História Consequences - Releitura - Proposta

Jenna Bittencourt

Passei boa parte da noite pesquisando sobre crianças gêmeas. Descobri muita coisa que não sabia e até pesquisei algumas dicas para futuras mães de gêmeos e tenho certeza que elas me serão muito útéis, pois vou precisar muito de ajuda. Além de ter preocupação e trabalho em dobro, serei mãe de primeira viagem e isso sem dúvida é assustador. Não tenho experiência nenhuma com bebês, como vou fazer para cuidar logo de dois de uma vez?

Uma das principais coisas que vou precisar ter, com certeza é paciência. Isso terá que ser algo sagrado.

Pesquisando sobre o assunto, descobri que os gêmeos considerados idênticos são os gêmeos univitelinos, que são formados a partir de um único óvulo e espermatozóide. Eles são sempre do mesmo sexo e possuem o mesmo DNA, por isso são o espelho um do outro. Outro tipo de gêmeos são os bivitelinos, que são os bebês formados a partir de dois óvulos e espermatozóides diferentes, sendo assim eles podem ser um casal de gêmeos e não são tão parecidos.

Vendo sobre esse assunto, acabei encontrando algumas notícias de gêmeos que foram separados na maternidade e só se reencontraram 20 ou 30 anos depois. Deus me livre se algo do tipo acontece comigo, acho que eu morreria de tristeza.

Enfim, eu sei que eu não tenho preferência nenhuma quanto ao sexo ou se eles serão idênticos ou não, só quero que cresçam com saúde e que sejam rodeados de muito amor, o que da minha parte eu sei que não vai faltar.

[...]

Justin Bieber

— Eu quero conhecer essa garota também. Ela fez milagre Justin. Quando iríamos imaginar você sendo pai? E de dois ainda? — Ryan diz depois de eu lhe contar sobre Jenna e sobre Jason querer conhecê-la. Meu irmão insistiu nesse assunto e não vai sossegar até eu apresentar os dois.

— Nem me fala Ryan. Isso ainda me causa calafrios. — Respondo pensativo enquanto troco os canais da tv, tentando encontrar algo de interessante para assistir.

— Relaxa cara, tenho certeza de que com o tempo você amolece. Não tem como não amar uma criança Justin, principalmente quando são seus filhos. — Ele diz ao meu lado e eu solto um suspiro. Eu realmente espero que isso aconteça, afinal, não quero ver essas crianças nascerem e crescerem correndo o risco de eu não sentir nenhum carinho de pai por elas. — Mas, mudando de assunto, conheci uma gata hoje. — Ele diz sorrindo e eu arqueio a sobrancelha, o encarando.

— Aonde?

— Em uma lanchonete. Ela é garçonete e foi me atender. Ela é muito gata e muito interessante bro. — Ele diz sorrindo e eu solto uma gargalhada com isso.

— Apaixonou foi? — Pergunto o  zoando e ele faz um barulho de negação com a boca, balançando a cabeça.

— Sai dessa. Só a achei atraente. Ela não é como as canadenses branquelas e loiras do olho azul sabe? É morena e tem o tom de pele um pouco bronzeado, como se tivesse ficado algumas semanas tomando sol nas praias do Brasil. Linda.

Ele diz, porém não dou muita atenção à descrição que ele fez da garota da lanchonete, mas sim ao que ele mencionou sobre as canadenses. O modo como ele descreveu a maioria das meninas daqui se encaixa perfeitamente em Jenna.

Ela tem os cabelos loiros e os olhos mais azuis que eu já vi. E ela pode não ser a mulher mais gostosa que eu já vi ou fiquei, até por que Jenna é magra, mas me lembro de que seu corpo foi capaz de me levar à loucura em todas as vezes que transamos. Ela é maravilhosa.

— Justin, está me ouvindo? — Ouço Ryan perguntar enquanto estala os dedos em frente ao meu rosto. Volto meu olhar para ele, piscando.

