História Confusões no Amor 2 - A volta

Jungkook on.
Ainda não acredito que vou voltar para Busan. Minha cidade natal, e também uma das minhas cidades preferidas que mais gosto de toda Coréia do Sul. 
Além de voltar para o meu berço natal, vou encontrar todos meus amigo, familiares e o mais importante, meu namorado. Sim! Parece ser maldade da minha parte ter deixado meu namorado, lindo, belo e além de tudo, sozinho na Coréia? Pode até ter sido, mas eu sei que quando eu voltar todo esse tempo "perdido" (que na verdade não foi tão perdido assim), vai ser recompensado com esse rostinho lindo e longos beijos. Ah claro! Eu deveria esta me perguntado: 
"Mas jungkook você não tem medo de que ele esteja te traindo esse tempo todo?"
Para falar a verdade. Não. Eu confio no meu taco, então não acho que eu deva me preocupar com isso.
Além do mais amanhã eu estarei de volta à Busan.
 
Jimin on.
A cada dia que se passa e mais indediantes. Não vejo a hora de voltar para casa e reencontrar meus amigos e o mais importante de tudo, meu namorado. 
Por mais que eu ame meus pais, não consigo viver em duas casas diferentes a cada dia. As vezes me pergunto se esse divórcio é realmente um sonho ou pesado. Pode parecer meio frio, grosseiro e até egoísta da minha parte, mas não aguento mais ver minha mãe "pulando a cerca" para casa do vizinho, que na verdade é meu pai. E o mesmo para meu pai. Realmente, esses dois não tem jeito. E o pior de tudo é quando eu aparece no outro dia na casa de cada um deles, e como esperado. Eles agem como se nada que houvesse acontecido na noite anterior tivesse existido. Que saber de uma coisa? Já estou cansado de tudo isso. E além do mais, não vejo a hora de estar de volta NA MINHA casa. E como eu não aguento mais esses dois, amanhão estarei de volta à Busan.
Los Angeles, 6:45 am.
Jungkook on. 
*O despertador toca alto*
De imediato jogo o despertador longe. 
Acho que a minha tia não vai dar falta.
Levanto da cama e vou direto para o banheiro. Saio de lá com uma toalha enrola na cintura. Escuto alguém batendo na porta, mas não tenho nem um segundo para virar a cabeça antes que eu escuto a voz aguada e chata da minha prima.
- Kookie~~ Está pronto o ca- Ela grita quando eu viro, soltando a maçaneta e tampando o rosto com as mãos - SERÁ QUE VOCÊ NÃO PODE BOTA UMA ROUPA!? - Ela grita mais alto e de uma forma estridente.
Reviro os olhos, pois sei muito bem que ela, além de gostar de fazer escando, gosta do que vê. Ela se faz de inocente mas posso ver que ela entre-abre os dedos para me olhar, ou melhor olhar meu abs.
- Ah Jessica por favor. - Me viro pegando a camiseta branca de cima da cama - Está melhor agora?
- Ah! ufa~ Que alivio - reviro os olhos.
- Enfim o que você ia dizer?
- Ia dizer que, primeiramente o café está pronto, e segundo, minha mãe não irá poder te levar até o aeroporto e deixou o dinheiro do taxi. - Ela me entrega o dinheiro, eu olho o envelope. Nele contém mais do que dollares, há também alguns wons - Ela também deixou outra quantia para você, caso precise em Busan.
- Ah sim. Diga a ela, muito obrigado.
Ela da um sorriso.
- OK. Agora sai daqui que eu já devo estar atrasado.
Ela faz uma cara emburrada, mas logo em seguida sai.
Depois que termino de me arruma e tomar café, me despeço de Jessica e vou pegar o taxi. Ele me leva até o aeoroporto, o segundo lugar que eu mais queria ver. Meu voo está marcado para as oito, então aguardo ansiosamente.
New York, 6:40 am
Jimin on.
Acordo bem antes do meu despertador. Não vejo a hora desse sonho maluco acabar.
Desta vez estou na casa do meu pai. Me banho rápido e vou tomar o café com ele, minha madrasta e meu irmão mais novo. Quando me sento na mesa dou bom dia a todos. Começo a comer meu café.
- Que horas está marcado seu voo? - Pergunta meu pai.
Engulo o suco e respondo:
- Está marcado para as oito.
- Acho que da tempo de te levar.
- Não precisa me levar.
- Eu faço questão.
- Mais eu não.
Meu pai me olha com uma cara feia. Não pude evitar, ele merecia, de todas aquelas outras noites de ofensas, hoje, ele merecia pelo menos uma.
- Ok, então como você irá? A pé?
- Simples, irei com minha mãe.
- Ah sim, claro.
Não quero me aborrecer logo cedo, então me levanto me despesso de minha madrasta e de meu irmão, e pego minha mochila. Na vez de meu pai só digo adeus. Quando chego na casa da minha mãe ela está sentada ainda tomando café em sua linda mesa gigante. 
- Aigoo~ Ah Jiminie~ que bom que você veio - ela levanta apertando minhas bochechas. - Mas que cara é essa?
- Não é nada - digo dando um sorriso falso.
- Está pronto?
- Sim.
- Ok, então vamos? 
Confirmo balaçando a cabeça.
Chegamos ao aeroporto. Minha mãe fica comigo até comletar uns 10min. mais alguém liga. Com certeza é alguém do trabalho então já sei o que ela irá dizer:
- Aigoo~ Ah Jiminie, sua omma precisa ir.
- Ok eu entendo - dou mais um de meus sorriso falsos.
Ela faz um cara triste. Eu lhe dou um sorriso torto. Ela me repreende com um abraço, e assim ela se vai. Por mais que eu tenha passado tudo aquilo nas férias, eu ainda amo meus pais. Porém, prefiro viver minha vida.