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História Confused - Capitulo Dez


Escrita por: baebsaez

Notas do Autor


✘ Olá meus Amores como estão? Espero que bem, mais um cap para vocês.

✘ Me desculpem qualquer erro, passou completamente despercebido.

Boa Leitura ♡

Capítulo 11 - Capitulo Dez


Fanfic / Fanfiction Confused - Capitulo Dez

SUN HEE

Assim que eu e Jimin chegamos ao centro de Seul, fomos ao mercado para comprar algumas frutas, legumes, carnes, dentre outras coisas para nosso trailer.

— Sun Hee, até agora eu não consigo entender o porquê você e o hyung moram naquele trailer afastados da cidade. Digo, não me parece que vocês trabalham de algo, como vocês se mantém com comida, roupas novas e, as vezes, com um mínimo de dinheiro para sair? – o loiro perguntou colocando algumas caixas de ovos dentro do carrinho.

— Yoongi trabalha vez ou outra numa oficina de carros aqui perto. Quando o dono de lá precisa de ajuda, ele o chama para ajudá-lo e, o dinheiro que ganha, é o suficiente para comprarmos alimento. Sem contar que minha sogra ainda lhe dá uma graninha. – suspirei pegando duas caixas de leite. — Não é muita coisa, mas ajuda.

— Sun Hee, eu entendo que o hyung é protetor e tudo, mas você já tem dezenove anos! Você pode trabalhar em algo que não seja tão puxado pelo menos para ter mais dinheiro e, quem sabe, comprar uma casa. – Jimin realmente não parecia entender como é difícil arrumar um emprego namorando Min Yoongi.

Se eu saísse daquele trailer, nem se eu dissesse a verdade, Min acharia que eu estava o abandonando e tudo entre nós estaria acabado. Eu o amava muito para fazer algo desse tipo — mesmo que eu já tenha dito mil vezes que iria embora, mas tudo era apenas da boca para fora; porém Yoongi parecia não acreditar em mim.

 

Assim que acabamos de comprar as coisas, saímos do mercado e paramos para discutir se voltaríamos de ônibus ou de táxi.

— Jimin, eu não tenho dinheiro para ir de táxi. – bufei cruzando os braços.

— Eu posso pagar, eu já disse! – exclamou irritado revirando os olhos.

Antes que eu dissesse algo, seu celular tocou e o loiro pediu licença para que fosse atender o telefone. Apertei sobre meu peito a sacola de frutas que segurava e sentei-me ao lado de um canteiro de flores que havia logo ali perto. Comecei a balançar meus pés que não acalçavam o chão por conta da altura e comecei a fazer aegyo.

— Sun Hee? É você mesmo? – olhei para o lado e vi TaeHyung. O garoto não tinha mais seu cabelo tingido de roxo, e sim agora de um castanho.

— Tae? Que surpresa ver você novamente! – sorri levantando-me para lhe dar um abraço.

— O que faz por aqui?

— Vim comprar algumas coisas lá para casa. E você?

— Minha faculdade fica logo ali na frente. Eu ia me encontrar com um amigo meu que ia me emprestar um livro para eu fazer um trabalho. – apontou para frente e sorriu.

— Ah, desculpe. Então não irei atrapalhá-lo. – cocei minha nuca, demonstrando estar um pouco sem graça.

— Ei, eu posso pegar o livro outra hora. Hoje ele tinha que seguir uma grade na faculdade e por isso estava lá. – riu ajeitando o capuz de seu moletom que estava em sua cabeça. — Você por acaso que tomar um café ou algo do tipo? Afinal, mesmo morando no mesmo lugar, é difícil ver você.

Mordi meus lábios e olhei para trás, vendo Jimin falando ao telefone ao lado de uma máquina de refrigerantes.

— Podemos ir sim. – segurei em seu braço e o puxei para atravessarmos a rua enquanto o sinal estava fechado.

 

— Então você está a procura de um emprego? Por que não cursa algo? Na minha faculdade há diversas áreas. – TaeHyung disse dando um gole em seu cappuccino.

— No momento o que eu mais preciso é de um emprego fixo e não um de curto período por ser estudante. As coisas lá em casa não estão boas e eu quero ajudar o Yoongi. – segurei com firmeza minha caneca de café com leite e dei um gole.

— Pequena Lee, eu já vi essa cena uma vez e o final não foi bom. Se vocês estão vivos até agora é porque as coisas não estão em estado grave e, dependendo do que você cursar, vocês só terão despesas para comida e estudo.

— Kim TaeHyung! Por acaso estou falando com as paredes ou algo parecido? Você não vive no mesmo teto que eu para falar cheio de si achando que está tudo bem porque não está. Se eu digo que preciso de um trabalho fixo urgentemente porque as coisas estão difíceis para meu namorado e eu é porque realmente estão! – bati fortemente na mesa fazendo com que as canecas de café tremessem, por sorte não derramando.