— Que foi?

— Está com a cabeça aonde cara? — Ele pergunta rindo de mim e eu cruzo os braços.

— Foi mal Ryan. Enquanto você está ai pensando na sua gata, estou aqui pensando em outra. — Respondo e em seguida dou risada de mim mesmo.

E saber que toda essa turbulência que está deixando minha vida de cabeça para baixo tem nome e sobrenome e ainda é linda pra cacete.

[...]

Jenna Bittencourt

Ouço a campainha tocando e rapidamente recolho meus desenhos, juntando-os em um montinho e os deixando em cima da mesinha de centro enquanto me levanto do sofá. Vou até a porta e olho pelo olho mágico, afinal, eu não estava esperando ninguém. Assim que consigo ver Justin no corredor, franzo o cenho e abro a porta, vendo-o parado em frente à mesma com um homem ao seu lado.

— O que está fazendo aqui? — Pergunto de imediato e vejo-o revirar os olhos com isso.

— Oi para você também. — Ele diz irônico e em seguida entra no apartamento. Dou espaço para o outro homem entrar e ele o faz, murmurando um "com licença". Assim que fecho a porta, encaro Bieber e o vejo colocar as mãos dentro do bolso da calça.

— Jenna, esse é o Jason, meu irmão. Ele queria conhecer você. — Justin diz nos apresentando e seu irmão estica a mão para mim, a qual eu aperto.

— Oi Jenna. É um prazer te conhecer. — Ele diz com um sorriso simpático, que eu retribuo.

— O prazer é meu Jason. — Respondo assim que solto sua mão.

— Parabéns pelos seus filhos. Diferente de Justin, eu fiquei feliz em saber que vou ser tio. — Ele diz em um tom brincalhão e eu apenas sorrio em resposta, porém isso de certa forma mexe comigo. Jason está mais feliz em ganhar dois sobrinhos ou sobrinhas do que Justin em ganhar filhos.

— Vai se foder. — Bieber responde ao irmão com a expressão fechada enquanto se senta em meu sofá. Puxa, nem sabia que tínhamos intimidade para tanto.

Antes de nos juntarmos à Justin, vejo Mia aparecer na sala e olhar confusa para Jason.

— Mia, esse é o irmão do Justin, o Jason. E essa é minha melhor amiga que mora comigo. — Apresento os dois e eles se cumprimentam com um aperto de mãos também.

— Oi. — Eles dizem juntos e Jason se senta ao lado de Justin assim que se afastam enquanto eu e Mia sentamos no sofá oposto ao deles.

— Ouvi falar muito de você Jenna. Quase foi a culpada de um possível ataque do coração desse daqui. — Jason diz enquanto bate nos ombros do irmão, que bufa. Eu e Mia rimos com isso.

— Comigo não foi diferente. Mas já estou me acostumando com a idéia. — Falo e ele balança a cabeça enquanto apoia os braços nos joelhos, de modo que fique um pouco inclinado para a frente.

— Você se acostuma fácil, Justin que é um bobão. — Responde humorado, nos fazendo rir novamente enquanto Justin apenas bufa outra vez. Já deu para notar que todo o senso de humor que falta nele, sobra em Jason.

— Você está com muita graça para o meu gosto. — Bieber reclama e ele arqueia uma das sobrancelhas, me olhando.

— Viu? — Ele pergunta, se referindo ao mal humor de Justin, mas logo trata de mudar de assunto ao ver a expressão fechada do mesmo. — Mas me diz Jenna, quantos anos você tem?

— Vinte e dois.

— Ainda é nova. Minha noiva engravidou com 26 anos. — Ele comenta e eu ergo as sobrancelhas, surpresa.

— Tem filhos?

— Tenho um menino de 3 anos, Jack. — Ele responde com um sorriso. Quem diria, Justin já é tio.

[...]

