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História Condmend Souls - No final tudo se resolveria.


Escrita por: paradisepalvin

Notas do Autor


• me desculpem qualquer erro, boa leitura 📖💙

Capítulo 5 - No final tudo se resolveria.


Fanfic / Fanfiction Condmend Souls - No final tudo se resolveria.

Brook Argent 

Tentava abrir meus olhos com dificuldade, já que parecia que minhas pálpebras pesavam toneladas. Havia um desconforto em meus pulsos, quando percebi que minhas mãos estavam juntas, assim como os meus tornozelos.

Passei a língua pelos lábios, minha boca estava seca. 

Me remexo no lugar, na tentativa de achar uma posição agradável, impossível. 

Assim que abro meus olhos completamente, quero gritar por reconhecer onde estou, mas minha garganta estava seca. 

Estava dentro de um carro, nas ruas de Miami. 

Olho para o lado, tendo a visão do meu marido dirigindo calmo, enquanto cantarolava algum rap desconhecido por mim, e batucava seus dedos no volante. Cretino, um cretino irresistível. 

Sinto vontade de cravar minhas unhas em seu pescoço. 

— Vejo que já acordou, anjo. — ele me diz sorrindente. Maldito. 

— Que porra você pensa que está fazendo, Bieber? — eu tento apontar meu dedo em sua cara, mas minhas mãos estavam presas em cordas, olho para baixo, e percebo que meus tornozelos também. Hijo de la puta. 

Eu tento bater nele, assim como estou. Mas ele apenas segura minhas mãos, apenas com uma das suas, enquanto a outra dirigia. 

Argh. 

— Pare com isso, morena. Você não quer que batemos o carro, não é? — ele disse calmo, mas sua voz era de repreensão. Eu queria xinga-lo de todos os palavrões possíveis, em todas as línguas que conheço. 

Eu me debati, fazendo com ele soltasse sua mão de mim. Ele suspirou. 

Eu levei minhas mãos até a boca, tentando desfazer o nó, mas meu corpo estava cansado e esse infeliz havia feito muito bem aqueles nós. 

Eu desisti depois de alguns minutos, bufando alto, arracando um sorriso dele. 

— Eu te odeio. — eu disse depois de controlar minha respiração, olhando para ele. 

Ele me olhou. 

— E eu te amo, morena. — ele disse sorrindo de lado, puxando minha nuca com a sua mão, e dando um beijo rápido em meus lábios, eu fiz questão de morde-lo. 

Estava odiando o tanto que ele estava feliz. 

— Porque estou aqui, Bieber? E porque não tira esse sorrindo do rosto? — eu perguntei impaciente. 

Ele não me olhou dessa vez, apenas sorria.

— É para sua proteção, babe, eu já te disse em Veneza. Estão acontecendo algumas coisas no tráfico. — ele disse dando de ombros. — Eu estou com esse sorrisinho porque estar perto de você, e saber que você está finalmente segura, me deixa assim. — ele me olhou, ele dizia aquilo como se fosse a coisa mais simples do mundo para ele. 

Bieber era o traficante mais romântico que eu conhecia, e talvez o único no mundo. Seria sorte dizer que ele era casado comigo? 

Não gostava da sensação que aquelas palavras reagiam de forma positiva em mim. Justin sabia meu ponto fraco, era ele, ele completo, ele e sua voz doce reproduzindo palavras simples, mas que me faziam derreter igual uma garotinha de 16 anos perto do capitão do time de futebol. 

Meu subconsciente o odiava nesse momento, mas meu coração sempre irá dizer o contrário. 

Merda. 

Eu revirei os olhos tentando mostrar indiferença, mas ele sabia o quanto me afetava. Eu estava chateada com tudo que havia acontecido, ele sabia. Meu coração doía só de lembrar tudo que aconteceu, mas eu esquecia toda vez que ele me chamava com seus apelidos carinhosos, toda vez que ele mostrava sua possessividade sobre mim, porque era sua forma de dizer que ele me amava, e quando ele sorria.

