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História Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, invertendo as posições


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Oiiiiiiiii meus amores, consegui terminar esse capitulo mais cedo do que imaginei, SINCERAMENTE estava na duvida se postava ou não, e como podem ver eu resolvi postar. Espero que gostem.
bjinhos e boa Leitura.

Capítulo 19 - Esse mordomo, invertendo as posições


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, invertendo as posições

“É você, bocchan.” Um brilho feroz passou pelos olhos de Sebastian ao ver a postura autoritária do rapaz. Toda essa arrogância o excitava de uma maneira insana. 

“E quem é o servo?” Ciel colocou uma perna em cada do mordomo e sentou em seu quadril. 

“Sou eu, jovem mestre.” Sebastian sorriu ao sentir aquelas nádegas, que pareciam dois pãezinhos, comprimirem sua intimidade. 

“Isso mesmo. Eu sou o mestre e você é o servo. E o que você me deve?” Ciel começou a se esfregar no outro, consciente de fazer isso para apagar da memória de Sebastian o contato com Gabrielly. Se fosse um animal, estaria marcando seu território 

Sebastian não sabia o que estava acontecendo para que seu bocchan tivesse tal comportamento, mas quem seria ele para contestar? “Obediência, jovem mestre!”

“Exatamente! Me deve obediência. E você foi muito negligente essa tarde ao fazer algo que eu não o ordenei” Ciel rebolou vagarosamente, sentindo uma protuberância se formar dentro da calça preta. “Você sabia que eu não queria que você cavalgasse com aquela garota, mesmo assim você o fez. Não acha que a sua conduta foi errada em contrariar seu mestre?”

“De fato, o que eu fiz não foi certo.” O mordomo entrou na brincadeira, apoiando as mãos naquela fina cintura e o ajudando a se movimentar. “Eu fui muito negligente em fazer algo que não o agradava.”

Ciel esboçou um sorriso vitorioso, se roçando cada vez mais no membro rígido do outro. Lentamente. Para frente, para trás. Para frente, para trás... “Só eu tenho o direito de tocar você. SOMENTE EU E NINGUÉM MAIS.” Ele puxou o mordomo pela gravata. “Você se esqueceu disso?”.  

“Não, bocchan Eu não me esqueci.” O demônio pressionou seu quadril contra as nádegas quentinhas, lutando contra a vontade de se enterrar ali. Seus dedos entraram no hobby de Ciel, percebendo que ele não usava nada por baixou. Isso levou mais um pouco de seu debil controle, ele deslizou as mãos e acariciou delicadamente o ponto escondido entre as duas bandas redondas. 

“Ah Sebastian...” Ciel deixou que o demônio fizer o que bem entendesse com o dedo ali. “Chegou a vez de nós dois cavalgar. Você quer cavalgar comigo?”

Sebastian realmente não conseguia acreditar que esse era o mesmo mestre carrancudo com quem ele firmou contrato. Todas as vezes que faziam sexo, Ciel sempre era retraído e fazia birra quando ele sugeria algo mais ousado, porém agora lá estava o jovem, tendo um comportamento tão promíscuo. Com certeza isso já  era o efeito do whisky afetando os sentidos do conde.  

O que ele não sabia era que, durante o tempo em que esteve trancado no quarto, Ciel se remoia de ciúmes relembrando as cenas do passeio dessa tarde. O modo como Sebastian segurou Gabrielli pela cintura, ou como seus quadris se chocavam a cada galope, ou como ela parecia excitada sentindo seu corpo no dela...

Essas lembranças enfureciam Ciel, apenas ele podia tocar em Sebastian, cavalgar em Sebastian. Só ele podia se esfregar no mordomo daquele jeito. Lembrar disso o fazia querer apagar com seu próprio corpo qualquer lembrança que o mordomo pudesse ter do corpo da garota, mas lógico que também iria puni-lo, algo assim não poderia passar impune.

Sem rodeios, Ciel tomou os lábios do demônio em um beijo possessivo, de um jeito que ele nunca tinha feito antes. Enquanto se beijavam, começou a desabotoar com certa pressa o fraque de Sebastian. 

“Ahhh isso...” Ciel começou a rebolar mais rápidos nos dedos do mordomo, iria amansá-lo para fazer o que tinha em mente. “Deixe a gravata.” O impediu de tirar a peça.

“Não sabia que você tinha fetiche por gravatas, bocchan.”

“Cala boca. Eu não pedi sua opinião.” Ciel tentou esconder o rubor, realmente ver Sebastian de gravata tinha um estranho efeito sobre ele.

