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História Connected - Capitulo 3


Escrita por: xXCupcakeChanXx

Notas do Autor


Desculpem!
Eu queria ter postado antes, porém o meu notebook não quer cooperar comigo
mais serio se tudo der certo eu vou postar toda sexta-feira (talvez na Quarta-feira também)
Em fim, tentei melhorar minha escrita, qualquer erro peço o que me avisem
E bem to sendo seria demais porém a luta que eu to passando com esse maldito computador não ta ajudando
Espero que gostem do capitulo
Boa Leitura

Capítulo 3 - Capitulo 3


Encarava a pagina do livro como se ela fosse a coisa mais linda do mundo, tentei de toda forma me concentrar e esquecer o que tinha acontecido a dois dias, depois de longos minutos encarando a folha desisti e deixei o livro de lado, peguei a xícara de chá que se encontrava na bandeja em cima da pequena mesa na frente da poltrona, meu quarto podia ser considerado uma casa de tão grande.

Olhei em direção a janela que dava vista para o jardim, era cedo, o sol ainda não tinha nascido deixando um tom acinzentado no quarto, não achava que era deprimente, mais sim relaxante, amava quando chovia, afinal de contas eu nunca me dei bem com o calor, mais nem o calor me deixa tão louca aponto de abrir a porta para um estranho

X
by tom
 
 
 
 
 

Me repreendi mais uma vez pelo ocorrido, no que diabos eu estava pensando para puxar alguém para dentro do meu quarto e deixa-lo ouvir minha mãe implorando para mim abrir a porta, céus Elsa que merda você tem na cabeça

Levantei indo em direção a prateleira e coloquei o livro na mesma, solto um longo suspiro e vou em direção a janela, me aproximei lentamente e fiquei a alguns centímetros dela, observei melhor o céu, alguns raios de sol já apareciam no horizonte deixando-o com um tom lilás, sim eu amava observar o céu, um lugar que por mais que a humanidade tentasse mudar continuaria o mesmo para sempre, acho que o único lugar que as pessoas não iriam arruinar com o tempo

Aproximei minha mão lentamente da janela, encostei meu dedo indicador do vidro, um toque leve, mais que logo o fez congelar criando uma fina camada de gelo com desenhos circulares e detalhados, não importava o quanto aquele poder fosse destrutivo, ele tinha sua beleza e ela era fascinante, encarei os pequenos desenhos detalhados se misturando a o tom azul e lilás do céu, um sorriso surgiu em meus lábios

-Até a pior maldade tem sua beleza no final das contas- Murmurei e dei dois passos para longe da janela

Dei um pulo quando ouvi batidas na porta, pisquei algumas vezes me achando ridícula, são apenas batidas Elsa, apenas...batidas

-Elisabeth- Senti meus músculos do corpo ficarem tensos- Sei que acordas cedo Elisabeth- A voz de pai meu ecoou mais uma vez pelo quarto, virei meu corpo em direção a porta e fiquei lá encarando-a

-Não me ignore Elisabeth, e acho melhor que abra essa porta- Respirei fundo sentindo meu corpo tremer andei em passos lentos até a porta

Mais parei no meio do caminho, fui até minha cama e peguei o par de luvas que estava em cima dela, logo em seguida colocando-as, andei em direção a porta novamente com passos rápidos e firmes, quanto antes isso acabar melhor vai ser pra mim

Olhava para o homem que se encontrava na minha frente, com as mesmas roupas e aparência de sempre, e com o seu olhar serio e frio, com uns bons centímetros a mais que eu

-O que quer comigo?- Falei apressadamente , mais ele apenas me ignorou e entrou no quarto observando tudo em volta e logo percebi qual era sua intenção- Não tem nada congelado se era isso que o senhor estava esperando sinto muito decepcionar- Falei usando meu tom frio

Ele sempre vinha a cada dois meses, nunca me avisava o dia nem a hora simplesmente aparecia, e por mais que eu quisesse eles afastados não podia evitar de vê-los, eram meus pais, eu os amava assim como amava minha irmã mais nova, mais sabia por mais que doesse admitir, eu não podia fazer parte dessa família

-Sua mãe me disse que não quis vê-la- Ele continuava olhando tudo em volta- Faz idéia de como a magoa fazendo isso- Ele virou o corpo e me encarou

-Não era minha intenção magoa-la, eu só...- Eu só não queria olhar nos olhos da minha própria mãe enquanto ela me considera um aberração

