– Minha filha! – ela me abraçou. Faz tanto tempo que não a vejo! – ela sorriu.
– Verdade mamãe. – sorri e olhei para Lety que olhava minha mãe com curiosidade. – Mas não foi por mim que vim aqui. – peguei a mão de Lety.
– Então?
– Vim por ela. – minha mãe a olhou e depois olhou pra mim, confusa.
– A senhora não a reconhece?
– Não...
– Mamãe, é a Lety!
– Filha, não brinca com o meu emocional hoje. – a repreendeu, não acreditando que aquela era a filha que perdera.
– Olha direito para ela! Eu tenho certeza!
Ela olhou para aquela menina, que mais parecia uma mulher e tivera certeza de que era sua amada filha, a abraçou chorando, não podia acreditar que ela estava ali, me juntei no abraço, agora minha família estava completa.
LETY
Não acreditava que aquela era a minha mãe de verdade! E pensar que minha vida era uma mentira... Me soltei do abraço e olhei para minha mãe que não parava um segundo de me olhar.
– E quem é o moço?
Fernando deu o seu melhor sorriso. – Fernando Mendiola, marido da Lety, é um prazer conhecê-la, apesar de ser meio confuso.
Julieta riu com seu comentário. – Tudo bem meu filho, eu e Marceli contaremos tudo a vocês, não é filha?
– Sim mamãe.
– Mas onde estou com a cabeça? Podem entrar! Aproveitem que fiz um delicioso bolo de chocolate.
Todos entraram na casa, lá era uma casa linda, tanto por fora quanto por dentro. Cada objeto estava devidamente linpo, sua casa era um lugar que gostaria de chamar de lar... A outra era tão escura, temerosa, mas eu não ligava, senti um cutucão. Era Marceli
– Lety, que tal completar a festa. – a olhei confusa.
– An? Que festa?
– Estou falando do nosso pai.
A olhei sem entender até que compreendi o que ela queria dizer, peguei meu celular e liguei para o meu pai.
– Alô.
– Papaizinho?
– Lety! Minha filha! O que ouve? Por que me liga?
– É só pra gente conversar.
– Então venha aqui. – disse ele animado.
– A não papai, o senhor que vem aqui!
– Tá, tá, tudo bem, onde você está?
Disse o endereço que estava por meio da Marceli e me despedi, desligando.
– Quem era? – perguntou minha mãe.
– Uma amiga. – sorri e a abracei. – Não acredito que você é minha mãe!
Ela sorriu. – Eu é que digo que não acredito que vejo minha filhinha! Agora vamos comer o bolo, já deve ter esfriado.
Fomos para a sua bela sala de jantar, que estava com o melhor cheiro que já senti em toda a minha vida. Era o bolo de chocolate, que estava coberto com uma calda de chocolate, só de ver deu água na boca.
Comemos aquele bolo delicioso até a campainha tocar, eu já sabia que era meu pai.
Quando minha mãe abriu ficou paralizada, o olhando surpresa e ele fazia o mesmo.
Eu e Marceli pigarreamos juntas e eles finalmente saíram do transe.
– Julieta?
– Erasmo?
Eles se olharam estranho, mas logo depois se abraçaram, achei aquilo tão romântico, mas se separaram rapidamente, sentindo-se envergonhados
– Agora que todos estão aqui, vamos à história? – perguntei ansiosa.
– Sim, bom foi à muito tempo...
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