Já que foi impedido de ajudar a tirar o uniforme, com uma mão Sebastian tirou rapidamente o robe que Ciel vestia, enquanto que com a outra continuava a estimulá-lo atrás. O local naturalmente estava seco, então seus dedos não deslizavam com facilidade, isso fez uma ideia antiga surgir em sua cabeça. Aproveitaria esse momento de embriaguez de seu bocchan para colocá-la em prática, já que em sã consciência Ciel jamais iria aceitar. 

“Só um momento, bocchan.” Foi até o criado mudo e pegou o frasco de lubrificante. “Que tal fazermos algo diferente hoje?” 

“Claro, porque não?” Ciel tinha um sorriso diferente, Sebastian não perdia por esperar, ele também tinha ideias diferentes para essa noite. 

Sebastian fez o conde se ajoelhar na beira cama, pegou a mão dele e despejou uma quantidade suficiente do líquido em seus dedos e então fez ele próprio se penetrar. “Quero que você mesmo se prepare.”

“Isso é estranho.” Na verdade já não era maiz estranho, Ciel secretamente já se acostumou com esse tipo de coisa, mas tinha que mostrar que ainda mantinha algum orgulho. 

“Sério?” O mordomo duvidou, aquele membro teso entre as pernas do rapaz parecia dizer o contrário. “Vamos, mexa os dedos.” Sebastian se ajoelhou ao pé da cama para chupá-lo. 

Ciel logo começou a ofegar, movendo os dedos cada vez mais rápido, a sensação realmente era boa, ainda mais com Sebastian estimulando na frente.

Percebendo que o conde tinha entrado no clima da brincadeira, Sebastian parou de chupa-lo e pegou a mão livre do rapaz para incentiva-lo a se masturbar. “Agora se masturbe, bocchan.”

Ciel milagrosamente obedeceu, se masturbando duplamente para o outro. Sebastian se afastou e começou a tirar o restante da roupa, com exceção da gravata. Ele levou a mão ao próprio membro e também começou a se tocar. A cena era de uma luxuria perturbadora.

Tomado pelo prazer, Ciel já não sentia vergonha de se tocar para o demônio, que o devorava com os olhos enquanto também se masturbava. Seu corpo passou a agir por conta própria, tornando seus movimentos involuntários, o impelindo a pular em cima dos próprios dedos.

Ah como Sebastian estava adorando essa cena. Ele sentia um enorme prazer em corromper cada vez mais a alma de humano. O seu humano. Ciel era somente seu e de mais ninguém. Aproximou-se da cama e puxou a cabeça dele em direção ao seu membro, e Ciel prontamente correspondeu, o acolhendo em sua boca. Isso era tão pecaminoso. Tão promíscuo.  Tão gostoso. 

“Eu não aguento mais... Eu preciso de você. Venha!” Ciel deu espaço para o mordomo se acomodar na cama. 

Quando Sebastian deitou, Ciel subiu em seu colo, descendo lentamente sobre seu quadril, Ciel fazia questão de sentir cada centímetro entrando em seu interior. Ele começou a se mover, firme e constante. 

Sebastian ainda custava a acreditar que esse era mesmo seu mestre, o orgulho conde Ciel Phantomhive.  Ele sentia um pressentimento estranho sobre isso, Ciel estava aprontando alguma coisa, tinha certeza, o conhecia muito bem para saber disso. 

“Agora eu vou cavalgar.” Havia um sorriso complicado no rosto do jovem. Ciel enrolou a mão na gravata que seria sua ‘rédea’ e a puxou apertando o nó no pescoço do demônio. E começou a cavalgar, se movendo cada vez mais rápido, simulando os galopes de um cavalo. "Quem é o mestre, Sebastian?”

“É você, bocchan. Mas vá mais devagar...” O demônio pediu, se continuassem nesse ritmo, ele não demoraria a chegar no fim. Isso não era comum de acontecer, pois Sebastian sempre vinha depois do outro, mas Ciel essa noite estava irreconhecível, e mesmo para Sebastian era difícil resistir nessa situação excepcional.

“Cala boca, demônio. Eu que mando aqui.” Ciel se movia energeticamente, seus movimentos fizeram a cama ranger, os sons que eles soltavam com certeza poderiam ser ouvidos do corredor. 

“Bocchan... Mais devagar...” Sebastian injustamente se sentia no limite.

“Não eu não te dei permissão para gozar ainda.” Ciel puxou mais a gravata, uma marca roxa ja podia ser vista no pescoço do mordomo. “Ainda não, guenta só um pouco.” 