-Sei que é difícil para você Elsa mais quero que entenda que te amamos e nós preocupamos com você- Ele falou e eu dei um sorriso irônico

-Manter a filha trancado enquanto sentem medo que ela mate alguém- segurei a maçaneta da porta com mais força- É um ótimo tipo de amor- Vi ele me encarando com os olhos arregalados

-Elisabeth nós nunca dissemos que...- Esperei, eu queria ouvir, queria ouvir que não era nada disso que era apenas um engano e que tudo iria ficar que eu poderia sair e me sentar a mesa para tomar café da manhã outra vez e ficar brincando com Anna o dia inteiro, oh céus com eu queria ouvir isso

-Tudo bem- Falei e dei um dos meus melhores sorriso- Não é como se eu me preocupasse com isso, ao menos não mais- Ele começou a se aproximar de mim mais eu recuei um passo para trás fazendo-o parar

-Aqui- Ele me estendeu dois livros que só então percebi que estavam nas mãos dele- Quero que estude sobre esses assuntos a partir de agora- Ele soltou um longo suspiro- Já terminou os outros que eu te dei?- Ele perguntou

-Sim senhor- Me aproximei e peguei os livros

-Ótimo, passarei aqui daqui a três dias e quero um resumo completo sobre o que você aprendeu, e espero que esteja em prefeitas condições, ao menos é isso que eu espero da minha herdeira ao trono- Ele falou e eu apenas assenti

-Pode deixar- Falei e logo ele andou até a porta um pouco antes de fechar virou-se e olhou para mim, sim o típico olhar de sinto muito, odiava aquele olhar, o odiava mais que tudo porque no fim tudo que ele transmitia era pena, e eu odiava ser digna de pena

Assim que a porta se fechou senti meu corpo relaxar, era como seu eu estivesse segurando a respiração ate agora, andei em direção a cama e me joguei nela, e só então percebi que o sol já tinha nascido dando um ar mais alegre para o quarto, e o aquecendo, como eu disse eu não gostava do calor, e bem o sol batendo na minha cara agora não ajudava em nada

Olhei para o lado de fora da janela outra vez, que me mostrava claramente grande parte do jardim do palácio, e alguns empregados já estavam por ali fazendo seus deveres, o que me lembra... O garoto de olhos castanhos, bufei de irritação após me lembrar dele, eu queria me desculpar, eu quero me desculpar, será que ele disse a alguém? Vai ver já virou fofoca entre os empregados, não ele não faria isso...faria?

Peguei um travesseiro e apartei ele contra o meu rosto abafando o meu grito, esqueça isso Elisabeth, vai ficar tudo bem, ele provavelmente nunca mais ira aparecer e se isso chegar aos ouvidos de seus pais você fala que foi um mal entendido e que nunca viu garoto nenhum, não pode ser tão difícil

Sou tirada dos meus pensamentos por batidas na porta, não de novo não, joguei o travesseiro do outro lado da cama irritada

-O que é?- Obtive silencio, nenhum som venho de trás da porta , levantei da cama e fui até ela- Juro por Deus que se for meu pai outra vez vou apenas jogar aqueles livros na cara dele- Falei em um tom baixo para não ser ouvido

-Bem...café da manhã- Paralisei no meio do caminho- Vou apenas deixar aqui e...- Corri até a porta destrancando-a- Ir embora- Ele falou em um tom extremamente baixo quando me viu, seus olhos estavam arregalados em surpresa

-B-bem- me atrapalhei nas palavras- O-oi

-Oi? Ah, sim oi- Ele olhou para os lado enquanto passava a mão na nunca freneticamente, olhei para baixo e encontrei a bandeja no chão me agachei a peguei ela

-Panquecas- Senti um sorriso se formar nos meus lábios, mais hoje era terça e eu sempre recebia um sanduíche na terça-feira- Não me diga que...- Olhei para ele espantada

-Bem minha mãe estava ocupada então como ela era encarregada de suas refeições tive que fazer, e bem... sabe não tive muita escolha- Soltei uma gargalhada

-E a primeira vez que uma criança faz meu café da manhã- Falo

-Epa espera ai, quem aqui é a criança?- Ele cruza os braços e fica me encarando- Pode se perceber que sou mais velho que você princesa- Pisquei algumas vezes para digerir a resposta

-Bem ousado, respondendo seu superior assim- Falei e ele deu um sorrio sarcástico

-Superior a formigas, já viu seu tamanho- Ele falou e eu arregalei os olhos

-Ouch- recuei um passo- Você...- Vi ele congelar por um momento e logo levar as duas mãos  a boca

