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História Confused Feelings of an Earl - A declaração e o Infortúnio


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Sobre o cap de hoje?
Me amem e me odeiem!
É só o que tenho a dizer! XD

Capítulo 21 - A declaração e o Infortúnio


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of an Earl - A declaração e o Infortúnio

“Ohhh, que menino mais atrevido!” Grell estava ofendido. “Eu não sei onde estou que não lhe dou umas palmadas, mocinho. Sebas-chan, querido! Dessa vez você esqueceu de ensinar bons modos a esse moleque”. 

“Como se você fosse a pessoa mais indicada para falar de bons modos.” Ciel retrucou, cruzando os braços. “Tocar os outros sem permissão também não é nada educado. Alem do mais, foi você quem começou, se tivesse respondido a minha pergunta, ao invés de me agarrar e falar coisas estranhas, nada disso teria acontecido.” 

No fundo, Ciel reconhecia que sua conduta não fora das melhores e que talvez tivesse até exagerado, mas ele não deixaria que aquele ruivo lhe desse lição de moral, muito menos daria o gostinho de admitir também estar errado. 

“Eu que comecei? Mas eu apenas toquei no seu rosto!” O ceifador se defendeu. Ele não entendia o que havia de errado em sua atitude, e seu toque nem foi assim tão pessoal. Pelo menos em sua opinião. “Por acaso você pensa que é feito de ouro para ostentar tanta arrogância? Acho melhor você baixar essa bola, moleque! Você não é a última bolacha do pacote.” 

“Como?” Foi a vez de Ciel se ofender, sentindo o sangue borbulhar nas veias. “Quem você pensa que é para falar assim comigo, seu travesti.” 

“Eu já falei que sou uma dama, moleque malcriado.” O shinigami bateu o pé extremamente irritado. 

“Travesti!” 

“Dama!” 

Já fazendo ideia do que havia acontecido, Sebastian apenas suspirou e foi até o sofá e se sentou, esperando pelos dois terminarem aquela discussão ridícula. Os minutos se passaram e o demônio começava a ficar impaciente. Ele logo teria que voltar a empresa e perder seu tempo ouvindo os dois discutirem por algo tão tosco, não era bem o que tinha em mente quando avisou que almoçaria em casa. 

“Já chega. Estão parecendo duas crianças.” Seu tom grave deixou claro que não estava satisfeito com o que presenciava.

Os dois pararam de discutir e voltaram a atenção para o akuma, mas continuaram bicudos. Sebastian observou que Grell ainda mantinha Sophie no colo e achou que poderia tirar proveito disso para se explicar.

“Ciel, esse é Grell, um amigo de longa data. Ele está aqui porque essa manhã Sophie não parecia se sentir bem e eu pedi a ele que a levasse ao veterinário, e que tomasse conta dela até eu chegar.” 

“Então ele estava... cuidando de Sophie?” Então era esse o motivo do travesti está ali? Agora Ciel estava se sentindo um idiota por ter se comportado de maneira tão tosca. “Você poderia ter pelo menos me avisado, assim evitaria todo esse mal entendido.” 

“Desculpa, eu esqueci.” Era claro que o demônio havia esquecido, ele se quer imaginou que o shinigami estaria ali. Alias, em outro momento teria uma conversa com Grell, essas aparições surpresas estavam terminantemente proibidas de agora em diante. “Em todo caso, agora vendo que Sophie já está melhor, acho que não precisarei mais da sua ajuda, Grell. Portanto, você pode ir embora.” Sebastian sorriu sombriamente, esperando que o ceifador entendesse o recado.

E Grell entendeu.

“Nesse caso, eu irei. Mas não se esqueça que estarei a disposição sempre que precisar.” Ele entrou no embalo da mentira e, agindo de forma proposital, foi até o akuma e se aproximou para beijá-lo no rosto, aproveitando a aproximação para sussurrar em seu ouvido. “Esse pirralho continua tão insuportável quanto antes.” Depois virou para Ciel. “E foi um prazer te conhecer, criança adorável.”

“Digo o mesmo em relação a você, milady.” Ciel amaldiçoava o ruivo por tê-lo chamado de criança na frente do namorado. E também sabia que aquele beijo de despedida foi apenas para provocá-lo, mas ele não perderia a compostura outra vez.

Assim que Grell saiu, Sebastian se acomodou novamente no sofá. “O que acha de me explicar o que acabou de acontecer aqui?”

“Como você viu, foi apenas um mal entendido.” Ciel deu de ombros. Sua fome havia até passado com toda essa confusão.