— De-desculpa Sun Hee, eu não sabia, eu… – olhei para a mesa e fiz um desenho de coração sobre a mesma.

— Oppa, está tudo bem. Você não é obrigado a saber de tudo sobre a minha vida ou o que está acontecendo. Já temos nossas responsabilidades e você tem sua vida. Tae, você não tem mais a obrigação de me proteger como fazia no passado, agora é Yoongi que faz isso. – fechei meus punhos com força e apertei meus olhos.

Eu não choraria na frente de TaeHyung, eu não queria que ele se preocupasse sem motivos. Eu estava bem, não é mesmo?

— Eu preciso ir. Não quero chegar tarde em casa. – abri minha carteira, que estava na sacola de frutas, para pegar o dinheiro que eu pagaria minha bebida, porém, assim que TaeHyung viu as notas de 1000 wons que eu retirava da carteira, segurou minha mão.

— Eu pago, não precisa se preocupar. Use esse dinheiro para pegar um táxi e ir para casa. Amanhã, às oito e meia, encontre-me aqui mesmo. Eu sei de um trabalho que precisa de alguém fixo e o salário irá te ajudar. – obrigou-me a guardar meu dinheiro de volta e eu me levantei da cadeira.

— Tae oppa, eu não quis ser grossa com você. Me desculpe. – murmurei ajeitando minha franja.

— Tudo bem. Todos nós temos seus dias ruins. – sorriu de canto sem olhar para mim. — Só não se esqueça de que eu sou seu melhor amigo, estou aqui para tudo. Só porque Yoongi agora faz meu papel, não quer dizer que eu não ainda não deva fazê-lo. Sun Hee, aqui em Seul você só tem a mim e a ele. Eu me preocupo com você para um caralho e não vou parar nunca. – voltou a beber seu cappuccino.

— Tae… – eu ia falar algo, porém fui interrompida pelo moreno.

— Não diga nada e vá embora, por favor. Preciso de um tempo para pensar. – em momento algum TaeHyung ousou olhar para mim. Talvez por vergonha ou raiva, não sei, entretanto, fiz o que o mais velho mandou e voltei para o mercado onde havia deixado Jimin.

Assim que cheguei em frente ao mercado, vi Jimin sair correndo do mercado com as mãos na cabeça, olhando para os lados parecendo estar aflito.

— Ei, Jimin, aconteceu algo? – perguntei assim que aproximei-me do loiro.

— Oh meu deus! Onde você estava? – puxou-me pelos braços e abraçou-me fortemente.

— Eu fui tomar um café e, por favor, me solte. – grunhi o empurrando para trás.

— Da próxima me avise. Eu estava quase ligando para Yoongi achando que você foi sequestrada ou algo parecido.

— Deixa de ser dramático e vamos logo para casa porque estou começando a ficar com fome. –segurei em seu braço e o puxei para irmos ao ponto de ônibus.

 

Já era final de tarde e eu preparava o jantar que Yoongi e eu comeríamos. Jimin havia saído depois do almoço para comprar sua passagem de volta para os EUA e havia mandado mensagem avisando que só voltaria no dia seguinte para tomar café da manhã e pegar suas coisas, pois ele havia encontrado amigos seus de Busan e queria passar a noite conversando com eles — sem contar que ele disse que não queria acordar novamente abraçado com Yoongi, o que eu não havia entendido muito bem, mas resolvi não questionar.

— Ei, Sun! O que está preparando? – Yoongi perguntou segurando minha cintura e aproximando seu rosto de minha nuca.

— Resolvi fazer carne. É sua comida preferida então achei que fosse gostar. – respondi terminando de ligar o fogão.

— Hum, que gostoso! Mas sabe do que eu gosto mais do que carne? – beijou meu pescoço, deslizando suas mãos para a minha bunda. — Seu corpo é minha comida favorita. – sussurrou em meu ouvido, colando nossos corpos uns contra os outros e colocando suas mãos a frente de minha virilha.

— O-oppa… Eu…

— Shh, minha princesa, por favor, seja uma boa namorada. – colocou sua mão direita em meu queixo e virou meu rosto para beijar-me.

O mais velho virou-me bruscamente e pegou-me no colo indo para o quarto, onde me jogou na cama e retirou sua camisa logo se jogando em cima de mim.

— Hoje não seremos confusos sobre nossos sentimentos, sim? – mordeu meu lábio inferior e apertou fortemente minhas coxas, fazendo com que um gemido escapasse de minha boca.


Notas Finais


✘ Comentem o que acharam, por favor, é muito importante para que eu saiba se vocês estão gostando ou não da fic >.<


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