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História Consequências da Liberdade - Capitulo 5 - Save Me


Escrita por: kihyuniews

Notas do Autor


Bom dia meus bolinhos ;u;

POIS É, ESTAMOS QUASE NOS 35 FAVS ME BEIJEM! PFV, PRA ONTEM.

Sobre a capa, é uma imagem do Hit The Stage: 'The Devil's Match', que no caso, eles tinham que expressar os demônios com a dança. Só digo que, hoje nós iremos conhecer muitos demônios do Ten.

Espero que gostem, não me matem, se não ficam sem atualização ;u;❀
Por motivos de tive a cerimônia solene ontem, estou postando agora e talvez exista atraso no próximo capítulo, estou tendo problemas criativos :c
Sem mais enrolação, direto ao capítulo!

Capítulo 6 - Capitulo 5 - Save Me


Fanfic / Fanfiction Consequências da Liberdade - Capitulo 5 - Save Me

 

Coço meus olhos quando a luz do sol invade o quarto e me viro de costas para esta, tentando evitá-la ao máximo. 

– Bom dia bela adormecida. – Ouço a voz de Yuta soar rente ao meu ouvido e estremeço. 

– Cala a boca. – Rio baixo e abro meus olhos. – Bom dia, Yuta.  

– Eu passo a semana toda na sua casa e é assim que você me trata? – Ele ri e se levanta. – Tá na hora de trabalhar, gatinho. – O japonês sorri e começa a bater palmas, incentivando-me a levantar. 

– Ah, essa semana fora da cafeteria foi boa. – Suspiro e me sento na cama. – Ninguém me incomodou... Taeyong podia passar mais dias com fora com o Jaehyun, sabe? – Rio baixo e Yuta me acompanha. 

– A falta da presença dele te faz bem... – O maior sorri ao caminhar para o banheiro. 

Sorrio e assinto, era a mais pura verdade. Me levanto e caminho na direção do cômodo onde o japonês estava. Retiro a roupa que vestia sem constrangimento e entro no chuveiro. Preciso me lembrar de colocar um box aqui.

Suspiro com a água que aquece o meu corpo e fecho meus olhos, com a destra, começo a procurar pelo shampoo e condicionador. Caras também precisam se cuidar.

Ao terminar meu banho, vejo uma roupa separada para mim sobre a pia e sorrio. Após me enxugar, visto a calça jeans branca, que contia alguns rasgos, e a blusa preta que Yuta havia colocado ali. 

Deixo o banheiro após pentear os meus cabelos e escovar os dentes. Mais uma vez naquele dia, paro de frente para a janela e permaneço ali até que a porta faz um baque, indicando que está havia se fechado.  

Jogo minha cabeça para trás ao sentir dois braços me envolverem e dou um suspiro baixo quando estes seguram a barra de minha blusa, fazendo menção de ergue-la. 

– Sabe Ten... – A voz soa baixa em meu ouvido e é seguida de uma mordida no lóbulo de minha orelha, gesto que me faz arrepiar. –Fazia tempo que eu não via essa calça em você... Tinha esquecido como você é gostoso assim. – Engulo em seco com a risada de Taeyong e me separo deste assim que sinto suas mãos apossarem-se de meu quadril. 

– Por quê? – Pergunto sério e suspiro. – Por que você bagunça comigo dessa maneira? 

– Porque eu gosto. – Ele diz com um sorriso ladino no rosto e volta a se aproximar de mim. – E seu que você gosta tanto quanto eu. – Taeyong diz baixo e dá um passo na minha direção. 

Recuo na mesma intensidade e suspiro com dificuldade quando minhas costas tocam a parede gélida. Sem saída. Taeyong volta a sorrir de maneira sádica e retira normalmente uma silver tape do bolso. 

– Fique quietinho, tudo bem, Tennie? – O maior diz e corta a fita com os dentes.  

Antes que ele pudesse usar a tira em suas mãos, o empurro o mais longe que posso de mim e corro na direção da porta. Tento girar a maçaneta diversas vezes, porém está não fazia sequer menção de mover-se. Taeyong havia trancado a porta. 

– Tennie, não precisa fugir de mim. – Ele ri e segura na gola da minha blusa para jogar-me na direção da parede mais próxima. – Eu só quero me divertir um pouco.  

Minha cabeça encontra a parede com força, solto um grunhido devido a dor e abro meus olhos, deparando-me com Taeyong parado na minha frente. O maior segura meus braços com uma das maos e antes que eu pudesse pensar em impedi-lo, ele cola a silver tape sobre meus lábios.  

Eu não tinha ideia do que passava pela mente de Taeyong, mas o seu olhar sádico me dava calafrios. Fecho meus olhos com força, recusando-me a acreditar que aquilo realmente era real. Isso não pode estar acontecendo, não comigo.

