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História Confused Feelings of an Earl - A pintura e o Pedido


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Olha só quem ressurgiu das cinzas trazendo mais um capítulo! É isso aí jovens, quem é vivo sempre aparece e cá estou eu novamente! Acho que demorei um pouquinho – de novo! Minha vida realmente está uma correria e cheia de problemas, mas uma leitora me lembrou que eu tenho uma fic para postar então eu fiz de tudo para conseguir atualizar nesse fim de semana, mais precisamente hoje, já que amanha tem círio e eu pretendo ir, e eu só estou tendo tempo para postar nos fins de semana!
Bem, vamos parar de enrolação e partir para o que realmente interessa: a leitura!
bjinhos e até as notas finais!

Capítulo 8 - A pintura e o Pedido


Fanfic / Fanfiction Confused Feelings of an Earl - A pintura e o Pedido

“S-SEBASTIAN! O que você pensa que está fazendo?” Ciel corou até chegar ao tom mais rubor que suas bochechas conseguiam tingir.

“Não é óbvio? Eu estou te inspirando” O moreno respondeu casualmente.

Mesmo tendo prometido que seria paciente e que não apressaria as coisas, Sebastian já não aguentava mais ficar só na troca de beijos. Ele queria cada vez mais de seu bocchan. Sendo um demônio seu amor era egoísta, ganancioso, profano. Queria tudo de Ciel. Seu corpo. Sua alma. Seus pensamentos. Sentia uma necessidade quase insana de possuí-lo de todas as formas. 

Ciel pigarreou, ele não sabia para que canto da sala olhar. “Me inspirar? Sei!” Ele tentou dar um sorriso, mas não teve muito sucesso. Estava tremendamente nervoso e constrangido. 

Apesar disso, Ciel não podia dizer que não estava gostando da visão. Era muita inspiração para sua cabecinha de pensamentos impuros, tanto que sua mente relembrava os vários sonhos eróticos que já havia tido com Sebastian, e era um alivio já está sentado, caso contrário, o moreno notaria elevação que havia se formado em sua calça. 

Suspirando e mentalizando pensamentos broxantes, ele deixou suas lembranças impuras de lado e se concentrou no que realmente importava agora: seu trabalho de escola. “Você poderia ao menos ter vestido uma cueca.” 

“Qual o problema com isso? Não me diga que você está envergonhado por me ver nu!” O demônio provocou. O rosto do rapaz parecia querer explodir de tão vermelho. “Nós somos homens, não há porque se envergonhar.”

 “Hump. Quem disse que eu estou envergonhado?” Ciel finalmente o encarou. Ele precisava mostrar alguma dignidade. “Só não esperava por esse tipo de atitude!”.

“Ah então é isso? Se quiser se tonar um pintor famoso, você tem que está preparado para fazer todos os tipos de trabalho.” O demônio adotou um ar profissional. Pura balela. De todas as intenções que pudesse ter, decerto que o profissional não era uma delas.

Ciel refletiu, o moreno estava certo. Na profissão que deseja seguir se depararia com todos os tipos de situações e se ocasionalmente surgisse um nu artístico, ele não poderia simplesmente se recusar a fazer por vergonha.

 “Você tem razão! Desculpe o meu comportamento” Ele ficou sério, tentando não se afetar pela nudez do moreno, mas era difícil não olhar para certa região. “Eu irei lhe pintar.”

“Ótimo!” Sebastian deu um sorriso. “Como você prefere? Em pé ou deitado?”.

Ciel olhou para o divã, seria um desperdício não usa-lo. “Deitado.”

“Certo!” Sebastian deitou. “Assim está bom?”

Ciel se punia mentalmente por está tendo pensamentos tão impuros, mas era impossível não imaginar as varias posições que poderiam fazer. Ter Sebastian deitado ali e totalmente exposto era algo difícil de lidar, ou melhor, de se conter. Por mais que fosse virgem, nunca antes havia sentido tanta vontade de provar do sabor de alguém.

“Há uma condição para que eu lhe pinte.” Ele pegou o roupão do chão.

“E qual seria?”

Ciel jogou o roupão em cima das partes íntimas do moreno. “Isso aqui ficará coberto!” Ajeitou o tecido de maneira que caísse de forma natural.

“Tcs. Que chato!” Sebastian fingiu ficar entediado.