Justin Bieber era o amor da minha vida, a minha destruição, o meu homem, o meu marido. Eu queria perdoa-li no momento em que encontrei seus olhos arrependidos, mas o meu orgulho era maior.

— Você deveria se sentir aliviada com meu bom-humor, seus castigos seram leves. — ele disse acariciando minha perna. Eu abri minha boca, indignada.

— Castigos? — eu gritei. — Quem deveria estar de castigo é você, louco. 

Ele riu, dando um tapa leve em meu braço. 

— Não diga besteiras, amor. — ele riu sarcástico. Ele adorava me ver irritada, era sua hobby preferido e número um. 

— Eu deveria te capar por ter metido seu pau em Beatrice. — eu disse com desprezo. Ele levou a mão até seu peito, fingindo estar ofendido. Cretino.

— Você não viveria sem seu brinquedinho favorito, morena. — maldito convencido. 

— Seu pau não é o único do mundo, Bieber. — respondi irritada. 

— Mas é o único que você deve ver ou tocar. — ele respondeu irritado também. Ótimo, ele sentia o mesmo que eu. 

Resolvi calar a boca, ele me tirava o resto da paciência que eu tinha apenas com duas palavras. 

Eu neguei com a cabeça, encostando na janela do carro, esperaria desse jeito até chegarmos até nosso destino, que tinha certeza que era sua casa. 

— Justin, me solta. — eu disse depois de alguns minutos, quando percebi pelo retrovisor um carro nos seguindo. 

— Não, vai ficar assi... — eu não o deixei terminar. 

— Cala essa boca, inferno. Estão nos seguindo. — eu disse impaciente. 

Ele me olhou firme tensionando a mandíbula pela forma que eu falei com ele. Mas em um movimento rápido ele afastou minhas pernas pegando uma faca embaixo do meu banco, cortando as cordas em seguidas, sem ao menos tocar em minha pele. 

Meu homem era habilidoso. 

Ele abriu o porta-luvas pegando duas Gloks, me entregando uma. Ele olhou pelo retrovisor, soltando um palavrão quando percebeu outro carro se aproximando. 

Eu abri o vidro do carro, e logo um tiro foi dado no retrovisor do meu lado. 

— Que porra você está fazendo? — Justin gritou e eu ri. — Fecha essa merda e se abaixa, Brooklyn. 

— Relaxa, babe. Estou a muito tempo sem adrenalina correndo na veia. — eu sorri e beijei seus lábios. Escutando um palavrão dele, junto a um resmungo. 

Justin apenas gostava de me proteger demais, mas eu sabia me defender, porque foi ele que me ensinou a ser a melhor, assim como ele. 

Peguei a arma de sua mão, enquanto ele dirigia com maior velocidade. 

Me inclinei sobre a janela do carro, mirando no carro, depois de vários tiros eu consegui quebrar a porra do vidro. Puf, eles perseguiam o maior casal de traficantes de Miami, sem carros blindados? 

Atirei no passageiro diversas vezes, vendo suas armas caindo pela janela. O próximo alvo foi o motorista. Gritei quando seu tiro passou de raspão pelo meu braço. Justin gritou ao meu lado preocupado, mas apenas o mandei calar a boca e o mandei dirigir, eu recebi um belo tapa na bunda, o que me fez rir. Nós não tínhamos limites em nenhuma hora. 

Eu acertei o pneu do carro, vendo ele desacelerar, e na terceira tentativa eu consegui acertar um tiro em sua cabeça, e logo seu carro capotou. Eu sorri, voltando para dentro do carro. Mas ainda havia outro. 

— Brooklyn, troca de lugar comigo agora, porra. — Justin pegou a arma de minha mão, atirando no carro de trás. 

Eu o ignorei, apertando o botão que abria o teto solar do carro. 

Eu olhei para o banco de trás, encontrando várias armas, eu sorri. 

Eu peguei uma AK-47 e uma HK-M47. 

Eu fiquei de pé, posionando uns dos meus pés no meu banco, e o outro no de Justin, em cima de seu pau na verdade, eu dei um aperto com o pé, recebendo um resmungo e uma mordida na coxa, eu ri, dando um leve chute na sua mandíbula. 

