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História Confused Feelings of an Earl - O banho e a Viagem


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Ola los chicos e las chicas, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Bem como eu havia falado em LdmA eu iria postar esse cap terça feira, mas como acabei de editar pela milesima vez resolvi postar logo pq se eu esperar até terça com certeza eu irei revisar mais umas trocentas vezes e DO FUNDO DA MINHA ALMA EU JA NÃO AGUENTO MAIS LER ESSE CAPITULO!
Pq eu sou assim eu leio e releio e leio de novo até eu postar e isso é uma tortura, acho que pode até ser considerado um tique kkkkkk

Eu ja me decidi como será o final dessa historia e ainda temos alguns bons capítulos pela frente, mas com certeza ela será menor que a primeira temporada, já me decidi também o enredo da maioria dos capítulos (o difícil é escrever esse desenrolar rsrsrs) e só posso adiantar que logo logo a ação de fato vai começar e não falo no sentido malicioso, to até vendo gente querendo a minha cabeça kkkkkk

Ah o inicio do capitulo eu usei algumas falas do manga!!!

Bjs amore e até as notas finais!

Capítulo 10 - O banho e a Viagem


 

Era noite e fazia frio. Os ratos se esgueiravam entre as lixeiras do beco escuro, de onde o odor fétido de esgoto se misturava ao ferroso do sangue. Mais uma vítima era abatida. Madame Red estava em minha frente e me olhava com olhos de raiva e magoa.

Ainda não acreditava que ela foi capaz de atos tão cruéis, mas quem sou eu para julga-la? Ela também possuía feridas em sua alma, e assim com eu, matou inúmeras pessoas para benefício próprio. No fundo éramos iguais.

“Por quê?” Pergunto triste, meu trabalho é eliminar as aflições da rainha, e minha tia era o motivo da aflição dessa vez. E para isso eu não deixo rastros. Essa é minha fama.

“Por quê? você me pergunta isso agora, como é que você espera que eu responda?” Angelina estava visivelmente desestabilizada. “Você e eu nos tornamos cão de guarda e pecadora. Se você não fosse o cão de guarda por aqui e sim aquele que está sendo caçado... Então haveria apenas um caminho para você!”

Ensandecida, ela avançou na minha direção com um punhal, porém, antes de me atingir, eu desviei de seu golpe. “Por que você matou essas pessoas?”

Madame me olhou com ódio, e no fundo, hesitação. Talvez , assim como eu, ela não fosse capaz de matar alguém de seu próprio sangue. “Mesmo que eu explicasse, um pirralho como você não entenderia... Você nunca iria entender.”

Ela agarrou meu pescoço, apertando fortemente. Estava difícil respirar, ainda assim eu não reagi.

“Você... Se você não tivesse nascido, tudo poderia ser melhor.” Reforçou o aperto, tentando outra vez me ferir com a adaga.

“JOVEM MESTRE...” Sebastian desviou do shinigami e veio como uma verdadeira besta me salvar.

“Pare com isso, Sebastian!” Gritei e imediatamente ele recuou. Seu braço sangrava bastante, quase foi decepado pela foice do deus da morte. “Não a mate”.

Ele me olhou num misto de raiva e decepção, recuperando o fôlego. Uma deathscythe era capaz de matar até mesmo um demônio, e mesmo assim ele se arriscou para me salvar. Me senti culpado, mas eu não podia deixa-lo matar aquela mulher.

“Madame, mate esse pirralho imediatamente.” Grell ordenou e tia Ange se recusou a obedecê-lo, deixando o ruivo furioso. “Como é? Se você não matar esse pirralho, será a sua vez de morrer!”

Ela se pôs em minha frente para me proteger. “Essa criança é meu...” E antes que pudesse terminar, a foice atravessou seu peito.

Os respingos do sangue dela caíram em meu rosto e novamente eu fiquei sem reação. Meu coração apertou, outro ente querido me deixava.

“Madame Red. Que decepção!” O ceifado olhava com tédio para seu corpo no chão.

“Madame...” Ciel acordou assustado e ensopado de suor. Sebastian estava sentado ao seu lado e o olhava curioso. Ciel começou a chorar sem saber o porque, parecia sentir a dor de quem perdeu alguém. “Sebastian...”

“Venha cá.” O demônio o puxou e colocou em seu colo, afagando seus cabelos. “Está tudo bem, eu estou aqui. Foi apenas um pesadelo.”

