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História Confissões de uma Docete em crise! - Não precisamos de razões


Escrita por: Sibylla

Notas do Autor


EEEEEEEEEEEEE-Heeeeeeeeeeeey galera!!
Olha eu aqui atualizando a fic lida pelas leitoras mais lindas que esse Brasil mais respeita! <3

O capítulo de hoje não ficou tanto do meu agrado, mas espero que gostem! Tentei deixar mais 'light' porque os próximos serão mais extensos, ok? Já vou adiantando aí a call para vocês!

Já vou avisando que estou trabalhando na organização de dar conta de duas fics, e me parece que vai dar super certo. Conto com vocês para acompanharem e SEMPRE me darem o feedback. Isso é muitíssimo importante! Adoro vocês, gente! Obrigada mesmo.

Bom, como vocês sabem, a Kadnyss finalmente teve o seu beijo e agora... a treta vai ficar feia. Acho que vocês já estavam esperando por isso, mas acho que com o tempo vão perceber que é bem mais do que imaginam. Segurem a emoção, hein?

Sem mais delongas, boa leitura a todas, muito obrigada, até a próxima, um cheiro, um beijo e um queijo! E fui <3

Capítulo 32 - Não precisamos de razões


Fanfic / Fanfiction Confissões de uma Docete em crise! - Não precisamos de razões

Ultimamente, eu sinto como se os dias tivessem suas horas evaporadas. Sem exceção, eu chegava à escola e já era chamada à diretoria para prestar mais esclarecimentos sobre o ocorrido. As pessoas não comentavam mais sobre o incidente na sala de ciências, desde que Peggy publicou o artigo em seu jornal. E o pior é que estava perdendo aulas. Na minha opinião, eles só estavam enrolando para não punir Ambre, pois depois do que o meu pai disse à diretora, enquanto eu estava hospitalizada, estava nítido que a estória acabaria em pizza. Tal como o incêndio. Sim, não pensem que eu esqueci disso. Ainda não encontraram o culpado e toda a escola sabe que o incêndio foi criminoso. Ou seja, alguém ateou fogo sim e ainda está impune. Pergunto-me se alguém mais terá que se ferir ou se prejudicar até que a justiça seja feita. Porém, não nego que já me satisfaz saber que Ambre não irá ao acampamento. E também, que está morrendo de raiva em me ver junto com Castiel.

Apesar de que, Castiel e eu mal estamos conseguindo encontrar um tempo para ficarmos juntos. Nossa escapatória é o intervalo e ás vezes, durante a saída da escola. Ou seja, poucos minutos.

 

Eu já estava impaciente com as mesmas perguntas da Diretora Shermansky que insistia em tentar encontrar brechas para eximir Ambre da culpa, e se meu receio de ser expulsa não pesasse mais do que o meu desejo de manda-la catar coquinho junto com aquela loira aguada, eu teria o prazer de sair da sala e deixa-la falando sozinha. Do que adiantava eu responder tantas perguntas e nada ser feito? É mais fácil ela admitir que não tem mais o que fazer, porém, que não tem coragem para tomar as medidas cabíveis porque tem medo que os pais de Ambre deixem de fazer suas doações generosas. Isso se já não fizeram!

Quando ela me pediu para repetir meus passos do dia em que fiquei presa na sala, pela milésima vez, não disfarcei minha intolerância, e notei que ela encarou aquilo como um desaforo, porém, não me recriminou. Apenas disse que eu deveria me empenhar com os estudos e deixar esse assunto nas mãos dos adultos. Minha vontade era de perguntar a ela se houve alguma evolução desde que esse assunto ficou nas mãos da escola. Se fosse nas minhas mãos, Ambre já estaria em um psiquiatra. Só para começar.

Saí da sala da diretora, logo que fui dispensada, e escutei o sinal tocar. Perfeito. Perdi mais uma aula! Suspirei para extravasar minha revolta e caminhei para o andar debaixo, rumo à cantina, onde comecei a encontrar meus amigos. Pois é. Eu já não os encontrava mais nas salas. Somente na cantina ou no pátio. Então, podem imaginar como o limite da minha paciência já foi extrapolado.