“Um mal entendido, hein!” Sebastian o puxou pelo braço, para que sentasse ao seu lado. “Algo me diz que há mais coisas por trás desse ‘mal entendido’. Implicância? Preconceito por ele ser um... Como foi mesmo que você disse?” Fingiu tentar lembrar. “Ah é mesmo! Um travesti.” Sebastian se segurou para não rir. “Ou, possa ter sido ciúmes talvez...”

“Hump! E o que te faz chegar a essa conclusão?” Ciel fez uma careta. Era óbvio que seu comportamento não foi motivado por ciúmes. Que absurdo!

“Não vejo outra explicação para você chegar a destratar Grell sem um motivo aparente, e tenho certeza que você não é do tipo que sai xingando as pessoas apenas por o terem tocado.” O akuma sorriu de canto.

“Eu não tenho porque sentir ciúmes de você com aquele...” Ciel se conteve para não falar ‘travesti’. “Homem. Eu apenas não simpatizei com ele. E também não gosto que desconhecidos fiquem me tocando sem permissão, e fora isso, ele falou algo que eu não gostei.”

“E o que ele falou?” Como Sebastian previa, o garoto desviou do assunto. Porém, ele não insistiria nisso, a prioridade agora era saber quais besteiras Grell havia dito.

“Ele disse que eu era idêntico ao anterior." Só de lembrar, a raiva de Ciel já voltava. "Por acaso ele estava falando da pessoa com quem você se relacionava antes de me conhecer?”

“Então era isso.” Sebastian suspirou. Grell e sua maldita língua grande. “Me pergunto qual a relevância disso.”

“Para você pode não ser relevante, mas é para mim. Vamos, responda. Ele estava se referindo ao seu ex?” Ciel ficou bem próximo, encarando severamente o akuma. Ele estava bastante sério em relação ao assunto. “E não ouse me mentir.”

Ao ouvir a última frase, Sebastian sentiu um choque percorrer seu corpo. O pedido tivera quase o mesmo impacto de uma ordem, o induzindo a dizer a verdade. Era incompreensivo se sentir assim. Se às vezes pensava em Ciel como mestre, era apenas por consideração e não porque ele ainda o fosse, pois o contrato havia sido anulado no momento em que decidiu entregar a alma dele ao ceifador. Portanto o akuma não era obrigado a obedecer ou servir a essa reencanação de seu bocchan, porém seus sentidos no momento diziam o contrário.

“Acho que sim.” Ele se viu obrigado a confirmar.

Ciel provou da amarga sensação de estar sendo o substituto de outra pessoa, uma segunda opção. E isso era horrível. “E você lembra dele quando está comigo?”

Sebastian tinha a impressão de andar em um campo minado, onde um passo mal dado poderia eliminá-lo do jogo. Ele não queria perder a confiança de Ciel, muito menos magoá-lo, mas como explicaria que a pessoa da qual falavam era o próprio garoto, só que em uma vida anterior? 

Definitivamente contar a verdade estava fora de cogitação. Grell pagaria por isso, se ele não tivesse aparecido em sua casa, eles não estariam agora nessa situação.

“Onde você está querendo chegar com essa conversa?” Tentou ganhar tempo.

“Eu só quero saber se você está comigo porque lembro seu ex.” Ciel foi objetivo, indo direto no ponto que o incomodava.

O akuma suspirou e puxou o rapaz para seu colo, e mesmo estando amuado, Ciel não mostrou resistência. “Preste bem atenção.” Levou a franja dele para trás e deu um beijo em sua testa. “Não há porque se preocupar com o passado. O que passou já não tem importância. E respondendo a sua pergunta: eu estou com você por te amar em sua essência, e não por lembrar outra pessoa.” Deu um selo nos lábios do rapaz. “Você é único e especial para mim. Sempre será.”

Ciel ficou tão corado que até suas orelhas ficaram vermelhas. “Você me ama?”

“É claro que eu te amo. Muito mais do que você é capaz de imaginar.” Sebastian pegou a mão dele e beijou cada um de seus dedos. “Porque você ficou envergonhado? Não é como se já não soubesse disso.” 

Sim, Ciel inconscientemente já sabia disso, mas ouvir era diferente. Ele estava tão feliz que poderia surtar. “Você não deveria dizer coisas assim do nada.” Ele perguntava-se como Sebastian conseguia dizer aquelas coisas tão naturalmente. 

“Eu apenas respondi a sua pergunta.” Sebastian riu ainda mais, achando adorável o modo como seu bocchan procurava a todo custo se mostrar indiferente. “E você, o que sente por mim?”