Mas Sebastian não aguentava, o interior de Ciel fervia e parecia suga-lo. A sensação era que sua carne poderia derreter ali dentro, seu baixo ventre latejava, a tortura grande para conseguir aguentar. Apesar de tudo esse corpo humano que Sebastian adotou também possuia limites.

“Bocchan... Eu não aguento mais.” Ele apertou a cintura de Ciel, o fazendo ir fosse mais fundo. Para seu alívio, o jovem chegou ao ápice com isso.

Ciel caiu totalmente ofegante na cama, sensível pelo orgasmo. Suas pernas estavam fracas, seu corpo inteiramente mole, mas ainda assim havia um sorriso em seu rosto. Já Sebastian ainda tentava desvedar o que diabos havia dado em seu mestre? Essa foi uma cavalgada e tanta, ele nunca mais subiria em um cavalo sem lembrar dessa noite. 

Tendo em mente que era tarde e o jovem  precisava descansar, Sebastian achou adequado preparar um banho e colocá-lo para dormir, afinal, ele ainda era o responsável por sua saúde e bem estar. A sombra de um sorriso brincou no canto de seus lábios.

Ele imaginava que Ciel tinha alguma ideia maquiavélica em mente para se vingar de hoje a tarde, mas pelo jeito estava errado. Ele recolheu as roupas que estavam no chão e caminhou para o banheiro, prepararia um banho quente do jeito que o rapaz gostava.

“Aonde você vai?” Ciel o chamou. “Isso foi um aquecimento. Eu disse que nós dois iríamos cavalgar, lembra?”

Sebastian virou novamente e se deparou com Ciel ajoelhado no meio da cama, espalhando lubrificante pela extensão do membro que incrivelmente estava rígido. Um frio percorreu sua espinha ao imaginar a intenção dele ao fazer isso. Não! Sua intuição não estava enganada, realmente seu bocchan estava aprontando algo.

“Bocchan, já cavalgamos demais por hoje, não acha?” Ele não gostava do rumo que as coisas estavam tomando.

“Não era você que estava com vontade de fazer algo diferente hoje?” Ciel provocou, se esforçando para não rir da expressão do demônio.

“Não é isso, apenas acho que já esta tarde e o jov...”

“Eu ainda não estou satisfeito, demônio. Por acaso vai me desobedecer? Venha.” Lógico que Ciel não obrigaria o mordomo a fazer tal coisa. Ele queria assustá-lo, mas se demônio dissesse que não queria, ele não o obrigaria a fazer.

Sebastian engoliu em seco. Não tinha medo, afinal, Ciel não conseguiria lhe causaria algum mal, mas não era uma situação confortável. Mesmo já tendo feito coisas que deixaria qualquer um de cabelo em pé, Sebastian nunca foi o que ficou por baixo no sexo.

Não era medo, era orgulho. Porém por Ciel, ele faria. Não porque era seu mestre, mas por que o amava. Amava mais do seu próprio orgulho, então ele voltou para a cama. O conde desamarrou a gravata de seu pescoço, passando levemente os dedos pelas marcas que haviam ficado eu seu pescoço claro.

“Vire-se.” Ciel mascarou perfeitamente a insegurança, não imaginava que Sebastian fosse cederia. Na realidade, ele pensou que Sebastian inventaria mil desculpas para convencê-lo a mudar de ideia.

Agora Ciel se sentia encurrado. Sebastian era experiente, mas Ciel não tinha noção do que fazer, essa era sua primeira vez nessa posição. Ainda assim, ele escondeu sua frustração para o mordomo não perceber que estava em um dilema. Se Sebastian não desistisse, ele também não desistiria.

Com o mordomo de costas, Ciel amarrou os braços dele com a gravata, o tecido não impediria o demônio de alguma coisa, mas vê-lo de mãos atadas dava a sensação de controle. Empurrou a costa dele até o peito encostar no lençol, deixando o quadril exposto. Na dúvida, Ciel resolveu fazer o mesmo que Sebastian fazia nele.

Sebastian fechou os olhos preparado para a invasão, mas para sua surpresa o que sentiu foram beijos em suas nádegas e aos poucos a língua do conde ia se aprofundando por ali. Sebastian sentiu um constrangimento que nunca antes tinha sentido em sua existência. Porém, como teria que fazer isso de um jeito ou de outro, ele deixou as coisas fluírem.

Ciel brincava com a língua por aquela região, do mesmo jeito que o mordomo tinha feito nele antes. Seu sangue correu para a parte inferior de seu corpo, se concentrando na ereção amadurecido. Ser o dominador causava um tesão indescritível, principalmente por está no controle de uma criatura tão poderosa.

