História Connected - Capitulo 1

 Encarava o jardim através da janela de meu quarto com um olhar triste, soltei um longo suspiro, e comecei a brincar com pequenos flocos de neve em minha mão, iria completar um ano dês de que estava trancada em meu quarto, andei desanimada até a sua cama e me joguei na mesma.

-Será que eu realmente sou... Um monstro- A voz ecoou pelo quarto, soltei outro suspiro e comecei a encarar o teto, não é porque eu sou uma criança que não posso entender as coisas, eu sabia exatamente o que meus pais pensavam de mim, e o exato motivo de estar presa aqui, me assustei quando ouvi leves batidas na porta, o que me fez dar um pulo da cama    

-Elsa, sou eu- Ouvi a voz de minha mãe do outro lado da porta- Posso entrar?- Encarei a porta por alguns segundos, me levantei da cama e andei calmamente até a porta abrindo-a assim que a abri encontrei minha mãe me encarando com um sorriso gentil no rosto.

-Bom dia- Ela falou, e meu olhar foi para a bandeja de café da manhã que ela segurava nas mãos- Trouxe seu preferido, panquecas com cobertura de chocolate e suco de laranja- Abri um enorme sorriso vendo que dessa vez não precisaria esperar uma empregada me trazer o café da manhã, abri espaço deixando-a entrar no local, assim que ela entrou fechei a porta logo em seguida e a tranquei- Finalmente consegui um tempo para tomar café com você.

-Isso significa que você é só minha por uma manhã inteira?- Perguntei me aproximando e logo a ouvi soltar uma gargalhada

-Sim minha pequena, sou só sua por uma manhã inteirinha- Ela se sentou na minha cama, e sentei ao lado dela, o sol brilhava no local através das janelas deixando um clima agradável entre nós duas- Lembra aquele livro que você queria?- Ela perguntou me encarando, apenas fiz um sinal de sim com a cabeça- Consegui encomenda-lo, talvez semana que vem ele chegue, realmente não a coisa que uma rainha não consiga- Ri com o ultimo comentário dela.

-Ei mamãe como foi que se tornou rainha?- Perguntei levando um pedaço de panqueca ate a boca

-Bem querida por onde começo... - Ela passava um pouco de geleia na torrada que estava em sua mão com uma expressão pensativa- Como sabe, mamãe era filha de um duque muito rico, e bem na época eu devia ter uns... 17... não 18 anos, e foi anunciado em todo reino que o rei estava atrás de pretendentes para ser a futura esposa de seu herdeiro e bla, bla, bla, essa chatice toda sobre casamento- soltei uma gargalhada- E bem como meu pai, seu avó tinha muitas terras e riquezas, acabei me tornando a noiva  do futuro Rei de Arendelle, e bem no inicio eu fui totalmente contra essa ideia, quer dizer eu era jovem e queria viver e descobrir o mundo, mais bem depois que conheci seu pai fui mais contra ainda, quer dizer quem iria querer ficar com um rabugento como ele.

-Você mamãe- Falei tomando um gole do meu suco

-Elsa!- Ela me olhou incrédula e logo deu um sorriso gentil- Certo, eu acabei me apaixonando pelo rabugento, e aqui estamos nós- Elas falou dando uma mordida em sua torrada.

-Ei mamãe, você acha que valeu apena?- Perguntei encarando o nada- Você acha que valeu apena desistir de todos os seus sonhos pra no final ter uma filha como eu?

-Elsa... - Depois de alguns segundos em silêncio ela pegou o meu rosto pelo queixo me virando para encara-la- Escute-me bem, eu não quero que você me faça uma pergunta dessas nunca mais entendeu? Você é perfeita do jeito que é Elisabeth

-Esta mentindo, eu sou diferente das outras crianças e por isso que você e o papai não me deixam mais sair daqui, não me deixam ver o mundo lá fora e brincar com meus amigos... É por isso que... Vocês não me amam mais- Falei e em questão de instantes senti os braços da minha mãe em volta do meu corpo em um confortável abraço

-Sinto muito Elisabeth, sei que somos pais terríveis por fazer isso, e te peço que, por favor, nós perdoe, mais, por favor, nunca, nunca, nunquinha nem por um minuto desconfie do amor que sentimos por você entendeu?- Ela começou a me encarar nós olhos e vi que estava chorando

-Sim, me desculpe por te fazer chorar- Falei limpando as lagrimas que saiam de seus olhos, e logo a vi dar o belo sorriso que ela tinha, e que me aquecia, fazendo-me sorrir também.