O rosto de Ciel ferveu como nunca. Ele amava Sebastian e não possuía duvidas quanto a isso, porém verbalizar isso era tão constrangedor quanto se apresentar à uma multidão. E ele não compreendia o porquê de ter tanta dificuldade em falar sobre seus sentimentos, parecia que algo o bloqueava. 

Ele sentiu vontade de se bater. Porque tinha que ser uma pessoa tão complicada? Era apenas o seu namorado ali na sua frente, a pessoa que ele amava, logo não deveria ser tão difícil assim.

“Ei, está tudo bem.” Sebastian o acalmou. Ele não queria pressionar Ciel, até porque já estava acostumado a esse travamento. Alias, achava que estava no lucro, pois o Ciel atual era muito mais maleável que o Ciel anterior. “Tudo no seu devido tempo.” 

“Desculpa.” Ciel se sentiu horrível, imaginando o quanto Sebastian estaria decepcionado. Também estaria se tivesse no lugar dele “Mas... Eu também gosto de você.”

“Eu sei que gosta.” Sebastian sorriu, acariciando sua bochecha. “É impossível resistir ao meu charme.”

“Convencido.” Ciel sorriu pequeno, ainda chateado consigo mesmo. 

“Sim, eu sou. Mas você gosta disso.” O demônio o beijou no pescoço, aspirando o cheiro de sua pele.

“Isso é gostoso.” Ciel jogou a cabeça para o lado, dando mais espaço para ele explorar.

“Eu sei que é.” Sebastian assentiu, continuando a lhe fazer carinho. “Tudo o que eu faço é gostoso, e você sabe bem disso.”

“Talvez dessa vez você tenha um pouquinho de razão.” Ciel levantou a cabeça, encarando os olhos rubros do moreno. Estavam mais claros que o habitual e tão belos quanto antes. Sebastian era lindo, não, ele era perfeito, e Ciel se via cada vez mais apaixonado. “Na verdade você tem toda razão sobre isso.” Então ele o beijou com desejo.

Sebastian ficou surpreso, mas correspondeu imediatamente, trazendo o corpo de Ciel para mais perto, até não haver espaço entre eles. O beijo se tornou profundo e as respirações ofegantes, o clima começava a esquentar. Ciel deslizou a mão que afagava os cabelos do namorado e começou a desfazer o nó da gravata que ele usava.

“O que você está fazendo?” Sebastian fingiu não entender porque sua gravata era retirada.

“Eu estou retirando a sua gravata.” Ciel disse o óbvio.

“Para...?”

“Como assim ‘para?’?” Era bem evidente porque estava despindo o namorado. “Eu pensei que a gente ia...” Ciel se calou, ruborizado. Seria possível que ele fosse o único a pensar em sexo? “D-Deixa para lá, não era nada.” Ele tentou sair do colo de Michaelis, mas foi impedido.

“Estou brincando, Ciel.” O akuma riu, relembrando os velhos tempos onde vivia importunando o antigo conde para deixá-lo constrangido com suas provocações aparentemente não intencionais.

“Seu idiota!” Ciel sentiu vontade de bater no moreno. “Pensei que eu fosse o único a querer...” 

“Realmente! Essa parte aqui em debaixo parece estar muito desinteressada, não é mesmo?!” O demônio forçou o quadril do rapaz contra o seu, mostrando que ali também havia uma ereção. “Se agarre em mim.”

“Sebastian, se eu cair te mato!” Ciel pegou um susto ao ser carregado de supetão. Sem duvida o mais velho estava em ótima forma, pois apesar de não ser gordo, Ciel sabia que não era exatamente uma pessoa leve. E ele não precisou perguntar para onde iriam, pois o caminho do quarto já era um velho conhecido. “Eu não me importaria de usar o sofá.”

“Muito menos eu, porém o lubrificante está no quarto e eu não quero te machucar. Ou você prefere no seco?” 

“Como sempre, você pensa em tudo.” Ciel gargalhou e o beijou novamente, não se importando se isso faria com que tropeçassem pelo caminho. No final das contas o percurso até o quarto fora divertido.

“Finalmente chegamos.” Sebastian literalmente o jogou na cama, fazendo Ciel quicar algumas vezes ao cair no colchão. Ainda a beira da cama, ele começou a se despir, observando o garoto fazer o mesmo. E assim que tirou a boxer, Ciel se aproximou e começou a chupá-lo. “Parece que hoje você realmente está com vontade.” Ele provocou, vidrado no modo como seu pênis sumia e surgia na boca do menino.

