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História Confusions in New York - Suprise, I'm Back


Escrita por: In-Pectore e gasai_yuno-

Notas do Autor


Olá
Desculpe pela demora, estou em época de provas.
Aproveitem o capítulo (espero) *-*

Capítulo 15 - Suprise, I'm Back


Fanfic / Fanfiction Confusions in New York - Suprise, I'm Back

Lua finalmente chegara. Lavou o rosto e sentou no sofá, ligou a TV e começou a assistir um filme qualquer. Sky apareceu.

_ Quem é você e por que está invadindo meu apartamento?

_ Eu achei que fosse meu apartamento também

O cabelo loiro platinado, as roupas... Era Lua. Apontou para o rosto dela horrorizada, escancarou a boca e chamou Luke. Lua riu, sempre usava olhos de panda pretos, ela realmente ficava bem diferente sem maquiagem.

Luke apareceu, cuspiu o suco, arregalou os olhos, limpou-os e pegou o celular, discando três números.

_ Polícia, tem uma adolescente psicopata na minha casa que provavelmente vai matar minha namorada, ela tem uma faca.

Lua levantou o dedo do meio e deu uma risada seca.

_ Eu não sou sua namorada. _ Sky levantou. _ Ah, é. Sou sim.

_ Foi ela que pediu, não foi? _ a loira perguntou e Luke confirmou.

_ Calem a boca _ a acusada se manifestou.

Todos voltaram a encarar Lua, os olhos ainda arregalados e a boca levemente aberta, enquanto a figura andava pela casa.

_ Vai ficar me olhando assim até quando? _ perguntou, se divertindo com a situação. _ Nem esquenta a cabeça. Até o filme acabar, não vou roubar nada, só a pipoca. Ah, e fechem a boca, vai entrar mosca.

Continuaram mudos, Lua revirou os olhos com a demora em voltarem ao normal.

O celular de Luke tocou, era uma mensagem.

_ Mason derrubou a TV, tenho de ir. _ Fitou a loira novamente. _ É ainda mais assustadora sem maquiagem. _ Arrepiou-se, se despediu da Sky e se retirou.

Para propor algo absurdo que a ferrará, seu irmão está super feliz, mas, para pagar um almoço, ele não tem tempo. Quase o socou. Estava morrendo de fome. O que interessava é que ela havia aceitado e percebeu que não se arrependia ao abrir a porta da geladeira e sua barriga roncar.

Vazia. A geladeira estava vazia. Completa e inteiramente vazia.

_Sky!

_ Que foi? _ disse a garota com a voz macia.

_ Ainda não é nada, porém está prestes a virar um homicídio bem feio.

_ Boa sorte _ falou com inocência

_ Sorte não é necessário. Vai se defender com seu pompom de líder de torcida?

_ Primeiro, não sou líder de torcida. Segundo, se você me matar, te assombro para sempre. Terceiro, eu não sou sua escrava, se estiver com fome, vá comprar comida.

_ Primeiro, pelo menos as líderes de torcida conseguem se defender. Segundo, assombração é coisa de filme, e a última coisa que você poderia ser é atriz. Terceiro, eu também pago a comida. Então, a não ser que você queira ter uma conversa sobre infantilidade com seus pais, pare de comer tudo, porque gorda você já está, não precisa de mais esforço.

Sky simplesmente revirou os olhos e voltou a ler o seu livro. Não estava com muita paciência para argumentar com a Lua e apenas a ignorou. Mas Lua estava com bastante vontade de brigar.

_ Tão fútil. Deve ser por isso que nem o Luke está aqui. Bom, se eu tivesse uma escolha, também não estaria.

_ Olhe-se no espelho, garota. _ Sky levantou bruscamente e nunca pareceu ter tanta raiva. _ Você que é fútil e inútil, e não ouse discordar. Se não fosse, seu pai não a teria mandado para cá com uma pessoa para ficar de olho em você. E pelo menos eu tenho um relacionamento, ao contrário de você, que foge até do mendigo da esquina. Espero que tudo de ruim aconteça contigo. _ E saiu marchando para fora do apartamento, estava decidida a procurar nem que fosse um dormitório em uma república e ter que aguentar pessoas malucas. Pelo menos, ela tinha certeza que ninguém seria pior que Lua.

Lua riu, a insultar era fácil, a fazer sentir-se insultada que era complicado. Conseguiu o que queria, estava feliz. Agora, ia fazer compras, se divertir, finalmente estava livre daquela princesinha chata. Tinha que pelo menos durar um dia, para a felicidade de Lua.

Todavia ela estava errada. Tinha encomendado comida, comido e a porta abriu, era a sua colega de quarto. A loira olhou desapontada. “Só duas horas, sério? O que eu fiz para merecer isso?”, pensou.

Sky trazia comida chinesa nos braços, provavelmente querendo comprá-la com comida, mas ela já estava alimentada.

_ Merda _ Lua sussurrou alto o bastante para que a morena ouvisse.

Depois de bater a porta com força, a segunda foi para seu quarto.

 

Alguns dias haviam passado, e as duas estavam na aula de artes, ambas encarando alguma formiga ou parede. Quando a professora começou a falar de um trabalho, deram sua atenção a ela. Grupos de duas pessoas, um desenho para cada com o tema sorteado, um texto sobre o que o tema tem a ver com o desenho, tudo pendurado no mural.

Lua deitou a cabeça, todos tinham medo dela, ficaria com o que restasse. Por enquanto, tinha cinco minutos de sono.

