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História Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo e o segredo a sete chaves


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Oi amores, como prometido mais um capitulo saindo.
Bjinhos e boa leitura a todos!

Capítulo 22 - Esse mordomo e o segredo a sete chaves


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo e o segredo a sete chaves

Sentindo um calor aconchegante entre seus braços, Ciel aos poucos saiu do estado de sonolência, notando que estranhamente aquele corpo era pequeno demais para ser o de seu mordomo. Ele abriu os olhos lentamente e a primeira coisa que viu foram fios dourados perto de seu rosto, levantou um pouco mais a cabeça e confirmou de quem se tratava. Havia dormido com Elizabeth.

Ele sentou na cama passando a mão pelos cabelos, estava cheirando a suor por causa da febre alta, mas fora o cansaço no peito, ele sentia-se bem melhor que no dia anterior. Mas isso era o menos importante agora. ‘Droga! E agora... Sebastian...”

Ele sentiu a cama mexer, Lizzy tinha acordado também. Ainda atordoada, ela olhou para ele e então percebeu que dormiram a noite inteira juntos. Seu rosto corou imediatamente, sua intenção era apenas ficar um pouco ao seu lado, mas acabou pegando em sono pesado. 

“Bom dia...” Ela disse sem jeito. 

“Hum! Bom dia.” O dia mal havia começado e Ciel já estava irritado com a prima por seu comportamento indecoroso. 

“Como você está se sentindo?” Ela tentaria manter um diálogo natural, sabia que Ciel estava de mau humor e com razão. 

“Estou melhor. O rosto de Ciel ficava cada vez mais escuro. “Posso saber o motivo de você está na minha cama?” 

Percebendo o tom ríspido do noivo, Elizabeth recuou, sem saber como se explicar. Não havia justificativas para seu comportamento, então era melhor se calar. Seus os olhos começaram a encher de lagrima, estava receosa sobre o que o outro pensaria sobre ela, afinal, essa não era uma conduta digna de uma dama que se dê ao respeito.

Ciel soltou um suspiro e massageou a têmpora sentindo a dor de cabeça voltar, conhecendo Sebastian do jeito que conhecia, ele deveria estar possesso de ciúme. E para completar a desgraça, Lizzy ameaçava ter uma crise de choro. 

‘Tcs, francamente. Ela já não é mais uma criança para ficar chorando’. 

“Não adianta querer chorar agora. Deveria ter pensado nisso antes de se deitar comigo.” Ciel estava sem qualquer paciência. “Mesmo você sendo minha noiva, isso não é comportamento de uma moça de família. Agora vá para sua casa, sua mãe deve estar preocupada com você.” 

Agora que o noivo tocou no assunto, Lizzy lembrou-se que havia esquecido de avisar sua mãe que dormiria na mansão. O desespero começou a tomá-la mais ainda, a essa hora a marquesa estaria uma fera. “Está bem, mas antes eu posso usar o seu banheiro?” Pediu sem jeito. 

“Apenas não demore, quero fazer minha higiene também.” Ciel ficou aliviado por não enfrentar resistência da noiva, não gostava de ter que ser rude com ela, mas dessa ela vez havia passado dos limites. 

Ele deitou novamente e fitou o teto formulando mil formas de como seria a conversa quando encontrasse com o mordomo, e sendo sincero, não queria encará-lo tão cedo. 

A porta do banheiro abriu novamente, Elizabeth saiu banhada e constrangida, mas Ciel estava irritado demais para perceber isso. 

“Eu já estou indo.” Ela sussurrou olhando para as pontas dos pés. 

Um incômodo silêncio pairou no quarto, Lizzy ficou em pé na porta do banheiro enquanto Ciel a olhava esperando que saísse. 

“Ciel, me desculpe, sei que meu comportamento não foi adequado para uma mulher, mas... Eu só queria cuidar de você.” As lágrimas teimavam em querer cair. 

“Tudo bem,  vamos esquecer o acontecido. Agora vá antes que sua mãe apareça aqui.” Ciel tinha agora o tom mais leve para que a prima não inventasse de chorar justo ali. 

“Obrigada. E... Até mais.”  Elizabeth encaminhou para a porta, mas ao abri-la deu de cara com o mordomo. 

“Bom dia, Lady Elizabeth.” Sebastian a cumprimentou formalmente, seus olhos eram duas pedras de gelo. 

“B-bom dia, Sebastian...” Lizzy não teve coragem de encarar o olhar acusatório do moreno, ainda mais por se lembrar da conversa que haviam tido no dia anterior, onde ele ainda tentou alerta-la, mas ela havia sido teimosa o bastante para confronta-lo. Não suportando mais tanta vergonha, passou por ele sem falar mais nada e rumou pelo corredor em direção à saída. 

Sebastian a observou até sumir de vista, porém seu olhar era vago e perdido. A culpa pelos erros cometidos na madrugada o condenava, e agora ele não sabia como encarar seu mestre sem se perturbar com isso. Depois de muito refletir quando voltou à mansão, chegou à conclusão que deixaria esses acontecimentos guardados no fundo de sua mente, não que ele fosse mentir para o conde, se fosse questionado diria a verdade, mas enquanto isso não acontecesse ele omitiria os fatos. Afinal, omitir não é mentir. Não seria a primeira vez que faria isso. 