-E-eu...Sinto...sinto muito eu...- Ele desvia o olhar para outro lugar, e da um longo suspiro, ficamos em silencio durante algum tempo, encaro a bandeja em minha mão e sorrio

-Sinto muito- Falo de cabeça baixa- Sobre o ocorrido...Eu realmente sinto muito, foi um erro te puxar- Tudo que obtive foi silêncio, mordi o lábio inferior e respirei fundo, recuei um passo , depois do que pareceu uma eternidade levantei meu olhar para ele

Seus olhos estavam fixos em mim, como se de alguma forma se desculpasse também, que infância mais complicada Elsa, respirei fundo outra vez e tomei coragem para falar

-Você não...- Ele piscou um vez como se estivesse voltando para a realidade

-Não, não se preocupe ninguém sabe- Ele olhou em volta novamente- Espero que goste, não sou lá muito habilidoso mais espero que goste- Lembrei de quando ele me disse que eu era ingrata e que estava desperdiçando comida e abaixei o olhar outra vez

-Obrigada- Ficamos sem falar nada, não sei quanto tempo se passou exatamente,  o clima ficou desconfortável, pensei em qualquer assunto que me tirasse dali, como se a qualquer momento eu fosse congelar o ar de tanto constrangimento

-Sabe- Olhei para cima outra vez e o vi desviar sua atenção para mim- Ainda não sei seu nome- Falei, as palavras saíram da minha boca automaticamente, eu não precisava falar o nome dele, talvez nunca mais fossemos nos ver

-Jackson- Fiquei um pouco surpresa ao obter uma resposta- Mais prefiro Jack- Sorri para ele

-Creio que já sabe o meu- Falei meio sem graça

-Ah, sim Elsa não é?- Ele falou com um sorriso divertido nos lábios

-Pra você é Elisabeth Sr. Jackson- Falei entrando na brincadeira

-Então pra você será Jackson Srta. Elisabeth- Dei mais alguns passos para trás e ele me encarou confusa

-Então Sr. Jack- Estiquei a bandeja em sua direção- O que acha de me acompanhar no café da manhã?- Perguntei

-É um desafio?- Ele deu um passo longo e sem demora adentrou no quarto- Já vou avisando que não tomei café da manha hoje- Não acredito que ele aceitou

-Tranque a porta- Falei e fui em direção a mesinha que ficava no meio do sofá e da poltrona – Que infelizmente eram vermelhos e não azuis -  Coloquei a bandeja em cima da mesinha

-Esse lugar e maior que minha casa- Ele falou com os olhos arregalados- Não me diga que você realmente dorme aqui- Dei de ombros e fui em direção a um armário cheio de xícaras

-Bem, três anos da minha vida se resumem nesse quarto- Falei voltando e direção a mesinha

-Três- Ele se sentou no chão ao lado da mesinha- Não se pode ter três anos resumidos em quatro paredes- Ele diz assim que termino de colocar o chá nas xícaras e logo em seguida me sento de frente pra ele

-Queria que isso fosse verdade- Estendi uma xícara em sua direção e ele logo a pegou

-Somos crianças, não podemos viver em quatro paredes, temos que correr, e fazer todo tipo de brincadeiras bobas, e definitivamente comer muito- Ele diz com entusiasmo

-Leitura também faz parte- Falei bebericando o chá

-Cruzes não- Ele fez uma careta- Chato demais

-Jackson!- Exclamei olhando para ele incrédula- Ler é muito bom sim!- Afirmei

-Bem para alguém certinha como você- Pisquei algumas vezes para digerir a resposta

-Desculpa se tenho algum senso de responsabilidade não é porque tenho onze anos que eu tenha que ser tão infantil- Falei e tinha certeza de que estava fazendo uma cara emburrada

-Infantil?- Ele começou a rir e eu fiquei confusa- Elisabeth, nosso dever por enquanto é acreditar na Fada Dos Dentes, e no Papai Noel- Fada quem?

-Fada de que?- Perguntei

-Você não sabe quem é a Fada Dos Dentes?- Ele me olhava com se eu fosse um tipo de espécie desconhecida

-Não- Murmurei

-Você...