Sky não foi tão realista. Mesmo com nenhuma habilidade em artes, tentou convencer algumas pessoas. Finalmente, foi obrigada a cutucar a loira, que bufou e revirou os olhos, enterrando a cabeça nos braços dobrados novamente. Ela levou a reação como um “Sim, mas não tenho escolha” e foi até a professora, registrando a dupla e pegando um tema.

 

Sky já estava cansada de ouvir Lua bufando. Aquele som era horrível, doía os ouvidos, e talvez, se prendesse alguém em uma cela com alguém fazendo esse som, a pessoa enlouqueceria.

_ Olha, eu sei que você está odiando fazer esse trabalho comigo, acredite, o sentimento é mutuo. Mas precisamos tirar uma nota boa: vale 50 % da nossa nota final.

_ Eu não tenho nenhum problema em fazer o trabalho e dizer à professora que você não ajudou em nada. _ Brincou com os fios do cabelo, levemente ignorando a parceira de grupo.

_ Eu também não, mas lembre-se: aquela professora nos odeia.

_ Vamos propor uma trégua? Você me dá as ideias e eu desenho, que tal? Feliz?

_ Pode ser. Você vai desenhar alguma comida?

_ Quem dera. Comida é bem simples, não vai ajudar na nota. Sem contar que a professora não vai correlacionar o tema “amor” com comida, tiraríamos nota baixa, ela não entende. Acho que vou desenhar meu gato de infância. Lembro que ele matou o cachorro da vizinha, ficou com uma cicatriz enorme.

_ História muito tocante, mas que tal desenhar uma paisagem?

_ No seu caso, pode ser, se tiver algo a ver com amor. Porém eu detesto paisagens. _ Pausou. _ Acredite, o gato era muito bonito e essa cicatriz vai fazer efeito. Vou fazê-lo em preto e branco, mas os olhos estarão num azul frio e vívido. _ Ela realmente tinha diversas ideias quando o assunto era desenhar.

_ Contando que renda uma nota boa, pode ser. Mas, por favor, sem colocar a cena dele matando o cachorro.

_ Não se preocupe, não quero ser processada por pais de crianças traumatizadas. Vou até colocar algumas mentiras na mensagem. Alguma coisa bonita sobre a cicatriz. Bom, o que o resto do mundo considera bonito.

_ Já que você vai desenhar um animal, pode fazer aquele cavalo daquela fazenda que nossos pais nos obrigaram a ir uma vez? O malhado de crina brilhante que era da minha mãe. Ele não matou ninguém, mas me salvou de afogar no rio. _ E lançou um olhar significante para Lua. Ela havia a empurrado.

_ Certo. Também tive uma ideia. Você prepara as mensagens, pois é bem mais sentimental. Use a criatividade.

Sky podia observar o sorriso de Lua ao lembrar-se de tê-la empurrado.

 

Os dias se passaram normalmente, Sky havia acabado de fazer as mensagens, mas Lua ainda estava desenhando. Depois de ler, uma ideia perversa surgiu na cabeça da senhorita Black, aquela mensagem estava perfeita... para outro desenho.

 

Acabaram de entregar o trabalho, aliviadas. Estava lindo. Lua sorria muito, mas Sky não desconfiava de nada, estava tão feliz quanto ela depois de olhar os desenhos. Mas os risos não tinham o mesmo motivo.

Então, o dia se passou, e chegaram à universidade, vendo uma multidão observando todos os desenhos. Vários começaram a olhar para Sky, rindo, e um Luke bem vermelho se recusava a levantar o olhar. Foi quando ela percebeu que havia algo errado acontecendo.

_ O que você fez? _ gritou para Lua e todos pararam para observá-las.

_ Nem vem reclamar, deu um trabalhão, dor no dedo e na vista.

Foi quando ela conseguiu ver. Ao lado da mensagem do desenho sobre o quanto ele _ o que era para ser o cavalo _ era importante, havia salvado sua vida e ela ia amá-lo e lembrar-se dele para o resto da sua vida, havia um desenho do Luke. Ela ficou com muita raiva e estava pronta para matar alguém, mais especificamente a loira oxigenada que usou muita tinta para pintar o cabelo, que afetou seu cérebro, e, por sorte, ou não, estava ao seu lado.

Contudo Lua havia desaparecido completamente.

 

_ Então, gostou da brincadeira? _ Sentou-se ao lado de Mason, que lançava um olhar negativo enquanto ria.

_ Luke me mandou uma foto sua com a cara lavada. Legenda: “Assustadora”. Devo admitir que caí da cadeira.

_ Considero minha vingança antecipada então. Se ele me acha assustadora, é porque nunca teve que olhar para uma foto dele e desenhá-la. Acho que estou oficialmente traumatizada. _ Dramatizou a situação colocando as mãos na cabeça.

Foi quando ele viu, meio escondido na bolsa dela, o livro que ele a deu. Ela estava lendo? Mal acreditava. Ao perceber, Lua escondeu-o, começou uma desculpa esfarrapada, mas Mason continuou com o sorriso com covinhas no rosto. Não tinha como ele desistir dela depois de ver o que viu, não mais.


Notas Finais


Obrigada por lerem <3
Espero que comentem o que acharam.
http://img-empresa.vivareal.com.br/empresa/wp-content/uploads/2016/08/bafao.gif (um gif que resume o começo do capítulo)


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