 

Antes que a cantina ficasse cheia, tomei a dianteira de pegar meu lanche rapidamente e reservar uma mesa para todos os meus amigos. Passaram alguns minutos, e avistei Rosalya, Kim, Íris, Alexy, Violette e Priya chegando à cantina e correrem para a fila. Como eu estava com fome, tive que dispensar a cordialidade e a boa educação, e dei uma mordida no meu sanduíche com vontade, sem aguardar a chegada de todos à mesa. Assim que eles se aproximaram, e se sentaram, percebi que me olhavam ansiosos, mas não diziam nada porque deveriam suspeitar que estava furiosa com a diretora. Não havia uma pessoa que se conformava. Nem mesmo Nathaniel, o que me surpreendeu quando acreditou em mim. Contudo, por algum motivo, o nosso representante esteve ausente durante esses dias e ninguém sabia seu paradeiro. Será que está doente? Ou coisa parecida? Não. Algo me diz que é um motivo ruim. Bem ruim! E isso me cheira a Ambre. Ao contrário do irmão, ela perambula pelos corredores e por toda a escola, como se nada tivesse acontecido. E se querem saber, eu não sei como ainda não fui enfrenta-la ou coloquei em prática meu plano em ação. Aliás, eu sei sim. Rosa e Alexy tem feito vigilância constante e me disseram que não poderia cometer loucuras, pois isso comprometeria minha viagem ao acampamento. Mesmo que estejam certos em me deter e de evitar que eu seja castigada, é pior deixar as coisas como estão. Eu tenho que me vingar. E eu vou.

 

Priya havia começado a falar sobre o acampamento e comentando que tentaria ir conosco, e claro, Kim se adiantou em encantá-la com todos os detalhes sobre a viagem. Poderia dizer que Kim deveria trabalhar com propaganda porque ela era excelente em convencer as pessoas de que aquele acampamento era um verdadeiro sonho.

Eu estava dispersa da conversa, e deixei de acompanhar o que todos diziam, pois minha mente estava focada em planejar algo especial para Ambre, mas meus pensamentos logo se dissiparam quando senti uma mão pousar sobre meu ombro.

Castiel: - Tem lugar para mim?

Não pude deixar de me derreter toda ao me deparar com aquele maldito sorriso. Eu assenti com a cabeça e em seguida, Castiel puxou a cadeira ao meu lado para se sentar. Assim que o fez, depositou um beijo no meu pescoço e enlaçou seu braço à minha cintura. Trocamos olhares por breves segundos, e tive que ser muito forte para resistir a tentação em beijá-lo. Não que seja um segredo e que estamos escondendo, mas como eu disse, a discrição é a melhor opção. Se todos sabem que estamos juntos, não é preciso confirmar toda hora e provar a eles sobre isso, certo? Assim, falarão bem menos e ninguém se intrometerá no assunto.

 

Apesar de agirmos para não chamar atenção, percebia que muitos olhares se voltavam a nós naquela cantina. Pode parecer irreal, mas Castiel demonstrava carinho por mim e pouco se importava em manter sua tão conhecida pose de durão. Rosa e Alexy nos lançavam sorrisos alegres quando Castiel aninhava seu nariz entre meus cabelos, e depositava um beijo demorado em meu pescoço. Estava difícil combater os arrepios que me provocava e agir discretamente para que o restante não perdesse o foco, e passasse a perceber em nós.

Kim e Iris pareciam empolgadas com as aulas de artes, e falavam animadamente sobre o professor, porém, desvirtuaram o assunto para explodirem de ansiedade sobre a chegada da semana em que iríamos ao acampamento Waikiki. Eu até havia esquecido sobre a viagem. Com todos os últimos acontecimentos, não tive tempo para me dar conta de que logo estaríamos em excursão. E antes que eu pudesse dizer algo para entrar na conversa, senti um calor se aproximar do meu pescoço, e sabendo que Castiel mais uma vez testava a minha resistência a ele, encolhi-me instintivamente na cadeira e o olhei de soslaio.

Castiel: - Vamos dar o fora daqui. Ainda temos tempo até o sinal tocar.

Eu devo ter demonstrado algum tipo de receio, pois logo em seguida, ao perceber minha reação, Castiel apertou minha cintura com firmeza e eu, acabei me levantando tão rápido que quase derrubei a cadeira para trás.

Kim: - O que deu em você, guria?

Iris: - Está tudo bem, Kady?

Kadnyss: - Hein? Oh... é, e-eu já volto. Preciso tomar um ar. Vejo vocês depois.

