1. Spirit Fanfics >
  2. Consequences >
  3. Resgate

História Consequences - Resgate


Escrita por: xoxomendes

Notas do Autor


Me desculpem pela demora rsrsrs
Boa Leitura <3

Capítulo 24 - Resgate


Fanfic / Fanfiction Consequences - Resgate

“Estou parada em uma ponte

Estou esperando no escuro

Eu pensei que você estaria aqui agora

Não há nada, exceto a chuva

Sem pegadas no chão

Estou ouvindo mas não há som

Há alguém tentando me encontrar?

Alguém virá me levar para casa?” — I’m With You, Avril.

Alexis Lahey

 

— Então o Cameron mentiu pra você durante dez meses sobre quem era, você o ama, está grávida dele, mas você está brava de mais para perdoa-lo? — Nate sentado à minha frente questiona, após eu contar tudo para ele. — Ele era meu amigo, Alexis. Dallas nunca amou ninguém após a morte da mãe dele. Então se ele disse que ama você, é porque ele realmente te ama.

 

— Eu não acredito nele. — Cruzo os braços.

Nate continuava a insistir que isso era um sequestro. Mas eu estava sendo tão bem tratada por ele que pensava ao contrário. Estava aqui há dois dias e já viramos melhores amigos. Ele me traz comida, bebida, tudo o que eu peço. Além de eu estar num quarto um tanto arrumadinho e bonitinho.

Embora ele dissera que existe dois chefes. E que logo, logo eu iria conhecê-los. Falei que se eles fossem iguais à ele, estaria tudo bem. Porém Nate me disse que eles eram totalmente o inverso dele. Os outros dois eram realmente do mau.

— Vai, vamos brincar. — Disse ele — Vou perguntar algumas coisas e você me responde a primeira coisa que vier na tua cabeça. Beleza?

Concordo e ele começa a tagarelar.

— Um nome?

— O meu.

— Um lugar?

— Grécia.

— Uma estação?

— Inverno.

— Uma cantora?

— Beyoncé dona de mim.

— Um cantor?

— Adam Levine dono da minha bu...

— Eu já entendi! — Ele me impede de continuar — Uma série?

— How I Met Your Mother.

— A pessoa que você ama?

— Cameron.

Quando eu percebo o que eu havia acabado de falar, eu paraliso.

Eu odiava sentir isso. Odiava amar aquele idiota.

— Vocês se amam, Alexis. — Ele afirma — Deveria ter perdoa-lo quando teve a chance.

— O que quis dizer com isso?

— Acha que você vai ficar aqui para sempre? — Pergunta — Cameron vai descobrir onde você está. Vai vir atrás de você. E ele vai morrer.

— O-o que?

— Ele vai morrer amanhã, Alexis. — Nate fala Mais uma vez — Tentando salvar você.

O seu celular toca, impedindo que eu fale alguma coisa. Entretanto depois do que eu acabei de ouvir, falar era a coisa que eu menos conseguiria fazer agora.

— Ela está comigo... Não, bro. Está tudo bem! — Maloley dizia no celular, enquanto lágrimas caiam do meu olho. — Contei a ela. Por que não podia? Que surpresa o que, Hamilton!

Espera!

Hamilton?

Era o Nash?

— Quando vocês chegam? — Ele revira os olhos — Ah, tudo bem. Estou a caminho.

O cara desliga o celular e chega perto de mim, passando sua mão por meu rosto, secando as minhas lágrimas.

— Ele te magoou, Alexis. E você irá poder vê-lo sofrer bem diante dos seus olhos.

ღღღ

Nate havia saído à cerca de uma hora, e me deixou sozinha nessa enorme casa. E como teve que ir às pressas, acabou deixando a porta do "meu quarto" aberta. E como eu não sou nenhuma idiota, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi descer e achar alguma maneira de fugir. Como não consegui, a segunda coisa era procurar um telefone ou celular para ligar paras as meninas ou o Cameron.

Acabei achando o meu celular dentro das minhas coisas escondidas num quarto. O peguei e liguei para a primeira pessoa que me veio na cabeça.

Cameron.

Primeiro toque.

Segundo toque.

Terceiro toque.

