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História Confused Feelings of an Earl - A ponte e a chamada


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Ola meu povo e minha pova!
Olha eu aqui... Mas quando ja kkkkk
Bem como terminei de fazer um trabalho agorinha e tava de boa dando uma olhada no spirit resolvi logo postar, perceberam que a maioria das vezes eu posto um dia antes? Pois é, eu coloco tal dia apenas como medida de segurança caso eu não consiga terminar o capitulo antes, mas eu geralmente consigo terminar, por enquanto! Então sempre que eu falar um dia, pode ser um dia antes.
Bem, boa leitura! ahh Gente peço que tenham paciência, na historia original o sebas e o shieru já tinham uma convivencia e o eles viviam grudados quase 24 por dia, então era mais facil dar inicio numa relaçao, agora nao, eles ainda tão se conhecendo, ou melhor, o shieru ta conhecendo o Sebas e eu to tendo que trabalhar isso aos poucos, entao sejam compreensivos ta bom?!
Agora sim vamos ao capitulo!

Capítulo 3 - A ponte e a chamada


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of an Earl - A ponte e a chamada

- Água... - Ciel resmungou, sua garganta estava seca e ele sentia uma enorme dificuldade para respirar.

Sebastian pegou um copo com água na jarra que havia sobre o criado mudo. Ele inclinou levemente a cabeça do conde, para despejar o líquido em sua boca.

- Beba devagar, bocchan. O médico informou que você está tendo uma crise de asma devido ao resfriado. Agora só nos resta esperar os remédios fazerem efeito.

- Saia, Sebastian - Sussurrou, deixando o mordomo surpreso.

- Eu não irei deixá-lo sozinho! - Sentiu o mordomo tirar algumas mechas de cabelo de sua testa suada.

- Saia agora, Sebastian - Ciel pediu mais uma vez, sentindo um nó na garganta.

- Eu não irei sair - O mordomo parecia firme em não obedecê-lo.

- Você vai querer que eu te ordene, demônio?

Ciel sentou na cama. O quarto estava escuro e o único que som ouvido era o de sua respiração acelerada. 

‘Demônio?’ Ele riu, passando a mão pelos cabelos. Esse havia sido mais um de seus sonhos estranhos.

Olhou para a vidraça e se amaldiçoou por ter dormido tanto. O céu escuro e sem estrelas anunciavam o cair da noite. Ciel rezava à todas as entidades existentes para não levar uns puxões de orelha de sua mãe, isso se ela já não tivesse colocado a polícia a sua procura, já que ele nunca saia de casa sem antes avisar.

O celular vibrou em seu bolso e ao ver quem estava ligando, um calafrio percorreu todo seu corpo. “Mãe!”.

“Oi, filho... To ligando para avisar que vamos chegar tarde, houve um acidente na ponte do Brooklyn e estamos presos num engarrafamento, não sabemos que horas vamos sair daqui”.

“Ahh... Era isso!” Ciel não estava acreditando que pudesse ter tanta sorte. Desejava que nada de mal tivesse acontecido com os envolvidos no acidente, mas era eternamente agradecido à essas pessoas. “Esta bem, espero que não demorem a chegar”.

“Eu também espero que sim, mas em todo caso tem comida na geladeira, é só esquentar e nem pense em ficar até tarde na frente do videogame, pois amanhã você tem aula, não se esqueça também de escovar os dentes e...”

Enquanto Charllote falava, Ciel previa mentalmente cada palavra que ela diria. Às vezes sua mãe tinha essa mania irritante de trata-lo igual a uma criança de 5 anos. “Ok senhora Charlly, eu já não sou mais uma criança, lembra?”

“Quê isso moleque? Eu não sou nenhuma velha para você me chamar de senhora!”

O tom da mãe fez Ciel sorrir, havia feito de propósito apenas para irritá-la. “Ok mãe, nos vemos mais tarde ou de manhã”.

Assim que a ligação terminou ele respirou aliviado, ou melhor, seu coro respirou aliviado. Ele nem comentar que havia passado a tarde na casa de Sebastian. O que iria falar? 

‘Oi mãe, eu passei a tarde dormindo na casa do Sebastian, nosso novo vizinho e ele cuidou de mim, pois eu não estava me sentindo bem. Solidário da parte dele, não acha?’ Não! Definitivamente isso estava fora de cogitação. Para todos os efeitos ele ficou em casa, sozinho e estudando.