E sem esperar resposta, eu saí da cantina, mas pude escutar risinhos às minhas costas. Tenho certeza que era de Castiel, pois logo senti sua presença atrás de mim quando parei no corredor da biblioteca.

Castiel: - Ai ai...

Ele me olhava com diversão, rindo enquanto balançava a cabeça negativamente.

Kadnyss: - O que?

Castiel: - Você é engraçada.

Kadnyss: - E você só faz palhaçada.

Castiel: - Por algum acaso, não está me chamando de palhaço, está?

Kadnyss: - E se eu estiver?

Castiel: - Posso fazer você se arrepender de caçoar de mim.

Dei um passo para trás, indo de encontro à parede às minhas costas, assim que ele me lançou um olhar ameaçador e abriu um sorriso travesso, avançando contra mim como se eu fosse a sua presa. Suas mãos astutas agiram com tanta rapidez que me pareceu que num piscar de olhos, eu já estava presa em seus braços e completamente indefesa. Como se não tivesse mais controle do meu corpo, meus braços reagiram com vida própria e se envolveram ao redor do pescoço de Castiel. Já podia sentir sua respiração se misturar com a minha, e nossos lábios se tocarem suavemente, mas antes que pudéssemos selar um beijo, ouvimos sons de passos ao lado e me afastei de Castiel. Ele insistiu e me puxou para perto novamente com um braço, e com o outro, levou sua mão até meu rosto, segurando-o com firmeza e me roubou um beijo. Instantaneamente, perdi o ar com a urgência que ele tocava seus lábios sobre os meus, e me entreguei àquela tentação que tinha resistido nos últimos minutos.

Suspirei sonoramente quando meu corpo foi tomado por um calor descomunal, e eu sabia que era por conta do nosso beijo tórrido. Não me atrevi a não retribuir com a mesma intensidade. Apertei Castiel ainda mais nos meus braços e ao emaranhar meus dedos em seus cabelos, senti sua respiração falhar e tenho quase certeza que ele segurou um gemido. Pode ser que Rosalya tenha razão quando me disse que o clima estava esquentando entre mim e Castiel. Não sei bem ao certo qual a extensão do significado da sua frase, mas começo a suspeitar qual seja.

Estava perdida naquela troca de beijos, com a mente totalmente dispersa ao redor, mas fui desperta à realidade ao escutar uma tosse de alguém que havia nos flagrado. Automaticamente, me separei de Castiel e virei o rosto na direção de quem estava fazendo tanta questão de chamar a nossa atenção. Quase engasguei com o meu próprio ar quando vi um Nathaniel de cara amarrada, parado a poucos metros de nós, nos observando com nítida desaprovação. Se Castiel ainda não estivesse me prendendo em seus braços, meus joelhos teriam fraquejado e provavelmente, teria cambaleado para o lado até tomar um tombo memorável.

Nathaniel olhou Castiel e depois para mim, mas não disse nada. Apenas nos contornou e continuou o seu caminho em direção oposta a nós. Eu olhei para Castiel e ele não me parecia nem um pouco incomodado. Percebendo que eu não estava tão tranquila quanto ele, franziu o cenho e afrouxou os braços em mim.

Castiel: - Qual o problema?

Kadnyss: - Essa situação... eu não gosto de ficar me escondendo e toda vez que nos encontram, eu já penso que todos vão comentar a respeito e cuidar da nossa vida.

Castiel: - Do que você tem medo?

Kadnyss: - Não é bem medo. Eu só não quero que atrapalhem o que está acontecendo entre nós.

Castiel: - Só vai atrapalhar se deixarmos. E eu não vou permitir isso.

Fechei os olhos assim que Castiel acariciou meu rosto e ao abri-los novamente, seus olhos me encaravam com ternura e eu sorri, sem disfarçar que uma simples troca de olhar me tirava qualquer preocupação da mente.

Kadnyss: - Tem razão. Foi bobagem.

Castiel: - Você e essa sua cabecinha...

Ele deu peteleco na minha testa e em seguida, selou meus lábios, prosseguindo com um beijo sôfrego, enquanto me puxava para mais perto ao seu corpo, e então, pude sentir como seu coração pulsava acelerado e enlouquecido. Não consigo descrever com as palavras certas, mas é como se nossas peles fossem tão quentes que provocavam faíscas, toda vez que nos beijávamos. Tinha algo de especial e incrível que eu jamais senti e me atrevo a dizer que não sentirei.



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