Quarto toque.

 

Alexis?

— Ow, Cameron! Você não sabe o quão feliz eu estou de ouvir a sua voz. — Falo começando a chorar.

Você sabe onde está?

— Wellington.

Na Nova Zelândia? — Ele grita

— Não idiota! — Reviro os olhos, mesmo sabendo que ele não conseguiria ver — Na Flórida.

Sammy tem uma casa aí. — Diz como se fosse óbvio. — Estamos indo aí te buscar. Como conseguiu o seu celular?

— Nate é um boboca. — Respondo — Mas é exatamente por isso que eu te liguei. Não venha!

O que? Como não?

— Chame qualquer pessoa. Mas não venha! Cameron, você não pode vir!

Por que não, Alexis?

Não consegui responder, pois o celular foi puxado da minha mão com força e arremessado contra a parede e quebrando em vários pedaços no chão.

O meu bebê.

Olhei para cima e encontro um par de olhos azuis e um sorriso maldoso.

— Oi, Nash.

— Oi, Alexis. — Ele se agacha, ficando na mesma altura que eu. Seu rosto estava milímetros de distância do meu, e rapidamente sua mão veio até meu rosto, apertando e forçando-me olhar em seu rosto. — Nate e Samuel podem até ser um pouco idiotas. Mas eu não sou. E para a sua infelicidade, eu cheguei.

— Por que? — Choramingo.

— Cameron me trocou por você, Alexandra Marie Lahey Gaylord. — Fala seco — Ele preferiu uma vadiazinha rica como você, do que o melhor amigo dele, que esteve ao seu lado durante todos os perrengues da vida.

— E só por isso você vai matar ele?

— Quem disse que eu vou matar só ele? — Seu sorriso maldoso aumenta em seus lábios, causando calafrios por todo meu corpo. — Nate lhe disse que você o veria morrer. Porém ele não te contou a melhor parte. Dallas também vai lhe ver morrer.

— Você vai matar nós três?

— Nós três?

— Ah, você não sabe! — Digo irônica — Eu estou grávida, Nash.

Seus olhos azuis, de escudos e maldosos, parecem clarear. Sua expressão troca. E Nash me solta, levantando-se e se afastando.

— Você realmente é a garota que traria o meu melhor amigo de volta. — Diz baixo. — Aos quatorze anos, Cameron dizia que um dia, ele seria famoso. Seria um cantor ou um ator. Ele traria uma vida melhor para a sua mãe e a sua irmã. Ele teria uma família. Uma esposa, filhos, uma casa. E só aí ele seria completamente feliz. E você está dando isso tudo para ele. Bem... quase. — o sorriso dele volta, um pouco pior. — Mudança de planos. — Ele grita e logo Sammy e Nate aparecem atrás dele. — Dallas não vai morrer. Ele está quase tendo tudo o que sempre sonhou. E para ter completamente, depende dessa garota. Então vamos simplesmente acabar com todas as esperanças dele.

— Vamos matar a garota? — Sammy pergunta.

— Melhor do que isso.

 

ღღღ

Cameron Dallas

 

Hayes providenciou algumas — muitas — passagens de avião para nós. Mas como toda a mídia me esculachou para o país inteiro, quando eu fui preso, as coisas ficariam um pouco difíceis para me tirar de Los Angeles.

Então liguei para Kian. Um grande amigo meu e o cara que nos proporcionava armas e armamentos. Eu sabia que ele tinha um jatinho particular. E eu sabia que se eu implorasse ele iria nos levar até a Flórida.

Embora que foi um pouco mais complicado. Não precisei implorar, mas fui obrigado a devolver todas as armas, armamentos, todos os aparelhos que ele nos vendeu.

— Já que vocês aposentaram a gangue, podem me devolver tudo o que eu já vendi pra vocês, para ganhar mais dinheiro vendendo para outra pessoa. — Ele disse.

Então em várias caixas de papelão, voltamos em sua casa uma hora depois com tudo o que tínhamos. Ele permitiu que cada um ficasse com uma arma e armação o suficiente caso precisássemos atacar.

E só aí nós entramos no jatinho à caminho de Wellington.