Já em relação a Elizabeth, ele não poderia cobrar nada de Ciel. Mesmo sendo difícil controlar sua possessão, era irrefutável que na noite em que se entenderam umas das condições impostas pelo garoto foi que teria que engolir a noiva sem questionar, e ele aceitou a condição. Sabia dos prós e dos contras de se envolver intimamente com esse contratante, e mesmo assim se jogou de cabeça sem medir as consequências, não adiantava agora reclamar por algo que já sabia que iria acontecer.

Notando já estar há algum tempo parado à porta, ele resolveu entrar. Ciel estava sentado na beira da cama, olhando para a janela aberta.

Bom dia, bocchan.” Cumprimentou em seu tom mais formal. “Está na hora de você tomar o seu remédio”.

Ciel permaneceu em silêncio.

Sebastian colocou o remédio na colher e o conde tomou, nenhuma outra palavra foi proferida. Ciel pensava que o mordomo estava com raiva por tê-lo visto passar a noite com a noiva e o mordomo sabia que ele pensava que esse era o motivo de seu comportamento frio. Sebastian sentiu um alívio por isso, afinal, seria melhor ele pensar assim do que saber a verdade.

“Vai querer minha ajuda no banho?” 

Ciel analisava o mordomo, era difícil saber o que se passava em sua mente, mas a julgar pelo modo indiferente que ele o tratava, era melhor se manter afastado até as coisas se acalmarem. 

“Não, eu faço isso sozinho.” Ele tentou não demonstrar a dificuldade para respirar, até mesmo fala era cansativo. 

“Entendido.” Foi só o que teve do demônio como resposta. 

Quando ouviu a porta do banheiro se fechar, Sebastian olhou para a cama, aquela que havia sido confidente desde as noites mais ternas até as mais quentes ao lado do jovem, e que agora estava impregnada com o fedor da loira. 

Ele decidiu que iria queimar os lençóis, porém um estalo passou em sua mente e o lembrou que havia prometido a si mesmo que controlaria seu ciúme exacerbado. Ele deu um suspiro derrotado e se resignou a apenas lava-los com bastante sabão e colocá-los para secar. 

Saindo do banheiro, Ciel viu que o mordomo não estava mais no quarto, sentiu-se estranho com isso, depois de tantos pesadelos o que mais queria era passar o dia deitado em seus braços. Porém, ao lembrar da cara de poucos amigos do moreno decidiu que era melhor deixá-lo quieto. Um sorriso iluminou seu rosto ao ver os lençóis trocados, sabia que a troca não se deu por estarem úmidos de suor. 

‘Esse demônio ciumento.’ Sorriu.

O dia correu da forma mais tediante possível, com Ciel ficou sozinho no quarto. O silêncio era tão grande que chegava a ser ensurdecedor. Sebastian o visitou apenas para o necessário: remédio e comida, e durante essas rápidas passadas poucas foram as palavras que saíram de sua boca. 

Apesar do ponteiro do relógio parecer morto de tão lento que se movia, a noite finalmente havia chegado e isso foi um bálsamo para o ânimo de Ciel, pois sabia que agora o mordomo não teria como evitá-lo, caso contrário, acabaria surtando se tivesse que continuar ali trancado e sozinho. 

9:58 p.m foi a hora em que Sebastian entrou no quarto, veio verificar como o menor estava e se precisava de sua ajuda para se banhar, mas percebeu que Ciel já havia se adiantado, cheirava a sabonete francês e vestia o pijama azul claro.  

“Vim ver se precisa de mais alguma coisa, bocchan.”

“...Não.” Uma leve ruga se formou entre as sobrancelhas de Ciel. 

“Então irei me retirar, se precisar de alguma coisa é só me chamar.” 

“Como?” O rosto de Ciel escureceu. Estava na hora de acabar com esse clima estranho. “Você vai dormir aqui.”

Pelo modo determinado do conde, Sebastian viu que se opor seria inútil. “Como desejar. Irei tomar um banho primeiro.” 

Isso não era algo realmente necessário, pois Sebastian sempre estava asseado, mas usar o banho como desculpa daria tempo de Ciel ficar com sono e dormir. Mas quando saiu do banheiro tamanha foi a decepção de Sebastian ao vê-lo de olhos bem abertos, parecendo duas petecas.  

Foi até o guarda-roupa e vestiu o pijama que Ciel o obrigada a vestir, deitou na cama e logo teve a cabeça do rapaz ocupando seu peito. O conhecido cheiro adocicado de suas madeixas entrou em suas narinas, havia sentido falta desse aroma ao longo do dia. 

“Sobre ontem à noite, eu só fui ver que era Lizzy ao meu lado quando acordei hoje de manhã.” Ciel tentou se explicar, brincando com os botões do pijama do mordomo.

“Apenas durma, bocchan. Já está tarde, quanto mais você descansar, mais rápida será sua recuperação.” O mordomo desconversou. Na verdade era ele quem devia pedir desculpa, não o contrário.

