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História Connect: Holly on! - He loves Cassoulet.


Escrita por: Hahaguren

Notas do Autor


Surpresa, eu voltei! ~ Le eu incorporando o Jax ~

Espero que gostem! (:

Capítulo 3 - He loves Cassoulet.


Fanfic / Fanfiction Connect: Holly on! - He loves Cassoulet.

Como não tivemos nada de especial no final de semana, ele até que passou devagar,  e eu agradeci mentalmente por poder ficar em casa jogando ao invés de sair com minha família, já que não estava com um pingo de vontade de ver gente. Consegui zerar o Resident Evil 4 e me livrar da Ashley e seu "help" irritante, joguei umas duas partidas ranqueadas de LoL, depois pluguei o xbox na televisão e comecei a campanha de Battlefield, mas logo enjoei e mudei para o multiplayer online. Tive algumas pausas para banheiro, comida e encheção de saco por ficar jogando, hora por meus pais, hora por Alexy.

Logo segunda-feira chegou, o que me causou certo desânimo, mas logo me recompus ao lembrar que estaria fazendo uma boa ação indo ao colégio e ficando perto de Holly. Me arrumei lentamente, com Alexy o tempo todo me apressando para não chegarmos atrasados.
 Assim que chegamos no colégio, avistamos Rosalya no portão andando até Alexy, como sempre, mas desta vez ela não parecia tão animada.

— Bom dia... — ela bocejara em seguida.

— Rosa, precisamos conversar! — Alexy parecia sério, sério até demais — Armin, procure Athena.

— Athena? — Rosalya franziu o cenho após perguntar, se deixando ser puxada pelo meu irmão.

 Cocei a cabeça e pus-me a andar rumo à sala de ciências. Não demorei muito para encontrá-la no mesmo lugar, sentada, jogando em seu 3ds, desta vez ela estava sem fones, evitando que eu a assustasse, mesmo que sem querer.

— Holly? — aparentemente ela pausara o jogo, levantando a cabeça em minha direção e me encarando séria, pra variar — Oi.

Fechei a porta atrás de mim, indo na direção da garota, ao sentar-me ao seu lado, ela ergueu as sobrancelhas e se levantou num pulo, correndo até sua bolsa e pegando algo, voltando em minha direção e estendendo a mão, abri a palma de minha mão, e então, a loira soltara algumas moedas nela. Olhei para as moedas e voltei meu olhar pra ela, que digitara no celular um "é pelo lanche de ontem".

— Ah, — cocei a cabeça com a mão livre totalmente sem graça — Não precisava pagar de verdade.

 "Se não aceitar, ficarei chateada."

Suspirei e enfiei as moedas no bolso da calça, ela pareceu relaxar a expressão, voltando a sentar-se no lugar de sempre, pegando seu 3ds e, antes que eu perguntasse, a garota me mostrara o que estava jogando.

— Pokémon? Será que eu tenho algum pokémon que lhe interesse?

 Peguei meu 3ds e iniciei o mesmo pokémon que Holly, logo entrando no meu jogo salvo. A loira abriu seu depósito e foi mostrando seus pokémons, pra começar os pokémons dela eram todos de nível 70 ou mais, fiquei frustrado e me xingando mentalmente por não ter jogado mais pokémon para vencê-la. Meus pokémons eram todos por volta do nível 50, ela não iria querer trocar, droga. Trocamos os consoles para olharmos os pokémons um do outro, poxa queria esse Torkoal.

— Você não se interessou por nenhum, né? — a encarei cabisbaixo, estranhei, por mais que seu rosto não tivesse expressão, seus olhos brilhavam — Ou será que sim..? 

 Ela apontava animada para meu Glalie, sério? Destrocamos os consoles.

— Glalie? Eu gostei do seu Torkoal, mas os níveis são bem diferentes... — olhei na tela e ela mandou a solicitação de troca — Ê, discípula da Lorelei. — ela concordou com a cabeça, eu ri, aceitando a troca.

 Isso! Agora tenho um Torkoal ultra forte! Levantei os braços pro alto, balançando-os de felicidade, ouvi uma risada ao meu lado. Mas preciso deixar o resto do time no mesmo nível. Abaixei os braços e a olhei, ela tapou a boca com as mãos, sorri pra ela. Por que o riso dela parece tão normal pra uma pessoa muda?

— Que comecem os ups! — disse tentando afastar os pensamentos de minha cabeça, o sinal tocou — Ou não...

 Nos levantamos, ela pegou seu celular e o 3ds para guardar na mochila, guardei o meu na minha , estendendo minha mão para ajudá-la a levantar. A deixei na porta de sua sala a fim de evitar deixá-la sozinha e Ambre vir fazer gracinhas, ela se despediu com um aceno de mão e logo adentrou o local, retribuí o aceno com um sorriso e pus-me a andar para minha própria sala. Sentei no meu costumeiro lugar, recebendo um olhar de Alexy, seguido de um sorriso.