“Cale a boca! Eu só estou seguindo o ritmo.” As bochechas de Ciel tomaram outra vez uma coloração rosada. 

“Nesse caso, continue.” O akuma puxou a cabeça.

Ciel não se recusou em obedecer e continuou a sugá-lo, masturbando-se ao mesmo tempo. Ele não poderia dizer que não sentia vergonha de fazer isso, até porque ainda não havia se acostumado totalmente a essa intimidade, mas certamente o prazer que estava sentindo em dar prazer ao outro superava qualquer constrangimento.

O que seus pais falariam se soubessem que, ao invés de estar em casa estudando, ele estava na casa de seu namorado pagando um boquete? Seu pai em particular surtaria. Céus! Ciel não estava mais se reconhecendo, essa pessoa de agora não se parecia em nada com o garoto contido de meses atrás. 

Sebastian sentia que poderia derreter na boca de seu bocchan, e antes que isso de fato acontecesse, ele o interrompeu. “O que acha de me deixar brincar um pouco também?”

Ciel tombou a cabeça para o lado, vendo Sebastian também se deitar e o puxar para cima de seu corpo, numa posição contraria. Um 69. Essa posição não o agradou de início, porém sua insatisfação sumiu quando sentiu a boca do outro engolir por completo seu pênis, o fazendo soltar um longo gemido. Na verdade essa era uma posição era maravilhosa.

S&C

“Oh, life is bigger

It's bigger than you

And you are not me

The lengths that I will go to

The distance in your eyes

Oh no, I've said too much

I set it up”*

“That’s me in the corner.” A banda preferida de Charlly tocava no rádio, e essa música em especial era sua favorita, deu seu primeiro beijo ao som dessa canção. 

Ela batia impaciente a ponta dos dedos no volante, estava atrasada e Vincent já estaria querendo sua cabeça nesse momento. Seu marido odiava atrasos, principalmente quando era ela a marcar o horário, a sorte era que o movimento na ponte do Brooklyn estava relativamente parado essa noite, algo raro de acontecer.

Para completar seu azar o pneu do carro estourou,  quase a fazendo perder o controle da direção por estar em alta velocidade. 

“Puta merda! Com tanto lugar para esse pneu estourar... Ela olhou para os lados, não havia nenhum carro em vista, nem sequer uma viva alma perambulando por ali. “Droga!” 

Não havia jeito, ela teria que fazer o serviço sozinha. Foi até o porta-malas e pegou o necessário para fazer a troca do pneu.

“Precisando de ajuda?”

Charlotte levou um susto ao ver um homem a poucos metros de distância. De onde ele havia surgido? Ela tinha certeza de não ter visto ninguém ali. Observou que ele estava bem vestido e não parecia ter má índole, mas havia algo de errado. Ela sentia medo dele.

“Eu agradeço, mas não precisa.” Ela se apressou em colocar o macaco na posição, tendo o cuidado de em momento algum dar as costas a ele.

Ela podia sentir que ele observava cada movimento seu e isso a deixou mais nervosa, parecia um serial killer esperando a hora certa de dar o golpe final. Porém, ela se fez de homem e começou o processo de troca, precisava sair dali o mais rápido possível. O pneu furado foi retirado e agora era substituído pelo reserva.

“Tem certeza que não quer minha ajuda, Charllote?” O homem se aproximou lentamente.

“Como você sabe meu nome?” Ela foi até o porta luva e pegou uma pistola que carregava por motivos de segurança. Olhou novamente em todas as direções, o lugar continuava deserto.

“Você irá atirar em mim, Charlly?” O homem ficou frente a frente, chegando a encostar o peito na arma. “Tente.”

A promotora não pensou duas vezes em apertar o gatilho, porém a arma não disparou. Estava destravada e carregada, então não entendia porque não disparava. Tentou outras vezes.

“Quem é você?” Ela sentia um calor estranho se espalhar por seu corpo. A dormência também se fez presente, a imobilizando. Charlly ficou desesperada, parecia não ter controle do próprio corpo. “O que está acontecendo?” 

“Charllote Chermont Miller.” O estranho olhava com adoração o sofrimento dela. “Sendo uma promotora de justiça é seu dever zelar pelos interesses da sociedade, não é mesmo? Combater a corrupção, o crime, essas coisas... Mas não é isso que está acontecendo.”

“Eu não sei... do que você está... falando.” Charllote ofegava, parecia haver um incêndio em seu interior.

“Sim, você sabe.” O homem assentiu. “Ou por acaso você não lembra mais dos de desvios de verbas públicas que você fingiu não ver, dos processos em que você foi comprada. Você tem ideia de quantas pessoas você prejudicou com as suas decisões?”