Largou o telefone e deitou novamente, não porque seu corpo doía, inclusive ele estava consideravelmente melhor, mas porque aquela cama era macia e cheirosa. Era impossível não imaginar Sebastian dormindo ali, nu e coberto por aquele mesmo cobertor. Ele saiu num pulo da cama, não era conveniente pensar algo assim.

Assim que saiu do quarto tentou fazer o mesmo percurso que haviam feito, torcendo para não se perder. Não entendia por que Sebastian tinha comprado uma casa tão grande se aparentemente era solteiro. 

“Sebastian...” Chamou assim que chegou à sala, ouvindo um “estou aqui” vindo de um dos corredores.

“Como você está se sentindo?” O demônio preparava sopa de legumes, do jeito que Ciel gostava antigamente. Essa seria a primeira vez que o rapaz provaria de sua comida nessa vida.

“Estou bem melhor, obrigado! Mas agora eu preciso ir para casa.” Ciel não queria causar mais problemas, mas também não queria ir embora. Ele torcia para que o moreno o convidasse para o jantar, pois o cheiro da sopa estava bom.

“Você irá apenas depois de comer, eu fiz essa sopa especialmente para você, então não será educado se recusar a ficar para o jantar.” Sebastian tirou um pouco da sopa em uma colher e provou. Sinceramente não conseguia entender o que os humanos viam naquilo, parecia tão sem graça! Tirou o avental e desligou o fogo, o jantar estava pronto. “Se quiser posso explicar a seus pais que passou a tarde comigo”

“Meus pais ainda não chegaram. Eles estão presos em um engarrafamento na Brooklyn. E já que eu não tenho a opção de recusar, me deixe ajudar arrumando a mesa”.

“Não precisa, a mesa já está posta.” O demônio sorriu, principalmente por saber que os pais de Ciel chegariam tarde, sendo assim eles teriam mais tempos juntos.

“Vejo que você é muito eficiente, senhor Michaelis!” O menor brincou.

“E eu sou, você não imagina o quanto!” Sebastian assentiu.

“Vejo que é muito modesto também!” Ciel observou a risada baixa e contida do moreno, era agradável de ouvir.

“Sim, confesso que a modéstia também é uma das minhas qualidades.” O demônio viu o rapaz revirar os olhos. No fundo, ainda havia ali a essência de seu antigo conde.

Sentados à mesa Sebastian serviu os pratos, infelizmente também teria que comer, já que seria descortes deixar Ciel comer sozinho. Viu ele levar a primeira colherada à boca, e um cintilar passar por seus olhos azuis, a comida pareceu descer com gosto pela garganta. 

‘Ótimo’ Suas habilidades na cozinha não haviam enferrujado.

“Isso está realmente bom, não imaginava que você sabia cozinhar.” Ciel estava surpreso. Seria uma benção se sua mãe cozinhasse assim.

“Fico feliz que tenha gostado, e como você foi um bom garoto, eu fiz bolo de chocolate para a sobremesa. Acho que não vai superar o de sua mãe, mas o meu também não está nada mal”.

Ciel pensou que o outro era realmente muito modesto, mesmo quando tentava verdadeiramente ser, mas isso não o incomodava, sabia que Sebastian apenas brincava. O que realmente incomodava era o fato dele ser extremamente atencioso sem motivos. "Eu posso te fazer uma pergunta?”.

“Claro!” O demônio repousou a colher no prato. Viu Ciel encara-lo, como se quisesse desvendar algum segredo.

“Por que você está sendo tão atencioso comigo? Nós mal nos conhecemos.” Ciel sempre desconfiava quando a esmola era muita.

Sebastian refletiu sobre o que deveria responder, precisaria ter cuidado com as palavras já que, como Ciel havia dito, eles mal se conheciam. “Acho que é porque eu simpatizei com você.” Respondeu casual.

“Hum!” Ciel continuou a comer em silêncio. “A louça é por minha conta, eu faço questão.” Falou assim que terminaram.

“Certo, eu enxugo os pratos.” O demônio assentiu.

S&C

“Tem certeza que não tem problema de ficar sozinho?” Sebastian perguntou pela terceira vez.

