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História Condenados a um apocalipse estranho - Niniel


Escrita por: Gukameni

Notas do Autor


Qualquer dúvida tirem comigo

Capítulo 2 - Niniel


— Acorda Dan! – dizia uma voz calma, segurando e chacoalhando o meu braço.

— Já amanheceu?

— É 6:38, mas as ruas e estradas estão bem vazias pelo visto, seria uma boa sair assim, não?

— Nossa, temos um prodígio aqui!

— Eu só usei a lógica.— ele terminou a frase gesticulando com os braços, levantando um pouco os dois. — acho que qualquer um pensaria o mesmo, principalmente depois da explicação que você me deu sobre evitar ao máximo Orbis sem a máscara, e até mesmo com a máscara.

— Falando em máscara, você precisa de uma, vou ter que passar em uma amiga minha, a nossa sorte é que a casa dela não é muito longe da nossa casa.

— Entendi... Falando nisso, você ainda não explicou sobre os Orne.

Se quiser entender sobre isso, eu vou ter que explicar desde o início, tá bom?

— Ta bom.

— Ok então. De uma origem desconhecida, a magia, que até 1 ano atrás era considerado um mito, uma lenda, onde só os loucos acreditavam que existia, Orbis, surgiram de repente, dominando boa parte da terra e deixando os humanos em desvantagem, já que eram desprovidos de magia. Desde então, os humanos vivem como sobreviventes, criando suas táticas pra sobreviver. Então, quando um humano consegue artefatos mágicos dos Orbis, eles vão pros Orne, que são mercados, onde humanos vendem e compram itens mágicos, que os ajudam e que lhes dão um pouco de vantagem, já que de acordo com a lógica, um humano não consegue drenar magia, diferente dos Orbis, que até nascem com ela. Sendo assim, humanos matam Orbis e são mortos por Orbis, tanto humanos quanto Orbis se caçam há mais de 1 ano.

— Os humanos se dividem em grupos, por acaso?

— Meio que eles se dividem por táticas de sobrevivência.

— Hã?

— Calma, eu vou explicar. Existem muitas táticas pra conseguir coisas sem ser pego pelos Orbis, e algumas ficaram mais famosas, como usar máscaras, disfarçar o cheiro, pegar o máximo de suprimentos possíveis e ir pra floresta, e eles meio que se dividem assim. Eu e o Thiago ficamos em uma casa no interior, ás vezes, aparece alguns Orbis, mas não é nada que a gente não possa enfrentar.

— Entendi.

Depois de explicações e estradas rumo a casa da amiga de Niniel...

              ≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈

O Dan era bem habilidoso no volante, pra ser sincero, eu me perguntava se eu sabia dirigir, ou se alguém me levava aos lugares, que nem o Daniel faz.

Falando nisso, eu ainda não decidi meu nome, nada me vem na cabeça, nada mesmo, e os que vem não parecem serem bons o suficiente.

— Ei, nós chegamos.

Daniel saiu do banco do motorista, logo em seguida abrindo a porta da Kombi pra mim. 

Me levantei do colchão e fui em direção da porta, quando sai, pude ver a minha diferença de tamanho entre eu e o Daniel.

Ele logo percebeu isso também, e tentou segurar o riso, mas não se conteve, começou a rir e a bagunçar os meus cabelos, tirando sarro de mim.

Até que então, algo voa na cara de Daniel, quando me viro pra ver quem foi que jogou, uma menina asiática ,seus cabelos eram louros e longos, com uma franjinha bem feita, pele bem branca, definitivamente não tomava Sol.

— NINIEL SEU FILHA DA PUTA, PARA DE TIRAR SARRO DE QUEM É PEQUENO SEU MERDA! — gritava a garota, correndo e pulando nas costas dele, dando um mata-leão nele, enquanto passava as pernas em sua cintura.

Daniel logo caiu no chão e pediu pra que ela o soltasse, e assim ela fez, o soltou e por último lhe deu um tapa atrás da cabeça.

— Niniel? – perguntei com certa curiosidade, Daniel logo começou a murmurar um “Ah não... Mais um não".

