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História Confidences - 3° confissão: Preocupação


Escrita por: LukaHatsune

Notas do Autor


Olá meus nekos!

Só para começar, eu devo dizer que estou muito orgulhosa por conseguir atualizar a fic com tanta frequência.

Segundo, vocês são incríveis! Já temos 25 favoritos com 3 capítulos! Sério vocês são incríveis!

Terceiro, Tikki deu às caras!

Quarto, continuo escrevendo pelo celular então, perdoem qualquer erro.

Quinto, eu espero que gostem desse capítulo nesse fim de sexta.

Até lá em baixo!

Capítulo 4 - 3° confissão: Preocupação


  Algo estava errado.

  Algo estava errado, Marinette tinha certeza disso. A noite havia caído e Chat Noir ainda não havia aparecido. Uma hora dessas ele já estaria tirando sua paciência, carente por um pouco de atenção que fosse. Mas ele não estava lá para fazer isso.

  Algo estava muito errado.

—Marinette fique calma. —Tikki disse ao sentar-se no ombro da dona. —Vai ver ele apenas se atrasou ou não vai vir hoje. Não é toda noite que ele aparece.

—Mas ontem ele não veio e hoje também não. —As palavras dela se juntaram umas às outras na incrível velocidade que sairam. —Ele nunca fica sem aparecer aqui por mais de dois dias. Eu estou preocupada Tikki.

—Eu tenho certeza que ele está bem, não fique tão aflita.

—Eu não consigo.

  Sim, foi isso que ela constatou ao jogar-se na cama. Não conseguia deixar de se preocupar com ele, fosse como Ladybug, fosse como Marinette, não importava como fosse ela se preocupava com ele.

  Se preocupava com aquele gato inconsequente.

—Acho melhor ir dormir. —Tikki disse fazendo um carinho em seu cabelo. —Não vai adiantar ficar acordada, ele pode não aparecer e você ainda vai se atrasar para a escola se não dormir logo.

—Tem razão. —Marinette concordou e atravessou o quarto para apagar a luz.

—Eu sempre tenho razão, sou a Kwami daqui.

  Riu do comentário dela, Tikki tinha seus momentos de ser a dona da razão, o que era uma verdade em grande maioria das vezes.

  Desejou uma boa noite a Kwami e fechou os olhos. Demorou muito para conseguir dormir, por causa de algo que ela nunca admitiria para alguém além de sí mesma.

  Ficou esperando ouvir a voz daquele gato inconsequente.

Que foi algo que não aconteceu.
                             ...
Observava Tikki comer os biscoitos com voracidade, por várias horas ela procurou por Chat deixando a Kwami exausta.

  Sua sorte é que os Akumas pareciam ter deixado de aparecerem com tanta frequência,  já que Chat não aparecia para Marinette quanto mais para Ladybug.

—Ainda preocupada? —Tikki a perguntou entre uma mordida e outra.

—Muito mais preocupada que antes. —Falou roendo as unhas, hábito que não fazia ideia de quando havia ganhado. —Já faz uma semana Tikki! Uma semana! Ou ele está brincando comigo ou aconteceu algo muito sério!

—Quando não é o Chat Noir, a pessoa que é ele é um humano, alguém comum com outras responsabilidades além de salvar Paris e te visitar toda noite.

—Eu sei, mas acho improvável que alguém naquela idade tenha algo muito importante para fazer no meio da noite. Ele não é mais velho que eu!

—Tudo é possível.

  Marinette novamente jogou-se na cama cobrindo o rosto com o travesseiro. Estava ficando maluca, seu nervosismo só aumentava. A  cada hora que passava sua mente criava mil e um motivos para que Chat Noir sumisse assim do mapa.

  Ele se machucou, ele foi akumatizado e ela não soube.

  Ele esqueceu dela.

—Tikki eu vou ficar maluca!

—Vá dormir Marinette. —A Kwami se aproximou e abraçou ela da melhor forma que seu tamanho permitia. —É o melhor que você pode fazer agora.

                          ...

  Dormir, nunca em toda sua vida Marinette dormiu tanto quanto naquela semana. Sempre que Chat aparecia como um pensamento em sua mente ela se jogava na cama, fechava os olhos e dormia. De tanto que dormia sua mãe até mesmo perguntara se ela se sentia bem, e ela mentia dizendo que estava apenas cansada.

  O irônico de tudo aquilo é que era de certa forma verdade, não importava por quantas horas seus olhos ficassem fechados, sempre que os abrisse ela estaria exausta.

