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História Connecting Dots. - Things we should feel, but we don't


Escrita por: harmonysaur

Notas do Autor


Surpresa, eu acho. Espero que gostem. Notas finais para maiores explicações.

Capítulo 1 - Things we should feel, but we don't


Ela não sabia o que estava fazendo ali. 

Não era como se ela não gostasse, a sensação de liberdade era boa, o vento gelado da madrugada em seu rosto, a adrenalina de estar na laje do prédio residencial mais alto do centro da cidade com os braços abertos para as luzes lá embaixo. Era bom. Mas ela não sabia se ela queria mesmo estar ali.

Seus amigos estavam sentados numa quina, rindo alto, sendo exageradamente espalhafatosos enquanto gesticulavam elouquentemente em suas conversas bêbadas. As latas vazias de cerveja espalhadas por toda parte e as cheias, no centro da rodinha, sendo compartilhada pelo grupo já débil de tão embriagado. Todos pareciam estar se divertindo ao alto de seu ápice. 

Exceto ela.

E ele.

Durante a noite inteira ele não tinha tirado os olhos dela, sempre quieto em meio as conversas estridentes, murmurando coisa ou outra enquanto bebericava de sua cerveja que parecia durar mais que a de todo mundo. Quando todo mundo ria, ele ria também, fraco, mas ria e toda vez que alguém falava diretamente com ele, assentia educadamente e dizia uma palavra ou outra, sempre sóbrio demais, sabia muito bem como lidar com as pessoas amolecidas pelo álcool. Toda vez que ela o encarava, seus olhos estavam nela, lotados de expectativas e amor, e tristeza. Mesmo assim, ele lhe sorria num encolher de ombros e ela sorria também, forçado e fraco.

Ela também se perguntava o que ele estava fazendo ali, mas infelizmente para essa questão a resposta era muito clara, afinal de contas, mesmo que aos olhos de toda e qualquer pessoa não parecesse nem um pouco, ele era seu namorado.

Eles estudaram na mesma escola desde sempre, mas nunca haviam se falado até o começo do ensino médio quando caíram juntos na mesma turma de artes. Ela era uma borboleta das massas, falava com o colégio inteiro e tinha amigos em todos os lugares enquanto ele era o garoto mais tímido do planeta, não falava com ninguém além dos meninos do clube de física, mal se dava com as próprias irmãs cujas personalidades também contrastavam com a sua. Ela era de humanas e ele de exatas, ela de esquerda e ele de direita, ela gostava de indie alternativo e ele não ouvia nada além de eletrônica, ela morava perto da favela e ele num condomínio de mansões, ela era louca por futebol e ele odiava qualquer tipo de esporte, ela beijava garotas e ele era extremamente conservador, mesmo assim, quando ela esqueceu a tinta pro trabalho da segunda aula e ele se voluntariou pra dividir o material com ela, viraram melhores amigos no mesmo instante.

Ele não estava acostumado a ter uma companhia constante, na verdade, sempre passou a maior parte do seu tempo sozinho mas quando Lauren fazia um amigo novo, tudo era sobre essa pessoa e ela não conseguia largar até enjoar. Ela era expansiva demais e não havia nada no mundo mais empolgante do que conhecer uma pessoa nova, ela queria conversar com ele o tempo todo, adorava discutir sobre tudo porque eles nunca concordavam em nada e era engraçado tentar convencer um ao outro. Fora que, não a leve a mal, ela amava suas amigas com todo o coração mas suas conversas eram sempre casuais e ela tinha esse lado monstruosamente nerd, louca por idiomas mortos, ilhas isoladas da sociedade, espaço sideral, teorias da conspiração, palavras sem tradução e palpites sobre o fim do mundo que nenhuma delas suportava enquanto ele adorava e parecia ter todo o tempo do mundo para ter um milhão de conversas profundas sobre o que ela quisesse e quando ela quisesse. 