-Ok! Para compensar você, eu a rainha tomei uma decisão!- Ela falou tomando uma postura de autoridade- Hoje depois do almoço faremos uma caminhada- Arregalei os olhos a encarando incrédula

-Eu vou sair?- A vi acenar com a cabeça, o que me fez abrir um sorriso no rosto, e eu comecei a pular na cama de um lado para o outro- Eu vou sair! Eu vou sair!- Vi minha mãe soltar gargalhadas

-Vamos Elsa se controle esta começando a ficar frio aqui dentro- Parei de pular e percebi que pequenos desenhos de flocos de neve estavam se formando na parede junto com uma camada de gelo

-Sinto muito!- Falei me sentando na cama meio sem graça

-Preciso ir agora- Ela falou se levantando

-Já vai?- Falei me levantando da cama junto ela

-Sim preciso avisar a Anna- Recuei um passo para trás, e logo a vi me encarar.

-Não se preocupe ira ficar tudo bem- Ela me olhou com um olhar reconfortante o que fez lançar um pequeno sorriso pra ela

-Tem certeza?- Perguntei com a voz um pouco insegura

-Claro que tenho! Vamos Elsa sorria, você vai sair não vai?- A vi com um sorriso animado no rosto o que me fez voltar à animação

-Sim!- Corri até a porta destrancando-a e abrindo caminho para minha mãe passar

-Até mais tarde- Ela falou e quando eu estava prestes a fechar a porta a abri rapidamente e gritei no corredor (o que eu não precisava ter feito afinal ela estava bem perto de mim)    

-Obrigada mamãe, eu te amo!- Falei vendo-a dar um pulo de susto com o meu grito, e logo fechei a porta do quarto outra vez – Ótimo agora... Com que roupa será que eu vou?

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-Ei Elsa! Vamos rápido!- Ouvi minha mãe batendo na porta, e percebi o tom de animação em sua voz.

-Já vou, estou indo- Falei enquanto terminava de colocar os sapatos nós meus pés, coloquei um par de luvas apressadamente, e assim que terminei corri até a porta destrancando-a, assim que a abri encontrei minha mãe com um vestido verde, e o cabelo preso em um coque trançado, lancei-lhe um sorriso vendo-a retribuir

-Animada?- Ela perguntou enquanto segurava minha mão e começamos a andar pelos corredores

-Sim!- Falei- E Anna?- perguntei olhando para cima

-Esta na carruagem esperando, vamos até a vila para dar um passeio por lá, tinha que ver como ela ficou animada, ela já é energética, quando soube disso parecia que estava pegando fogo!– Ela falou

-Com aquele cabelo ruivo até imagino- Falei vendo-a sorrir, conversávamos enquanto andávamos pelos corredores, e recebíamos bom dia de todos os empregados que vimos, após alguns minutos andando, chegamos à entrada do castelo onde tinha uma carruagem pronta pra nós levar a aldeia.

Assim que paramos, vi uma garotinha ruiva pulando de alegria, com um sorriso animado no rosto, e cantarolando, sorri ao ver a cena, mais assim que ela me viu ficou paralisada por alguns segundos e correu dando um pulo em cima de mim.

-Elsa!- Ela falou e eu ri enquanto a levantava do chão- Estou tão feliz, senti tanto sua falta, queria tanto brincar com você outra vez- Ela falou em um tom empolgado.

-Anna! Também senti sua falta!- Falei rindo enquanto a soltava

-Tem tantas coisas que podemos brincar! Pique esconde pega-pega, podemos brincar com a bola.

-Sim, sim, mais primeiro vamos?- Nossa mãe disse nós levando para a carruagem

-Tenho tantas coisas pra te conta- Anna falou animada ao meu lado enquanto segurava minha mão

-Com certeza tem- Falei entrando na carruagem

A viagem de certa forma foi longa, quer dizer Anna ficou falando sem parar sobre o que tinha feito no ultimo ano em que ficamos sem nós ver, e bem eu prestei atenção em tudo que ela falava, queria saber tudo que tinha perdido, afinal era a minha querida irmã mais nova.

Sentia-me mal, de alguma forma me sentia culpada por abandona-la daquela maneira, deixa-la sem nenhuma explicação só por causa dos meus problemas, e sinceramente uma criança de nove anos não devia ter esse tipo de pensamento, após algum tempo dentro da carruagem o silêncio se instalou, mais era um silêncio bom, confortante, eu encarava a janela e observava a floresta maravilhada por praticamente tudo que via, de um esquilo até um pássaro, era como se fosse a primeira vez que via qualquer um deles, e sentia a pequena brisa de vento bater contra o meu rosto, era como se eu tivesse cinco anos de novo

-Ei Elsa! Olha aquele passarinho- Anna falou apontando para um galho em uma das varias arvores- Ele é todo azul- Ela falou com um pequeno sorriso no rosto

-Sim e. - fiz uma cara confusa pra ela

-Ué, azul não e sua cor preferida?- Ela me olhou com uma cara de interrogação- Ou vai me dizer que finalmente mudou para o verde, foi isso não foi!- Comecei a rir do comportamento dela

-Claro que não, ainda prefiro azul- Ela revirou os olhos e mostrou a língua pra mim.