— Falei com Rosa, ela ficará com Athena enquanto estiver nas mesmas aulas que ela!

— Isso é ótimo, Alexy! — sorri pra ele de volta.

 Logo a professora chegou, fazendo todos ficarem quietos, não demorei para pegar meu 3ds e estreiar meu Torkoal novíssimo! Ah, e upar os outros pokémons, para chegarem ao nível dele, claro!

*

 Estava tão animado e entretido que nem percebi quando a aula chegou ao fim, ou quando os professores trocaram, ou quando o sinal para o intervalo tocou. Alexy teve de me cutucar e apontar para os alunos levantando pra eu perceber que estávamos no intervalo. Levantei-me num pulo, dando umas piscadas longas, minha visão parecia meio embaçada, será que esqueci de piscar? Pff, ninguém esquece isso, é automático. Saí da sala logo após Alexy, tendo uma visão de camarote de Alexy abraçando Holly e a erguendo como se ela fosse um bebê.

— Cuidado, vai machucá-la! — Rosa advertiu.

— Pequena Holly, sabe que não vou machucar você, não é? — ele fazia voz de quem conversa com crianças.

— Vocês a adotaram? Estão parecendo um casal com uma filha! — ri do meu próprio comentário.

— Sim! — a platinada pronunciou animada, apertando as bochechas da loira — Você pode me considerar sua mãe, fofinha!

— E você terá que pedir nossa permissão se quiser um encontro com nossa filha! — meu irmão já abriu um sorriso travesso após jogar a frase me encarando.

— Sei, sei. Vou me lembrar disso. — dei uma risada falsa, para que eles notassem minha ironia.

 Nos dirigimos ao refeitório, e logo vimos que o prato do dia era Cassoulet, o que é muito bom, já que vem muita carne e estou cheio de fome! Nós quatro entramos na fila e pouco tempo depois já estávamos sentados na nossa costumeira mesa, desta vez Holly estava conosco, o que fez Castiel e Lysandre ficarem encarando-na com expressões confusas, e, o primeiro a quebrar o silêncio foi o ruivo.

— O que a mudinha está fazendo na nossa mesa? — Holly se encolhera, abaixando a cabeça.

— Castiel, tenha modos. — Lysandre dizia cautelosamente, lançando um olhar de reprovação para o ruivo.

— Mudinha é o caramba, ela tem nome, senhor Sem educação! — Rosalya tomara a frente, defendendo — E o nome é Holly!

— Que seja. — ele cruzara os braços — O que a Holly está fazendo na mesa?! — pronunciou o nome dela com desgosto.

— A Holly é nossa nova amiga. — respondi concentrado em pegar um pedaço de frango.

— Como alguém consegue ser amigo de uma muda?! E até pouco tempo, você só queria a senha do wi-fi dela, viciado. — ouvi uma cadeira sendo arrastada bruscamente, olhei de soslaio e pude ver a loira se afastando correndo.

— Obrigado, bad-boy. — revirei os olhos e continuei comendo.

— Bem melhor agora. — Castiel começara a comer, Lysandre balançou a cabeça negativamente e fez o mesmo.

— Você é incorrigível. — o platinado lançou com um olhar de reprovação para o ruivo.

— Sério que vão ficar aí como se nada tivesse acontecido?! — Rosalya dissera indignada com a voz um pouco mais aguda.

— Francamente. — Alexy levantara rudemente, derrubando a cadeira atrás de si e atraindo alguns olhares curiosos no refeitório, logo pegou em meu braço e o puxou com força, me fazendo levantar.

— Fala sério, Alexy, eu adoro Cassoulet.

— Eu sei. — e continuou me puxando para fora do refeitório em silêncio, nos corredores, ele prosseguiu — A prioridade é achar a fofi...

 Paralisei, assim como Alexy, meu coração pareceu falhar uma batida. Holly estava ensopada com um líquido cor-de-rosa, sentada no chão, algumas pessoas em volta dela rindo. Quando ela tencionava levantar, Li a empurrava de volta para o chão, a loira estava com os olhos e nariz avermelhados, olhando para os lados, as bochechas molhadas por lágrimas em meio ao milk-shake e quando pensei em reagir, vi um vulto azul correndo na direção de Ambre e as amigas nojentas dela. Corri em seguida na direção de Holly, ajudando-a se levantar e a puxando para mim, apertando a loira contra meu peito num abraço desajeitado.

— Qual o seu problema, Ambrega?! — Alexy apontava o dedo para ela — Qual a necessidade de fazer essas coisas idiotas com alguém indefeso?!