Durante as horas que Jason e Justin passaram aqui, acabei descobrindo várias coisas sobre o irmão do Bieber. Além de ter um filho, ele é seis anos mais velho do que Justin e é o responsável por cuidar da empresa da família que fica nos Estados Unidos. Ao que entendi, a Espectro é mais famosa do que parece, e embora sua sede seja aqui no Canadá, eles tem outra por lá e mais uma no Brasil, ou seja, agora sabe-se por que eles são tão milionários assim.

Acabei descobrindo também que do mesmo jeito que Jason é dono da empresa nos EUA, Jeremy é dono da empresa aqui, mas logo passará a mesma para Justin, sendo assim, Bieber irá ser o presidente dela e Jeremy ficará responsável por cuidar apenas da empresa que fica no Brasil.

Enquanto eles se dividem para ver quem irá assumir qual empresa, eu e Mia nos dividimos para ver quem lava e seca a louça.

— Bom, foi uma prazer conhecer você Jenna, e Mia também, mas agora eu realmente preciso ir. — Jason diz enquanto se levanta do sofá, sendo acompanhado por nós duas e por Justin.

— O prazer foi nosso Jason. — Respondo simpática. Eu realmente gostei dele. — Eu acompanho vocês até a porta.

Digo e vejo os dois caminhando até lá, comigo seguindo atrás, porém Justin para no meio do caminho e olha para algo em cima da minha mesinha de centro. Percebo que ele está observando meus desenhos e rapidamente pego as folhas dali. Não é por nada, mas meus desenhos são algo particular que apenas Mia tem a liberdade de ver.

— De quem é isso? — Justin pergunta, apontando para as folhas enquanto tenta pegá-las de novo. Desvio-as de sua mão, não deixando ele pegar, o que é uma tentativa em vão.

— São alguns desenhos que eu faço. Nada demais. — Respondo e vejo Jason se aproximar de Justin e também analisar os rascunhos. Pronto, era só o que faltava.

— Você fez isso? — Bieber pergunta impressionado e eu balanço a cabeça em concordância.

— Sim.

— Desde quando você desenha Jenna? — Ele pergunta curioso e eu franzo o cenho, estranhando seu interesse no assunto.

— Já faz um tempo. Comecei a desenhar por influência da Mia, já que ela gosta de criar várias roupas. Só que diferente dela, crio acessórios como brincos, colares, anéis, etc. — Explico enquanto os dois olham para todos os meus desenhos ali, que a propósito não estão tão bons assim já que eu ainda não os finalizei.

— Você é muito boa nisso. — Jason elogia e eu sorrio, balançando a cabeça.

— Obrigado.

— Está pensando a mesma coisa que eu? — Justin pergunta para o irmão enquanto os dois trocam olhares cúmplices. Faço o mesmo com Mia, buscando saber se ela está entendendo algo, porém a mesma ergue os ombros, mostrando que está tão confusa quanto eu.

— Com certeza. — Ouço Jason responder e volto meu olhar para os dois. Justin volta a juntar as folhas, colocando-as de novo na mesinha, porém continua com uma delas em mãos.

— Jenna, posso ficar com esse aqui? — Pergunta, me fazendo franzir o cenho.

— Pra que?

— Logo você vai ficar sabendo, prometo. — Ele diz enquanto dobra o desenho e o guarda em seu bolso. Apenas solto um suspiro e balanço a cabeça. Quero só ver o que Justin vai aprontar.

— Tudo bem.

— Ótimo. Agora nós temos que ir.

— Até mais Jenna, nos vemos em breve. — Jason diz se despedindo de mim, logo voltando sua atenção para Mia. — Até mais Mia.

— Tchau Jason. — Ouço ela responder por nós duas enquanto abre a porta. Justin vem até mim e me dá um beijo na testa, me olhando.

— Se cuida.