Uma corrente de ar frio que corta a janela faz meu tronco arrepiar-se assim que o maior tira a blusa que o cobria. Sinto as mãos dele agarrarem o meu pulso, que ele eleva até acima da minha cabeça e, consequentemente, os prende ali por dois pedaços da fita, um que unia meus pulsos e o outro que os grudava na parede. Abro meus olhos com receio e encontro os de Taeyong, que passeavam livremente pelo meu corpo.  

 

Como um leão, que admira a sua presa antes do ataque. 

 

O platinado dedilha desde o meu antebraço até a nuca, ele dá um sorriso frio e se aproxima do meu pescoço, onde começa a distribuir beijos, que são seguidos por chupões e leves mordiscadas, simultâneas com um aperto constante em meu braço, vindo de seus dedos.  

Aquilo já não me agradava como antes e eu tentava a todo custo livrar-me da fita que prendia meu pulso, porém ela parecia bem resistente, até mais do que realmente deveria.  

Um grunhido de dor tenta escapar meus lábios quando os dentes do maior cravam na curva do meu pescoço, porém, este é impedido pela silver tape, que impossibilitava a abertura da minha boca. 

– Tennie... – Ele diz baixo enquanto acariciava o meu membro semi-desperto sob a calça. – Vai ser bem mais fácil para nós se você permanecer parado... E quieto. 

Engulo em seco com aquelas palavras e fecho meus olhos, tentando conter  o meu espanto. Por que ele estava fazendo aquilo? Abaixo a minha cabeça e o riso rouco de Taeyong se espalha pelo quarto. Essa não é a pessoa que eu amei.

– Muito bem. – Ele diz, dando leves tapas na minha bochecha. – Eu senti tanta falta do seu corpo. – O maior murmura rente a minha orelha e suspiro, voltando a tentar, inutilmente, soltar meus braços. 

Toda aquela movimentação não parecia atrapalhar o platinado, que, até mesmo, divertia-se com o meu desespero. Meus braços já estavam dormentes e todo o meu tronco encontrava-se dolorido. Em especial meus ombros e pescoço, que haviam sido o principal alvo dos dentes de Taeyong. 

O maior maior trilha meu maxilar com mordidas fracas até que chegassem no lóbulo de minha orelha, onde uma mais forte que as anteriores fora deixada. Em seguida, sinto as unhas médias dele arranharem o meu abdômen com lentidão, causando imensa ardência no local onde estas haviam percorrido, que apenas fora aliviada quando uma fina camada de sangue formou-se sobre este. 

Seus lábios voltam a trabalhar, desta vez, traçando um pequeno caminho até a minha clavícula, onde deixam uma forte mordida seguida de longos e estalados chupões, que me fazem contrair os músculos de todo o meu corpo, buscando alívio para aquela dor.  

– Cansei de brincar sozinho, Chittaphon. – Ele diz baixo ao segurar a minha cintura, trazendo meu corpo para perto do seu semelhante. – É uma pena você não ficar de quatro para mim por livre e espontânea vontade. 

Taeyong dá mais um de seus sorrisos e desce as mãos até o cós da minha calça. Usando a cabeça, eu negava incansavelmente e grunhia algumas palavras sem sentido, nada parecia capaz de pará-lo. 

O platinado abaixa-se a minha frente e segura as minhas coxas com firmeza antes de começar a cravar seus dentes por ali também. Cerro meus punhos assim que ele alcança a minha virilha e aos poucos percebo minha respiração descompassar-se. Eu preciso pedir ajuda. 

– Por que você não me responde, Chittaphon? – Ele ri e leva ambas as mãos até as minhas nádegas, que permaneciam cobertas pela boxer preta que vestia. – Você é ainda mais gostoso do que eu me lembrava. – Taeyong olhava para mim como quem admira a sua própria criação. – Qual será a sensação de te arrombar depois de quarto anos, uh? – O maior ri e morde seu inferior. – Deve ser ainda melhor do que antes. 

O platinado lambe os seus lábios ao abaixar a última peça de roupa, corretamente vestida, em meu corpo. O maior posiciona os seus joelhos de maneira a segurar as minhas pernas e envolve o meu membro com a sua destra, fazendo constantes movimentos de vai e vem. Meus olhos reviram em puro tesão e arrepios começam a percorrer o meu corpo.  

 

Eu não queria estar assim. Tão entregue a ele, mas o que eu poderia fazer?

 

– Ten, você ainda tá aí? – Ouço a voz de Yuta e algumas batidas apressadas na porta. – Ande logo, nós vamos nos atrasar. 

Taeyong sorri fraco e levanta a minha calça junto de si mesmo. O maior retira a fita que prendia o meu pulso a parede e volta a se aproximar de mim. 

– Eu espero, Chittaphon, – Ele diz sério e pigarreia. – Que agora, todos possam ver a puta que você realmente é, – Taeyong sorri sarcástico e volta a bater no meu rosto. Sinto os dedos dele em meus fios, seguido de um puxão para o lado, que me obriga a deixar o pescoço marcado exposto para si. – Eu ainda não terminei com você. – O platinado ri e me lança na direção do chão usando meu cabelo, fazendo com que eu caísse de lado.  