“Tenho. Essa não é a primeira vez que isso acontece. Obrigado pelo que fez por mim hoje.” Ciel nunca foi bom com despedidas e odiava quando tinha que fazê-lo, ele nunca sabia o que falar ou fazer. “Bem... Então eu vou indo, e obrigado novamente!”.

“Espere...” Sebastian o segurou antes dele sair do carro. Colocou uma mão em sua bochecha esquerda e na outra depositou um selo. Os cabelos do rapaz exalavam um aroma floral de shampoo. Fechou os olhos, apreciando o contato com seu bocchan. “Tenha uma boa noite, Ciel”.

“V-Você também.” Ciel saiu completamente desconcertado do carro. 

Assim que fechou a porta da casa, ele se encostou nela e colocou a mão sobre sua bochecha. Estava quente, assim como toda a sua face ‘Com certeza eu terei uma ótima noite.’

S&C

Sebastian entrou em casa com um enorme sorriso, deixou a chave perto da porta e se sentou no sofá. Sua língua percorreu lentamente sobre seus lábios, lembrando do contato com seu bocchan. Seus olhos brilharam, imaginando se ele ainda teria o mesmo ‘gosto’ de antes.

“Venha cá, Sophie” Sua gatinha o olhava curiosa. Logo ela pulou em seu colo e começou a ronronar. “O que foi garota? Você está carente?” O demônio sorriu, ela era tão bela.

Depois de dar comida para a gata, Sebastian foi para o quarto, dispensando qualquer vestimenta. A cama ainda tinha o cheiro de Ciel. Enterrou o rosto nos lençóis deslizando a mão onde ele havia dormido, até que sentiu algo plano. Era o celular de Ciel. 

O demônio olhou seriamente para o aparelho, estava sem senha. “Só uma olhadinha...” Falou para si mesmo, com um sorriso travesso. 

Antes que pudesse começar sua excursão pelo aparelho, uma chamada apareceu no visor. Ele fez uma careta ao ver a imagem de identificação. Era uma foto de Yan, que mantinha o braço por cima de seus ombros de Ciel.

Deixou o aparelho tocar até cair na caixa postal, mas não demorou mais que segundos para tocar novamente, mostrando a mesma imagem irritante. O demônio bufou e apertou no ícone de atender 

“Alô”.

“Ciel?” Yan estranhou a voz do outro lado da linha.

“É o Sebastian falando.” Como havia acompanhado alguns episódios da vida de Ciel, o demônio já sabia de quem se tratava. 

“Certo... acho que liguei enganado”.

Sebastian se adiantou antes que ele desligasse, já estava na hora do baterista saber de sua existência. “Não foi engano, Ciel esqueceu o celular na minha casa”.

“Hum... Entendi. E o que você é para o Ciel?” Yan estava desconfiado, Ciel nunca falou sobre algum Sebastian.

“Sou um amigo dele. E você?” O demônio deixou nítido a antipatia.

“Eu sou Yan, o melhor amigo do Ciel. Sabe, é engraçado! Ciel nunca me falou sobre algum ‘Sebastian’.” O baterista devolveu no mesmo tom, e mesmo nunca tendo visto a pessoa do outro lado da linha, já não simpatizava com ela.

Sebastian torceu o nariz em puro desgosto, obviamente que não se interessava apenas na amizade do antigo conde. “Sério? Realmente é engraçado, pois Ciel também nunca me falou sobre algum tal de Yan. Ok então ‘melhor amigo’, eu aviso o Ciel que você ligou!”.

Definitivamente Yan já odiava o ser do outro lado da linha. “Não é preciso, eu falou com ele pessoalmente pela manhã.” Desligou.

“Ora, ora... Quanta educação!” Todo o bom humor de Sebastian tinha acabado ali, com o som da ligação encerrada. “Ahh Yan... Você não sabe com quem está se metendo.” Com o tempo ele ensinaria ao baterista o jeito certo de se tratar um demônio.


Notas Finais


Então é isso o que temos para hoje, se eu conseguir adiantar o 5º capitulo nos vemos na Segunda! Se tiver algum erro me desculpem, depois eu concerto.
Ahh para os que acompanham Let me Touch You, vou ver se conseguimos atualizar semana que vem!
Bjinhos de chocolate e bom fim de semana para vocês.


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