Sebastian poderia até admitir que isso não era tão ruim, a língua macia em sua pele provocava uma sensação agradável, mas ele ainda não conseguia se manter confortável. Apesar disso, ele obedientemente se manteve quieto, deixando Ciel continuar seu trabalho, achava a inexperiência dele adorável.

“Eu serei gentil. Você está pronto?”

“Sim.” Sebastian assentiu com um sorriso divertido. “Não tenha piedade de mim, bocchan.”

S&C

Os raios de sol entravam pela janela que fora esquecida aberta, a claridade batia diretamente sobre o rosto do demônio. Sebastian abriu os olhos, ofuscado pela claridade do dia que se fazia presente. Em um solavanco ele sentou no colchão, isso fez a cama balançar.

'Vou ter que apertar esses parafusos depois.' E olhou para o lado, Ciel estava em um sono tão profundo que nem sequer havia se mexido, seria inútil tentar acorda-lo agora.

Sebastian levantou rápido e pegou o fraque do chão, checou o relógio de bolso. Já eram 9:28 da manhã. ‘Como eu dormi tanto?’

Os empregados com certeza já estariam estranhando o fato de nem ele, nem seu bocchan terem aparecido. Sem perder, ele tempo foi para o banheiro e limpou os resquícios da noite anterior.

“Bom dia.” Sebastian entrou na cozinha já colocando o avental. Apenas Bard se encontrava lá. 

O loiro o olhou confuso, Sebastian sempre foi tão assíduo em seu trabalho e mantinha sempre uma aparência impecável, mas agora lá estava ele, atrasado e com uma aparência desleixada, cabelos ainda úmidos e leves olheiras.

“Bom dia para você também.” Ele respondeu por fim. “Está tudo bem?”

“Por que não estaria?” Sebastian pegou a massa do pão que deixou preparada na noite anterior.


“Você está com uma aparência cansada. Parece meio abatido.”  Bard observou. “E cadê o bocchan? Ele também ainda não apareceu.”

“Eu tive que passar a noite cuidando dele, a chuva de ontem não o fez bem. Por isso estou cansado, passei a noite em claro.” Sebastian inventou a primeira coisa que veio à cabeça.

“Então tá explicado.” O cozinheiro coçou o queixo. “E porque não nos avisou? Poderíamos ter revezado para cuidar do jovem mestre, assim você não ficaria tão cansado.” Bard quis ser prestativo. 

“Muito obrigado, mas não precisa.” O demônio colocou os pães para assar. “Eu já sou o suficiente para cuidar do bocchan”.

“E por que seus pulsos estão roxos?” O ex-fuzileiro ficou surpreso, aquelas eram marcas de alguem que foi preso, ele era experiente o suficiente nesse assunto para afirmar isso.

Sebastian olhou para seus pulsos, de fato estavam roxos, os dois. Ele havia saído do quarto com tanta pressa que nem olhou sua aparência no espelho. E agora, que desculpa inventaria?

“BARDDDD... BARD!!!” Finnian entrou na cozinha gritando. “O Pluto pegou seu lança-chamas”.

“De novo?” O loiro exclamou, ele amava aquele lança-chamas como um filho. “Aquele cachorro miserável. Cadê ele?”

“Está correndo no jardim.” Finny apontou para fora da mansão.

Os dois saíram pela porta dos fundos, deixando Sebastian sozinho. Mais tarde ele faria biscoitos para Pluto, afinal, o cachorro estava merecendo. Ele olhou novamente para seus pulsos e passou o indicador por cima, imediatamente a cor da pele voltou ao normal, assim como o resto de sua aparência. Isso evitaria que mais perguntas fossem feitas pelos criados intrometidos.

Os momentos da noite anterior passaram em sua mente, se fosse um humano comum, com certeza o rosto de Sebastian estaria corado. ‘O que esse humano está fazendo comigo?’ Ele estava passando por cima de todos os seus princípios apenas para satisfazer Ciel.

Pensando nisso, Sebastian lembrou que depois dessa noite seu mestre oficialmente não era mais virgem. Um sorriso orgulhoso surgiu em seu rosto, ele roubou o que era destinado à Elizabeth, e isso tinha o sabor doce da vingança. Sebastian tinha certeza que nem ela, nem qualquer outra mulher seria capaz de proporcionar tanto prazer quanto ele proporcionou a Ciel.

Ele levou a mão ao rosto num falso gesto de constrangimento, o conde também havia tirado a única pureza que ainda restava nesse corpo humano.

“Ah bocchan, o que eu não faço por você?”.


Notas Finais


É isso!!! Não me matem pfv!!!
Bjinhos de Chocolate e ate o próximo!


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