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História Confidencial: eles. - Caminho de átomos


Escrita por: myalee

Notas do Autor


Eu sinto muitíssimo mesmo por ter demorado tanto a postar, eu realmente estou muito ocupada sem contar o tanto de imprevistos e bloqueios mentais. Eu realmente estou ansiosa para continuar e gostaria de saber quem vocês querem ver no próximo caps XD me digam viu? Please please please. é difícil ficar escolhendo quem vai aparecer sozinha XD

Capítulo 9 - Caminho de átomos



Estava tendo um pesadelo.

Um dos.mais absurdos e obscuros que já tinha tido com quadros ganhando vida e países morrendo…até parecia o jogo Ib ou algum filme mirabolante de Hollywood.

-Allen…

Ele deveria saber que aquele bem bom não duraria muito.Que Alfred viria para estragar tudo. Sinceramente…ele não poderia ter um tempinho para si mesmo? Ele não queria acordar agora, apesar da sutil pontada de desespero na voz do loiro. Queria ver se sonhava com algo melhor, Alegre. Ou talvez até ver aonde o pesadelo o levaria…poderia talvez montar um filme ou um livro com ele e-

-A-Allen!

 A voz do americano chega novamente a seus ouvidos acompanhada de uma mão fria o chacoalhando insistentemente. O Moreno resmunga,não queria, não queria mesmo.acordar. Estava tão bom…tão confortável. Contudo, bastante a contra gosto, seus sentidos vão aos poucos voltando para o seu corpo dormente e ele percebe que estava deitado em um chão frio e sua cabeça doia como se mil preguinhos tivessem a perfurado. Ele gruni e se senta molemente quase não o conseguindo e abre os olhos para encarrar a expressão preocupada e quase chorosa do Alfred.

-Allen! Graças a Deus! Você está bem!

 Ele estava prestes a se jogar nele, mas se segura e coloca uma mão em seu ombro forçando um sorriso não muito convincente

- dude! Eu estava ficando preocupado!

 Allen suspira e fecha os olhos novamente, uma pontada forte torturando seus pensamentos.

-o que aconteceu?

Ele pergunta seriamente em uma voz fraca. Ficando surpreso ao notar que temia a resposta do irmão. Quase como se já soubesse o que ele diria. Algo o incomodava por dentro, mas, por hora, ele queria focar no rosto, quase invisível naquela escuridão grossa, do americano, o qual o olhava em uma mescla de surpresa e ínfimo medo.

-você…não lembra?

Allen suspira, sabia que o loiro iria perguntar isso. E sabia que se pensasse um pouco chegaria a uma resposta então,para se esquivar um pouco da pergunta e ter um tempo só para ele, olha em volta sob os olhos etéreos de Alfred. Se vê em uma sala circular sem nenhuma porta ou janela a vista, tanto as paredes quanto o chão eram de pedra fria e rústica quase como um calabouço se não fosse pelas pinturas, as quais eram em sua maioria ou surrealistas ou dadaistas, e de onde das quais saía uma iluminação parca e sobrenatural sendo as únicas fontes luminosas da sala.

Ao focar nos quadros, tudo Volta em uma enxurrada: O grito saindo do quadro, Francis morto…Kuro sumindo…Ele caindo…deslizando em um túnel pedregoso e cheio de limo e então. ..uma dor aguda e tudo ficou escuro. O Moreno olha de volta para Alfred, seus olhos abalados, e coloca uma mão em seu ombro.

-É minha culpa. ..Sinto muito…

Para Alfred era difícil entender o que Allen queria dizer. E nem eu mesmo entendia. Como poderia ser sua culpa, Allen? Alfred pensava, a cabeça pendendo um pouco para o lado, os olhos perguntando em silêncio. Era verdade que Francis fora uma luz de descontração em suas vidas mesmo que tenha sido por seu próprio proveito. Mas era realmente culpa de Allen tudo ter acontecido? Claro que não! Ficaram em silêncio. Por segundos, minutos, horas…era difícil dizer naquela sala abissal. Alfred abre a boca para perguntar. Sanar aquela dúvida, mas Allen fecha os olhos e se levanta, o latejar em sua cabeça parando lentamente, muito lentamente.

