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História Confused Feelings of a Demon - Esse conde, pensativo.


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Oiii gente cá estou eu! Mas pq hj se eu falei que iria postar amanhã? simples, adivinhem quem é a autora babona que esta encantada pela mais nova integrante da família? Simmmm, sou eu!!!
Como minha cunhada sai amanha do hospital e o parto foi cesário, ela precisara de alguém que a ajude, então eu irei revezar com minha irmã para fazer companhia a ela, por isso amanha não terei tempo algum, até pq tbm começaram as minhas aulas, então aqui estou né!!!!
Até as notas finais.

Capítulo 40 - Esse conde, pensativo.


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of a Demon - Esse conde, pensativo.

A carruagem corria em direção ao Palácio de Buckingham, tendo Tanaka como cocheiro. Ciel observava a paisagem à beira da estrada, ainda reflexivo sobre o convite da rainha. Ele servia Victoria unicamente por causa dos laços dela com seus antecessores e o peso que carregava junto com seu sobrenome Phantomhive, mas não era como se a estimasse.

Bocchan?” O mordomo o chamou. “Você já pensou qual nome ele terá?”

“Ele?” Ciel estava tão distraído na paisagem que ficou voando na conversa do moreno.

“Sim, o bebê.” O mordomo desviou o olhar para a janela. “Será um menino”.

Certo orgulho tomou o peito de Ciel. Então seria um menino! Saber disso melhorou seu humor, mas era inevitável ainda sentir aquele aperto no peito. Aquela sensação ruim. “Não, eu ainda havia pensado em um nome.” O jovem não sabia se realmente deveria tocar esse assunto, mas seu pressentimento não era dos melhores e isso começava a preocupa-lo. “Sebastian?”.

“Sim...”

“O que você fazerá depois que eu morrer?” Ciel não gostava muito de pensar sobre esse assunto, mas isso era algo irremediável. Um dia ele iria morrer.

O mordomo ficou surpreso com a pergunta, mas desde a chegada da carta da rainha, havia notado o comportamento reflexivo do Ciel, por isso sabia que o assunto era sério e que rapaz já vinha pensando nisso a algum tempo. “Eu não sei... Acho que continuarei a fazer o que sempre fiz... Contratos... E outras coisas que não vem ao caso. Mas porque perguntas?”

Ciel respirou fundo, o que iria pedir era algo absurdo, principalmente por se tratar do ser a sua frente, mas... “Eu quero que você proteja essa criança se algo me acontecer. Não precisa ficar ao lado dele, mas que o ajude caso vier a precisar, você sabe que os Phantomhive possuem vários inimigos”.

“Como um ‘anjo’ da guarda?” O moreno ironizou.

“Se você prefere ver assim...” O jovem comentou no mesmo tom.

Sebastian soltou uma pequena risada, não acreditando no que acabou de ouvir. “Você realmente deve amar muito o seu filho para pedir a um demônio que o proteja. Você tem noção do absurdo que acabou de me pedir?”

“Sim. E é por isso que estou te pedindo, você foi o único que me ouviu quando até mesmo Deus virou as costas para mim.” O olhar de Ciel era melancólico, ainda era doloroso retomar aquelas lembranças.

Sebastian não respondeu que sim, mas também não respondeu que não, apenas ficou calado e se concentrou na paisagem afora, e Ciel também não insistiu. Ele sabia que não tinha o direito de exigir aquilo, mas confiava no julgamento do demônio e tinha certeza esse que não o deixaria na mão, mesmo que ele odiasse essa criança.

S&C

“A majestade já o aguarda, conde. Por favor, me siga!” Phipps anunciou.

‘Ela realmente não perde tempo.’ Ciel seguiu os dois albinos, tendo seu mordomo ao encalço. Ele estava curioso para saber o que a rainha estava aprontando dessa vez, até porque ela nunca dava nó sem ponta.

A grande porta abriu fazendo um sonoro rangido e o conde entrou na sala, mas Sebastian teve a passagem barrada por Gray. “Por que você não vai até a cozinha fazer um de seus biscoitos, mordomo?” O albino falou com o ar debochado.

Sebastian deu um suspiro, não se importou muito em ficar do lado de fora, afinal, não faria muita diferença já que poderia ouvir a conversa. “Você como sempre pensando em comida! Acho que prefiro ficar aqui fazendo companhia para vocês.”

Os três homens se olharam com desgosto, e o moreno ainda tinha entalado o chute que Gray havia dado em sua cara.

S&C

“É um grande prazer revê-la, majestade.” Ciel fez uma reverencia.