Quando Lauren conhece alguém novo, ela teletransporta essa pessoa pro seu mundo e é tão intensa que mesmo a conhecendo por uma semana, você sente que é sua melhor amiga há anos. Ela é o tipo de pessoa que gruda até enjoar, mas ela sempre enjoa e quando isso começou a acontecer, ele já estava perdidamente apaixonado e não era como se ela fosse dizer não, ela não conseguia por mais que quisesse, porque ela já havia se apaixonado uma vez e ela sabia como doía ser rejeitada por alguém, ela não queria que ele passasse pela mesma coisa.

-Você precisa abrir os braços, Rose. -A voz dele veio junto de uma risada sorrateira, a tirando bruscamente de seus devaneios, fazendo com que ela olhasse por sobre os ombros ao mesmo tempo que sentiu os braços dele se apossarem de sua cintura. Ela forçou um sorriso e fez o que ele disse, cantarolando a música do Titanic para fazê-lo rir. 

Aquela era a primeira vez na noite que ele se aproximava dela, ele não era muito de iniciativas mas talvez o fato dela estar afastada de todo mundo tenha lhe dado um pouco de coragem. Ou talvez ele simplesmente não aguentava mais aquela distância toda, pois havia meses que ela estava se isolando, semanas desde que eles se beijaram pela última vez e dias que ela mal lhe dirigia a palavra.

-Numa escala de zero à dez, o quão Jack você se sente. -Ela perguntou do nada, encarando a cidade adormecida à sua frente, abraçando os braços dele em sua cintura, sentindo-o apoiar o queixo em seus ombros.

-Depende. -Ele respondeu num dar de ombros.- O quão Rose você se sente?

-Zero, ela é menininha e sentimental demais pra mim.

-Então a gente pode inverter os papéis, eu sou a Rose e você é o Jack. -Ela pôde senti-lo sorrir contra o seu pescoço e a risada que lhe subiu pela garganta foi involuntária.

-Como você se sente sendo a Rose desse relacionamento? -Ela perguntou num sorriso contido, virando-se um pouco para encará-lo e ele deu ombros, fazendo o máximo para manter uma expressão séria.

-Me sinto ótimo desde que você me desenhe como uma de suas garotas francesas. -Seu tom foi tão casual que ela não conseguiu não rir, fazendo-o sorrir largo.

-A gente tá fazendo isso tão errado. -Ela murmurou num riso, fechando os olhos e negando com a cabeça.

-Isso o quê? 

-Isso. -Ela apontou para eles dois e fingiu não notar quando os olhos dele se arregalaram num breve pânico, mas quando ela começou a rir, ele a acompanhou, voltando a relaxar.- Você é o garoto e eu sou a menina, eu não posso ser o Jack da sua Rose, eu tenho que ser a Rose do seu Jack.

-Bom, eu preciso confessar que você me deixa meio girly. -Ele disse balançando os ombros num gingado afeminado, revirando os olhos ao passar uma das mãos por entre seus densos cachos, fazendo-a rir.

-Eu estou me sentindo extremamente badboy agora.

-Eu sempre tive uma queda por esse estilo. -Ele murmurou extremamente sério e ela negou com a cabeça, empurrando-o de leve.

-Essa foi a coisa mais homossexual que você já disse em toda a sua vida. -Ele deu ombros.

-Se é assim que a gente funciona, é assim que eu vou ser. -Ele disse num sorriso meio triste e o sorriso dela falhou no mesmo instante.

Torta de climão.

Delicadamente, ela se desvencilhou do abraço do rapaz, sentindo uma necessidade repentina de criar alguma distância entre os dois. Obviamente ele percebeu que apertou algum botão que não devia, pois suas mãos foram para os bolsos da calça e ele mordeu o lábio inferior, bem como sempre fazia quando começava a ficar nervoso, sentando-se no concreto da laje, encarando-a de soslaio como se esperasse que ela fizesse o mesmo, e ela o fez, em silêncio, preferindo não levantar o olhar para não ter que encarar as expectativas e frustrações que aqueles olhos castanhos mel depositavam sobre si.

-Você tem estado um tanto quanto distante ultimamente... -Ele quebrou o silêncio, encarando as próprias mãos com o cenho franzido, constrangido de dizer aquilo olhando pra ela.

