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História Confident - Oh, shit!


Escrita por: JuuHina

Notas do Autor


Oi galera, chegay u.u
Fiquei tão feliz com o retorno tão positivo dessa fanfic com um prólogo tão pequeno, que calorosa recepção! *-*
Bem, Hinata e Hanabi são literalmente de matar. As personalidades delas fogem bastante do mangá, porém, mantive algumas coisas básicas, como por exemplo, a paciência da Hinata, só não posso garantir que seja pra coisa boa HAHAHA ela é uma personagem que sabe esperar muito bem a hora certa de tudo, ao contrário da irmã, que será muito impaciente e explosiva.
O Naruto continuará ansioso e brincalhão, apesar de todos os problemas, e o Konohamaru será sempre calmo e centrado, aquela história, junção de opostos sempre dá certo!

Indico para ouvir lendo: Bad Blood, Taylor Swift! Amo essa palmitinha <3

Capítulo 2 - Oh, shit!


 

[Play: Bad Blood – Taylor Swift & Kendrick Lamar]

 

Passaram pelo síndico do prédio com leves sorrisos estampados nos dois lábios, e aquele senhor sempre desconfiava de todas as atividades das gêmeas que eventualmente traziam consigo visitas estranhas. Homens sempre muito discretos e com feições amedrontadoras.

– Amanhã temos que dar um jeito de encontrar o Hamura, não estou gostando nada desse troca-troca de recadinhos – Hanabi revirava os olhos enquanto girava a maçaneta para abrir a porta.

O apartamento era confortavelmente luxuoso, decoração de branco e vermelho, estofados de couro, tudo muito sutil e delicado, porém, ao mesmo tempo, extremamente sexy.  Era tudo muito iluminado e limpo, a casa cheirava a lavanda e dava uma paz às duas mulheres que apenas elas sabiam explicar.

– Ele deve estar resolvendo uma bomba daquelas, ainda mais com aqueles seres atrás da gente, mantenha a calma, querida irmã.

– Você é calma e paciente demais, Hinata, isso é um problema.

– Aí que você se engana, Hanabi. Sei a hora de realizar tudo, se não estivermos conectadas com o ambiente, vamos nos foder.

A mais nova deixou seu corpo desfalecer no sofá de couro branco com almofadas vermelhas, dando um sorriso a mais velha que retirava o vestido de gala e ficando completamente nua ali mesmo.

– Somos as calças daquela merda, se afundarmos, levamos todos juntos, estou pouco me fodendo para eles.

– Nos matar é algo que eles sabem que está fora de cogitação para tal, são um bando de bundões, com isso não temos que nos preocupar. O problema mesmo tem nomes e sorrisos lindos: Naruto e Konohamaru.

Hanabi pôde olhar fixamente para a irmã que estava sentada no pufe vermelho em frente a ela e com os dedos em frente aos lábios, e o corpo delineado encaixava-se perfeitamente ali.

– Sou obrigada a concordar com você, ter fiscalizado aquelas duas bênçãos nos deram bons nudes.

Hinata riu levemente.

– O que eles têm de bonito, tem de vontade de nos ver na cadeia, coitadinhos. Mal sabem eles que estamos tão perto e tão longe.

– Enfim, precisamos verificar sobre o encontro de amanhã com o filho da puta lá.

– Ele não é um filho da puta qualquer, Hana, ele só é uma chave muito importante para tudo que estamos desencadeando. Espero que ele contribua com isso, se não, será uma grande perda.

Hanabi deu um sorriso maldoso à irmã.

– Você sempre sendo sutil com nossos aliados, por isso que eu te amo mana, isso compensa sua paciência excessiva.

Ela deu um sorriso, ajeitando-se no pufe e vendo uma grande marca em seu pulso, uma marca que mudou sua vida e de Hanabi para sempre. Lembrara-se dos árduos treinamentos e as intermináveis injeções no fim do dia, tudo para que elas fossem máquinas perfeitas para matar. Porém, como nada é perfeito, houve um único efeito colateral em ambas: a ausência de sentimentos benignos.

Hinata e Hanabi perderam a capacidade de sentir algo bom por alguém, incluindo o sentimento mais belo de todos: o amor. Em seus corações, semeava apenas a revolta, por saberem que foram modificadas a pedido do próprio pai.

Sim, pelo próprio pai, por mais cruel que isso fosse.

A marca era um código de barras, foram chamadas por números até o fim da sua adolescência, ganhando um nome para conviver em sociedade depois da liberação dos cientistas. Nunca se esqueceram do rosto daquele homem, um dia ele pagaria por tudo o que fez com elas.

– A paciência é algo necessário, afinal, a vingança é um prato que se come frio.

A de cabelos castanhos apenas fechou os olhos, sabia muito bem do que Hinata estava falando.

**

O galpão era distante da cidade em que todo o esquema se localizava, precisavam chamar o menos de atenção possível para possíveis perseguições policiais, ou que ao menos fossem descobertos.

As morenas caminhavam e percebiam que o mesmo já estava ali. Os carros de luxo posicionados com cada motorista pertencente naquela tarde de frio em Nova Iorque. Estavam devidamente vestidas e prontas para qualquer imprevisto.

O galpão estava abandonado há alguns anos, antigamente ali era um dos escritórios da família Uchiha, uma grande investidora dos experimentos dos cientistas que manipularam geneticamente as gêmeas, e que atualmente, a empresa é administrada pelos irmãos Itachi e Sasuke Uchiha, os únicos herdeiros diretos da mesma.