“Seja bem vindo, meu menino. É um prazer tê-lo aqui.” Victória deu um beijo no topo da cabeça do jovem e o convidou a se sentar. “Eu preparei um dos meus melhores chás, espero que seja do seu agrado.” Entregou uma das xícaras. “Fiquei sabendo da boa nova, parabéns pelo primogênito”.

“Obrigado!... Devo dizer que estou surpreso com o convite de sua majestade, e creio que não foi somente pelo baile ou para me parabenizar que me chamou aqui.” Ciel foi direto ao ponto, quanto mais rápido soubesse das intenções da rainha, melhor seria. Talvez nem fosse preciso ficar para o tal baile.

Victória deu um pequeno sorriso e terminou de tomar o chá em silêncio. “Você como sempre astuto, meu pequeno. E sim, realmente não foi apenas por isso! Não sei se você está sabendo, mais há rumores de que os alemães estão planejando um ataque à Inglaterra.”

Ciel apenas se acomodou melhor na cadeira e se segurou para não suspirar, ele estava certo sobre as intenções da rainha e, ouvir a menção do nome Alemanha não o agradou. Não estava com a menor vontade de viajar para aquele país, principalmente por causa do estado delicado de Elizabeth. “Eu não estou sabendo de nada sobre isso!”.

“Pois bem, fontes seguras afirmaram que as tropas inimigas estão desenvolvendo um gás mortal e pretendem usa-lo para atacar nosso país”.

“E sua majestade deseja que eu investigue a veracidade dessas informações e... sobre esse tal gás misterioso, estou certo?” O conde entrelaçou os dedos sobre o colo, aquela velha era esperta, deixava o trabalho sujo todo em suas mãos.

A rainha colocou um pouco mais de chá em sua xícara e bebericou, eles ainda teriam tempo para tratar dos detalhes. “Vamos deixar esse assunto para depois do baile, por enquanto vamos aproveitar o chá, está delicioso, não acha?”

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O baile estava animado e tudo era abundante, como o esperado da realeza, mas Ciel estava enfadado. Ele não entendia o porquê de ainda estar ali, se Victória tivesse lhe ordenado, ele já estaria se preparando para a viagem, assim terminaria isso o mais rápido possível. Não estava com o menor interesse nesse caso.

“Sabe, meu pequeno.” Victoria apareceu ao seu lado. “Dentro de cada um de nós existe a necessidade de sabermos que, de alguma maneira, fazemos a diferença para alguém. O reconhecimento é tão necessário para o crescimento e o bem-estar de uma pessoa quanto o alimento e a habitação.” Olhou para os soldados que tinham o semblante alegre. “Eles precisam ser reconhecidos e valorizados pelo esforço que dedicam ao nosso país, principalmente agora com a eminente ameaça que sofremos, eles terão que estar motivados para enfrentar o que virá pela frente”.

“Sabias palavras, majestade.” Agora Ciel entendia os motivos da velhinha. Realmente ela não fazia nada sem um objetivo ambicioso por trás, nesse sentido ele não poderia julga-la, até porque não era muito diferente.

“Aproveite o baile, meu jovem. Amanhã nós conversaremos melhor.” A rainha fez um afago em seu ombro e se retirou.

Ciel sabia que aquele falso carinho não passava de bajulação para manter sua estima, duvidaria que se não fosse por sua posição social e o seu cargo de cão de guarda, se ela ao menos lhe dirigiria o olhar, possivelmente não o deixaria nem mesmo respirar o mesmo ar que ela.

O pior de tudo era que enquanto estivesse no palácio teria que manter a maior descrição possível quanto a Sebastian, e não poderia sequer manter a atenção na rodada de raparigas em que ele se encontrava. ‘Porque Sebastian tem que chamar tanta atenção?’ Deu um suspiro exasperado, tendo noção que os albinos observavam cada um de seus gestos, era melhor manter os olhos bem longe do moreno senão acabaria se denunciando.

S&C

Lizzy estava mergulhada na banheira já fazia um bom tempo. Com certeza se o marido estivesse em casa, a repreenderia dizendo ser inadmissível passar tanto tempo dentro da água aquela hora da noite, mas o fato era que ficar assim aliviava as dores que sentia nas costas e nas pernas.

Saiu da banheira já com os dedos enrugados e se equilibrou para não escorregar no chão por causa dos pés molhados. Enrolou uma toalha nos cabelos e a outra em seu corpo, sentou na cama e começou a se secar, logo já estava com a camisola de tecido leve.

“Está uma noite agradável não acha?”