-Não me olhe assim!- Exclamei- Vai me dizer ou não?- Perguntei

-Ela recolhe seus dentes quando eles caiem- Bufo

-Ótimo professor você- Falei e ele revira os olhos

-Toda vez que um dente seu cai, você tem que coloca-lo em baixo do travesseiro, ai a fada do dente vai vir para recolhe-lo e em troca do dente ela vai deixar uma moeda no lugar, mais você tem que estar dormindo senão ela não vem- Jack tinha uma pose orgulhosa como se acabasse de contar a maior descoberta do mundo

-Quem troca dinheiro por dentes?- Falo depois que ele termina

-Exatamente! Ninguém, é por isso que ela é incrível

-Ela é louca, isso sim- Falei

-Não estraga minha infância Elisabeth- Começo a rir com seu comentário e sou seguida por ele- Até que não é tão difícil assim- Ele falou parando de rir

-O que?- Pergunto dando o ultimo gole do chá

-Conversar com você, sabe você é muito fechada Elsa se tranca o dia todo, e bem, varias pessoas já até desconfiam da sua existência- Ele faz uma pausa- E depois do que aconteceu...

Aperto a xícara entre minhas mãos, e desvio meu olhar para qualquer canto do quarto, dou um suspiro cansado e fecho os olhos me lembrando das palavras da minha mãe enquanto batia na porta

Elsa por favor....

-É solitário?- Volto minha atenção em sua direção- Isolar todos dessa forma- murmura

-E por que se importa tanto? Nem te conheço direito não sei nada sobre você, por que acha que de uma hora para outra vou me abrir para você- Falei

-Não quero que se abra pra mim, mais sabe nos últimos dois dias fiquem me perguntando o porque, isso não faz sentido, somos crianças Elsa, mais acima disso somos humanos, precisamos de pessoas ao nosso lado- Abro a boca para falar uma resposta mais nada sai- Acho melhor eu ir- Observo ele se levantar e deixar a xícara em cima da mesa e logo se afastar indo em direção a porta- Nem devia ter vindo mesmo- Sinto um pontada de dor no meu peito, fito o chão e alguns segundos depois ouço a porta ser fechada

Fiquei alguns minutos na mesma posição e só nesse momento percebo o que eu fiz, eu deixei alguém entrar no meu quarto, uma pessoa que eu conheci a dois dias, eu... Porque eu fiz isso?

 

-Jack você é muito lerdo- Ed gritou enquanto esperava eu me aproximar

-Você é que ta correndo por ai que nem louco- Falei quando finalmente fiquei lado a lado com ele- Ainda são 08:00 a.m, eu queria estar dormindo

-Mais Jack seu pai volta hoje lembra?- Congelei no lugar quando ele disse- Não vai me dizer que...Jack não vai me dizer que não se lembrava disso- Dei um sorriso meio sem graça para ele

-Desculpe- Murmurei

-Que droga Jack, é o seu pai- Ele falou

-Eu sei mais...- Mais a uma certa loira que sinceramente eu agradeceria se saísse da minha cabeça, eu queria ter dito isso, porém Ed não sabia nada sobre a minha longa aventura bizarra no quarto da realeza

-Aconteceu algo Jack?- Ed me pergunta- Você não é o tipo de pessoa que esquece essa coisa- Ele falou e eu suspirei

-Ed!- Olhei para trás

-Seu idiota, porque não me acordou- Falou assim que se aproximou de nos

-Porque você dorme que nem pedra- Ele falou tirando um gargalhada de mim

-Você é o pior dos irmãos mais velhos- Ela fala

-Os dois são uns patetas- Falei e logo voltamos a andar

-Olha quem fala- Zombou Ed- O cara que esquece do próprio pai- Revirei os olhos

-O que eu perdi?- Perguntou Haley

-Esquece- Falei queria trocar de assunto logo

-Em fim!- Exclamou Ed- O que vamos fazer até o almoço, seu pai não vai chegar tão cedo disso eu tenho certeza

-Tony!- Falei

-Não, Tony esta um fera com agente, lembra o que aconteceu da ultima vez que fomos lá?

-Haley! Vamos vai ser divertido, e ele já deve ter esquecido- Ed falou com a mesma empolgação que eu

-Você dois so podem estar brincando- Ela falou, olhou para mim e depois para Ed- Desisto! Vamos logo ver o Tony- Ela disse e logo em seguida eu e Ed comemoramos- Já vou avisando que se alguma coisa acontecer eu não vou assumir a culpa você que levem bronca sozinhos

-Você nunca assume a culpa Haley- Falei enquanto seguíamos em direção a oficina

-Ele esta certo- Ed falou

-A calem a boca- Eu e Ed começamos a rir

 

