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História Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, incomparavel.


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Cá estou eu mais uma vez! Quase não consigo postar o capitulo, mas a autora é brasileira e não desiste nunca kkkkkk

Sério gente o negocio tá difícil, preciso terminar essa fic agora em julho, senão vai começar a ficar complicado continuar depois disso, a historia realmente tá no final, o problema é que quando eu começo a escrever os meus dedos se empolgam e os capítulos acabam saindo mais longos do que deveriam, o que acaba atrasando o final.

Mas enfim, to fazendo o que posso para chegar logo ao fim!!!!

Capítulo 36 - Esse mordomo, incomparavel.


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, incomparavel.

Com a intensidade de uma corrente elétrica, um frio percorreu a espinha de Ciel ao notar o olhar frio do mordomo. Ele conhecia muito bem aquele olhar, era o mesmo do início do contrato: gélido e sem sentimentos. Engoliu seco e se aproximou, tendo a presença menosprezada pelo moreno que voltou a olhar pela janela. Não tendo o menor ânimo para tira-lo da poltrona, Ciel preferiu sentar em cima da escrivaninha.

“E então? Saiu tudo conforme o planejado?” Se referiu à ordem de matar Francis. Viu o demônio bufar e  levantar uma sobrancelha em descrença, obviamente que aquela era uma pergunta desnecessária. “Acho que não é preciso perguntar, não é mesmo?” Ele ainda esperou por alguma resposta, porém ela não veio.

O silêncio em que Sebastian permanecia começou a incomodar o rapaz. Ele estava sendo descaradamente ignorado e resolvido a dar fim à situação ridícula, e um tanto infantil, Ciel se inclinou para um beijo, mas quando seus lábios tocariam o mordomo, este virou o rosto e o beijo foi dado em sua bochecha.

“Eu não sei se quero te beijar.” Sebastian focou nos flocos de neve, o clima estava ficando cada vez mais frio, igual ao seu humor.

“Como assim não sabe se quer me beijar?” Ciel se indignou, o demônio parecia até sentir nojo de seu contato.

“Eu não sei se quero te beijar depois de você estar com Elizabeth... Não quero nem imaginar o que fez com a boca.” Disse com a expressão enojada. Por mais que o cheiro de sabonete em Ciel indicasse que ele tivesse tomado banho, o olfato aguçado de Sebastian ainda conseguia sentir levemente o odor da moça.

O conde se incomodou com a insinuação, era óbvio que ele não usaria a boca com ninguém mais além do mordomo, e a referencia de que tenha o feito, chegou a indigná-lo. Mas sabia que devido à situação era preciso jogo de cintura e cuidado com o que falaria ao mais velho, por isso preferiu ficar calado.

“E então bocchan? Como foi?” Olhou fixamente nos olhos do rapaz. “Você gostou?”.

Um leve rubor tingiu as maçãs de Ciel, era incrível como Sebastian gostava de coloca-lo em situações comprometedoras, e notável também era seu desconforto em conversar com o amante sobre a noite com Elizabeth. “Que pergunta indiscreta é essa? Eu não quero conversar sobr...”

“Apenas responda, bocchan!” O demônio rosnou.

Era inevitavelmente se sentir inseguro agora que Ciel teve sua primeira vez com uma mulher, ao contrario da relação que eles mantinham, aquela era correta e bem vista pelos padrões da sociedade. O casal não precisaria se esconder. Porém, maior que sua insegurança, era a raiva que prevalecia: Haviam tocado em algo que era seu! E só de imaginar Elizabeth acariciando, abraçando e se esfregando no corpo que lhe pertencia, o ódio o consumia fervorosamente.

“Primeiramente... Eu não fiz nada com a boca, demônio idiota! E segundo, desde quando você se tornou tão inseguro? Esse não é o Sebastian que eu conheço.” Ciel afagou os cabelos negros do mordomo, contornando a curva da bochecha e chegando ao queixo fino. Puxou-o delicadamente em uma nova tentativa de beija-lo, porém novamente foi recusado.

