1. Spirit Fanfics >
  2. Condition >
  3. A condição

História Condition - A condição


Escrita por: PuzzleL7

Notas do Autor


Voltei povo!!! Desculpem a demora...

Capítulo 4 - A condição


Chegara à casa irritado; sentindo-se o pior dos animais por ter feito o que fez, e agora dispunha das artimanhas do tio e do irmão ou perderia sua Sakura para sempre. Andava de um lado para o outro na tentativa inútil de passar o tempo e esperar a chegada dos dois, porém o tempo parecia ainda mais lento, não o ajudando em nada. Cansado de locomover-se de um lado a outro, sentou-se, finalmente, no sofá, ficaria ali até o retorno dos dois. Mas o sono começou a embalá-lo em minutos. Dormiu. No entanto os pesadelos começaram e o sono passou a ser terrível, via Sakura discutir consigo e entregar-se a Itachi e Madara. Acordou de repente, assustado, com uma sensação horrível; levantou-se apenas para ver quanto tempo passou; constatou que pouco havia passado irritando-se mais ainda.

O silêncio era mórbido na casa, porém o mesmo foi quebrado com o barulho estrondoso da porta de onde vinham risadas e duas vozes bem conhecidas. Pulou imediatamente do sofá, era agora ou nunca, conversaria com o tio e irmão nem que levasse a noite toda. Chegou de súbito no hall de entrada, proporcionando espanto nos presentes ali.

- Sasuke – sorriu o tio falsamente – O que faz acordado? Já é tarde.

- Esperava você.

- Desculpe, mas não durmo com homens – Madara riu acompanhado de Itachi, porém Sasuke olhava-o seriamente – Qual é? Teve graça... Tudo bem... O que você quer? – perguntou seco e sério.

- Preciso falar-lhe, explicar sobre o ocorrido na boate e ter certeza que você não dirá nada a ela.

- Sasuke, não há nada o que explicar, ver foi o bastante e não estou a fim de falar se vou ou não dizer a ela, ta legal – bocejou – Estou com sono, vou dormir e você também – ordenou – Amanhã conversaremos – subiu as escadas sem nem mesmo deixar Sasuke responder. Acompanhado de Itachi, Madara caçoou pela última vez do sobrinho para, em seguida, desaparecer pelo segundo andar.

O resto de noite foi horrível, o Uchiha nem ao menos pregara os olhos. Nervoso com a situação voltou a ter pesadelos com Sakura, Itachi e Madara.

 Ao amanhecer, acordara lentamente. Olhou no relógio em seu criado mudo constatando ser 10h30min, provavelmente o irmão e o tio encontravam-se dormindo, decidiu então continuar na cama e esperar mais um pouco, todavia acabou dormindo e não vendo à hora passar. No andar de baixo, depois de terem almoçado, Madara e Itachi resolviam os últimos detalhes da suposta condição que fariam a Sasuke a troco de nada dizer a Sakura sobre a 'traição'. Estavam no escritório, sentados um de fronte para o outro, gesticulando e falando...

- Você é maluco Madara, mas eu gostei da ideia – falou Itachi, após finalizarem o assunto.

- Eu sei, agora vá buscar seu irmão, precisamos resolver isso logo – obedecendo ao tio, Itachi saiu, subiu até o quarto do irmão e, como sempre fazia quando Sakura não estava, acordou-o aos berros. Assustado, saltou da cama xingando Itachi; sem se importar disse-lhe de uma vez o que foi fazer.

- Arrume-se e desça, Madara quer falar com você.

- Sobre?

- Sobre? E ainda pergunta! Sobre o que você quer tanto saber, Sasuke? – ao lembrar-se, arregalou os orbes negros e correu para o banheiro; trocar-se-ia o mais breve possível para esclarecer de uma vez por todas esse martírio.

 

 

A paciência de Madara e Itachi se esgotou, Sasuke havia demorado afinal de contas e, quando tomaram a decisão de esquecer a conversa com o moreno e ligarem de uma vez para a rosada, eis que o Uchiha abre a porta exasperado.

- Pensei que não viesse – comentou o tio irritado.

- Desculpe, mas vamos logo ao que interessa. Tio... Eu não quis trair a Sakura, eu a amo e foi àquela mulher que se antecipou beijando-me e-

- Já chega Sasuke – interrompeu – Não precisa explicar nada, o que vi foi o bastante – mais uma vez, o moreno tentou convencer o tio de que a culpa não foi sua e sim da loira, porém, num gesto simples de levantar de mão, impediu imediatamente o sobrinho de prosseguir; este então preferiu o silêncio, discutir com o mais velho não adiantaria, restou-lhe apenas ouvi-lo.

- Como eu havia comentado, pensaria se devia ou não falar sobre sua traição para Sakura. Como você bem sabe, eu e seu irmão lhe flagramos cometendo este ato, sendo assim, eu e ele pensamos seriamente no que fazer, chegando a uma conclusão.

- E que conclusão é esta? – questionou o Uchiha impaciente pela demora de Madara ao dar a resposta.

- Não diremos a ela – por um instante, o alívio se instaurou dentro de Sasuke, ficara livre de ser descoberto pela noiva graças à compreensão do tio e irmão – Entretanto... – a felicidade durou pouco, sentiu que algo de bom não viria – Temos uma condição...