-Você sabe como eu sou, eu sempre fui assim, é o meu jeito de lidar com as minhas coisas, com os meus pensamentos. -Ela deu ombros, na defensiva, o encarando firmemente, mas ele não olhava pra ela. Ele estava triste, ele estava mal há muito tempo e ela sabia.

-Você me bloqueou total, mal fala comigo, você nem responde as minhas mensagens... -Ele disse, de repente exaltado, arregalando os olhos mas ainda assim sem encará-la, o olhar fixo em suas mãos.- A gente mal... A gente... Nem parece que a gente tá junto, você... Sei lá, Lauren... Eu fico me perguntando o que eu fiz de errado, sabe?

-Você não fez nada de errado, eu juro! Muito pelo contrário até, isso não tem a ver com algo que você tenha feito, isso é sobre mim, eu e meus pensamentos e você sabe como eu sou, eu me isolo de todo mundo quando...

-Você só tem se isolado de mim. -Ele a interrompeu bruscamente, encarando-a com o rosto contorcido feito uma criança prestes a chorar e o coração de Lauren se apertou por inteiro.- Não é como das outras vezes, não é você querendo espaço do mundo, é você querendo espaço de mim! Você sempre está com o Dylan ou com a Ally, com as meninas, você sempre está com todo mundo menos comigo, você sempre faz está com ela

As sobrancelhas da garota se uniram involuntariamente ao tom pejorativo em que ele cuspira o pronome, fazendo sua testa franzir num semblante enraivecido. Ela soltou uma risada debochada, negando com a cabeça, fazendo com que cruzasse os braços, encarando-a de forma pontual esperando por uma resposta ao que acabara de dizer.

-Logan, você não me venha descontar as suas inseguranças em cima dela. 

-Você quer que eu faça o que? Você quer que eu pense o que? -Ele perguntou num tom sufocado, negando com a cabeça, agoniado, realmente sem saber o que fazer.- Como você se sentiria se estivesse no meu lugar? Eu sou o seu namorado, a gente tem um relacionamento, Lauren! E você mal tem olhado na minha cara enquanto passa o dia inteiro colada com a Camila!

-Ela é minha melhor amiga!

-Ela é sua ex-namorada! 

-Sim, ela é minha ex-namorada mas continua sendo a minha melhor amiga e eu não abro mão da amizade dela por nada, que isso fique bem claro. -Lauren disse com um olhar afiado, sentindo o desconforto na expressão do rapaz.- A gente tentou e não deu certo, ela é hétero agora, católica fervorosa, namora um menino da Igreja e eu namoro com você, então eu espero de todo o meu coração que você não esteja insinuando que eu estou tendo qualquer coisa com ela pelas suas costas.

-Eu... Eu não... -Ele gaguejou, engolindo seco e abaixando a cabeça.- Eu não tô. Eu não estou insinuando nada, eu acredito em você, eu sempre vou confiar em você.

-Então sobre o que é isso? -Ela abriu os braços, referindo-se a discussão que estavam tendo.

-Sobre a gente! -Ele disse socando o concreto, rangendo os dentes numa frustração contida.- Sobre o relacionamento que a gente mal tem.

-Você quer terminar? -Ela perguntou baixo, contento a expectativa crescente em seus olhos verdes.

-Não! -Ele respondeu no mesmo instante, quase gritou na verdade, chamando atenção de seus amigos na rodinha mais afastada que começaram a rir e berrar coisas obscenas para os dois.- Lauren, não, claro que não, eu só quero entender o que tá acontecendo. Eu não quero terminar, pelo amor de Deus, você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida...

-Não tem nada acontecendo. -Ela o cortou de imediato, não querendo ouvir mais aquilo, todas as declarações, todos os apelos que ele sempre fazia.- É só... Sou só eu sendo eu, Logan. Eu fico distante as vezes, acontece, eu sou assim, é o meu jeito.

-Você pode falar comigo, você sabe. -Ele murmurou tristemente, pegando uma das mãos da dela nas suas.- Eu sempre tô aqui pra você, sempre.

-Eu sei, mas eu não quero falar.