A loira virou assim que ouviu a voz vindo da janela aberta, e seu coração quase saiu pela boca ao ver um homem desconhecido sentado na cadeira perto da varanda “Quem é você?” Como o homem estava a uma certa distância, ela conseguiu pegar um punhal que Ciel guarda por segurança dentro do criado mudo.

“Isso não irá lhe proteger... Foi realmente um descuido muito grande deixa-la sozinha. Mas não é como se fizesse diferença, pois a única pessoa que poderia protegê-la com certeza não faria isso.” Aron deu uma risada, levantando da cadeira e indo em direção a loira. Assim que a viu fazer menção de gritar, colocou o indicador na frente dos próprios lábios, indicando para fazer silêncio. “Shiii... Se você gritar, eu matarei quem quer que apareça aqui”.

Lizzy ficou alarmada e sem saber o que fazer, ela não queria colocar os empregados da mansão em perigo. Sabia que se pelo menos Sebastian ou Ciel  estivessem não teria nada a temer, pois o mordomo misteriosamente conseguia proteger Ciel de qualquer situação, por mais absurda que fosse. E eu marido sem sombra de duvidas não lhe deixaria acontecer nenhum mal. “O que você quer aqui? Saia ou matarei você.” Apontou a adaga em ameaça.

“Calma eu não lhe farei mal... Por enquanto! Você não deveria estar usando isso, pode ser perigoso para uma dama.” Aron se aproximou levantando a mão para pegar a adaga, mas Lizzy tinha habilidade com lâminas e em um rápido movimento acertou sua mão, o fazendo um corte que começou imediatamente a sangrar “Isso não foi nada gentil de se fazer, eu até pensei em ser bonzinho, mas você não está facilitando”.

Novamente a loira ficou em posição de ataque, seu coração batia na goela de tanto medo, mas ela não iria se deixar vencer, até por que tinha uma criança no ventre para proteger. Pegou impulso e empurrou o homem que quase não saiu do lugar, mas deu tempo de correr até a porta, porém inacreditavelmente ao chegar nela, o estranho já estava lá para impedi-la de sair.

“Como você fez isso? Há um minuto você estava ali e agora... Isso é impossível...” Desesperada, ela deu passos para trás tentando se afastar, mas logo topou com a cama onde caiu sentada, e antes que pudesse ter alguma reação, seu corpo fora aprisionado pelo homem em cima de seu colo. Viu quando ele tirou um pano de dentro do paletó. “Me solt...”

Lizzy começou a se debater para se desvencilhar do pano em seu rosto e como instinto golpeou várias vezes com a adaga o peito de Aron, mas seus golpes pareciam não surtirem efeitos, e aos poucos sua visão foi escurecendo até seus braços caíram inertes na cama “Ciel...”.

S&C

Aron depositou a condessa na cama, estavam em dos quartos da enorme mansão. Ficou olhando para ela desacordada, aquela cena com certeza agradaria Sebastian, uma pena que isso apenas anunciava o desfecho daquele grande circo. Uma pena para o outro demônio, é claro, pois Aron não poderia estar mais satisfeito com aquilo.

Saiu do quarto dando a volta na chave, para que a loira não ideasse de fugir caso acordasse, mas isso era muito improvável de acontecer, pois a quantidade de clorofórmio que usou a deixaria inconsciente por um bom tempo. Colocou a chave no bolso e foi em direção ao salão de onde vinha o som de música clássica, em outra circunstância a música pareceria melancólica, mas no momento estava mais para a trilha sonora de uma história de terror.

“E então?” A pessoa que estava sentada na poltrona perguntou assim que viu o demônio entrar, portava uma taça de vinho numa mão e um livro na outra.

“Ela já está instalada em um dos quartos.” Aron pegou a garrafa de safra antiga e depositou mais vinho na taça agora vazia, assim que a viu ser erguida.

“Parece que ela lhe deu um pouco de trabalho, como o esperado para uma Phantomhive... Vá trocar essas roupas sujas de sangue, não sei como tem a audácia de aparecer assim na frente do seu mestre!”

Assim que Aron saiu, a mão com luvas pretas balançou a taça e levou ao nariz, aspirando o doce aroma. Logo a levou aos lábios tomando o liquido em um único gole. “Chegou a hora de acertamos as contas, conde!”.


Notas Finais


Já escolhi o nome do filho do Ciel, como a maioria achou estranho Cielo eu resolvi mudar, alguém arrisca qual nome será? Vcs já ouviram falar.

Gente estou no final do ultimo capitulo, sinceramente estou ansiosa pra saber o que vcs vão achar!!!

Então é o seguinte os capitulos serão postados de 4 em 4 dias e o data do capitulo final será dia 20 de agosto!!!

Até quinta!!!

Bjos de Chocolate!!!


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