Ciel aninhou-se ao lado de seu corpo e ficou bons minutos de olhos fechados, mas havia dormido tanto durante o dia que agora não sentia sono, então passou a brincar novamente com os botões do pijama do outro. 

Sentia por cima do tecido cada detalhe de seu abdômen definido, sem dúvida o corpo de Sebastian era invejável. Sua mão descia lentamente, aparentemente sem segunda intenção, mas logo dedilhava o cós de sua calça. Aos poucos seus dedos foram adentrando, o indicador foi o primeiro a tocar o que se escondia ali, o fazendo suspirar, um formigamento subir pela virilha. Adentrou mais e pôde sentir toda a extensão do membro que passou a acariciar até enrijecer. 

“Vá dormir, bocchan! Não podemos fazer isso, você está doente.” O peito de Sebastian vibrou, do fundo de sua garganta a voz saiu rouca. 

Até então ele tentou ignorar com fervor os toques nessa área sensível, mas era lógico que seu corpo não iria obedecê-lo. Ele estava com tanta vontade de fazer isso quanto o conde, ou talvez até mais, porém a preocupação com sua saúde era maior. 

“Não vai fazer mal se a gente fizer com cuidado.” Ciel tentou persuadi-lo.

“Não pod...” 

“Eu quero você dentro de mim.” Ciel o interrompeu, amansando a voz. 

‘Maldito’ O demônio pensou.

Ciel não deu muito tempo para o mordomo pensar, ficou por cima dele e o beijou profundamente, como se sua vida dependesse disso. Mas isso nem de longe era o suficiente para esses lábios agora habilidosos, Ciel queria mais. Desceu até o cós da calça do mordomo e afundou o rosto ali, ao passo que a calça era lentamente tirada. Apesar do cansaço e da dificuldade em respirar, Ciel não deixaria isso impedi-lo de realizar seu objetivo. 

Era  visivel para Sebastian o abatimento de seu mestre, mas tinha certeza que não conseguiria convencê-lo a parar com isso. Até mesmo porque também não queri. Era inevitável reagir aos seus toques, Ciel tinha o poder de fazer o sangue correr feito fogo em suas veias. A prova disso foi o gemido que escapou de sua garganta ao ser engolido por aquela boca ainda febria. Não havia escapatória e ele com muita satisfação se rendeu. 

Apesar de Ciel se empenhar nessa tarefa, isso o deixava com mais dificuldade para respirar, então ele deixou esse trabalho para suas mãos. Voltou aos lábios do demônio, estimulando arduamente ele com momentos rigorosos. Durando o beijo, Ciel pegou o lubrificante da gaveta do criado mudo. 

“Deixa que eu faço isso, bocchan.” Sebastian achava que Ciel já estava se esforçando até demais. 

“Apenas fique quieto.” O conde brigou, ele não estava com paciência para preparações. 

"Bocchan não será melhor que eu fique 'por baixo'?" Sebastian estava preocupado, não queria sobrecarregar o corpo do conde com ele estando com a saúde debilitada.

"Ja falei pra ficar quieto."

Ciel derramou uma quantidade suficiente de lubrificante nas mãos e deslizou pelo membro do mordomo, se posicionou e foi descendo nele devagar. Seus movimentos eram lentos, sem muito esforço, Sebastian o auxiliou segurando pelo quadril, assim o rapaz não fazia tanto esforço. 

“Sebastian...” Ciel gemeu baixinho, apenas para o mordomo ouvir. Há tempos havia perdido a vergonha de emitir tais sons. Começou a aumentar a velocidade, seu corpo se desesperou por mais intensidade, mas isso também aumentava o cansaço. O que logo foi percebido pelo demônio. 

“Já chega! Você já se esforçou muito." O mordomo inverteu as posições e ficou por cima. Ao contrário do conde, Sebastian tinha calma e se movia de forma lenta, sendo extremamente cuidadoso para não agita-lo. Afinal, cuidar de sua saude também era uma de suas funções.

“Mais rápido...” Ciel arranhou levemente as costas do mordomo, seus quadris se moviam junto com o dele, o pênis emprensado e massageado entre as barrigas. Queria intensidade, profundidade, vigor. Seu interior fervia, suas paredes internas latejavam, o liquido perolado querendo jorrar.

Sebastian não estava em situação diferente, também estava perto do auge, mas queria sentir um pouco mais desse prazer que o deixava em chamas. Ele manteve o ritmo, mesmo sob protestos. Distribuiu vários beijinhos pelo rosto de Ciel e colou suas testas, as respirações e gemidos se misturaram na agonizante busca pela libertação.

“Eu te amo, Ciel...” Sebastian confessou, olhando em seus olhos. “Não importa o que aconteça... e... o que eu faça... tudo é porque... eu amo você... 

E o tão almejado orgasmo chegou para ambos e os gemidos como testemunha desse amor se perderam na boca do outro.


Notas Finais


É isso meu povo, Sebastian vai ficar de bico calado por enquanto, ate porque o arrependimento que ele tá sentindo já tá sendo castigo suficiente rsrsrs
Bjinhos de chocolate e ate Sábado!


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