O menor lhe dirigiu um olhar reprovador, enquanto ajeitava a posição que ficaria seus braços e pernas. “Não imaginei que você fosse assim tão descarado”.

“Agora eu me senti ofendido.” O demônio tentou por uma expressão ressentida.

“Sei! Realmente essa sua cara deslambida mostra o quanto você está ofendido.” Agora que a intimidade de Sebastian estava coberta, seria mais se concentrar.

“Ohhh acho que fui desmascarado!” O moreno riu.

“Pronto! Fique nessa posição e não se mexa, nem se uma bomba cair em cima dessa casa” Ciel foi para o banquinho em frente à tela.

“Agora eu serei a Rose?” Se referia a protagonista de Titanic, devido a posição que o jovem lhe colocou. Parecia a pose da cena em que ela havia sido pintada. “Então você será o meu Jack? Acho que isso não está certo, não deveria ser o contrário?”.

“Cala boca, idiota!” Corando pela milésima vez, Ciel virou o rosto para as tintas. Ele sabia que quando sua relação com Sebastian aprofundasse, seria ele a fazer o papel da ‘Rose’. “A partir de agora não fale mais, eu preciso me concentrar”.

“Entendido!” Sebastian relaxou o corpo, também se concentrando, unicamente em Ciel.

Como era bom depois de tanto tempo, ter novamente aqueles olhos sobre ele, e era uma pena não ter mais o pentagrama do contrato. Ele amava os antigos olhos bicolores do antigo conde. E mesmo não tendo mais a marca que mostrava que se pertenciam, sabia que Ciel sempre seria seu, assim como ele sempre seria dele.

Porém mais do que ser olhado, o demônio ansiava por ser tocado. Quantas foram as vezes que, por não aguentar mais se reprimir, teve que se aliviar sozinho. Ele odiava ceder a esses impulsos tão humanos, mas o desejo era tão avassalador que acabava falando mais alto, e quando chegava ao ápice, era o nome de seu conde que ele chamava.

Eram suas preciosas lembranças que alimentavam suas fantasias nesses momentos e agora que finalmente podia ter Ciel, ele ainda tinha que continuar esperando, e isso era torturante demais até para si mesmo.

Ciel fechou os olhos e respirou fundo. Agora era apenas ele, seu alvo de inspiração e a tela. Nada mais deveria existir. Começou fazendo o esboço do desenho e assim que terminou começou a pintar.

S&C

Em alguns pares de horas a pintura estava concluída, assim como a noite já se fazia presente. Ciel sempre fora perfeccionista com seus desenhos, por isso ele demorou tanto a terminar. E se fosse honesto, admitiria que propositalmente estava pintado mais devagar que o normal, apenas para que o agradável trabalho não acabasse logo.

Vez ou outra ele ameaçava perder o foco, talvez se Sebastian fosse menos bonito fosse mais fácil manter a concentração. As proporções dele eram equilibradas, pernas longas e esguias, abdômen definido e peitoral largo, tudo muito bem distribuído e sem exageros. Sebastian era perfeito.

“Não me olhe assim!” Ciel corou ao perceber o modo intenso que era observado. Pelo visto ele não era o único observador.

“‘Assim’ como?” O demônio estava comendo o menor com os olhos, mas também sabia que o outro não fazia diferente. Era evidente o desejo nos olhos dele cada vez que olhava para seu corpo.

“Assim como você está me olhando nesse exato momento, parece mais um lobo faminto olhando para um cordeiro.”

“Talvez eu seja um lobo faminto, que quer devorar lentamente o inocente cordeirinho” Sebastian falou mais para si mesmo.

Desviando o olhar para a tela, Ciel entendeu muito bem o que o outro queria dizer. E o que ele mais queria naquele momento era ser devorado. Não importava se fosse em cima da mesa cheia de tintas ou sobre o divã,  ele apenas queria se sentir preenchido por Sebastian, mas sua timidez o impedia de vocalizar isso.

“Inocente?” Ironizou.

“Puro seria a palavra correta?” O demônio sorriu malicioso. Ele sabia que apesar do jovem já ter beijado alguns meninos e meninas, ninguém havia tocado em seu corpo, até porque isso era algo que ele não permitiria. “Não vou negar que saber de sua inocência me dá ainda mais vontade de corrompê-lo.”