- Condição? Que condição? Você disse que não diria a ela, já está resolvido – alterou-se.

- Ei! Qual é Sasuke, você acha que seria tão fácil assim? Que não contaríamos e pronto, acabou? É claro que terá algo, nada é feito de graça e você dará irmãozinho se não, perderá sua noiva – Itachi interrompeu.

- Então diga Madara, qual é a condição?

- Se você realmente quer que Sakura não saiba de nada, a condição é a seguinte: eu e Itachi queremos uma noite de amor com sua noivinha em troca do nosso silêncio – Sasuke não movia um músculo, tentava de alguma forma processar a condição do tio e quando, finalmente, a ficha caiu, o ódio consumiu-o. Madara e Itachi só podiam estar loucos, quem em sã consciência, seria maluco o bastante para aceitar um absurdo desses? Aproximou-se da mesa do tio socando a mesma, olhou-o nos olhos, irritado.

- Nunca aceitaria isso ouviu bem?! Nunca! Foi só um 'beijinho' de nada e olha a proporção da condição de vocês! Vocês dois são malucos, doentes – dizia olhando Itachi – E mesmo que eu aceite, Sakura não deixaria que vocês a tocassem! – Madara riu, surpreendendo o sobrinho alterado; a face de Sasuke demonstrava a confusão – Do que está rindo?! – disse irritado com a situação.      

 - Sasuke... Um beijo vale muito na situação de vocês; pense, é o suficiente para Sakura, tenho certeza. Mais uma coisa, você tem certeza que Sakura não aceitaria nossos toques? – confiante de suas palavras, Madara esperava a resposta, mas esta não vinha. A pergunta pegou o jovem Uchiha de surpresa, pois sabia exatamente o poder que aqueles dois exerciam sobre Sakura – Não vai responder? Tudo bem então, diremos a ela já que não aceitou a condição – não... Madara não podia dizer nada a Sakura, Sasuke a amava, ela era sua vida, jamais sentiu algo assim por uma mulher, exceto Sakura, não podia perdê-la, mas a questão era: conseguiria deixar sua rosada a mercê dos dois? Madara fazia a discagem dos números do telefone de Sakura, porém foi impedido.

- Espere... – o Uchiha não tinha certeza do que ia fazer, estava num beco sem saída; perdia-a ou “entregava-a” de bandeja aos dois?

- O que houve? – perguntou o tio.

- Porque você tem tanta certeza de que ela irá aceitar vocês?

- Simples meu sobrinho, você já nos flagrou diversas vezes seduzindo sua noivinha e em todas elas, você viu o desejo e a vontade, a sede que ela tem por nós, a respiração alterada ao nos aproximar e a vontade insana de nos beijar – Madara tinha razão, ele notara todas essas reações em Sakura ao estar perto – demais – deles. Concluiu então, que seria fácil demais para eles tocarem-na, mas ainda não possuía forças para responder ao tio sobre a condição.

- Eu... Eu preciso pensar, não posso perder a Sakura.

- Pois bem, então lhe darei um prazo, Sakura irá voltar amanha não é? – meneou a cabeça positivamente – Você tem até ao meio-dia para dar a resposta, se não, as coisas ficarão mais fáceis com ela aqui.

Estava decidido então, sua resposta seria dada ao meio-dia, sua sentença era ao meio-dia. “Tolo” repetia a si mesmo, num piscar de olhos – ou numa simples noite – fez sua vida virar de cabeça para baixo e tudo por culpa de quem? De si mesmo! Por si só arruinou – ou começou a arruinar – seu relacionamento, o ‘não’ era sua ruína, perdê-la-ia para sempre, mas... Poderia reconquistá-la se preciso fosse, na verdade seria seu principal objetivo... Claro, como se Sakura fosse aceitá-lo de volta – no entanto o ‘sim’... Bem, o sim era mais fácil, não? Ela não o deixaria, não descobriria nada e ficaria tudo na mais tranqüila paz, exceto pelo fato de que Madara e Itachi a teriam, pois fazia parte da condição, entretanto... Ao imaginar sua amada nos braços alheios e de mesmo sangue, deixavam-no irado...! Os dois só podiam ser doentes!

 

 

No seu aposento, estava a analisar a condição. Andava de um lado a outro como se assim lhe surgisse uma luz; vendo que não, andou até a sacada do quarto e debruçou-se na grade de proteção. O vento chacoalhava seus cabelos que tocavam sua face lhe proporcionado um alívio momentâneo; dali de cima, observava o jardim oriental que sua rosada planejou. Realmente magnífico. E foi vendo-o que se lembrou do dia de seu noivado, pedira ela em casamento ali, naquele local. Foi o dia mais feliz de sua vida e da dela – a mesma pôs-se a chorar de alegria – casariam daqui a três meses e os preparativos estavam quase prontos segundo ela; e foram nesses flashbacks que se deu conta: não poderia nunca viver sem ela, nem que para tal, ela seja deles por alguns instantes, ou até mesmo nenhum, já que ela não se entregaria, não é? Mas as lembranças de alguns flagras voltaram nitidamente em sua mente e, através destes, ele encontraria a resposta da pergunta que passou a atormentá-lo desde que saiu do escritório: Sakura entregar-se-ia a Itachi? E a Madara?  



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...