-Lauren...

-São os meus conflitos internos, ok? -Ela soltou num bufo exasperado e ele abriu a boca para protestar, mas fechou no mesmo instante, assentindo vagamente.- Eu só... Preciso de um pouco de espaço.

Ele assentiu com os lábios cerrados, fazendo menção de se aproximar mais um pouco porém ela levantou no mesmo instante, ajeitando os cabelos e pegando o celular do bolso do short, arregalando os olhos e abrindo a boca como se tivesse tomado um susto.

-Sete ligações da minha mãe! -Ela espantada.

Era mentira.

-Você não disse pra ela que ia vir pra cá? -Ele perguntou estranhando, levantando-se vagarosamente.

-Eu disse que ia ficar na sua casa e que ia voltar tarde, acho que ela achou que não seria tão tarde assim. -Ela levantou os ombros e ele fez uma careta, sem saber exatamente o que dizer.- Eu... Eu preciso ir pra casa, eu acho, né.

-Mas todo mundo vai ficar aqui, a gente vai pra escola junto...

-Você acha mesmo que eles vão pra escola? -Lauren arqueou as sobrancelhas, encarando o grupo de adolescentes bêbados. 

Claire estava de pé com uma lata de cerveja na mão, rebolando literalmente na cara de Harrington que estava sentado com as mãos em sua cintura enquanto todos riam e faziam cara de nojo para a interação do casal ao mesmo tempo que conversavam aos berros entre si, menos Dylan e Roan que mantinham suas bocas ocupadas um com o outro. 

Logan fez uma certa cara de nojo ao encarar o grupo e voltou o olhar para a namorada num dar de ombros:

-A mãe do Harrington não vai deixar a gente faltar aula, todo mundo vai de qualquer jeito.

-Mesmo assim, eu preciso voltar pra casa.

-Qual é, você não vai ter nem três horas de sono. -Ele disse, chegando as horas no próprio celular antes de voltar o olhar apelativo para ela.

-Logan, eu preciso ir pra casa. -Ela disse autoritariamente e devagar, como quem fala com uma criança birrenta e ele suspirou, assentindo num manear de cabeça.

-Eu te levo.

-De jeito nenhum! Você já bebeu e eu vou voltar com a Ally, a gente racha um uber.

-Lauren, a Ally já está dormindo lá embaixo há mais de três horas, ela não vai voltar pra casa. -Ele disse num meio sorriso e a garota rosnou, batendo o pé.- Eu te levo sem problemas, eu quase não bebi.

-Logan...

-Relaxa, eu te levo. -Ele se aproximou e deu um beijo na testa dela, murmurando que iria avisar ao pessoal que iria levá-la em casa e já voltava.

O caminho pra casa foi extremamente silencioso, mas não aquele silêncio leve e confortável onde você se sente em casa com a pessoa, como se suas mentes estivessem em harmonia ao ponto de vocês simplesmente estarem ali, se compreendendo em silêncio; aquele era o tipo de silêncio sufocante, aquele silêncio que dá conceira e faz você reparar em todos os detalhes de si como algo em você estivesse errado, aquele silêncio que te faz querer sair correndo. Nenhum dos dois estava se sentindo bem com aquele silêncio, mas nenhum tomou qualquer tipo de iniciativa para mudar a situação ambos com os olhos fixos na rua enquanto o album novo da Ariana Grande tocava baixinho no carro, deixando o clima mais constrangedor ainda com suas letras insinuantes. 

Era longe, uns quarenta e cinco minutos de percurso e durante todo esse tempo, nenhuma palavra foi dita.

O silêncio só foi quebrado quando ele parou o carro em frente ao prédio dela e limpou a garganta, passando as mãos aparentemente suadas no volante, a encarando com um meio sorriso, esperando que ela dissesse (ou fizesse) alguma coisa.

-Obrigada. -Foi o que ela disse, com um sorriso amarelo, já com a mão na trava da porta.

-Você quer que eu suba com você? -Ele perguntou de repente, afobado, quase desesperado e ela negou no mesmo instante.- Eu... Eu posso falar com a sua mãe e...