  Não vinha tendo noites descentes de sono.

  E esse era um de seus momentos em que não estava nem acordada nem dormindo. Um estado de transe, os olhos fechados o mais forte que podia forçando-se a dormir.

  E então aconteceu, fora confuso na verdade. Ouviu um ruido de porta, de passos e então uma voz rouca.

  –Achei que estaria acordada para me receber princesa.

  Marinette abriu os olhos e o viu, estava lá em sua frente. A encarando com os olhos verdes e brilhantes, parecia meio abatido, mas estava à sua frente.

—Chat Noir... —Ela murmurou se arrastando pela cama.

—Eu mesmo. —Ele sorriu abertamente.
—Como vai princesa?

  Marinette não respondeu, se jogou contra ele em um abraço apertado o derrubando no chão fazendo Chat soltar um resmungo de dor.

—Vai com calma, acabei de me recuperar não quero voltar para o hospital.

—Nunca mais. —Ela sussurrou em seu ouvido com a voz trêmula. —Nunca mais suma desse jeito seu gato idiota.

—Ei, princesa o que aconteceu?

  Chat tentou afastar Marinette para olhá-la nos olhos, preocupara-se em como a voz dela saiu, mas não conseguiu. Ela se agarrara firme em seu pescoço e não o soltava de maneira nenhuma.

—Pode apertar um pouco mais fraco?

—Eu me preocupei tanto.

  Chat não soube o que dizer, aquela afirmação vinda dela que sempre parecia imparcial em relação à seus atos e breves desaparecimentos, estava ali agarrada a ele dizendo que estava preocupada.

  Por essa ele nunca esperaria.

—Eu te deixei preocupada? —Ele a perguntou novamente tentando confirmar que não havia escutado errado.

—Muito. —Marinette falou. —Onde esteve afinal?

  Ele não diria, não naquele momento. As marcas em suas costas eram um lembrete e tinha medo de que se contasse ela se envolveria naquilo tudo.

  A verdade não era necessária, pelo menos por enquanto.

—Eu estava no hospital. —Ele voltou a repetir o que havia dito. —Acho que ser herói não evita que você pegue uma virose.

  Marinette riu, ele sempre a fazia rir. Não conseguia ficar brava com ele por muito tempo, nunca conseguiria.

—Promete nunca mais fazer isso? —Marinette o questionou. —Sumir sem me avisar?

—Eu prometo. —Concordou rindo, aquela situação, aquele abraço, era tudo muito inesperado. —Não quer me soltar um pouco?

—Não quero que vá embora.

—Eu não vou. Irei ficar aqui até que durma.

  E foi quando Marinette o soltou,  se afastando e o encarando com seus olhos cansados. Chat Noir passou à ponta da garra de leve por uma olheira abaixo dos olhos azulados.

—Você tem dormido direito princesa? —Perguntou se sentando melhor no chão.

—Não muito. —Marinette admitiu sem o encarar, havia finalmente percebido o que tinha feito.

  Abraçado Chat Noir e quase chorado quando viu que ele estava bem. Tinha certeza que seu rosto estava vermelho.

—E foi por minha causa? —O sorriso dele de divertimento só aumentou cada vez mais.

  Ela não respondeu, e nem precisaria. Depois de tudo aquilo, nada mais precisava ser dito.

—Pelo visto minha princesa se preocupa com seus pobres e humildes súditos.

—Encare como uma confissão, eu me preocupo demais com as pessoas que gosto.

—Você gosta de mim?

—Como amigo.

  Chat Noir riu e se levantou pegando Marinette nos braços sem que ela tivesse tempo para qualquer reação. A encarando de perto, com seus narizes quase se tocando.

—Bom, já é alguma coisa.

  Ele a deitou na cama e a cobriu, Marinette mal se mexeu, como se o cansaço de todos aqueles dias tivessem finalmente a dominado.

—Tenha bons sonhos. —Chat disse baixo o suficiente para que apenas ela ouvisse, como se contasse um segredo.

—Vai estar aqui de manhã? —A voz de Marinette saiu arrastada devido o sono.

—Apenas durma minha princesa. —Ele lançou um meio sorriso para ela. —Amanhã já é outro dia.

  Marinette não o respondeu, já havia fechado os olhos e dormido. A última coisa que vira foi Chat Noir próximo à sua cama.

  E naquela noite, ela dormiu bem.


Notas Finais


Leitores fantasmas apareçam!

Beijos meu amores, bom fim de semana tá?

Bye!


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