— Você também. — Respondo e vejo ele se despedir de minha amiga e em seguida sair, indo para o corredor. Ficamos esperando na porta enquanto o elevador não chega, mas assim que isso acontece, eles entram no mesmo e logo vão embora. Fecho a porta com isso e a tranco, me encostando na mesma enquanto olho intrigada para Mia.

— Por que será que Justin quis levar um desenho meu? — Questiono e ela torce a boca, balançando a cabeça em negação.

— Não faço a mínima idéia. Tudo o que sei é que o irmão dele também é um gato. — Ela responde e eu me desencosto da porta, não dando importância ao que ela disse. Sigo pelo corredor e vou para meu quarto para finalmente poder deitar a cabeça no travesseiro e descansar. Eu só espero que Justin não me apronte.

[...]

Hoje eu cheguei a conclusão de que sim, Justin está aprontando alguma coisa. Ele me ligou mais cedo pedindo para que eu passe na sua empresa assim que sair do trabalho pois quer conversar comigo. A princípio eu neguei, afinal, saio do hospital oito horas da noite, e se passasse na Espectro logo em seguida, provavelmente chegaria em casa apenas umas dez horas. Mas Justin disse que me leva para casa e que a conversa é importante, portanto, não tive muita escolha.

Desço no ponto perto da empresa e sigo o resto do caminho até lá a pé. Tento dar uma ajeitada no cabelo, o que eu sei que é um ato inutilmente em vão, e em seguida entro na empresa. A mesma não está com muito movimento como no dia em que vim aqui, afinal já é noite, e assim que meus olhos vão em direção a recepção, lembro do episódio daquele dia em que estive aqui pela primeira vez. Ah meu Deus, espero não causar nenhuma outra confusão.

Mesmo sabendo que Justin me autorizou a subir direto para sua sala toda vez que viesse aqui, prefiro primeiro passar na recepção como todos fazem. Me aproximo do balcão, indo em direção a única mulher ali hoje, que a propósito é a mesma daquele dia, e assim que me aproximo, vejo ela sorrir para mim.

— Boa noite. — Digo educada, a cumprimentando.

— Boa noite. Você é a Jenna certo? — Ela pergunta e eu balanço a cabeça, concordando.

— Isso, sou eu.

— A senhorita pode subir. — Ela diz simplesmente, sem me perguntar se eu tenho ou não hora marcada com alguém. Ironicamente, hoje tenho na verdade.

— Obrigado.

Agradeço e em seguida caminho até o elevador, entrando no mesmo. Pressiono o botão de número 10, me lembrando de que a sala de Justin fica nesse andar, e enquanto o elevador sobe, mil e uma idéias sobre que assunto ele quer falar comigo me passa pela cabeça, mas nenhum deles é uma possibilidade. A verdade é que Justin é imprevisível, por isso nunca sei o que esperar dele.

Assim que chego ao andar, saio do elevador e faço o caminho que leva até sua sala, me dirigindo até a recepção que fica em frente a mesma.

— Boa noite, vim falar com Justin Bieber. — Falo para a mulher ali, que aparenta não ser tão jovem quanto a da recepção da entrada.

— Qual seu nome? — Ela pergunta para mim com um sorriso amigável no rosto.

— Jenna Bittencourt.

— Ah sim, o Sr° Bieber me avisou que viria. Pode entrar, ele já está te esperando.

Agradeço e em seguida ando até a porta, a abrindo. Assim que entro na sala, encontro Justin e Jason ali dentro, ambos sentados um de frente para o outro.

— Oi Jenna. — Justin diz e eu me aproximo dos dois, me sentando na cadeira vaga ao lado de Jason.

— Olá Jenna. — Ele me cumprimenta sorrindo.

— Oi gente. — Respondo para os dois enquanto coloco minha bolsa em cima do meu colo, alternando meu olhar entre eles em seguida. — Então, por que me chamaram aqui?

— Bom, eu vou direto ao ponto. Antes de tudo, você sabe que a nossa empresa fabrica jóias, não é? — Justin pergunta direto e eu balanço a cabeça em confirmação.