Eles ficaram assim até Ciel recuperar a estabilidade, o que não demorou em acontecer. Sebastian se questionava sobre o que ele estaria sonhando, e desconfiava do caso de Jack, o estripador, pois enquanto dormia, Ciel resmungou várias vezes o apelido de Angelina. Haveria alguma possibilidade dele recuperar as memórias de sua vida anterior?

Essa situação lhe parecia nostálgica, e ele lembrou-se da antiga mansão, onde inúmeras noites Ciel acordou gritando e atordoado, o impedindo de se aproximar. Aqueles foram tempos difíceis, principalmente no inicio do contrato, onde Sebastian não tinha lá muita paciência para lidar com a situação. “Com o que você estava sonhando?”

Ciel ficou em silencio, ele não queria falar sobre o sonho. Não queria despertar a curiosidade do outro, principalmente se dissesse que ele também fazia parte do sonho. “Eu... Não me lembro”.

“Sério? Você ficava chamando ‘Madame Red’. Você sabe quem é?” O demônio insistiu.

“Não. Não faço ideia.” Ciel foi sincero. Assim como acontecia de sonhar com Sebastian, ele não sabia o porquê de ter sonhado com a tal de Madame Red, nem com o ruivo da serra elétrica, ou os empregados, o velhinho do chá e os outros desconhecidos. “Eu não quero falar sobre isso”.

O demônio suspirou pesaroso, igual à antigamente, Ciel se fechava em sua conchinha novamente. Isso era frustrante, principalmente por ter quase certeza que ele sonhava com Angelina Dalles. “Está bem. Se você não quer falar, eu respeito, mas eu estou aqui caso precise conversar. Eu sempre estarei aqui, por você!” Beijou a ponta do nariz do rapaz.

Ciel se sentiu amado e protegido com esse gesto. “Obrigado”.

“Não precisa agradecer. Agora vá tomar um banho, você está todo suado!” Levantou com o menino no colo. “Vamos fazer melhor, eu dou banho em você.”

“O quê? Coloque-me no chão!” Ciel corou violentamente. “Eu não vou tomar banho com você.”.

O demônio parou e o colocou no chão a contra gosto. “Por que não? Você está suado e precisa de um banho, e eu também preciso me banhar. Vamos unir o útil ao agradável.”

Claro que Sebastian não se incomodava com o cheiro de suor, era natural do corpo humano, e ele amaria Ciel mesmo se ele tivesse saído de um esgoto, essa era apenas uma desculpa para banhar seu bocchan como a século atrás. Ele não tinha más intenções, claro que sentia um enorme desejo pelo rapaz, mas respeitava a vontade dele. Não o forçaria a nada.

“Eu ainda não me sinto preparado para isso... você sabe...” O adolescente sentiu o rosto esquentar. Estava com vergonha de mostrar seu corpo, principalmente porque já havia visto o do namorado, e bem, não havia como competir.

O demônio sorriu, acariciando sua bochecha. O rapaz ficava uma gracinha corado. “Essa sua cabecinha de pensamentos impuros. Iremos apenas tomar um banho, não farei nada que você não queira.”

“Eu não sei. Você pode tomar seu banho primeiro, e eu irei depois. Acho melhor assim.” Ciel se achava um covarde. Ele ansiou por esse momento, e agora que acontecia, ele amarelava.

Sebastian começou a rir, o menor iria explodir de tão vermelho. “Não é como se você nunca tivesse me visto nu, e acredite, você também não é o primeiro que eu já vi. Essa sua inocência é adorável”.

“Não é nada disso.” Ciel suspirou, era exatamente isso. O namorado estava certo, com certeza seu pênis não era o primeiro que ele via na vida. “Está bem, vamos tomar banho”.

O demônio sorriu genuíno. Aos poucos derrubava as barreiras impostas pelo menor “Vamos.”

Ciel o seguiu para o banheiro, seu coração palpitava e ele respirava fundo para se acalmar. Era uma mistura de querer e vergonha, uma sensação confusa, porem boa.

“Você prefere o chuveiro ou a banheira?” Sebastian pegou duas toalhas no armário.

“O chuveiro.” Ciel respondeu sem pensar muito. Viu o moreno tirar a roupa calmamente, sem se importar de ser observado, e começou a fazer o mesmo. Seria a primeira vez que alguém lhe via nu.