Abrimos a porta velha de madeira da oficina, Tony era considerado um dos melhores ferreiros por essas áreas, porém não tinha a mania de manter tudo organizado, por isso sua oficina sempre era uma bagunça,  ferramentas espalhadas por cima das mesas e no chão, pedaços de madeira e de ferro, o local também era extremamente quente, um ótimo lugar para se passar o inverno, bem pelo menos  pra mim

-Tony, advinha quem chegou- Falou Ed arrancando um sorriso de mim

-O demônio- Ouvimos uma voz gritar do outro lado da sala

-Ouch- Falou Haley enquanto seguíamos em direção a voz

-Essa doeu- Falei assim que o avistamos

-Não esperava que voltassem tão cedo- Disse- Na verdade queria que nunca mais aparecessem

-Também te amamos- Falou Haley

-Então Jack- Ele parou o que estava fazendo e se virou para nós três- Soube sobre seu pai- Tony era um cara estressado, mais mesmo assim não deixava de ser engraçado, sempre estava sujo, tinha o cabelo castanho e uma pele morena, seu cabelo era castanho, mais juro que se fosse só sou pouco mais claro podia ser loiro, tinha um corpo esguio, porem como trabalhava com meteu tinha uns braços bem musculosos,

-Já não disse que queria vocês longe daqui- Falou

-Se eu contasse quantas vezes já disso isso- Ed murmurou e começou a andar pela oficina

-Não toque em nada pirralho- Disse Tony- Estou com um trabalho muito importante e eu vou chutar a bunda de vocês se estragarem alguma coisa

-Que tipo de trabalho- Haley perguntou começando a procurar por algo que a interessasse

-Realeza- Disse Tony enquanto ia em direção a uma mesa, puxou uma cadeira de madeira velha e começou a olhar para as pedras valiosas que tinham ali- A rainha me pediu uma encomenda- Falou

Uma imagem se passou pela minha cabeça,  e a imagem da loira passou pelo meus pensamento e passou a domina-los, um dia, fazia apenas um dia dês de que estivera em seu quarto conversando sobre a fada do dente

Ficava irritado, irritado de não perceber uma coisa que claramente devia estar de baixo do meu nariz, três anos se resumidos em um quarto, isolamento total de tudo, não, ninguém conseguiria fazer isso e manter a sanidade, respirei fundo, precisava esquecer isso um pouco nem que seja por meia hora

-Voltando ao assunto- Tony disse chamando a atenção de Jack- Já o viu? Ele já deve estar em casa a essa altura- Jack apenas se aproximou ficando ao seu lado, Tony ficava uns seis centímetros mais alto que eu quando estava sentado

-Minha mãe disse que ele chegaria um pouco atrasado hoje- Falei

-Você esta bem Jack? Normalmente fica tão energético que nem os guardas te segurariam- Falou

-Eu já disse isso para ele mais ele insiste de que esta bem- Revirei os olhos

-Eu estou bem, só...estou um pouco distraído- Falei demonstrando indiferença

-Entendo...é uma garota- Tony falou me fazendo engasgar e tossir

-Uma garota?- Falou Haley em tom de deboche- Nem em sonhos- Ela se aproximou de nos dois

-Haley esta certa- Ed falou ficando ao lado de Jack

-Ótimos amigos vocês viu?- Falei bufando

-Vá ver seu pai garoto, esta claro que tem alguma coisa te incomodando- Falou Tony

-Já disse que estou bem droga!- Resmunguei

-Então tira essa cara de mula do rosto e sai da minha oficina

-O que foi que eu fiz pra você me odiar tanto assim?- Perguntei

-Destruiu minha oficina três vezes, já quebrou boa parte das minha ferramentas, jogou metade das minha jóias fora quando confundiu o saco de jóias com o saco de lixo, sem contar na vez que minha loja já pegou fogo por sua causa-

-Entendi, entendi!- Falei erguendo as mão para o auto, ia falar mais alguma coisa quando uma pequena pedra chama a minha tenção

Ela estava do outro lado da mesa, afastada das demais coisas, andei em direção a ela e a peguei nas mãos, tinha um tom de azul escuro, quase negro, era de certa forma assustadora, mais ao mesmo tempo linda, era pequena, se diminuísse mais um pouco podia ser considerada minúscula

-Uou- Disse Haley que somente agora percebi que estava do meu lado- É linda- Falou com os olhos brilhando em direção a pequena jóia

-É sim- Murmurei, olhei bem para o rosto de Haley- Combina com você- Falei

-Serio?- Disse com um sorriso empolgado no rosto, balancei a cabeça em um sinal positivo e vi seus olhos brilharem mais ainda