 

ღღღ

 

Ficar naquele avião por cinco horas com os pensamentos todos em Alexis foi sufocante. Eu estava morrendo de medo deles fazerem algo com ela. Sei do que os três são capazes de fazer para se vingar. Mesmo não entendendo o porquê de Nash estar envolvido nisso. Ele é meu melhor amigo, ele deveria estar do meu lado. Me apoiando. Afinal, eu serei pai. Realizaria meu sonho. E ele estaria do meu lado em todos esses momentos, obviamente. Meu coração doía só de pensar o que poderia acontecer lá. Só queria poder trazer a minha mulher, meu filho e o meu melhor amigo de volta para casa. Sãos e salvos. Sem ninguém ter se machucado.

— Chegamos! — Lawley fala — Apertem o cinto, pois estamos aterrissando.

Matt estava com Carter. Hayes estava com o Taylor. Shawn junto com Aaron. Gilinsky e Johnson. E eu sozinho na primeira poltrona.

Minutos depois já estávamos no solo. Eu agradeço a Deus por conseguir andar de avião sem nenhum trauma.

— Eu ficarei aqui por algumas horas. — Diz Kian — Tenho algumas entregas por perto. Qualquer coisa me liguem.

Abraço Kian o agradecendo Mais uma vez. E ele rapidamente pega suas maletas junto com os seus seguranças e entra num carro, dando partida.

 

— Bom, e agora? — Matt questiona.

— Gilinsky, você se lembra onde é essa casa? — Pergunto

— Precisamos de alguns Uber's.

 

ღღღ

Já havíamos chegando na rua da antiga casa da família de Sammy há alguns minutos, porém ainda estávamos tentando achar um plano decente para atacar. Mesmo que nenhum que tenha saído de nossas bocas fossem bons o suficiente.

Matt queria falar há alguns minutos, mas ele parecia pensar direito. Ele era o mais confiante daqui. Na verdade, ele sempre foi o mais confiante. O mais alegre e o mais positivo.

— Diga, Matt. — Incentivo o loiro sentado no meio fio. Ele me olha confuso. — Está querendo dizer alguma coisa há um tempo. Então diga, por favor.

— Eu acho que não daria certo, mas... — Ele diz, puxando uma folha sulfite, um lápis e seu notebook da mochila. Ele coloca a folha sobre o notebook e começa a rabiscar. — Eu já estive nessa casa uns anos atrás. Têm uma porta nos fundos que dá entrada pela cozinha. Saindo da cozinha, tem a escada, que fica bem no meio da sala, e normalmente, tudo era de costas para a escada. Mas não sabemos onde a Alexis está e se ela está com um dos três, ou se tem mais pessoas lá dentro. Então o plano seria, ela disse que você não poderia vir, porém não conseguiu terminar, então é porque ela sabe de algo. Três de nós vai entrar pela frente para ganhar tempo. Hayes, o mais novo, vai ficar aqui e ligar para a polícia, nós somos bandidos, não sabemos fazer nada do que estamos prestes a fazer, entretanto se chamarmos a polícia agora, seria arriscado para a Alexis. Então, você vai esperar um tempo antes de ligar, três de nós vai ganhar tempo com eles, entrando pela frente, e o Cameron acompanhado de mais alguém vai entrar pelos fundos e tentar achar a Alexis em algum dos cômodos. Quando você achar ela, e se ela estiver sozinha, avise Hayes por mensagem e ele irá chamar a polícia. Se conseguir sair com ela antes da polícia chegar, melhor. E rezamos para que não aconteça um tiroteio lá dentro. A prioridade é a Alexis. Ela está grávida!

Concordamos e começamos a nos preparar.

Estamos todos nervosos, afinal, nunca fizemos uma coisa dessas antes. Parece parecido de como planejar um assalto, mas é muito mais arriscado. Embora também não tivéssemos conversado sobre depois. O que faríamos depois? Isso se não fossemos presos hoje, o que seria de nós?

Jack Johnson, Gilinsky, Carter e Taylor iriam pela frente. Eu, Matt e Shawn pelos fundos.

Fomos andando de fininho, olhando pelas janelas laterais da casa, pude ver de longe, o vulto de Nash subindo as escadas. Olho para Matt, que também me olha com um sorriso de canto.