Sim, é o apelido de criança do Niniel. – ela disse sorrindo, e depois fazendo uma dancinha falando "niniel, niniel, niniel", tirando sarro dele

Dei uma leve risada, e logo falei — Posso até ser baixinho, mas pelo menos eu não tenho um apelido desse! – depois que falei, me juntei a dança da amiga de Daniel, e cantando a mesma coisa.

Daniel se levantou e coçou a nuca — falando nisso, você já decidiu seu nome? 

— Como assim? – perguntou a garota

— Eu vou te explicar, quando formos na sua casa,e antes que eu me esqueça, preciso de um favor seu Moon, ele precisa de uma máscara.

— Ok, então... Vamos na floresta.

O caminho foi longo, já que a garota morava em uma casa no meio da floresta, ela me explicou no caminho que fazia armas e outras coisas pra sobrevivência, e também as vendia nos Orne, então ela me explicou o que o Dan não havia explicado, que os Orne  na verdade é todo tipo de comércio, mas ele se destaca por ter coisas como máscaras, armas, coisas pra sobreviver, e magia de Orbis.

Ela também falou que Dan não explicou por quê ele não mexe e/ou trabalha com isso, já ela trabalha e vive comprando coisas lá.

Até que faz sentido, eu já havia percebido que ele meio que fazia rondas nas cidades em busca de mantimentos, e desfrutava das máscaras quando necessário, sendo assim, ele não necessitava tanto assim de ir lá, tanto que ele tem a Moon para vender/dar coisas para ele.

A Moon também citou que é melhor não abusar das máscaras, um amigo deles, que sempre viaja de trailer nas cidades mais longes, vendendo suas armas e outras coisas como um vendedor ambulante, para quando voltar eles terem mais dinheiro, e comprar mais coisas, Rafael era seu nome, quase foi engolido por abusar das máscaras.

Então Daniel explicou que na casa morava ele, Thiago, Rafael, Gustavo, Helena e Pedro, e agora eu também moraria lá.

A Moon marava sozinha, na casa no meio da floresta, saindo de vez em quando para ir em Orne's e conseguir dinheiro e mais armas, Daniel disse que ela é muito habilidosa em lutas e que é quase impossível vencer dela, ela tem um recorde de Orbis mortos.

Quando chegamos na casa, eu me deparei com artefatos mágicos, em armários, os menores em potes de vidro, e os maiores só guardados no armário mesmo, armas nas paredes, eram mantidas ali com um suporte embaixo, e máscaras presas que nem quadros nas paredes.

A Moon se aproximou de um baú e o abriu, pegou uma pistola e uma faca, carregou a pistola e me deu mais balas — Você vai precisar disso, a máscara é falha, e ás vezes só serve pro seu rosto não se tornar conhecido, se o seu rosto ficar conhecido você será caçado, principalmente pela polícia Orbi.

— Então... Eles realmente são civilizados, como uma outra raça?

— Sim, eles tem políticos, ladrões, máfias, lojas, mercados, e nós vivemos na pior parte do crime, só por quê nós somos humanos.

— Entendi. Bem, o Dan ainda não te explicou o que aconteceu comigo, é melhor se sentar.

Todos se sentaram no sofá, e Daniel começou a explicar tudo, desde o começo, a Moon havia falado para eu ir até um baú no final do corredor do segundo andar, lá havia algumas máscaras para mim.

E antes que Daniel começasse a explicar, ela me falou que existem três tipos de máscaras, as que se assemelham a um capecete de moto, cobrem a cabeça toda essas são as melhores pra enganar Orbis, porém elas são meio pesadas, as que cobrem só o rosto, que enganam e evitam o seu rosto ser descoberto e você virar uma caça, só que como ela é presa á um fio atrás da sua cabeça, ela pode cair se você se movimentar demais, e as que cobrem só uma parte do rosto, algumas tapam só a boca, outras tapam a região dos olhos, raras são as vezes em que enganam os Orbis, e servem mais pra esconder o seu rosto, ela me falou que todos tem uma de cada um, e usam dependendo da necessidade, então eu subi e fui escolher a minha máscara.







Notas Finais


Espero que tenham gostado (frase clichê só pra não deixar em branco)
Tirem qualquer dúvida, elas podem atrapalhar no entendimento desse universo/história que eu to criando
Me desculpem qualquer erro ortográfico, me avisem se acharem algum, que eu vou corrigir.
Tchau <3


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