“Me deixe ajudar você.” O demônio segurou a regata do menor para levantá-la.

Ciel obedeceu, não adiantaria se recusar já que daqui a pouco estariam os dois nus debaixo do chuveiro. Sua regata foi tirada e jogada em cima da pia de mármore, e logo Sebastian se ajoelhou em sua frente para tirar sua roupa de baixo. Seu corpo esquentou nesse momento, essa era uma posição sugestiva. Sua peça íntima foi tirada e seu constrangimento só aumentou por ter Sebastian ali, bem de cara com sua intimidade flácida.

Queria saber qual expressão ele carregava no rosto, mas não tinha coragem de encará-lo e, vendo que ele se demorava naquela posição, Ciel instintivamente cobriu sua intimidade com as mãos.

“Já disse que não precisa ter vergonha de mim.” Sebastian se levantou e terminou de se despir.

“Você estava ajoelhado comigo nu na sua frente. É estranho.” Ciel se explicou, prendendo o fôlego quando o namorado tirou a ultima peça.

“E você deveria ter aproveitado. Eu não iria reclamar.” O demônio piscou, estendendo a mão.

“Você não perde a oportunidade.” Ciel a segurou, sendo guiado para o boxe. Deu uma rápida examinada e tudo era tão alvo que doía nos olhos, e os produtos de higiene eram de marca francesa. ‘Bem a cara dele.’

“Tenho certeza que você ainda terá bastante tempo para conhecer os itens do meu banheiro” O demônio alfinetou, entrando debaixo do chuveiro.

Ciel não conseguiu desviar o olhar dessa cena, Sebastian estava especialmente sexy todo molhado. Observou o caminho que a água fazia, desde o cair em seus cabelos até descerem em direção ao púbis. Aquele corpo era magnífico.

“Vejo que você está bastante observador hoje.” O moreno o encarou profundamente. “Não que eu me importe com isso, mas viemos aqui para tomar banho, lembra?”

“Não seja tão convencido, eu estava esperando você desocupar o chuveiro” Mentiu, apesar de estar óbvio que comia o namorado com os olhos.

“Não seja por isso.” O demônio se afastou. “Fique a vontade”.

Ciel se pôs debaixo da água morna, relaxando o corpo. Ele virou de frente para a parede, e mesmo deixando suas nádegas expostas, era menos constrangedor que encarar o namorado. “Sebastian!” Sentiu as mãos dele deslizarem por sua costa.

“Shiii... Eu irei ensaboá-lo.” O demônio sussurrou em seu ouvido, tendo cuidado para que seu peito não encostasse na costa do menor. Como havia dito, não faria nada que ele não quisesse.

Ciel permaneceu imóvel, deixando as mãos do namorado lavá-lo. Se apoiou no azulejo e fechou os olhos, apreciando adequadamente o contato. O demônio lavou seus braços, axilas, peito, e agora descia para o abdômen. Ciel procurou manter a calma, pois mesmo sendo parte do banho, isso era perigoso. Ele mordeu a parte interna dos lábios quando o dedo de Sebastian fundou em seu umbigo. O perigo estava aumentando, agora aquelas mãos massageavam seu quadril.

“Já chega!” Ele se afastou, permanecendo de costa.

“Eu fiz algo errado?” O demônio se fingiu de inocente, mas sabia bem o que o acontecia. E ele estava usando de uma força descomunal para não se descontrolar e voar no rapaz. “Olhe para mim, Ciel.” O virou rapidamente.

Instintivamente o rapaz levou as mãos para cobrir a ereção, e literalmente queria um buraco para se enterrar, principalmente por ver que Sebastian estava normal lá em baixo. Realmente era inegável ser um adolescente inexperiente, que nem ao menos conseguia controlar o amiguinho entre as pernas.

“Oh, então era isso?!” O demônio deu um sorriso ameno. “Não precisa sentir vergonha. É algo natural para um homem.” Sebastian tentou afastar as mãos de Ciel, mas ele resistiu. “Deixe-me vê-lo.” Suavizou a voz, tentando outra vez afastar as mãos dele, obtendo sucesso dessa vez.

Ele escondeu a sete chaves a luxúria que lhe corria nas veias, pois nesse momento, importava unicamente satisfazer a necessidade seu ex-mestre. 

“Posso colocar na boca?” 