-estamos perdendo tempo -fala com um voz dura, suprimindo seus sentimentos -precisamos achar os outros e get the fuck out of here- e então olha em volta mais uma vez e começa a tatear as paredes ásperas em busca de uma saída. Tinha que haver uma. Por menor que seja. Alfred suspira, decide esquecer o assunto por um tempo. Allen falaria quando quisesse. Principalmente porque, agora, não abriria espaço para perguntas. Estava estampado na cara dele. Pega o celular. Sem sinal. Liga a lanterna e vai ajudá -lo.

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Uma pedra se solta e cai em seu pé. Ele segura um palavrão e se senta massageando o músculo. Tinham praticamente escaneado de cima a baixo e nada. Alfred senta ao seu lado e força um sorriso.

-Vamos achar um jeito!

Ele queria acreditar nisso, mas estava começando e perder as esperanças. Afinal, era tudo culpa dele. Tudo. Mesmo que não tivesse como prever. Estava ali. Sorrindo para ele. E ele não viu. Respira fundo e esconde o rosto com uma mão. Não era hora para isso. Era hora de pensar. Usar a razão.

-certo… Mas…aonde acharia uma saída? Se fosse a pessoa que tivesse feito aquele Museu infernal, onde teria colocado a saída? Talvez atrás de u-

-Yeeeeekes! - Alfred grita e se agarra ao outro sem mais nem menos, seu aperto de ferro quase expulsando o ar de seus pulmões. Allen engasga sendo tirado de seus devaneios e tenta olhar para Alfred, o qual focava o chão com um ar amedrontado. Allen segue o seu olhar e finalmente escuta o som de arranhado Como se alguém estivesse metendo as garras no concreto. Aquilo fazia doer seus ouvidos. E realmente havia arranhões na pedra e mais aparecia surrealmente. Allen sente um calafrio descendo a sua espinha e ao mesmo tempo uma certa irritação: so podia ser algum truque. Teimava cegamente nisso. Apesar de ter visto diante de seus olhos o grito saindo do quadro. Continuou observando curioso enquanto Alfred se agarrava mais ainda a ele. Foi então que percebeu bobamente que queles riscos não eram ao acaso, mas, sim, letras e palavras. Ele tenta ler, mas Alfred se agarra ao seu rosto murmurando quase que ébrio: fantasma, fantasma, fantasma! Allen bufa e empurra o loiro com força para longe, impaciente.

-Pare com a criancice!

-M-M-Mas-

-Shut up.

O americano se levanta e curva-se um pouco. Lendo as palavras am voz alta:

                                                                                "O CAMINHO ESTÁ NOS ÁTOMOS"

Sua voz potente ecoa na sala quase vazia e ambos estremessem com o fenômeno. Allen fica em silêncio, pensando, enquanto o som ia se dissipando aos poucos.

Ele fica a olhar para as palavras por um bom tempo, pensando consigo mesmo o que elas queriam transmitir. 

Ademais, qual era o truque? A mensagem deveria aparecer após determinado tempo ter passado? E como tinham escondido aquilo? E o efeito como fizeram aquele efeito? 

Tempo...Tempo... Aquela palavra fazia alguma coisa tilintar em sua cabeça dolorida. Alguma coisa muito importante, quase urgente, ele sentia isso com todas a forças. Mas o que? O que ele deveria se lembrar tão desesperadamente?

O americano suspira, sentindo-se irritado consigo mesmo, mas decide-se focar em uma coisa por vez.

E o mais urgente no momento era sair daquela sala miserável.

Ele olha em volta mais uma vez, pensando com seus botões e então seu olhar é atraído para uma pintura em especial, a qual faz uma lâmpada se acender em sua mente.

-Alfred...

Ele da alguns passos em direção ao quadro e olha para o outro com os olhos vermelhos brilhando de auto satisfação, um brilho que Alfred conhecia muito bem. 

-O que foi? 

O moreno cruza os braços e brinca com a corrente em seu pescoço, um leve sorriso maroto se projetando em seus lábios. 