— Sei.

— Bom, a designer que desenhava as nossas jóias foi contratada por outra empresa, portanto estamos sem alguém que desenhe nossas jóias temporariamente. — Ele explica, cruzando os dedos em cima da mesa enquanto me encara. — Já faz alguns dias que estamos procurando uma designer à altura da antiga, mas ainda não encontramos.

— Mas o que eu tenho haver com isso? — Pergunto, tentando não soar rude, mas realmente interessada em saber.

— Jason. — Justin olha para seu irmão, pedindo para ele continuar a explicar e eu também o encaro.

— Os seus desenhos são muito bons Jenna, nós realmente gostamos bastante, por isso Justin levou um deles para casa. Nós dois mostramos para nosso pai e ele o analisou. Acabou que nós três concordamos que isso aqui é bem parecido com o trabalho que a antiga designer fazia. — Ele explica e eu começo a entender o motivo que me trouxe até aqui, mas ainda parece loucura demais.

— Aonde estão querendo chegar? — Questiono, alternando novamente o olhar entre os dois e Justin passa a língua pelos lábios, me olhando com um sorriso de lado, mas ao mesmo tempo com a expressão séria.

— Jenna, se você aceitar, queremos te contratar para ser nossa designer.

Espera, volta a fita por que acho que não ouvi direito. Justin me propôs mesmo isso? Que eu trabalhe em sua empresa? Ele só pode estar tirando uma com a minha cara ou muito louco, não é possível.

— Você está falando sério? — Pergunto, não acreditando no que ouvi.

— Lógico que sim. — Responde e eu balanço a cabeça, olhando para ele e em seguida para Jason, tentando encontrar um pingo de deboche ou graça na expressão dos dois, mas ambos permanecem sérios. Caramba, eles não estão brincando.

— Vocês tem certeza disso? Quer dizer, eu faço desenhos apenas por diversão, por que gosto de criar acessórios de vez em quando. Nunca pensei em levar isso a sério ao ponto de tomar como profissão. — Digo, embora esteja, em parte, mentindo. Quando comecei a pegar jeito e fazer criações realmente boas, em algum momento pensei em tornar aquilo sério, mas logo desconsiderei a idéia. As chances eram mínimas.

— Mas agora você pode fazer isso Jenna. Estamos te dando a oportunidade. — Jason diz ao meu lado e eu balanço a cabeça, ainda não acreditando.

— Eu nem sei se os meus desenhos são bons ao nível dessa empresa. Fala sério, estamos falando da Espectro. Vocês são a empresa de jóias mais famosa do mundo, são uma empresa mundial. — Argumento. — Não sei se estou à altura de um nome tão conhecido como esse lugar.

— Ah tenha dó Jenna, não está a altura? — Justin pergunta, me encarando de modo incrédulo. — Não foi apenas eu quem gostou e aprovou o seu trabalho. Jason também gostou e principalmente nosso pai, e Jeremy Bieber é o dono de tudo isso. Se ele te aprovou, então você está sim à altura de trabalhar aqui. — Ele diz firme e eu solto um suspiro.

Ok, mesmo ainda não me achando capacitada para algo tão grande e em uma empresa maior ainda, essa pode ser uma chance única que vou ter. Sair da recepção de um hospital para ser a designer da Espectro é quase a mesma coisa que ficar rico da noite para o dia. Esse emprego pode ajudar a mim e a Mia pagarmos tudo o que devemos e principalmente, me dar estabilidade para quando os bebês nascerem. Sem contar que se Justin, Jason e Jeremy aprovaram o que eu fiz, então talvez esteja subestimando à mim mesma.

— E então Jenna, aceita ser a nova designer da Espectro? — Jason pergunta ao meu lado e vejo os dois me encarando com expectativa. Solto um suspiro com isso e balanço a cabeça, certa do que vou fazer.

— Aceito.