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História Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, o baile II


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


oi pessoal, de volta com mais um capitulo, espero que gostem e peço desculpa pelos possiveis erros, digitei rapido e no celular. ai ja viu ne.

Capítulo 5 - Esse mordomo, o baile II


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, o baile II

 

“Obrigada, Ciel.” Elizabeth sorriu. “Você também está muito elegante”.

“Me daria a honra de sua companhia essa noite?” Ciel ofereceu o braço, ignorando com muito esforço o desgosto por agir dessa forma.

“Será... um prazer.” Lizzy pareceu um pouco surpresa, Ciel nunca antes a tratou assim, não que ele sempre fosse arrogante ou indelicado, mas ela não estava preparada para tanta... Nem ela mesma sabia descrever. “Oh, Sebastian, não tinha lhe visto. Você está muito elegante também.”

“Obrigado lady Elizabeth.” Sebastian recebeu o elogio de modo educado, mas não retribuiu. Ele esperaria para ver até onde Ciel levaria essa farsa, afinal, era óbvio que ele não suportava a prima.

“Vamos, Lizzy? Sebastian, nos acompanhe, percebi que você estava muito entediado agora a pouco.” Ciel disse indiferente.

“Sou um simples mordomo, bocchan, e como tal não devo me igualar a meu mestre, além do mais estaria incomodando a desfrutar da presença de sua noiva”.

“Não nos incomodaria, eu faço questão de sua presença.” Lizzy sorriu inocente.

‘Lixo...’ Ciel excomungava Sebastian em pensamento. Ele estava com raiva por um motivo tosco, e tudo era culpa daquele demônio inútil. Mas esse era um jogo que os dois poderiam jogar e foi com esse pensamento que Ciel andou com Elizabeth por todo o baile, se a intenção era socializar, que seja então. Ele apresentou-a à todos que vinham cumprimentá-lo, tratando Elizabeth com tanta cortesia que até a própria jovem não estava acreditando. O ódio de Ciel se tornava cada vez maior por saber a razão de todo esse fingimento. Ele estava ciúmes e queria dar o troco. Mas dá o troco para quem? Não fazia sentido todo esse esforço.

“Gabrielli!” Lizzy acenou para uma jovem.

“Lizzy!” A jovem se aproximou rapidamente.

“Não sabia que estava em Londres, fico feliz em vê-la aqui.” A loira abraçou a outra garota com sincera alegria.

“Eu cheguei a poucos dias, minha família passará uma temporada em Londres.” Gabrielli olhou para os dois homens que acompanhavam a loira.

“Oh perdoe a falta de educação, esse é o Conde Ciel Phantomhive, meu noivo. Ciel essa é Gabrielli Edmond, uma amiga que mora em Paris”.

“É um prazer conhecê-la, senhorita Edmond.” Ciel a cumprimentou beijando sua mão.

“O prazer é meu, conde Phantomhive. Elizabeth fala muito de você, coisas boas obviamente.” Ela retribui a cortesia.

“E esse é o seu mordomo, Sebastian Michaelis.” Lizzy indicou o demônio.

“É um grande prazer, Milady.” Sebastian disse cortes, também a beijando na mão.

“É um prazer.” Ela ficou fascinada com a beleza irreal do homem a sua frente. Gabrielli era ruiva de cabelos ondulados, olhos âmbar, pele alva e sem sardas, o corpo era esguio. Era realmente bonita.

“Então, o que está achando do baile?” Lizzy puxou assunto.

“É uma linda festa, mas eu já estou cansada de ouvir sobre chás e bordados.” A ruiva sorriu revirando os olhos de modo divertido, antes ela estava em uma roda de senhoras.

“Então faça-nos companhia, assim aproveitamos para colocar os assuntos em dia.” A loira se animou, fazia tempos que não conversava com a amiga.

“Obrigada, mas não quero incomodar.” Gabrielli recusou por cortesia, Lizzy estava com o noivo, não queria atrapalhá-los.

“Não será incomodo, você poderá fazer companhia a Sebastian. O que acha?” 

Nesse momento Ciel ficou com uma expressão complicada. 

“Será uma honra, milady.” Sebastian aproveitou essa oportunidade para expressar seu agrado com a ideia.

“Já que é assim, eu aceito.” A ruiva também não fez mais cerimônia.