Eu poderia esperar isso de qualquer um. Literalmente qualquer pessoa. Menos do meu melhor amigo.

Andamos até os fundos, encontrando a porta de madeira, que já estava entreaberta.

— Shawn, se ver ou ouvir algo...

— Eu mando mensagem para você. Eu já entendi. — Ele sorri, me dando tapinhas nas costas. — Agora vá buscar a sua garota, bro.

— Se cuide, por favor.​

Entramos na casa devagar, tentando não fazer o mínimo de barulho, o que era complicado pelo piso ser de madeira rústica. O local continuava a mesma coisa assim como Matt havia dito. Ele mandava mensagem para os meninos avisando que já havíamos entrado e que estávamos subindo. Ouvíamos Sammy e Nate da sala de estar. Eles deveriam estar jogando videogame pelo alto e estrondoso som.

 

Subimos devagar os degraus da escada — também de madeira — e conseguimos chegar no segundo andar sem chamar a atenção de ninguém.

— Agora vá procurá-la que eu ficarei vigiando. — fala Matt, se escondendo atrás da grade da escada, agachado.

Sigo o corredor abrindo todas as portas devagar. Até que me faltou penas uma. A última porta no final do corredor.

Ela está ali.

Sabe quando na sua vida tudo parece entrar em câmera lenta? Você olha ao seu redor e tudo está se mexendo devagar? Sua vida parece estar num filme?

O andar de baixo fora invadido. Gritos foram ouvidos. Altos barulhos. Chuto a última porta com força, abrindo-a. Alexis estava ajoelhada. Amarrada. Com uma fita na boca. Ela chorava. Estava acabada. Aquela imaginem literalmente nunca sairia da minha mente. Foi definitivamente a pior coisa que eu já vi em toda a minha vida. Doía. Porque eu sabia que a culpa era minha.

— Calma, está tudo bem! Eu cheguei. Eu vou te levar embora. Eu prometo. Eu vou levar vocês pra casa. — Eu falei, caminhando até ela com pressa, enquanto ela insistia em chorar e a negar com a cabeça rapidamente.

Ouvi palmas ao nosso lado e olho, vendo meu EX, preste bem atenção, o meu EX melhor amigo.

— Você sempre faz tudo errado, Cameron. — Nash negava com a cabeça, mostrando decepção, porém o pingo de ironia não saia da sua fala. — Atravessar o país por uma garota? Onde já se viu? Você não passou no teste. Entretanto, como eu sou uma boa pessoa, você poderá fazer um teste de recuperação para conseguir passar.

 

— Vai se foder, Grier!

— Se eu fosse você não falaria assim comigo.

— Se você está com raiva de mim, desconte em mim, não nela. — Falo sério.

— Esse é um dos problemas, Dallas. — Ele fala, tirando uma arma de sua cintura. — Eu estou com raiva dela.

Eu o olho calmamente, percebendo o seu estado. Eu não o via há algumas semanas, e Nash já estava acabado.

— Você terá que escolher entre: voltar a ser o meu melhor amigo, o Cameron Dallas foda, chefe da gangue mais procurada de Los Angeles, deixando a Alexis viver a vida Dela como se nunca tivesse conhecido ela. Ou eu a mato, agora mesmo.

Eu só precisava enrola-lo até a polícia chegar. Apenas isso. Olhei de relance para Matthew, que digitava em seu celular, provavelmente mandando mandarem para o Hayes.

— Qual o seu problema com a Alexis? Por que fazer isso? — Pergunto

— Essa garota trouxe o antigo Cameron Alexandre Dallas de volta. E eu não quero ele de volta. Aquele Cameron tinha sonhos. Ele queria uma esposa, filhos, uma família, casa, trabalho honesto, tudo que uma pessoa normal pode pedir. Uma vida perfeita. Mas eu não estaria mais dentro dessa vida perfeita. Nós nos tornamos assim juntos. Eu não gosto do antigo Nash. E eu não ia ser ninguém sem o meu melhor amigo. Porém essa garota que está aqui, pode te dar tudo o que você sempre sonhou. E isso significaria, que eu não faria mais parte da sua vida. Eu seria um ninguém, sozinho. — Disse devagar, como se tivesse ensaiado esse momento por muito tempo.