O homem de longos cabelos brancos estava lá, acompanhado dos irmãos que fitavam maliciosamente as mesmas. Confusas, queriam entender qual o motivo dos mesmos estarem ali, já que não fora passado nada sobre a aparição repentina dos morenos.

– Eles vieram em questão de paz, garotas, estão comigo nessa – o ancião logo adiantou, vendo os olhares impiedosos de Hanabi sobre os mesmos – provavelmente vocês já os conhecem.

– Não sei por que devemos confiar em você, Jiraiya – A Hyuuga mais nova soltou diretamente, ao ver o Uchiha mais novo olhar para si – sabemos que Sasuke e Itachi nunca se interessavam tanto aos assuntos da companhia Uchiha.

– Somos os novos administradores de lá, Hanabi – Sasuke soltou, olhando-a do pé a cabeça.

– Não me lembro de ter lhe dirigido a palavra, então fique na sua – rebateu imediatamente, vendo o mesmo arquear a sobrancelha – as coisas aqui andam do jeito que eu e ela mandarmos.

– Desembucha logo, Jiraiya, não temos todo o tempo do mundo – Itachi soltou, fitando Hinata dos pés a cabeça com um olhar malicioso, que a mesma fez questão de ignorar.

Hinata e Itachi se conheciam de longas datas, sempre foram amantes intensos, até ele noivar com uma pretendente que o patriarca da família havia escolhido a dedo. A família Uchiha era tradicional, porém, o mais velho amava as aventuras que a mais nova se metia. Ela era como uma sereia que havia o hipnotizado pela eternidade, mesmo ele sendo dez anos mais velho que ela.

– Naruto conseguiu descobrir que as meninas estão com tudo montado, e como um bom detetive, Konohamaru está buscando todas as provas possíveis para incriminar vocês.

– Você que dê um jeito de sumir com essas provas, Jiraiya, se eu afundar, pode ter certeza que eu não vou sozinha, nem eu e nem Hanabi – Hinata pôde dar um sorriso intimidador ao senhor que a fitava com certo receio.

– Eu sei, já estou cuidando disso – ele suspirou – Naruto está obcecado com tudo isso, ainda mais depois do fora que ocasionou aquela explosão.

– Ele é o mocinho né, querido, é muito obvio que ele queira acabar conosco. Isso é um problema que apenas você vai resolver, seu velho asqueroso – A morena se aproximou do mais velho com um olhar fuzilante – nunca vi uma equipe mais imprestável que essa, pelo amor! Se algo acontecer, considere-se morto.

– Hanabi, mantenha a calma. Ele sabe muito bem que nós somos capazes – a moça de cabelos azuis escuros retirou o calibre trinta e oito debaixo de suas vestes, mirando na testa do mesmo enquanto caminhava com seu salto que ecoava naquele lugar, colando a arma no mesmo lugar em que mirava – estamos entendidos? Minha paciência é longa, mas não experimente que eu a perca.

– S-Sim, Hinata.

Um barulho de carro e sirenes foi ecoado e todos se manteram atentos ao barulho e posicionados onde estavam, elas sabiam que haviam sido entregues e aquilo era um plano certeiro de Jiraiya, era uma grande emboscada.

– VOCÊ!

Hinata disparou a arma e no mesmo instante, Jiraiya caiu perdendo a vida e o sangue escorria pelo chão com piso branco e sujo pelo abandono. Correram para se esconder, quando as irmãs perceberam que ali estavam diversos policiais, incluindo Naruto e Konohamaru.

– Merda... – suspiraram, odiava a confiança que o resto da gangue tinham nos outros, se tivessem se comunicado, nada disso teria acontecido.

– EU SEI QUE VOCÊS ESTÃO AÍ, APAREÇAM!

Hinata conhecia muito bem aquela voz rouca, era nada mais ou nada menos que a voz do delegado Naruto Uzumaki. O coração palpitava pela adrenalina daquele momento, ainda mais quando percebeu que Hanabi havia deixado seus sapatos para correr e já estava atirando.

– Porra, Hanabi!

A Hyuuga mais velha acabou retirando seus sapatos e correndo na direção dos mesmos. Diversos tiros ecoavam e sorria ao perceber a mal mira que aqueles policiais mal treinados tinham. Os pés pequenos eram ágeis e as mãos pequenas habilidosas o suficiente para não falharem com os tiros que depositavam com as armas que segurava nas duas mãos.

Pouco a pouco os policiais começavam a cair e aquilo estava virando um banho de sangue, troca de tiros em todos os cantos, homens caídos e quando perceberam, os irmãos Uchiha haviam dado fuga, o ronco da Ferrari era tão audível quanto às explosões dos tiros.

– Filhos da puta! – Hanabi gritou.

Konohamaru corria em direção de Hanabi, porém, as armas da morena falharam. O desespero começara a bater na menor, porém, se tinha uma coisa que ela sabia fazer muito bem, era enfrentar qualquer pedra que entrava em seu caminho. Dara uma mortal para se desviar do mesmo, desferindo por trás com o corpo apoiado no chão, um chute para que ele caísse no mesmo instante em cima de uma grande poça de sangue.

– Corre, Hinata!

A mesma que travava um combate corporal com o loiro deu um chute em sua região íntima, fazendo com que ele caísse imediatamente no chão, sem forças para respirar. As irmãs correram até fora no gramado, ligaram o carro em disparada, sem rumo para onde ir.


Notas Finais


E aí, curtiram?
Até o próximo!


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