E assim o tempo passou, com Lizzy e Gabrielli que não paravam de conversar, pareciam duas matracas. ‘Francamente, como mulheres conseguem falar tanto?’ Ciel já estava impaciente com aquele falatório, principalmente por que durante esse tempo Gabrielli não desgrudou do braço de seu mordomo.

“Que cara azeda é essa, bocchan? Aconteceu alguma coisa?” O demônio se fingiu de inocente.

“Não me importune com o seu cinismo, não acha que está muito atrevido essa noite? Por acaso está querendo passar a noite fazendo companhia para os ratos no porão?”.

“É realmente tentador, mas sinto-me inclinado a recusar a proposta.” Sebastian sorriu.

“Oh, eu gosto tanto dessa valsa.” Os dois saíram do pequeno dialogo para prestar atenção na empolgação da ruiva. Era obvio que essa era uma sugestão para dançarem.

“Eu também! Ciel, vamos dançar?” Lizzy pediu empolgada. “Você pode dançar com o Sebastian.” Disse para a amiga.

“Concedi-me a honra dessa dança, senhorita?” Antes que Ciel fizesse qualquer objeção, Sebastian ofereceu a mão para a ruiva e foi prontamente atendido.

“Será uma honra.” Sem opção nem animo, Ciel também estendeu a mão para a noiva.

Por sorte ele já não era mais o perna de pau de antes, agora sabia dançar muito bem e não foi nada agradável o modo como aprendeu. Sebastian no modo instrutor era muito rigoroso, até porque como ele seria o mordomo dos Phantomhive se ao menos não pudesse ensinar seu bocchan a dançar?

Todos pararam para assistir a apresentação, e sempre que possível Ciel mantinha o contato visual com o mordomo, trazendo o corpo de Lizzy para mais perto do seu e em troca recebia olhares desafiadores do demônio. Rodopiaram e rodavam de um lado para o outro no salão ao som da valsa e ao final todos aplaudiram e eles cumprimentaram a plateia deixando o salão.

“Sebastian, viu como agora Ciel dança divinamente bem?” Lizzy comentou admirada, antes seu noivo sempre pisava no seu pé.

“Realmente senhorita Elizabeth, ele deve ser muito grato a pessoa que o instruiu, pois a dança era uma das qualidades que o bocchan não possuía. Arrisco-me a dizer que essa pessoa fez um milagre.” Sebastian falou irônico.

“Gostaria de conhecer sua instrutora, Ciel. Quem sabe mamãe consiga contratá-lá para ensinar Edward, ele sempre pisa no pé da dama.” Lizzy coçou a bochecha, cochichando como se estivesse falando um segredo. “Por favor não conte isso para ele.”

“Bocchan, por que não apresenta para sua noiva a pessoa que o instruiu?” O mordomo sugeriu.

“Sinto muito Lizzy, mas não mantenho mais contato com essa pessoa e também não a devo gratidão alguma, pois ela não fazia mais que o seu trabalho.” Ciel respondeu seco e isso foi o suficiente para Lizzy tocar mais no assunto.

E assim entre alfinetadas e provocações que só os dois entendiam, o tempo passou e o maldito baile chegou ao fim. “Dispense sua carruagem, eu a levarei em casa.” Ciel avisou Lizzy assim que ela se despediu da amiga.

“Agradeço, mas não precisa.” A loira recusou apenas por educação.

“De modo algum, eu faço questão.” Agora mais do que nunca Ciel levaria a noiva em casa nem que fosse arrastada, pois a cara de desagrado que Sebastian fez ao ouvir o convite foi motivadora.

“Se você insiste...” Lizzy então aceitou.

Eles entraram na carruagem e Sebastian foi na frente com Tanaka. Em questão de meia hora chegaram à mansão Middleford. O mordomo abriu a pequena porta para Elizabeth descer e Ciel também saiu para acompanhá-la até a porta de casa.

“Obrigada pela noite maravilhosa.” Ela agradeceu.

O conde podia sentir os olhos do mordomo sobre eles. “Eu que agradeço por sua companhia.” Ele segurou o rosto da garota e depositou um selo em seus lábios.

Lizzy corou imediatamente, mas obviamente não o repreendeu. Eles se despediram e quando o conde virou para voltar a carruagem repousava sobre ele o olhar frio do mordomo. Ciel agiu como se nada tivesse acontecido e entrou na carruagem.