— Nós ainda seríamos melhores amigos, Nash. Seríamos irmãos. Eu nunca te deixaria, você sabe disso! — Eu respondo, deixando uma lágrima cair do meu olho. Hamilton estava tenso. Ele estava parado e não expressava sentimento algum, mas eu o conheço perfeitamente para entender o que se passa na cabeça dele. — Seríamos todos uma família, Nash. Eu, Alexis, meu filho, as meninas, os meninos e você. Sempre.

Nash funga com o nariz, engolindo o seu choro. Seca suas lágrimas e volta a sua postura durona de antes.

— Acho que você não entendeu uma parte, Dallas. — Ele diz ríspido — Eu não quero ser o antigo, bom, apaixonado, que via paz, alegria e amor em tudo, Hamilton Nash Grier. Eu quero ser o Nash Grier, melhor amigo do Cameron Dallas, os chefes da gangue...

— A gangue deveria ter acabado há muito tempo, Nash. Você sabe disso. Deveria ter acabado quando nós começamos a ficar violentos. Quando você levou um tiro e eu matei um homem. Afinal, essa gangue nunca deveria ter acontecido!

A raiva estava exposta na cara de Nash. Ele estava vermelho e apertava a arma com força em sua mão esquerda. Sua veia na testa e no pescoço estavam ressaltadas. Eu estava com medo. Sua mão junto a arma foram direcionadas para Alexis, que ainda chorava.

— Ela morre, ou ela vive e junto à ela, a gangue?

— Os caras não querem mais a gangue, Nash! Ninguém mais quer!

— A sua preciosa pérola está prestes à morrer, Cameron... Eu quero a minha resposta, tic tac...

Dito isso, foram ouvidos o som das sirenes de polícia. Um sorriso de alívio cresce em meus lábios.

— O que você fez? — Ele disse entre dentes.

Ele estava prestes à atirar em mim, se Matthew não tivesse saído por trás dele, vindo da varanda. Os dois caíram no chão. Matt lhe deu um soco no rosto. E mais outro, mais outro. Até Nash perder os sentidos.

Corri até Alexis, desamarrando seus pés, suas mãos e por último sua boca, puxando-a para um abraço.

— Nunca mais suma sem avisar ninguém. — Digo, afagando seus cabelos.

— Parece que o incrível Matthew salvou o dia. — Espinosa se levanta, fazendo uma pose de super herói.

Solto a Alexis e me levanto, indo até ele e o puxando para um abraço.

— Obrigada, bro. Se não fosse por você, eu não sei o que seria do amor da minha vida.

 

ღღღ

 

Chegamos na casa de Alexis após muitas horas resolvendo o problema com os policiais e voltando para casa. Alexis abriu a porta e rapidamente a loira sumiu nos abraços de Violet e Madison.

— Nunca mais suma dessa maneira, ok? Nós estávamos preocupadas! — Disse Madison. — Obrigada, Cameron!

— E Matthew. — Matt ao meu lado tosse.

— E Matthew. — Ela diz novamente, depositando um beijo em sua bochecha.

— O que aconteceu com o Nash? — Violet questiona.

— Ele, Nate e Samuel foram presos lá, mas dentre de uma semana estarão sendo levados para o presidio local de Los Angeles por tentativa de homicídio e sequestro. — Matt a responde.

— Alexis... A gente pode... Conversar? — Pergunto.

Ela não diz nada, apenas assente. Violet deixa um beijo em sua testa e a loira caminha até as escadas. Eu a sigo.

Chegando em seu quarto, ela para no meio e olha para mim, esperando que eu diga alguma coisa.

