1. Spirit Fanfics >
  2. Confidences >
  3. 8° confissão: Conviver.

História Confidences - 8° confissão: Conviver.


Escrita por: LukaHatsune

Notas do Autor


OLÁ MEU NEKOS! QUE SAUDADE DE VOCÊS!

Sim eu sei que demorei, mas eu posso explicar. Vieram trabalhos (3 de uma vez só ), três testes e ainda uma feira de ciências. Tudo nesse meio tempo que eu estive fora. Vê se eu aguento?

Então eu tive que dar uma pausa na fic para cuidar desses probleminhas, me desculpam por isso? Sabem que eu amo vocês ❤.

Então meus amores 52 FAVORITOS! SABEM COMO VOCÊS SÃO INCRÍVEIS? SABEM?

E MAIS DE MIL VISUALIZAÇÕES! GENTE EU ESTOU MUITO FELIZ! Amo vocês ❤.

Enfim, agora chega de falar e vamos pro capítulo. Até lá em baixo!

Só mais uma coisa. Eu estou usando o celular porque estou sem computador por enquanto, então os travessões são hífens. Eu também não gostei de por hífens no lugar, mas vocês mereciam esse capítulo (Adrinettes se preparem!)

Então quando eu tiver meu PC de volta edito o capítulo ok?

Agora s até lá em baixo!

Capítulo 9 - 8° confissão: Conviver.


—Respire fundo. Você consegue.

Era a décima vez que Marinette repetia aquilo para si mesma em menos de um minuto. A porta do quarto de Adrien continuava fechada apesar de ter tido a coragem para ir até a casa dele, falar com Nathalie e conseguir subir até lá. Mas seus minutos de coragem haviam passado, ela havia voltado a ser a mesma Marinette nervosa e medrosa.

Não medrosa por ver Adrien -claro ele era obviamente um motivo -,mas seu real medo era de encarar a verdade. Ela havia conversado com Nino logo após ele visitar o amigo, quando o perguntara como ele estava ele a respondeu de olhar baixo.

—Ele está péssimo, eu nunca vi o Adrien tão triste. Ele também não parece querer aceitar e fica com a foto da mãe o tempo todo do lado. Ele chorou quando eu o perguntei se estava tudo bem, e a Nathalie também parecia péssima com aquilo tudo, ela está com medo de que ele acabe desenvolvendo depressão.

Como ela poderia encarar aquilo? Encará-lo fingindo não saber de todos os detalhes que a Ladybug sabia? Como poderia fingir não saber de tudo? Fingir que também não sentiu na pele o que ele passou? Poderia fazer aquilo?

Nino não havia mentido. Nathalie parecia mesmo arrasada, os problemas com os repórteres além de ser a guarda legal de Adrien agora a sobrecarregaram. Marinette vira a entrevista breve que ela cedeu e que repercutiu em jornais e programas de TV por toda Paris. Adrien e Gabriel eram famosos e algo assim não passaria em branco por nenhum jornalista. A matéria que estampava as primeiras páginas tinha uma foto de Adrien a caminho de uma ambulância e Gabriel já em uma viatura.

"Famoso estilista Gabriel Agreste é preso em flagrante por agressão a menor contra seu próprio filho."

Se ela ao menos entendesse o porquê dele ter feito aquilo seria mais fácil.

—Você não vai bater? —Ouviu o sussurro de Tikki escondida em seu casaco.

—Eu não sei se tenho coragem.—Ela a respondeu.

—Eu sei que está assustada, mas lembre - se: O Adrien está assustado e precisando de apoio dos amigos, então vai.

—Tem razão Tikki.

—Eu sei. —A Kwami sorriu e se escondeu novamente. —Agora respire fundo e tente não parecer a Ladybug.

Marinette soltou uma risada nervosa. Respirou o mais fundo que seus pulmões permitiam e bateu suavemente na porta, ouvindo um breve "pode entrar" vindo de dentro. Ela estava crente que conseguiria fazer aquilo.

Mas ela estava completamente enganada.

Adrien continuava tão magro quanto aquela noite —talvez até mais—. Ele olhava pela varanda a neve cair com o braço ligado à uma bolsa de soro, assim que ele a encarou com o rosto fundo e com olheiras ela pode ver o curativo sobre o corte que o pai dele fizera. O cobertor jogado sobre seus ombros o aquecia já que blusas de mangas longas estavam fora de questão para não apertar os braços completamente encaixados.

Adrien estava péssimo e ela não podia fingir que não. E as lágrimas vieram aos seus olhos quando, apesar de tudo, ele mostrou a ela um sorriso.

Ele queria se mostrar forte, apesar de todos os problemas ele queria mostrar que poderia lidar com aquilo mesmo que não pudesse.

Ele lembrava Chat Noir, seu gatinho manhoso. E que agora que a poeira havia abaixado voltou a sua mente a fazendo lembrar que havia semanas que não tinha notícias dele.