“Você ainda não respondeu a minha pergunta, bocchan!”.

O conde deu um suspiro, sabendo que Sebastian insistiria até que respondesse, não havia como tentar fugir “Se eu disser que não senti nada estaria mentindo, mas tudo foi apenas uma obrigação, e você sabe disso”.

Ciel não era tão egoísta a ponto de não compreender o demônio nesse sentido, e tinha plena convicção de que também se sentiria do mesmo jeito caso estivesse em seu lugar. Porém seu orgulho em hipótese alguma deixaria revelar que durante estar com Elizabeth, era no moreno que estava pensando, que quando chegou ao ápice, era somente Sebastian que povoava sua mente.

O mordomo se remexeu desconfortável na poltrona, então Ciel havia sentido prazer com a loira! Ele já imaginava que isso aconteceria, mas ouvir de sua própria boca apenas aumentara a sensação ruim em seu peito. O silêncio reinou uma vez mais no cômodo e o clima pareceu ficar mais pesado depois dessa confissão. A situação se tornou um tanto constrangedora.

Quando tomou coragem para encarar novamente o mordomo, Ciel percebeu que era observado atentamente. E ele se viu hipnotizado pelos enigmáticos olhos carmesins, pareciam penetrar sua alma. O olhar de um demônio: frio, impiedoso, cheio de mistérios e sem emoções... Mas ao mesmo tempo tão atraente e tentador. Ciel não resistiu a continuar com aquela distância.

Cauteloso, desencostou da escrivaninha e sentou no colo do akuma, pegou a mão que continha o símbolo do contrato e levou ao peito, em cima do coração. “Não importa com quem eu esteja, eu sempre serei seu. O meu coração é seu, Sebastian Michaelis”

Se a intenção era amolecer o ‘coração’ frio do demônio, Ciel conseguiu! Os lábios levemente pálidos não recuaram com sua nova investida e Sebastian se deixou beijar! Ele também queria o contato apesar de ter dito o contrário, porém maior que a vontade de beijar o rapaz, era o desejo possessivo de apagar o cheiro enjoativo da loira que recendia em seu corpo.

O som das línguas se acariciando marcavam o beijo cheio de volúpia, e Ciel parecia querer se aglutinar ao corpo do mordomo de tão forte que o apertava, mas logo a falta de ar se fez presente e quando abriu os olhos, viu os lábios rosados do demônio curvarem-se num sorriso travesso. “O que você está fazendo a essa hora no escritório, bocchan? Não deveria estar dormindo ao lado de sua amada senhora?”

Ironicamente Ciel ficou feliz com a alfinetada, finalmente o humor ácido do outro havia voltado, aquele sim era o seu Sebastian! “Eu estava sem sono... Digamos que a cama parecia vazia essa noite.” Também sorriu, sabendo muito bem onde aquele joguinho bobo de provocações iria chegar.

O beijo foi retomado de forma voraz, havia urgência e necessidade de ambas as partes. As roupas se roçavam fazendo um barulho traidor e as respirações descompassadas se misturavam preenchendo o silêncio da pequena sala.

Sebastian levantou com o conde enlaçado em sua cintura, o colocou sentado sobre a mesa e tirou suas roupas de dormir, deslizando as mãos por sua pele morna. O menor soltou um gemido bastante erótico aos seus ouvidos quando os mamilos foram pinçados. “Seja discreto bocchan, não quero que o sono de minha senhora seja perturbado com os seus gemidos”.

Ciel revirou os olhos em repreensão a falsa preocupação, porém não conseguiu reprimir um sorriso divertido no canto dos lábios. “Deixe de ser cínico, demônio! E continue o que estava fazendo”.  

“Yes, my Lord.” Fazendo uma reverencia, o mordomo respondeu com a voz grave e viu quando os pêlos da pele alva do conde eriçarem.

Empurrou para os lados alguns papéis e deitou o jovem sobre a escrivaninha, tirou a roupa íntima que ele ainda vestia e apoiou os pés dele na borda da mesa. A imagem totalmente exposta fez o demônio lamber os lábios, e sem demora abocanhou a maciez da coxa roliça do rapaz descendo para o meio das pernas. Não tardou para que sua boca mostrasse ao seu jovem lorde, o porquê dos momentos ao seu lado serem únicos e inigualáveis.