Ciel poderia pegar fogo a qualquer momento. O pênis de Sebastian agora estava tão duro quanto o seu. E sim, era claro que ele podia. “Pode”.

Viu o moreno se ajoelhar e encará-lo, lhe hipnotizando com aquelas íris brilhantes. Sebastian beijou sua glande e começou a sugá-la, colocado aos poucos o pênis na boca. Ciel poderia gritar de tanto prazer. Ele se encostou na parede e segurou Sebastian pelos cabelos, estocando em sua boca.

S&C

Sophie ronronava recebendo os carinhos de Ciel em sua barriga, estavam na cama esperando o moreno voltar da cozinha. Na televisão passava o noticiário e, ao que parece, crescia o número de pessoas carbonizadas ou algo parecido, ele não prestou muita atenção, sua mente ainda estava presa em minutos atrás.

Ciel reprimiu um sorriso, ainda não acreditava no que tinham feito, e foi incrível, apesar dele ter sido o único a sentir prazer. “Agora sei a que ele se referia quando falava de experiência. A garganta dele não tem limites”.

“Falando sozinho?” Sebastian apareceu com uma bandeja, dando um susto no rapaz.

“Não apareça assim sem avisar.” Ciel rezava para que ele não tivesse ouvido o que tinha dito.

“A culpa não é minha se você está distraído.” Sebastian deu uma risadinha, ele ouviu bem o que o menor falou. “Aqui está o seu lanche.” 

“Você não vai comer?” Ele não queria comer sozinho.

“Eu ainda estou cheio, você saciou temporariamente a minha fome.”  Sebastian deu de ombros.

Ciel teve vontade de desaparecer daquele quarto, tinha completa noção que Sebastian se referia a estar saciado com o seu sêmen. “Esse comentário foi totalmente desnecessário”.

“Eu apenas respondi a sua pergunta.” Ele não aguentou e riu. “Agora, coma seu lanche.” Deitou na cama e pegou Sophie.

Ciel começou a comer, vendo para seu alivio, o moreno se ocupar de assistir o jornal, ao invés de importuná-lo com seus comentários inconvenientes. Sorriu genuíno, sentia-se bem quando estavam juntos, sentia paz, conforto e nostalgia. Era especial cada momento. 

Sebastian já fazia parte de sua vida muito antes de se conhecerem pessoalmente e, apesar dos momentos em que podia jurar que morreria de vergonha, ele não se importava nem um pouco de ficarem juntos para sempre.

“Você já conversou com seus pais sobre nós?” O moreno inclinou a cabeça para trás para olha-lo.

“Ainda não.” Ciel terminou de comer e deixou a bandeja no criado mudo, depois deitou ao lado do moreno, descansando a cabeça em seu ombro.

“Não demore a falar, eu preciso que eles saibam logo sobre mim. Se quiser podemos falar juntos.” Ele se prontificou.

“Prefiro fazer isso sozinho, depois eu te apresento a eles.” Ciel se sentia mais confortável em abordar os pais sem a presença do namorado, pois não sabia qual seria a reação dos dois desmiolados. “E porque toda essa pressa?”

“Eu tenho planos para o futuro.” O demônio disse misterioso.

Ciel sentou em cima do quadril dele, deitando sobre seu peito. “Que planos?”

“Segredo!” Sorriu divertido.

“Eu não gosto de segredo, nem surpresas ou coisas do tipo, se você não me contar, ficarei com raiva de você.” Ciel sabia que estava sendo infantil, mas ele não se importava.

“Isso foi golpe baixo, seu trapaceiro.” O demônio apertou a ponta de seu nariz. “Daqui a um mês eu terei uma viagem de negócio e queria que você fosse comigo. Viajarei numa quinta à noite e na sexta você não terá aula porque será feriado, então não terá problemas com à faltas. Usaremos o sábado e a manhã de domingo para passear, já que pela tarde retornamos a Nova York. Por isso preciso que seus pais saibam o quanto antes sobre nós, e isso é, se você quiser ir comigo.”

“Claro que eu quero.” Ciel não pensou duas vezes. “Para onde iremos?”

“Londres!”


Notas Finais


Pois é a autora foi um pouquinho maldosa e cortou uma cena la em cima, alguém notou????
Em minha defesa digo que estou guardado o grande momento para uma ocasião especial, então né!

Estava morrendo de saudade de vcs amore e espero que o capitulo tenha valido a demora! Bjs de chocolate!


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