-Lembra daquela teoria? De que os átomos são bolas indivisíveis semelhantes a bolas de bilhar?

Alfred parece pensar um pouco e depois afirma com a cabeça parecendo levemente confuso com a pergunta de Allen.

-Sim, mas o que tem a- Ele olha em volta ao perguntar isso e nota a peça de arte. 

-AAAAAAAAAAAAAAAAAH! Atrás do quadro!

-YES!- Ele sorri mais e vai até o quadro rapidamente apenas notando o seu nome, Galatea das Esferas, antes de tirar a tela da parede sem nenhum cuidado.  Alfred inconscientemente nota isso e acha estranho, mas ignora suas preocupações. Contudo, aquilo era a primeira indicação da mudança sutil de Allen F. Jones. Seu descuidado com algo que ele acha tão fascinante como a arte. 

Entretanto, Não havia nada atrás ,  a parede era lisa e sem marcas. Será que tinha alguma passagem secreta? Alçapão? Túnel? 

Com a mão livre, Allen empurra a parede com força e até a chuta, mas os tijolos continuam imóveis e imperturbáveis. Nada aparece. 

Como é que pode?

Ele tinha tanta certeza...

-A-A-A-A-A-A-Allen!

A voz aterrorizada do Alfred chega a seus ouvidos trazendo um frio na sua espinha, o moreno se vira rapidamente para o loiro, o qual apontava justamente para o quadro que ele estava segurando olhando para isso como se estivesse olhando para um fantasma. 

-S-Seu braço!

Allen quase deixa a pintura cair , mas respira fundo e olha: Seu braço estava literalmente entrando na pintura e sendo retratado com um marrom desbotado, era como uma janela. Ele fica olhando para aquilo embasbacado, a única coisa passando por sua cabeça era: WTF?

Após o choque inicial, o americano rapidamente tira seu braço da pintura e a pendura rapidamente de volta na parede olhando intensamente para ela como se fosse uma criança que tinha feito alguma coisa terrivelmente errada.

-Mas como? Como?

Alfred balança a cabeça freneticamente, ele mesmo estava confuso e não sabia como um braço podia ter entrado na pintura como se ela fosse apenas uma janela aberta. Será que eles tinham sido forçados a fumar ou cheirar alguma coisa estranha? Ele olha em volta procurando por entradas de ar, mas naturalmente não acha nem vê nada. 

-Alfred... Cheque as outras pinturas...

-Mas...E se...

-Só faça isso.

Alfred infla as bochechas, mas faz isso rapidamente. Porém, para seu grande alivio, nenhuma das outras pinturas da sala engoliram seu braço os fizeram algo anormal. Ele relata isso para Allen, já pressentindo o que viria pela frente e querendo protestar, mas ou era aquilo ou ficar naquela sala sem saída até uma porta aparecer magicamente, ou seja, nunca.  

-Ugh... Com explicação ou sem explicação... É o único jeito...

-yeah... I know, dude.

Allen afirma com a cabeça em silêncio, observando o quadro com muito irritação e interesse misturados. Aos seus olhos não era um quadro bonito, era uma mulher branca de olhos fechados e rosto virado para a direita formada de várias e várias esferas. Ele não gostava do quadro, sinceramente. E preferia qualquer outro caminho do que entrar em algo que ele desgostava. Além de que as esferas estavam cuidadosamente separadas uma das outras e seu caminho se estendia ao infinito, será que realmente era uma saída? Ou eles apenas ficariam vagando por toda a eternidade? E quem era a mulher? Será que ela faria alguma coisa?

Ele ficou pensando e pensando naquelas coisas, sua mente pulando rapidamente de um lugar a outro cada vez mais sem sentido até que Alfred se colocou do seu lado. 

-so? Estamos indo ou não?

Ele é tirado do seu devaneio e olha para Alfred confirmando. Eles respiram fundo e pulam no quadro sem pensar duas vezes para não desistir no meio do caminho.


Notas Finais


Eu já estou ansiosa para continuar com Alfred E Allen kkkkk Mas quero continuar com outro par antes u.u digam se quiserem algo, vou esperar até quinta, se ninguém disser nada... Será o que deus quiser XD


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