse seguindo, antes de se aproximar da creche e sair de lá com o belo garotinho nos braços. Ela carregava, além da própria bolsa, uma mochila de carrinho de um personagem infantil a qual Sasuke não soube identificar.
Em seguida, o acodomou na cadeirinha atrás do carro, e depois de olhar em varias direções diferentes, saiu num rompante, seguindo em direção ao condomínio a onde resisida.

- Ela parece com pressa. – falou o loiro. – Será que ela está fugindo de alguém? – perguntou, olhando em direção á mulher que abria o carro e acomodava o menino na cadeirinha.

- Tsc. Ela aceitou ir viajar comigo e deixar o filho. Que tipo de mãe faz isso? – perguntou para o loiro.

- Talvez, ela precise de um descanso sabe? Cara, cuidar de um filho, sozinha, não é nada fácil. Eu meio que a entendo. – deu de ombros – Vi o sofrimento da minha tia, para criar a minha prima, Karin.

- Não a justifique Naruto. – falou de forma alterada - Se esse garoto for mesmo filho dela, algo que ainda não temos certeza, ela é uma mãe desnaturada. Além disso, essa semelhança dele com meu irmão... – Sasuke fechou os olhos para conter a ira que se apoderava dele.

- Ei teme, relaxa. Nem sabemos se isso tudo é verdade, são só suposições suas.

- Ele tem a mesma marca no antebraço, Naruto. As mesmas marcas em baixo dos olhos e... Droga! – calou-se.

- Sasuke, isso pode ser apenas um mal entendido – o loiro tentou acalmar o amigo, pondo a mao em seu ombro. –Não se angustie antes do tempo.

O moreno passou a mao nos cabelos, desarrumando os fios negros.

- Assim espero Naruto... assim espero. Por que para mim, algo muito incomum está acontecendo aqui e eu vou descobrir o quê é. Anote isso – falou para o amigo, dando partida no carro.

 


Notas Finais


hehehe Gostaram?

Sei que nao era o que muitos esperavam, mas... é assim mesmo

Bjos e até o proximo


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