Para Ciel nada se comparava a estar com Sebastian, ninguém conseguiria lhe dar tanto prazer e de forma tão intensa. A boca do amante era divina, e o fazia clamar mentalmente para que Elizabeth tivesse o sono bastante pesado, caso contrário, seria bem provável que conseguisse ouvir os sons que inevitavelmente escapavam de sua garganta.

Era impossível ser silencioso sendo engolindo de forma tão gulosa, e o roçar do nariz em sua base provocava pequenas cócegas que o faziam estremecer de prazer. Não ligando para o perigo que corriam, o conde levou dois dedos à boca e os deixou bem molhados, passou a mão por debaixo da perna e se penetrou.

‘Aposto que você sentiu falta 'disso' quando estava com Elizabeth, não é bocchan?’ O mordomo sorriu com os dentes resvalando pela pele sensível do membro em sua boca.

Os gemidos de Ciel ficavam cada vez mais altos à medida que os dedos penetravam mais rápido sua entrada, acompanhando o ritmo da cabeça que subia e descia avidamente “Mais rápido, Sebastian...” Empurrou com a mão livre a cabeça do demônio, porém quando seu corpo começou a formigar anunciando seu auge, o mordomo parou.

Ainda meio aturdido com a parada repentina, o conde observou o moreno segurar sua mão e retirar seus dedos do ânus. Inicialmente ele não aprovou o ato e até pensou em retrucar, mas logo soltou um longo gemido quando a língua do moreno começou acariciar sua entrada e logo o penetrou, estimulando seu pênis com a mão.

Os movimentos se tornaram cada vez mais ávidos, e a língua habilidosa do demônio não provia alívio algum, pelo contrário, apenas o fazia ansiar por algo que o preenche-se por completo. “Eu quero você dentro de mim, Sebastian. Agora!” Pediu com urgência.

O demônio sorriu satisfeito. “Seu desejo é uma ordem, bocchan!” Tirou o uniforme mais rápido do que o costume, dessa vez ele não provocaria o jovem como costumava fazer, a rigidez entre suas pernas estava incomoda e pedia por atenção.  

Jogou as roupas ao pé da escrivaninha, e se apreçou em penetrar seu mestre. Sebastian fechou os olhos por alguns segundos pendendo a cabeça para trás, as estocadas começaram lentas e profundas. E como aquilo era delicioso! Realmente não importava com quem estivesse, Ciel sempre seria seu, e a prova disso era ver sua expressa realizada dele ao ser invadido por sua intimidade pulsante.

Sebastian o segurou firme pelo quadril e começou um ritmo acelerado de investidas. Por mais que quisesse prolongar o momento, seu corpo clamava por intensidade e ver o jovem se masturbando e gemendo sem pudor apenas colaborou para enlouquecê-lo de uma forma quase insana. A cabeça de Ciel pendia para fora da mesa e seus cabelos grudavam na testa, um calor intenso acometeu seu corpo e seu peito parecia comichar tamanha era sua excitação.

“Fique em pé, Bocchan.” Puxou o menor e o virou de costas, suspendendo uma de suas pernas para coloca-la em cima da mesa, mas quando ia penetrá-lo novamente, notou marcas de unhas na costa dele.

Sebastian trincou a mandíbula, sabendo bem ser Elizabeth a autora daquelas marcas. A raiva cresceu mais uma vez em seu peito e como desforra penetrou Ciel numa estocada violenta, segurou os cabelos dele possessivamente e os puxou para trás, então descarregou toda a raiva que sentia em seu traseiro pálido.

De inicio, o conde não entendeu aquela mudança repentina de comportamento, Sebastian parecia realmente querer ‘foder’ com sua bunda, foi então que se lembrou das marcas de unhas deixadas pela prima. Um largo sorriso tomou seus lábios ‘Demônio ciumento.’ Mal o outro sabia que aquela impiedade só o excitava ainda mais.