-Por que você falaria com a minha mãe agora? -Ela cerrou os olhos e ele franziu o cenho em confusão.

-Porque ela te ligou sete vezes? -Ele riu meio sem graça e ela arregalou os olhos por quase ter sido pega em sua mentira, afinal de contas, era óbvio que sua mãe não tinha ligado, ela nunca ligava, ela não estava nem aí para onde Lauren estivesse desde que estivesse com o Logan.- Eu posso subir e conversar com ela, falar que foi culpa minha ou...

-Não, não precisa, tá tudo bem. -Lauren murmurou num sorriso forçado, assentindo para o rapaz.- Já está tarde e você tem que voltar pro Harri, não precisa.

-Eu não preciso voltar, eu posso ficar... Se você quiser...

Em outras circunstâncias, ela o convidaria para ficar. Se fosse na época em que eles eram apenas melhores amigos, ela com certeza o convidaria pra ficar e eles ficariam jogando FIFA com a seleção feminina dos Estados Unidos  até o sol raiar e iam pra escola virados mesmo. Em outros tempos, ela adoraria que ele ficasse, mas tudo que ela queria agora era que ele fosse embora.

-Eu preciso dormir e se você não voltar pra lá com o carro, alguém vai ter que ir de ônibus pra escola, suas irmãs iam ter um chilique, melhor não. -Ela murmurou com descaso e ele assentiu em hesitação, não iria argumentar.- A gente se vê amanhã.

-A gente se vê amanhã. -Ele disse baixinho e avançou para beijá-la nos lábios, mas de última hora, Lauren virou o rosto, fazendo com que o beijo fosse na bochecha.

Sem dizer mais nada, ela puxou a trava e saiu, sem nem dizer boa noite ou olhar pra trás como sempre fazia, vendo-o dar partida no carro. 

Ele bufou e foi embora se sentindo culpado por algo que nem sabia se tinha feito, frustrado com ela e consigo mesmo enquanto Lauren nem mesmo se ligara no efeito que sua despedida desleixada causara, saindo correndo para dentro do prédio, sorrindo para o porteiro de plantão e subindo as escadas de dois em dois degraus.

-Eu achei que a Cinderella tinha que voltar até meia noite. -Lauren teve que tapar a boca com o susto que levou ao ver Camila sentada no chão do corredor, com as costas apoiadas na porta de sua casa, vestida em pijama de moletom com um grosso livro em seu colo. A morena de olhos castanhos lhe sorriu com o rosto grogue de sono, checando o celular rapidamente.- Mas já são três e meia da manhã.


Notas Finais


Vocês provavelmente estão se perguntando porquê diabos eu comecei outra história se eu mal atualizo As Cores de Urano e eu vim aqui falar justamente disso. Pra mim, falando das minhas preferências e manias como escritora, é muito complicado (quase impossível) escrever uma história sem se sentir dentro dela, ainda mais uma história como ACDU que é cheia de detalhes e pontos para interligar, uma história aonde eu preciso me sentir totalmente imersa pra escrever as coisas como eu quero que vocês entendam e eu ultimamente não tenho estado bem para conseguir fazer isso. Eu estava num relacionamento, passando por inúmeros conflitos internos, conflitos emocionais e existenciais e eu não estava conseguindo pensar em nada além disso, na verdade, eu terminei ontem então ainda não consigo, minha cabeça está a mil e o meu coração então, nem se fala. Eu pensava no que ele sentia por mim, no que eu sentia por ela, no que eu queria que ela ainda sentisse por mim e no que eu queria sentir por ele. Eu escrevi essa história como uma maneira de extravasar, porque é externalizando meus conflitos através da escrita que eu consigo resolvê-los. Óbvio que o cenário é diferente assim como uma penca de detalhes para que tudo ficasse num belo estilo fanfic estadunidense camren com elas sendo típicas adolescentes americanas, mas os sentimentos, os conflitos e as situações são as mesmas com que eu lidei e estou lidando ainda. Então sejam literalmente bem-vindos ao meu diário de sentimentos, espero que gostem.


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