— O copo escorregou da mão dela, claro que não foi proposital. — Charlotte interveio.

— Quieta, eu disse Ambre! Não o capacho dela. Ah, mas você deve achar que sou muito burro pra acreditar no que vocês dizem... — ele dera uma risada forçada, fazendo a voz mais séria e macabra que já vi sair da boca de meu irmão em seguida — Seguinte: Mexe com a Holly de novo que eu quebro vocês três. Juntas.

 Alexy empurrou Ambre com uma força para trás que ela desequilibrou dos saltos e as amigas tiveram que segurá-la para ela não ir ao chão. Caramba! Nem precisei dizer nada para as otárias, nunca vi meu irmão assim, tão bravo! Alexy tomou a frente e começou a andar em direção de seu armário, soltei Holly que parecia ter se acalmado um pouco, mas ainda lacrimejava, coloquei minha mão em seu ombro a fim de guiá-la e o seguimos. Ele abriu o armário e logo virou-se para mim com uma expressão frustrada.

— Eu não trouxe toalha hoje, poxa vida! — logo entendi o que ele queria e abri meu armário, que era ao lado do dele.

— A minha está aqui, raramente faço as aulas de educação física, então não uso a toalha. — peguei-a e entreguei para Holly. — Está limpa.

— Você está com a roupa de educação física no armário? — a loira afirmou com a cabeça um pouco baixa — Ótimo, vamos pegá-la.

 O sinal soou, deixando os corredores enfim livres. Sem olhares perturbadores em cima de Holly, fomos até seu armário e ela pegou a troca de roupa, assim nos dirigimos para o vestiário feminino, parei na porta, mas Alexy adentrou o local e após uns segundos voltou.

— Não tem ninguém, pode ir. — ele deu um sorriso gentil para a loira, que entrou de cabeça baixa, sentamos em um banco por perto.

— Ainda bem que está aqui, fiquei sem saber o que fazer. — apoiei os cotovelos nas pernas, e o rosto nas mãos.

— Sem problemas. — ele colocou a mão em meu ombro, apertando com força em seguida e me arrancando um xingamento — Só não troque mais ninguém por comida, seu otário.

— Entendi... — passei a mão no ombro dolorido — Pessoas antes de Cassoulet.

— Obrigado.

 Minutos se passaram até Holly sair com o uniforme de educação física, com a toalha aberta sobre a cabeça, o nariz e as maçãs das bochechas avermelhados somados aos cabelos molhados pingando na blusa. Fofa.

— Desculpa por te deixar sozinha, fofinha. — Alexy correu para abraçá-la, soltando-a quando cutuquei seu ombro — Bem, vou indo, preciso contar para Rosa o que houve. Eu não posso bater em mulheres, mas ela pode! — ele saiu andando em direção das salas.

— Bem, — cocei a cabeça um tanto sem graça com ela me encarando, desviei o olhar — você quer matar aula na enfermaria?

 A loira afirmou com a cabeça e então começamos a andar. Fiquei pensando, formulando e arrumando meu pedido de desculpas para Holly durante todo o trajeto. Eu pude reparar que, agora que não tem ninguém nos corredores, a loira anda mais normalmente, sem receio de nada. Ao chegarmos na enfermaria, chamei a responsável na sala dos professores, logo chegando a moça, que perguntou o que houve e eu disse algo sobre Holly estar com dor de cabeça. Após dar um comprimido e um copo com água para a loira, a enfermeira saiu da sala, nos deixando sozinhos. Holly colocou o comprimido no bolso e bebericou a água.

— Sinto muito, Holly. No começo eu queria seu wi-fi sim, mas depois que te conheci, descobri que você é bem mais que os boatos horríveis dizem sobre você. E eu quero te conhecer mais, assim como Alexy e Rosalya. Desculpe por não ter ido imediatamente atrás de você quando saiu do refeitório correndo, é que eu gosto muito de Cassoulet. — ouvi uma risada escapar dos lábios dela, também ri — Mas prometo que não farei novamente, mesmo se tiver uma tonelada na minha frente! Pode contar comigo para tudo, sério.

 Holly estava sentada na cama com o lençol branco cobrindo suas pernas, o travesseiro lhe dando apoio nas costas, já eu estava sentado em uma cadeira ao lado de sua cama. A garota repentinamente deixou seu peso todo da parte de cima do corpo cair em minha direção com os braços abertos, tentei segurá-la desajeitadamente para a mesma não cair, aquilo era pra ser um abraço?!

Obrigada, Armin. — sussurrou, mas o que?!


Notas Finais


F O N !
UISRHAIURHRUAHUSRHARUURAIHRIUIUIRUARIA


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