—Oi Marinette. —Ouviu Adrien dizer coma voz rouca a arrancando de seus devaneios.

—Oi.—Ela respondeu se aproximando vagamente, apertando as mãos umas nas outras. —Eu... Bom eu queria saber se estava tudo bem.

—Acho que sim. —Ela a respondeu e andou pelo quarto se segurando ao suporte que mantinha a bolsa de soro fixa. -Eu ainda estou vivo, já é alguma coisa.

Ele se sentou na cama e suspirou, ele estava abalado e qualquer um podia ver aquilo. Marinette se sentou ao lado dele na enorme cama e seguiu seu olhar quando ele o lançou para uma foto sobre a cabeceira. Uma mulher bonita e loira.

—É a sua mãe? —Perguntou.

—Sim. —Ele a respondeu e olhou para Marinette. —Sabe eu... Fico pensando que se talvez ela estivesse aqui... Isso não teria acontecido.

—Você não sabe o que aconteceu com ela?

—Eu prefiro não falar sobre isso. Se não for problema. —Ele desviou o olhar em direção a mão enfaixada.

Marinette não disse nada, na verdade nem conseguiria se quisesse. Os olhos dele marejaram a fazendo pensar o quanto aquela pergunta fora indiscreta. Perguntar sobre a mãe quando ele estava se recuperando de algo como aquilo.

"Você é idiota Marinette? " Esse pensamento passou por sua mente.

O clima ficara constrangedor com os dois em completo silêncio. Marinette queria ser Ladybug naquele momento, seria melhor, poderia dizer o que pensara e o que sentira. Mas naquele momento ela era apenas "ela", tendo que conter a língua para não mostrar sua identidade. Era difícil.

—Estou feliz que esteja aqui.

Aquilo a pegara de surpresa. Encarou Adrien que mantinha os olhos fixos nela, ele parecia sincero. Podia ver nos olhos dele, não estava mentindo.

—C-como assim? —Gaguejou algo que até o momento não havia se dado ao luxo de fazer. Queria manter - se firme na frente dele, mas aquela pequena frase tirara toda sua firmeza.

—É que eu senti falta de todos da escola, mas. —Ele riu nervosamente. —Mas de todos eu senti mais falta de você, desse seu jeito tímido e tudo mais. Você me deixa feliz Marinette, e você não tem noção do quanto essa felicidade que você me traz fez falta.

Marinette estava atônita. Adrien dissera tudo muito rápido, mas as palavras se repetiam lentamente em sua mente. Não sabia se ficava feliz por ouvir que era importante para ele ou se sentia triste por não ter percebido antes e evitar que essas palavras viessem em um momento como aquele.

Mas ela escolheu seguir a tristeza ao vê - lo deixar lágrimas rolarem logo em seguida. A deixando sem reação, a deixando a assustada, a deixando aflita.

—E eu tive medo. —Ele disse entre um soluço. —Ele disse que machucaria outras pessoas se alguém soubesse e eu tive medo de que mais alguém se machuca-se, tive medo que mais alguém sofresse porque eu não aguentaria ver alguém sofrer por minha causa... Eu...

Marinette o abraçou sem escrúpulo ainda conseguindo ser cuidadosa. Acariciou os fios loiros tentando conter as próprias lágrimas, não queria soltá-lo, não queria deixá-lo.

Queria poder confortá-lo fosse como Ladybug ou apenas como Marinette. Queria protegê-lo.

—Eu sei que... —Ela murmurou. —Que o pior você já enfrentou, mas saiba que eu estarei aqui para o que você precisar, me entendeu?

Ela não saberia dizer quanto tempo ficou ali com ele. O fazendo um carinho demorado, o protegendo em um abraço até que suas lágrimas -pelo menos naquele momento- secassem.

...

Marinette achava não ser possível estar mais confusa naquele momento.

Quando esteve com Adrien seu coração pulou, sentiu o rosto corar. Sentia tudo o que normalmente sentia quando estava perto dele. Podia dizer que o amava.

Mas ao chegar em casa e ver sobre sua cama um bilhete com uma rosa seu pequeno conflito interno voltara com força.

"Sinto sua falta minha princesa. Quero vê - la em breve."

—Ah Chat...

Foi o que ela murmurou cobrindo o rosto com o travesseiro. Tikki cheirou a rosa novamente se perguntando onde Chat Noir teria a encontrado em pleno inverno e voltou seu olhar para Marinette.

—Terá que se decidir cedo ou tarde. —Ela murmurou para si mesma.

Flutuou pelo quarto e apagou a luz e se sentou ao lado do abajur ainda ligado e voltou a comer seus Cookies com o aroma da rosa a envolvendo.

—Acho que minha vez de me fazer uma confissão. —Tikki disse entre uma mordida mordida e outra. —Confesso que eu sei que você terá que conviver com isso, mas não poderá ser para sempre.

Marinette não respondeu. 


Notas Finais


Bye meus amores! Comentem tá?
Beijos de luz!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...