-Ei Elsa, por que as luvas?- Ela perguntou

-Eu apenas gosto de usa-las- Falei enquanto voltava minha atenção para a floresta

-Hum... Ta bem se você diz- Ela respondeu indiferente, depois disso não falamos mais nada.

Depois de um tempo chegamos à aldeia, eu encarei minha mãe um pouco preocupada, e ela apenas me lançou um sorriso de ‘Vai ficar tudo bem’, assim que a carruagem parou, Anna desceu animada olhando tudo em volta, e desci de vagar enquanto me escondia atrás da minha mãe.

-Elsa! Vamos não seja tímida- Anna falou segurando minha mão- Eu estou aqui com você- Pisquei algumas vezes encarando Anna, sorri para ela, sim Anna sempre tinha algum jeito de me acalmar em qualquer hora.

-Realmente quem é a mais velha aqui, sou eu que vou te proteger- Falei enquanto enganchava meu braço no dela, e logo começamos a andar.

Por onde passávamos as pessoas nós cumprimentavam e faziam uma breve reverencia, e todos me encaravam curiosos, fiquei desconfortável como aquilo, não é como se nunca tivessem me visto ante, apenas ignorei os olhares e continuei conversando com Anna, então apenas caminhamos,foi uma tarde tranquila, foi apenas mais uma tarde normal, bem pelo menos foi uma tarde em que eu me senti normal, em que eu podia afastar todos os pensamentos negativos da minha cabeça

Foi um momento em que eu não precisei me preocupar em ser diferente, um momento em que eu ri e me diverti, fiz brincadeiras bobas como qualquer outra criança normal, eu apenas fui eu, eu por apenas algum momento pude voltar a ser eu de verdade, eu poderia me considerar a criança mais feliz do mundo, apenas uma pessoa normal

-Meninas precisamos ir- Ouvi minha mãe falar e Anna e eu a encaramos tristes -Vamos não façam essa cara- Reviramos os olhos e a seguimos até a carruagem

-Isso foi divertido!- Anna falou animada enquanto subia as pequenas escadas- Espero que possamos fazer isso outra vez- Anna falou e eu parei por um momento

-Outra vez?- Perguntei pra ela

-Claro! Vai me dizer que não se divertiu- Falou se jogando em cima do banco

-Sim me diverti mais...- Antes de terminar o que ia falar sou interrompida por minha mãe

-Depois conversamos sobre isso agora vamos logo, esta quase na hora do jantar- Mamãe falou e eu apenas a encarei e sussurrei um “Obrigada” 

A volta ao castelo foi calma, Anna ficou conversando comigo até que adormeceu no meu colo,  passava minha mão pelos cabelos dela enquanto a encarava dormir serenamente em meu colo, soltei um breve suspiro e encarei o lado de fora da janela, podia ver o entardecer, o céu estava em uma mistura de laranja e azul, já se podia ver algumas estrelas aparecendo, gostava disso, mais por algum motivo preferia a chuva, o céu nublado me acalmava, e o som das gotas de chuva me traziam uma certa paz, principalmente na hora em que eu ia dormir, dormia observando as gotas de chuva caindo pela janela e o som me trazendo tranquilidade, bem acho que era isso, não sabia descrever muito bem do porque gostava da chuva eu simplesmente gostava, meus lábios se tomaram forma de um pequeno sorriso, sim eu realmente era estranha

-Elsa- Fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi minha mãe me chamando- Sabe Elsa, hoje o dia foi incrível, e você se divertiu bastante não?- Fiz um sinal de sim com a cabeça- Fiquei feliz quando vi você brincando e rindo, foi bom pra mim também, mais, sabe que não vai ter segunda vez não é?- Ela me encarava com um olhar triste no rosto

-Eu sei, é por isso que fiquei confusa quando Anna me falou que iríamos fazer isso outra vez- Soltei um fraco sorriso- Eu sempre soube dês de o começo que eu não teria uma “segunda vez”, mais sabe estou feliz mamãe, consegui me divertir pelo menos hoje- Falei e ela apenas me lançou um sorriso desanimado- Chegamos- Falei assim que percebi que a carruagem avia parado, cutuquei Anna um pouco até que vi ela abrir os grandes olhos verdes dela-Ei Anna acorde, nós chegamos- Ela levantou meio sonolenta e me encarou

-Elsa, você vai jantar com a gente não vai?- Ela perguntou esfregando um dos olhos com o pulso

-Eu não sei- Respondi  e entramos calmamente até o castelo

-Anna por que não vai tomar um banho?- Minha mãe a encarou e ela deu um sorriso animado

-Ok!- Falou enquanto corria em direção a um dos corredores, eu a observei se afastar, e antes que ela desaparece-se por completo ela parou e voltou correndo em minha direção em questão de instantes senti os braços dela ao redor da minha barriga-Obrigada Elsa, obrigada por voltar- Ela falou em um sussurro para que só eu pudesse ouvir, sorri e a abracei também e a apertei o mais forte que podia, eu se eu disse para ela que teria que desaparecer outra vez, e se eu disse-se que dessa vez eu iria desaparecer e não iria mais voltar

Eu realmente...