“É impressionante como você não tem um pingo de vergonha na cara!” O jovem já sentia a onda de vergonha se apossar de seu corpo. Era tão óbvio assim que ainda era ‘puro’?

‘Eu sou assim apenas com você bocchan.’ Sebastian pensou.

Ciel era o único a ver esse lado da sua personalidade, geralmente em seus contratos ele era frio, reservado e procurava se manter apenas no campo profissional. E mesmo quando era obrigado a se deitar com suas contratantes, fazia isso apenas por obrigação. Poucas foram às vezes que fez sexo por se sentir atraído e mesmo assim ainda não havia sentido tanto prazer como já sentiu com Ciel.

“Isso te incomoda?” Perguntou sério. Ele não queria que o menor se afastasse por causa do seu comportamento.

 “Não. Desde que você seja assim apenas comigo!” Apesar de sentir que suas bochechas estavam vermelhas, ele não desviou o olhar. Também falava sério quanto a isso, não queria que Sebastian tivesse essa mesma liberdade ao falar com outras pessoas “Vista-se e venha ver como ficou.”

Enquanto limpava os dedos na toalha sobre a mesa, pelo canto dos olhos Ciel observou o moreno levantar e por o roupão. Era óbvio que não deixaria de dar uma ultima olhada em todo o corpo do... namorado? Ficante?  Na pior das hipóteses amigo coloridos?

Franziu o cenho, agora que veio atentar para isso. O que ele era para Sebastian? Mesmo estando juntos, não haviam de fato conversado dobre o assunto.

“Eu ainda não consigo me acostumar com o fato de você desenhar tão bem.” O demônio admirou a pintura. Se não tivesse visto com os próprios olhos, não acreditaria que fosse o menor a ter feito.

“Sebastian?” Ciel sussurrou.

“Sim?” Ele virou para o menor enquanto terminava de fazer o laço do roupão.

“O que nós somos?” Viu o moreno tombar a cabeça para o lado, também confuso. “Digo, nós estamos juntos e... Eh... Bem... Nós precisamos conversar sobre isso...” 

“Então é isso que você martelava nessa sua cabecinha!” O demônio deu um peteleco em sua testa. “Bem... Eu ainda estou esperando você me fazer um pedido de namoro adequado.”

“Como é que é?” Ciel estava incrédulo. Era mesmo muito descaramento.

“Eu estou esperando você pedir minha a mão em namoro!” Ele repetiu, tentando não rir.

“Você é realmente inacreditável. Nem morto que eu vou te pedir em namoro, você que deveria fazer isso.” Sentou carrancudo no divã.

Sebastian não conseguiu deixar de rir. Ele teria mesmo que fazer isso? Ele, um demônio milenar, pedindo um adolescente de 16 anos em namoro? NAMORO? Era o cúmulo do ridículo. Sentou ao lado de Ciel e segurou as mãos dele. “Você quer namorar comigo?”.

“S-Sim!” Ciel corou. “Isso é tão estranho!”

“Acho que desconfortável seria a palavra que melhor definiria esse momento!” Sebastian suspirou, colocando uma mecha de sua franja para trás. “Você vai querer que eu peça a permissão dos seus pais?”

“Claro que não!” Ciel resmungou, ele se acertaria com seus pais depois, mesmo por que não era uma menininha para ter que pedir permissão para namorar, ao contrário, era um homem que sabia muito bem o que queria e com total capacidade de tomar suas próprias decisões. “Idiota.”

“Que bom que o nosso grau de intimidade está aumentando, pois vejo que você adora me chamar de idiota!” O demônio fez biquinho. “Porque não tenta me chamar de amor. Agora você é meu namorado, tem que me chamar assim.”

“Vai sonhando, pela eternidade de preferência!” Ciel levantou do divã e se ocupou em fechar os potes de tintas. Talvez tivesse se metido numa enrascada e arranjado um péssimo namorado, mas era inegável o quanto estava feliz. “Idiota.”


Notas Finais


Aos que interessarem, essa é uma mini fic de kuro que eu estou escrevendo que se passa quando o Sebas derrota o Ash e completa a vingança de Ciel! Ai está o link:
https://spiritfanfics.com/historia/lembrancas-dos-meus-anos-6673568


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