-Você dois, namoro do lado de fora- Tony falou, e percebi que Ed caiu na gargalhada apenas lancei um olhar emburrado em sua direção

-Bem, vou pra casa- Disse em voz alta logo dando as costas para todos os demais

-Iremos passar lá mais tarde- Gritou Ed quando estava preste a fechar a porta

-Tudo bem- Gritei de volta, sai da oficina e bati a porta com força sabia que aquilo irritava Tony, ouvi meu nome ser gritado me fazendo rir

O dia estava como sempre ensolarado, e com o seu limpo, com apenas algumas nuvens, se passava de um pouco mais das três horas, andei devagar pela ruas enquanto algumas pessoas me cumprimentaram, senti uma leve brisa bater em meu rosto e fechei os olhos para senti-la

E foi naquele momento que percebi, ele estava de volta, meu pai finalmente voltou para cãs depois de um ano, senti um grande sorriso se formar em meus lábios, e comecei a correr em direção a minha casa, ele estava lá.

 

-Pai!- Gritei assim que entrei em casa, nem precisei pensar muito, fui em direção a cozinha, e o vi, os cabelos castanhos e olhos cor de mel, alguns fios brancos já se encontravam, e um corpo musculoso e em boa forma- Pai!- Gritei e corri até ele

-Finalmente resolveu aparecer- Ele falou me soltando do abraço e logo em seguida bagunçando meus cabelos

-Jack! Não entre gritando desse jeito- Minha mãe me repreendeu

- E então? O que o senhor fez dessa vez? Lutou contra os caras maus? – Falei animado enquanto ele se sentava em uma das cadeiras

-Há sim, você não iria acreditar se eu dissese- Falou e eu me sentei na cadeira sua frente

-Claro que iria- Ouvi uma risada e longo identifiquei ser de Sofia – E você ai engraçadinha não era para estar dormindo- Falei e ela mandou a língua pra mim

-Deixe a garota ser feliz- Falou meu pai passando a mão pelos cabelos de Sofia

-Quanto tempo vai ficar?- Perguntei

-Não sei direito ainda, uns três meses talvez- Ele falou, minha mãe colocou um prato de comida na minha frente

-Você não almoçou, então trate de devorar esse sanduíche agora- Ela falou e eu apenas segui a ordem e mordi um pedaço do sanduíche- Onde tem se metido? Toda vez que te procuro no palácio você desaparece- Ela falou

-Fazendo coisas- Falei e mordi outro pedaço

-Jackson se estiver me aprontando alguma

-Continua metido em problemas como sempre não é garoto- Meu pai disse

-Juro que estou me comportando- Eu só meio que entrei no quarto da princesa nada de mais

-Soube que quase destruiu a oficina do Tony- Dei um sorriso envergonhado enquanto passava a mão na nuca

-Foi um acidente- Murmurei

-O que acha de darmos um passeio mais tarde? Fiquei fora por muito tempo quero visitar alguns amigos- Meu pai perguntou pra minha mãe

-Sim tem razão, mais sabe vou estar ocupada com trabalho queria poder passar mais tempo com vocês- Minha mãe disse enquanto se sentava ao lado do meu pai com Sofia em seu colo- Sabe Jack pode ficar em casa se quiser e aproveitar o tempo com o seu pai- Ela falou

Quase gritei sim naquela hora, porem olhos azuis se passaram como um flash nos meus pensamentos, lembrei da noite em que ela me puxou para dentro do quarto, e da expressão que ela fez quando ouviu sua mãe, tão triste, ela parecia estar sofrendo tanto

-Não precisa- Falei surpreendendo eles- Eu quero ir- Minha mãe piscou algumas vezes antes de responder

-Tem certeza? Quer dizer você sempre fica com seu pai- Ela fala

-Tem algo errado Jack?- Meu pai perguntou

-Porque todo mundo ta me perguntando isso hoje?- Revirei os olhos

-Não me diga que... Já se enjoou de mim- Meu pai falou fingindo estar horrorizado o que me fez rir

-Claro que não- Falei- Só acho que a senhora precisa de ajuda- Disse por fim colocando o ultimo pedaço de sanduíche na boca

-Não se incomode com isso querido- Ela fala- Fique um dias com seu pai

-Mais...-Ela estava sozinha não estava, Elsa estava completamente sozinha- Esta bem


Notas Finais


Gostaram?
Me deem a sua opiniões serio preciso de motivação aqui
Bem espero que tenham gostado :)
Teh mais


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