Sou uma péssima irmã...

-O que esta acontecendo aqui?- Ouvi uma voz grossa gritar do outro lado do salão- Anna afaste-se dela- Olhei para a direção da voz e vi meu pai se aproximar de nós

-Papai!- Anna gritou animada- Você não vai acreditar, Elsa e eu saímos hoje, na verdade eu, ela e a mamãe, foi tão divertido

-Saíram? E dês de quando eu dei ordens para que saísse do quarto Elisabeth?- Recuei alguns passos para trás

-Não é que bem...mamãe disse que eu poderia sair um pouco hoje, então eu pensei que...

-Você deixou ela sair? Você tem ideia do que poderia ter acontecido?- Ele falou com a voz alterada

-Sim mais...- Ela foi interrompida

-Será que é tão difícil escutar minhas ordens- Ele me encarou e logo depois encarou Anna

-O que ainda esta fazendo ai Anna, já mandei sair de perto da sua irmã- Ele falou em um tom impaciente

-Mais papai eu...

-Mais nada Anna me obedeça e sai de perto dela- Anna me encarou por um segundo mais logo se afastou, uma empregada apareceu a levando para longe de nós, encarei ano se afastar de mim e olhar para trás uma ultima vez antes de desaparecer

-Agora Elsa, eu quero que me explique o que esta acontecendo- Voltei minha atenção para ele

-Eu achei que seria bom leva-la um pouco para fora querido- Minha mãe falou colocando a mão no ombro de meu pai

-Sim, mais faz ideia do que poderia ter acontecido, e se Elsa revelasse seus poderes em publica, faz ideia do caos que poderia ter sido?

-Mais papai, eu os controlei bem hoje- Falei

-Ou pior, e se você tivesse machucado sua irmã outra vez? Ou qualquer outra pessoa Elsa, você poderia ter matado alguém!

-Ricardo!- Minha mãe o repreendeu

-Então eu não posso ficar perto de Anna, nem de você e da mamãe?- Perguntei com a cabeça baixa- Eu posso machucar todos que estão a minha volta?- Minha voz falhou por um momento

-O que? Elsa claro que não- Minha mãe venho em minha direção mais eu recuei para trás

-Eu papai...então- Aquilo doía, doía tanto, eu queria desaparecer- Então...- Eu quero desaparecer, porque, porque aquilo doía tanto, eu só quero que isso pare, eu só...- Isso significa...

Isso significa que eu sou um monstro?

Minha voz ecoou no grande e vazio salão, meus pais me encaram com os olhos arregalados enquanto o silêncio predominava no local, levantei minha cabeça e os encarei, o olhar deles, era de dor, pena eu não queria que me olhassem daquela maneira, aquilo machucava... Então eu sorri, eu lancei-lhes o melhor sorriso que eu poderia dar

-Desculpem-me, mamãe, papai, desculpem-me por ser assim, me perdoem por não ser a filha que vocês queriam

-Elsa...- Minha mãe me encarou com os olhos cheios de lagrimas

-Me desculpe papai, eu não irei mais sair do meu quarto, eu realmente sinto muito- falei enquanto me virava  e começava a andar

-Elsa espera!- Meu pai falou vindo em minha direção, mais eu apenas recuei mais alguns passos

-Eu posso te machucar papai, então por favor fique longe- Falei ainda com um sorriso no rosto- Bem se não se importarem, vou para o meu quarto agora- falei fazendo uma breve reverencia para os dois, virei e comecei e andei até as escadas, subi cada uma rapidamente com pressa de sair dali assim que cheguei no topo olhei para trás e encarei minha mãe- Obrigada mamãe, pelo dia de hoje, eu realmente me diverti muito- Falei e continuei andando

Assim que sai do campo de visão deles, corri, corri o mais rápido que podia sem me importar com as pessoas que estavam nos corredores do castelo, apenas corri, desesperada para chegar em meu quarto, assim que bati a porta e a tranquei, encostei minhas costas na porta e me arrastei até o chão, com a respiração pesada fiquei encarando o nada, e em questão de segundos senti as lagrimas caírem pelo meu rosto, dobrei os joelhos e escondi meu rosto entre eles

Porque? Porque aquilo estava acontecendo, por que justo comigo? Isso dói, machuca, esta me sufocando, alguém por favor

Me ajude