“Ahhh... Isso Sebastian... Mais... ahh” Ciel falava da forma mais safada que conseguia, e começou a gemer alto apenas para provocar. A essa altura nem se preocupava mais se Elizabeth ouviria seus quase gritos de prazer e levou a mão à nádega esquerda, a afastando para que o mordomo o violasse sem piedade.

O que de fato aconteceu, Sebastian parecia ensandecido. Estocava feito louco acertando diversas vezes a próstata de seu mestre e a força com que segurava os cabelos dele com certeza lhe renderia um couro cabeludo bastante dolorido no dia seguinte, mas no momento isso só colaborava para aumentar a apraxia de ambos.

“Você é um maldito masoquista, Ciel” Disse assim que viu o conde fincar as unhas na própria nádega, e em seguida seus jatos jorraram em cima dos papeis sobre a mesa. Os gemidos aos poucos foram perdendo a intensidade, até que Ciel finalmente caiu exausto na escrivaninha. “Acho que agora você está satisfeito, bocchan.” Se referiu sarcasticamente ao trabalho mal feito de Elizabeth.

“Acho que ainda não, demônio!” Ciel se pôs de joelhos e sem cerimônia abocanhou o membro do mordomo, não demorando em ter sua boca preenchida por seu prazer. “Agora sim eu estou satisfeito.” Seu sorriso seria angelical, se não fosse os resquícios de sêmen que sujavam os cantos de sua boca.

Ciel pegou suas roupas do chão e vestiu apenas o roupão. “Dê um jeito nessa bagunça!” Se referiu ao estrago em cima da mesa e saiu do escritório na direção de seu quarto. Agora sim ele dormiria que nem uma pedra.

~S&C~

Elizabeth acordou com os feixes de luz por entre a cortina, piscou algumas vezes e olhou para a pessoa ao seu lado. ‘Ciel.’ Lembrou então de sua nova realidade.

O conde dormia em sono profundo, e seu rosto relaxado e sereno a fez ter vontade de ficar ali, apenas observando sua beleza viril. Porém o ronco em sua barriga a avisou da fome monstruosa que estava sentindo. Levantou silenciosa e foi para o banheiro fazer a higiene matinal, em frente ao espelho olhou seu para corpo e um rubor tomou seu rosto ao lembrar da experiência que teve com o marido.

Com um sorriso de felicidade, encheu a banheira e tomou um banho demorado. Quando chegou a sala de jantar, Sebastian estava terminando de por o desjejum a mesa. “Bom dia, Sebastian! O que temos para o desjejum? Eu estou faminta!” Deu um sorriso de orelha a orelha.

O mordomo não se agradou com a alegria da loira exibia, porém ele ainda era o mordomo perfeito e não podia estragar o plano de seu mestre. Cavalheiramente puxou a cadeira para sua senhora sentar e se pôs a ditar o cardápio enquanto servia o chá. “O bocchan ainda não acordou?”.

“Ainda não! Ele dormia tão sereno que me deu até pena de acorda-lo”.

Sebastian sorriu sabendo bem o porquê do sono relaxado, era assim que Ciel ficava depois de uma noite satisfatória. Inconscientemente o olhar que dirigiu para a moça foi de superioridade, não importava o que Elizabeth fizesse ou o quanto se esforçasse, sempre seria em seus braços que o conde se sentiria completo. Ninguém além dele seria perfeito para Ciel. Ninguém!

Um alvoroço vindo da entrada da mansão chamou a atenção dos dois, passos apressados vinham na direção da sala e logo Edward apareceu com a fisionomia transtornada, seus olhos estavam inchados e vermelhos, e seus cabelos e roupas estavam bagunçados indicando que havia saído às pressas.

Assim que viu a irmã, o jovem se jogou em seu colo não conseguindo mais conter o choro. “Lizzy...”


Notas Finais


Vou TENTAR postar o próximo na quinta, mas não garanto certeza!

Bjinhos de chocolate!

By mila!


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