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História Conquistando O Playboy - Capítulo 22


Escrita por: Alecksa

Notas do Autor


Espero que gostem.. Logo tem mais!!

Capítulo 26 - Capítulo 22


Pov's Hermione

Acordei com a cabeça doendo muito, latejava na lateral, minhas pernas estavam doloridas também e eu sentia um frio quase insuportável. Olhei em volta tentando ajustar a vista a escuridão, assim que consegui pude notar as paredes de pedra rústica, havia uma grade num canto parecia ser a entrada dali, mas quando tentei levantar quase caí, pois minhas pernas estavam amarradas com muita força sabia que era por isso que estava doendo demais. Parei de tentar desamarrar a corda da minha perna e passei a tentar a ouvir algo, algumas vozes podiam ser ouvidas, porém eu não consegui entender nada e também não dava pra identificar de quem eram, logo pude ouvir passos que ficavam cada vez mais alto, deduzi que vinham até o local onde estou então voltei para a posição em que estava e fingi que dormia.

_Ei.. Ei.. Acorda! Gritou uma voz feminina, a qual pertencia a Pansy.

Ela me chutou no estômago para que eu me levanta-se.

_Ahh.. Para. Falei me erguendo um pouco e colocando a mão sobre a barriga com medo de que ela chutasse novamente.

_Levanta logo. Ordenou ela.

_O que quer que eu faça, estou amarrada. Ralhei de volta.

Ela segurou meu rosto apentando minhas bochechas com violência enquanto cravava as unhas na minha pele, seus olhos sem brilho e sem vida revelava um ódio enorme e uma fúria descomunal, como eu poderia lutar contra ela, estando desse jeito? Como poderei escapar dela e de seus capangas? Nossa, me sinto até num filme de ação, daria risada se não fosse as circunstâncias do momento.

_O que ele viu em você? Sou mais bonita, mais rica.. Sou a mulher perfeita pra ele, mas mesmo assim ele me trocou por você. Argh...

Ela cortou meu rosto com a unha e se afastou, não sabia o que dizer, temia falar a coisa errada e ela me matar, pois ficou louca, obcecada:

_Pansy..

_Cala a boca!! Gritou ela.

_Não quero ouvir sua voz irritante. Ei, você, venha cá. Falou ela com um dos caras, o reconheci como o homem que havia avançado na minha direção dentro da Mansão.

_Tranque ela aqui, deixe-a sem comer e sem beber nada. Entendeu!

_Sim, Senhora. Falou ele de pronto.

_Você vai se arrepender por ter entrado no meu caminho. Falou ela olhando para mim de forma diabólica.

 Ela saiu e trancou a porta ouvi passos se afastando e outros junto a porta, respirei fundo e tentei procurar uma maneira de sair dali, achei um prego próximo a cama e comecei a raspar o braço ali até cortar a corda que prendia meus braços e depois desamarrei as pernas. Ambos estavam doendo muito, mas ao menos dava pra mim se levantar e andar, talvez até correr se necessário, percebi que precisava dar um jeito de sair, o único jeito seria me amarrar de novo com nós fracos e gritar pedindo pra ir no banheiro:

_Alguémmmmm... Podem me ouvir!! Quero fazer xixi.. Por favor, me deixem ir ao menos no banheiro... Aaaaaahh.. Me escutem por favor!! Alguém..

_O que você quer menina? Gritou um cara entrando no quarto.

_Preciso ir ao banheiro. Por favor!! Falei suplicando.

_Não. Você vai ter que segurar. Ralhou ele.

_Por favor, não aguento mais segurar, já fiz isso por muito tempo. Por favor, por favor.

_Argh.. Tá bom, chega. Cala essa boca. Vem logo.

Ele me puxou pelo braço e foi me arrastando já que eu estava com as mãos e os pés amarrados, ele me jogou dentro de um cubículo, tava sujo e mal cheiroso, super nojento. Olhei em volta e vi uma janela um pouco mais no alto, voltei a tirar as cordas de mim, fechei a tampa do vaso e subi, mas ainda não conseguia alcançar, olhei em volta, mas não havia nada naquele cubículo malcheiroso que pudesse me ajudar, foi então que me veio uma idéia totalmente louca, porém se tudo desse certo, voltei a me amarrar e bati na porta, o cara abriu a porta e me puxou pelo braço, fiquei olhando para os lados e vi um vaso estranho abandonado num canto do corredor, calculei bem a distância e quando chegamos um pouco mais perto, fingi que desmaiava e me joguei de encontro ao vaso que se quebrou machucando-me, vi um caco perto de mim e o enfiei no braço pra fazer um corte maior, sem que o cara que estava aturdido com o que acontecia pedia ajuda a outro numa sala adjacente. Me cortei o máximo possível, mas sem fazer um corte muito fundo apenas o suficiente pra sangrar bastante.

Uma loucura descabida, mas estava dando certo escondi o pedaço do caco no bolço de trás da calça e voltei a fingir que estava desmaiada, o cara que estava me vigiando veio até mim junto com um outro que o ajudou a me levar até outro aposento, fiquei quieta ouvindo o que diziam:

_O que vamos fazer agr? Perguntou o primeiro.

_Vamos chamar alguém que cuide dela, fique aqui de olho caso ela acorde.

_Tá ok, mas e se a chefe chegar? O que eu digo?

_A verdade oras. Mas que idiota, diga o que aconteceu se ela aparecer. Vou buscar alguém pra cuidar disso.

 Ouvi passos se distanciando e outro indo para algum canto da sala, abri um olho de soslaio e vi o cara sentado num cadeira na parede próxima a mim, olhei pra cima sem me mexer muito e vi uma luz vindo de algum lugar, com certeza era uma janela, comecei a me mover de vagar pra mostrar que estava acordando, assim que o cara percebeu veio ate mim, abri os olhos de vagar virando-se de forma que meus braços ficassem próximo as costas, assim que ele ficou do lado da cama, pulei nele e peguei o pedaço de caco de vidro, ele me empurrou com força veio pra cima de mim logo em seguida, porém fui mais rápida e enfiei o caco do vaso no seu olho esquerdo, ele cambaleou para trás com a dor, aproveitei pra passar por trás dele e peguei a cadeira e taquei em cima dele que caio com um baque no chão, não sei se estava morto, porém pouco me importava, subi em cima da cama e pisei na grade da cabeceira, estiquei o corpo ao máximo para alcançar a janela, segurei com força e consegui sentar no parapeito, mas meu braço com o corte que eu mesma havia feito, estava doendo muito, ouvi barulho próximo e logo saquei que o outro capanga da Pansy estava vindo, olhei do outro lado da janela e vi uma árvore não muito longe, peguei o máximo de coragem que tinha e me joguei nela, os galhos amortecer um pouco a queda, mas ainda assim o impacto causou mais dados ao meu tornozelo que torceu.

Suspirei fundo e me levantei com dificuldade, corri o máximo que pude e o mais rápido possível também, foi quando ouvi sons de carro não muito longe dali, andei em direçao ao som e logo me vi numa estrada, comecei a acenar para os carros até que finalmente um parou, uma moça me deixou entrar e me deu carona até hospital da cidade próxima dali.  


Notas Finais


Espero que gostem.. Um pouco de drama e ação pra vocês!! Bjjss até o próximo.. <3 <3


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