Eu posicionei as armas em cima do carro. 

Seria um ótimo jeito de descontar minha raiva em Justin.

 

{...}

Justin fazia um curativo em meu braço esquerdo, graças ao tiro de raspão. 

Ele era todo cuidadoso e fazia tudo com a maior calma do mundo, enquanto me xingava, é claro. Mas tinha um leve sorrisinho em seu rosto que mostrava o quanto ele estava orgulhoso.

Ele me contava o que estava acontece, e porque daquela perseguição.

Alguns caras de outros estados estavam querendo dominar nosso território, mas não parecia apenas isso, parecia querer atingir Justin de alguma forma. 

Meu amor me disse que não estava conseguindo revidar da maneira certa, pois sua cabeça estava em mim, em minha proteção. Mas agora, nós os derrubaríamos como sempre fazíamos. 

Era burrice negar união a minha equipe e a de Justin, e ele não iria permitir do mesmo jeito. 

— Isabella e Ryan vão odiar. — eu disse rindo, torcendo o nariz. 

— Não me importo, eu gosto de irrita-los. — ele riu, fazendo um carinho em meu braço quando terminou de fazer  o curativo. 

O olhei, ele sorriu, e beijou meus lábios. 

 

Justin Bieber

Era tão confortável sentir que minha morena estava segura, saber que ela estava perto de mim, e sobre minha proteção, e o melhor, que dormiria sobre meus braços e na nossa cama. 

Brooklyn me tirava do sério com todo seu jeitinho de marrenta, mas eu gostava. 

Os dois meses anteriores foram agonizantes, e agora eu me sentia em paz, mesmo com toda essa guerra de territórios.

Eu sabia que minha morena estava aqui, por mim, então, no final tudo se resolveria.

Eu gostava da sensação, era como se eu estivesse anestesiado. Eu a olhava de longe, e meu peito pareceu pesar em pensar como seria perda-lá mais uma vez. 

Dois anos sem ela foi como viver no próprio inferno, com ela eu sempre estava no paraíso, mesmo vivendo na merda, sempre sabendo que nós corríamos perigo. 

Ela bebia enquanto ria e conversava com os garotos na sala. Todos que amo estavam seguros no momento, eles eram minha família. 

Meu anjo usava aqueles pedaços de pano que eu odiava, uma calça preta de ginástica e um daqueles top's. Maldita, amava me provocar. 

Queria viver com ela para sempre em uma ilha particular, porque eu ficava louco quando alguém a olhava de outra forma. 

Brooklyn era a mulher mais linda e gostosa que eu já vi, meu ciúmes não era saudável. Eu não gostava de vê-la daquela forma com os garotos, mas eles eram como meus irmãos, e sabia que Brook era coisa mais importante que eu tinha, e além de tudo, minha mulher, casada comigo. Eles não a olhariam de outra forma, mesmo com as brincadeirinhas de mau gosto que me deixavam irado.

Ela saiu de fininho, indo até a cozinha. Eu a segui. 

Eu estava pronto para abraçá-la, mas eu travei quando percebi cicatrizes em suas costas. Eram de facas, eu conheci, já deixei várias em vários filhos da puta. 

Algumas eu não reconhecia. Eu senti meu corpo tenso. 

Quem havia feito isso com ela? 

Minha mandíbula travou. 

Ela virou sorrindo, com uma cerveja na mão. Mas seu sorriso se desfez quando percebeu minhas expressão. 

— Que foi Justin? — ela perguntou preocupada. 

Eu puxei seu corpo para perto de mim, com brutalidade. Minhas mãos passaram por suas costas, pelas cicatrizes. Eu senti ela se arrepiar. 

— Que cicatrizes são essas, Brooklyn? 

 

 


Notas Finais


💙 COMENTEM O QUE ACHARAM DESSE CAP 💙

• sim, esse casal é bipolar ❤️

minha outra fanfic: https://spiritfanfics.com/historia/garota-infernal-5942233
https://spiritfanfics.com/historia/garota-infernal-5942233


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