— Eu queria dizer algumas coisas... Antes de perde-la para sempre. — Digo andando até o meio de seu quarto, ficando aproximadamente um metro de distância dela. — Devo muito à você. Sobretudo, a verdade. — Respiro fundo de olhos fechados. — Meu nome é Cameron Alexandre Dallas. E eu era o chefe da gangue mais procurada e nunca pega de Los Angeles. Eu era mimado e inútil, um bosta. Mas sem me dar conta. Até que eu conheci você. Adoro ser esse Cameron apaixonadamente tolo, porque sou mais feliz sendo eu mesmo. Esse sou eu! E eu sou eu mesmo quando estou com você. Quando passo todos os dias do seu lado. Adoro a sua total honestidade e o seu amor ao próximo. A sua força e o quanto você é brilhante! Eu te amo. Com todas as minhas forças e com tudo o que eu sou, eu te amo. E você é muito especial para mim.

 

— Sei disso. — Ela assente, secando uma lágrima. — E mereço mais do que mentiras.

 

— É verdade! Sinto muito por isso, Lexi. — Falo — Você tem razão. Sou um mentiroso. Sou um cafajeste. Um imprestável. Mas espero que veja meu lado bom. Por favor. Eu preciso de você.

 

— Você ia me contar a verdade em alguma hora?

 

Congelo, pensando na minha resposta para a sua pergunta.

 

— Eu não sei. — Respondo sincero, secando uma lágrima que caíra de meu olho.

 

Alexis sobra os lábios e assente lentamente, andando de um lado para o outro e com os braços cruzados.

 

— Gastei milhões de dólares com você. Te dei meu coração e tudo o que eu sou. Te dei meu amor, uma coisa que ninguém tinha há anos. Você mentiu inúmeras coisas para mim. Porém eu não estou zangada por ter mentido sobre os roubos, seus amigos... Estou zangada por ter mentido pra mim sobre quem realmente é você! — Ela deixa suas lágrimas caírem, molhando seu rosto pálido e cansado. — Passei meses do lado de um cara que eu pensava que realmente gostava de mim. Que me amava. Da mesma forma que eu amava ele. Mas no final das coisas, eu amei alguém que nunca existiu.

 

— É claro que ele existe, Alexis! — Falo dando um passo para frente — Ele está bem aqui na sua frente! Você acha mesmo que aquele Cameron babaca e mulherengo iria dizer “eu te amor”? Iria pedir desculpas, se arriscar por uma garota e se humilhar várias vezes por ela? Eu te amei desde o primeiro momento que eu ouvi você cantar. Naquele dia eu percebi que estava apaixonado por você! E de primeira, eu fiquei com medo, apavorado. Mas depois, eu liguei o fada-se e disse para mim mesmo: “Eu vou amar aquela garota até quanto eu poder e aguentar. Porque ela me faz feliz. Com ela eu sou o verdadeiro Cameron e é com ela que eu quero passar o resto da minha vida!” Porém se você não acredita... Me dê uma segunda chance e eu começo do zero. Eu te mostro cada parte desse ser que eu sou. Mostro do que eu sou capaz para te ter comigo. Vocês duas! Por favor, Alexis... — Dou um último passo, ficando cara a cara com ela. Seguro seu rosto com a minha mão, olhando em seus lindos olhos azuis.

 

— Eu vou me arrepender disso? — Questiona

 

— Provavelmente. — Sorrio e grudo nossos lábios.

 

Oh, como eu senti falta desse beijo. Dos seus braços contornando meu pescoço. Da sua língua em sincronia com a minha. Das borboletas no estomago. Da sensação única que era estar com Alexis. De tudo que se envolvesse nela.

Paramos o beijo por falta de ar, ambos com sorriso no rosto e as testas grudadas uma na outra.

— Eu te amo. — Dissemos juntos.

Continua...

Quantas vezes eu posso ver seu rosto?

Quantas vezes você vai ir embora?

Eu só tenho que deixar você saber

Eu não estou tentando iniciar um incêndio com esta chama

Mas eu estou preocupado que o seu coração possa sentir o mesmo

E eu tenho que ser honesto com você querida

Me diga se eu estiver errado, e se isso é loucura

Mas eu comprei esta rosa para você

E eu preciso saber

Você vai deixá-la morrer ou deixá-la crescer?

Morrer ou deixar pra lá?— Roses, Shawn Mendes.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e que tenham chorado cmg <3 se choraram, foi em qual parte?
ÚLTIMO CAPÍTULO SEMANA QUE VEM, SE PREPAREM!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...