S&C

Chegando na mansão, Ciel notou Sebastian distante. Ele caminhou para o quarto com o mordomo o seguindo no mais absoluto silêncio. Ele não pretendia tomar banho pelo fato de estar exausto, mas Sebastian insistiu firmemente e ele acabou se dando por vencido, até porque seria uma perda de tempo discutirem quanto a isso.

Enquanto Ciel era banhado, o demônio o esfregava de forma áspera, as vezes dolorida, ele só não reclamava para não passar por fraco. Por fim a tortura acabou e agora Sebastian o vestia com a roupa de dormir.

“Por que está com essa cara? Está irritado? Você parecia tão animado no início do baile” Ciel perguntou indiferente.

“Impressão sua.” O mordomo respondeu secamente.

“Sério? Pois aparentava apreciar bastante. Quanto a mim devo dizer que, ao contrário das minhas expectativas, esse final de noite até que foi proveitoso.” Ciel foi ignorado pelo demônio e isso o irritou. “Vamos demônio, responda! Tem algo que te incomoda? Está com uma cara um tanto desagradáv...” Antes que terminasse de falar, seu rosto foi tomado pelas mãos do demônio, suas bochechas foram apertadas e formaram um biquinho em seus lábios.

“Não me provoque, bocchan. Meu humor não está dos melhores.” Os olhos do demônio possuía um tom selvagem e quente. Ele soltou o jovem e voltou a abotoar o pijama. “Perdoe o meu comportamento, jovem mestre.”

Ciel esbofeteou o rosto do demônio, obviamente que apenas um pedido de desculpa não anularia aquele comportamento, inadmissível. “Demônio inútil, ponha-se no seu lugar. Desde quando lhe dei tanta intimidade para me tratar assim?”

Sebastian se aproximou novamente e repousou as mãos sobre o colchão, uma de cada lado do corpo do jovem, criando uma prisão ao redor dele. Ele precisava lembrar aquele humano sobre a razão daquele contrato.

“Entenda uma coisa bocchan, você me pertence.” Seus olhos brilharam intensamente. “Você é meu e só eu tenho o direito de tocá-lo”.

‘O que está acontecendo aqui?’ Ciel ficou surpreso com aquele comportamento, Sebastian nunca antes tinha agido assim.

“Você não está de todo errado, mas entenda também uma coisa: o trato foi a minha alma em troca da minha vingança, a minha alma te pertence, não o meu corpo.” Ciel cuspiu as palavras.

O olhar intenso que recebeu do demônio fez o corpo de Ciel arrepiar, era diferente de tudo que já tinha presenciado, ele sentiu medo. Em um piscar de olhos e o pegando totalmente desprevenido, o demônio tomou seus lábios, o deixando em choque e sem reação. Ainda abalado, Ciel tentou resistir por um tempo, mas aos poucos acabou sendo dominado e foi cedendo ao beijo. Que sensação era essa? Que reações eram essas que seu corpo descobria? 

Sebastian o beijava com desejo, volúpia, o sabor de Ciel era diferente de tudo que já experimentou, era viciante. Sua boca era quente e sua língua macia, e a inabilidade dele chegava a ser adorável. Com uma mão, ele acariciou a nuca do jovem, o impedindo de se afastar e com a outra, trouxe o corpo dele de encontro ao seu, num abraço firme.

Era a primeira vez que Ciel sentia o corpo do mordomo de forma tão próxima ao seu, ele podia até mesmo sentir cada detalhe de seu corpo por cima do uniforme. Isso fez um calor absurdo se alastrar por seus membros, a respiração descompassou e seu coração baita feito louco. Ciel estava ficando tonto, o demônio era realmente habilidoso com a língua. 

Quando Sebastian percebeu que o garoto ficava sem ar, ele finalizou o beijo com uma forte sugada em seu lábio inferior, deixando ardido e dormente. Ofegante e em busca de ar, Ciel abriu os olhos e se deparou com um par de olhos escarlates intensos e pupilas fendidas, e ainda a centímetros de seu rosto o demônio sussurrou rouco, deixando o hálito quente bater em sua face.

“É o que veremos... Bocchan.” Sebastian se levantou e caminhou tranquilamente para a porta, deixando o conde atordoado e com o gosto dos seus lábios impregnado em sua boca.


Notas Finais


critica, sugestoes e elogios sao sempre bem vindos, beijinhos de chocolate e ate a proxima!


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