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História Condenada. - Lua de Sangue.


Escrita por: mariapousa

Notas do Autor


Talvez a formatação do texto fique um lixo, but, estou escrevendo pelo celular.

Capítulo 1 - Lua de Sangue.


Fanfic / Fanfiction Condenada. - Lua de Sangue.

         "A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais." - Epicuro.
     
      O tilintar das chaves me fez acordar. Aquele barulho metálico me fez estremecer de medo. Eu já sabia o que estava por vir. Sabia mesmo. Ele então destrancou a porta de ferro fundido e jogou o molho de chave em um dos balcões que tinha na pequena sala em que nos encontrávamos. Ele se aproximou da alavanca que ficava ao lado de uma janela feita com vidro a prova de balas, do outro lado havia uma mesa e algumas cadeiras. Logo eles chegariam para assistir a mais um episódio de tortura gratuita. Não demorou muito e o seu comparsa entrou. Gordo, com cabelos escorridos e molho de tomate em sua barba.
  - Se atrasou hoje em Patrick. - Disse para o gordo enquanto puxava uma das correntes que me prendiam.
- Não era a... - O outro homem, que eu não fazia ideia do seu nome colocou a mão no peito de Patrick em sinal de "cala essa boca". E Patrick obedeceu.
Depois que trancaram a porta, colocaram seus equipamentos (botas, luvas e capacetes). A sala ainda estava escura, por pouco tempo. Já se passava das sete da manhã. Olhei para o painel blindado e as cadeiras já estavam todas ocupadas. Vários homens de terno segurando seus tablets prontos para anotar qualquer coisa que acontecesse. Sem mencionar as centenas de câmeras espalhadas pela sala. Tudo pronto para captar meu corpo sendo queimado e torturado.
O homem então puxou a alavanca. Como um teto solar de um carro, a parte de cima do telhado começou a se abrir. Os feixes de luz começaram a banhar a sala e cada vez mais estava se aproximando de mim a medida que a portinhola se abria. Comecei a tentar correr (como faço sempre e sei que é totalmente inútil) porém as correntes que prendiam meus braços e pernas não me deixavam andar mais que um metro. Então eu senti, como sinto todas as manhas, meu corpo entrando em combustão no exato momento em que a luz do sol tocou a pele do meu braço direito. Ninguém fazia nada. Apenas assistiam. Afinal, eu era só mais uma vampira. Só mais uma que eles usavam para estudar ou pelo simples prazer de me ver queimar. Era só mais uma.
Quando viram que se continuasse mais tempo deixando o sol tostar meu braço ele cairia, resolveram parar. Fecharam o teto. Jogaram um pano molhado em cima do meu braço e por fim (como premio de consolação talvez), me deixaram uma vasilha de sangue de galinha. Aquilo não ia saciar a minha fome, mas ia ajudar na regeneração do meu braço.
O dia passou constituído por: me fazer sofrer, arrancar unha por unha, me fazer ver fotos de vários vampiros sendo mortos, cortar a minha língua, fazer um pequeno corte no dedo de Patrick para ver a minha reação para com o sangue dele. E por fim, me dar mais uma vasilha de sangue de galinha. Quando o sol se punha eles sumiam. Sabiam que eu ficava mais forte a noite.
A quanto tempo, afinal, eu estava la? Duas, três semanas? Não... no começo a mulher de Patrick estava gravida, hoje seu filho deve ter uns vinte anos.
Já estava exausta, cansada e com fome de décadas. Mas pelas minhas contas sabia que dentro de uma semana Marte se juntaria com a Lua para formar a famosa Lua de sangue. Onde a força dos vampiros triplicam. É a semana da caçada. Que ocorre de vinte em vinte anos. Mal podia esperar por isso.
         ___Uma semana depois___
Depois de mais um dia de tortura eles me deixaram só ao cair da noite. Eu sentia a luz avermelhada emanar das pequenas frestas do telhado. E me sentia cada vez mais forte, não tão forte quanto um vampiro com uma alimentação balanceada em humanos, mas forte o suficiente para quebrar as correntes. Caminhei ate a porta, meus cabelos tocavam o chão, e acabei tropeçando neles. Estourei a maçaneta da porta e consegui abri-lá com alguns empurrões. Enquanto andava pelos corredores não sentia cheiro de nada. A onde estavam os humanos? Andei por aquele labirinto de salas e nada, ate que cheguei no hall, onde uma onda de cheiro metálico invadiu minhas narinas. Era sangue. Abri a grande porta de madeira e vi a carnificina mais linda de toda a minha morte. Patrick, aquele homem de quem não sabia o nome, os homens de ternos, enfim, todos mortos. Com seus pescoços abertos e tripas de fora. Não consegui me controlar e avancei em um corpo que estava jogado. Seu sangue ainda estava quente, e seu gosto era mil vezes melhor que o de galinha. Depois de ter certeza que não havia mais sangue naquele corpo, parti para outro. No total, esvaziei cinco corpos dos muitos que estavam ali. Mas, se tinha tantos corpos, alguém deveria ter atacado eles... Foi quando eu o vi, encostado na parede ao meu lado, usando roupas do século atual, com seus cabelos negros repartidos no meio como sempre. Seus olhos avermelhados como a lua refletiam o meu reflexo. Um monstro magro, pálido, com cabelos todo emaranhado e nu. Essa era eu refletida nos olhos dele. E, como ele sempre fez, soltou uma piadinha irônica.
- Gostou do banquete... docinho?


Notas Finais


Eu sei que ficou mto pequeno mas, pelo celular é hard escrever. Sorry.


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