Charlly se prostrou sobre o chão, agonizando. O que estava acontecendo? Era como se estivesse pegando fogo de dentro para fora. E como aquele homem sabia de tudo aquilo? Algumas de suas condutas não foram intencionais, não era como se ela tivesse tido escolha, fora obrigada a agir assim. 

Em seu cargo, ela batia constantemente de frente com pessoas influentes, pessoas que por poder e dinheiro eram capazes de tudo, então para manter sua integridade e de sua família, ela se viu algumas vezes obrigada a fazer o que não era certo.

“Você... não tem o direito... de me julgar.” Começou a aparecer pequenas e dolorosas bolhas em sua pele. Era queria gritar, mas sua voz saia falha.

“Mas eu estou aqui justamente para isso. Julgá-la.” O desconhecido a puxou pelo queixo, obrigando-a a olhar em seus olhos. “Humanos impuros não merecem viver. Você irá queimar até que todos os seus pecados sejam perdoad...!” Ele olhou impaciente para o horizonte. “Tcs! Me atrapalhando outra vez.” Soltou o rosto da promotora, e, tão rápido quando apareceu, ele sumiu.

A dor era tão lancinante que não deixava Charlotte raciocinar de forma coerente. E ela não estava mais aguentando esse sofrimento. Pegou a pistola do chão e apontou para a própria cabeça.

“Não faça isso?”

Charlly olhou para cima e viu ser Sebastian segurando sua mão. “Sebastian?” Os olhos dele estavam brilhantes, igual duas brasas. Era impossível. “Seus olhos... Seus olhos... Não são normais...”

“Charllote!” O akuma ficou surpreso ao ver quem era a vítima, porem ele precisava ser rápido, pois ela já cheirava a queimado. “Olhe para mim. Como ele era?”

“Ciel... Cuide do Ciel.” O único pensamento que passava por sua cabeça era o bem estar do filho.

“Certo, eu cuidarei. Mas agora eu preciso que você me responda como ele era.” Sebastian disse impaciente, ele precisava que ela desse alguma informação antes de morrer. “Vamos, Charlly. Eu preciso da sua cooperação.”

“Alto... Cabelos brancos...” Ela falava com enorme dificuldade. “Roupas brancas... Olhos roxos...”

“E ele disse algo?” O demônio tentava se recordar dessas características.

“Humanos... impuros... não... merecem... viver...” Charllote perdeu a consciência.

“Impuros...” Sebastian refletiu sobre isso. Era familiar. Alguém com quem conviveu em seus primórdios possuía esse mesmo complexo de superioridade e ele cogitava a possibilidade de se tratar do mesmo ser. 

Olhou para a promotora, apesar de ter simpatizado com ela, ele não sentia por sua morte, porém pensava em como Ciel ficaria ao receber a notícia. Não havendo mais nada que pudesse fazer, ele a deixou ali. Precisava continuar sua caçada.

S&C

“Estranho. Sua mãe não costuma demorar tanto assim, e o telefone dela só dá na caixa postal.” Vincent encerrou mais uma chamada. Ele começava a se preocupar. Era certo que Charllote se atrasada na maioria das vezes, mas era questão de 20 ou 30 minutos, e não duas horas de tempo.

“Também acho estranho.” Ciel largou o celular em cima do sofá. Aquele jogo já não conseguia distraí-lo, principalmente porque seu pai estava para fazer um buraco na sala. “Talvez seja melhor ligar para a promotoria, quem sabe ela ainda esteja lá.”

“Claro. Como eu não pensei nisso antes!” Vincent se apressou em procurar o número em sua lista telefônica, porém outra chamada o interrompeu. Atendeu na esperança de ser Charlly. “Alô?”

“Aqui é do departamento de polícia de Nova York...”

 

*Losing my religion – REM


Notas Finais


E ela morreu! Que triste né, eu gostava da Charlly, mas foi preciso tirar ela de cena. Lembram que eu falava que em breve as coisas começariam a esquentar, enton, acho que esse capitulo já marca essa nova fase!

Como sempre obrigada pelos comentários, amo você de montão, mas acho que já sabiam disso né? Sim ou claro!?

E xent quem já assistiu ‘Book of the Atlantic’? Nossa senhora, Grell ta lacrando geral, Undy ta maléfico e querendo matar todo mundo, e nosso casal delicia... pai amado... Um prato cheio para nós fujoshis! Xent do céu, eu senti uma química sem igual ali kkkk

Bjs meus amores!
Ah prostituto provavelmente so depois do dia 15


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