Vejo a silhueta dele caminhar até a porta e em seguida desaparecer pela mesma. Meus olhos insistem em embaçar, mas eu não iria chorar. É isso o que ele quer.

Mordo meu inferior e começo a me levantar aos poucos. Suspiro baixo e remexo as minhas mãos, que permaneciam presas pelas fita. O aperto em meu braço parecia ainda pior do que antes.  

Com dificuldade, fico de joelhos e sigo desta maneira até o criado ao lado da minha cama. Abro a gaveta desta e pego - com complexidade - o estilete que estava ali dentro, corto a fita que envolvia meu pulso e suspiro aliviado. 

Encaro o forte vermelho que havia formado-se ali e Engulo em seco. Por quanto tempo eu fiquei ali? Levo ambas as mãos até a minha boca e retiro lentamente a fita que a cobria, sentindo uma grande ardência em meus lábios. 

Apoio-me na cama para levantar e me sento nesta, acaricio o meu pulso, ainda sem encará-lo, e mordo meu inferior. Eu preciso esconder isso de qualquer maneira.

Caminho até o closet e pego uma blusa com gola alta e mangas compridas. A visto com calma e suspiro ao parar na frente do espelho, eu não tinha coragem o suficiente para olhar o meu corpo, apenas encarar o meu rosto era suficiente para saber o quão perturbado eu estava.  

Saio do quarto e sigo até a cozinha, onde encontro Yuta conversando animadamente com Jaehyun. Ao parar na porta, ambos me encaram e desvio o meu olhar.  

– Chittaphon, você vai ter que comer na cafeteria. – O japonês se levanta e segue na minha direção. – Por que não vestiu o que eu mandei? – Engulo em seco e abaixo o meu olhar. 

– Estou com frio... – Digo baixo e seguro a mão dele, sentindo um frio apoderar-se da minha espinha. – Vamos? 

– O que é isso no seu rosto? – Yuta diz baixo e toca o meu maxilar com delicadeza, fazendo me ter calafrios. 

– Não sei... Deve ser algum bicho. – Dou de ombros e mordo o meu lábio, afastando a mão dele de mim. 

– Vamos. – O maior diz e sorri para Jaehyun, numa espécia de despedida. 

Saímos juntos da casa e seguimos em silencio para a cafeteria, que não ficava longe dali. Quando chegamos no estabelecimento, este permanecia fechado. 

– Eu já volto. – Yuta diz simplesmente e solta minha mão. 

Assinto e encosto-me na parede, vendo o japonês se distanciar de mim aos poucos. Permaneço ali, assistindo as pessoas passarem, mesmo que não prestasse atenção nestas.  

 

Como eu deixei isso chegar nesse ponto?
 

– Aconteceu alguma coisa com você. – Ouço uma voz rouca e me viro, encarando Hansol, que havia acabado de abrir a porta que dava acesso a cafeteria – Por que você tá com essa cara? 

– Nada... – Suspiro e passo pela porta do estabelecimento. Sinto a mão de Hansol em meu braço e o puxo rapidamente de si.  

– Não encosta em mim. – Murmuro segurando a barra da manga da blusa que vestia. 

–Ten... – Ele diz sério e aproxima a mão do meu pescoço. – Você não vai trabalhar hoje. – Hansol dita sério e ergue a gola listrada – Por que não descansa? 

Abaixo a minha cabeça e afasto a mão dele, volto a ajeitar a minha blusa antes de assentir para o que Hansol dizia. Ele é meu chefe e não ousaria questioná-lo. O mais velho guia-me para o interior de sua casa, que ficava atrás da cafeteria, e deixa-me sozinho em um quarto. 

Faziam alguns minutos que eu estava me revirando na cama quando Yuta entra no quarto. Ele sorri para mim e em seguida morde o seu inferior. 

– Tennie, eu sei que isso é um assunto delicado para você... – O encaro sem entender e ele estica a sua mão na minha direção. – Hansol finalmente assumiu um noivado comigo. 

– Parabéns Yuta... – Sorrio fraco e encaro o anel de prata em seu anelar. 

– Eu quero que você seja o meu padrinho. – O japonês diz, emocionando-se e volta a sorrir. – Você segura a barra por mim? 

– Eu adoraria... – Murmuro e arrumo a gola da minha blusa. 
 

Eu não me sentia mal por Yuta pedir aquilo. Nós éramos amigos e por mais doloroso que fosse pensar em um noivado, cedo ou tarde, eu iria superar e me arrepender de perder esta ocasião. 
 

– O que aconteceu com você? – Ele pergunta depois de um longo silêncio. 

Eu espero, Chittaphon, que agora todos vejam a puta que você realmente é. As palavras de Taeyong invadem a minha mente e engulo em seco, Yuta não podia saber. 

– Yuta. – Ouço a voz de Hansol e o vejo recostar-se na porta. – Venha trabalhar e deixe ele descansar em paz, sim? 

O japonês assente e se levanta da cama, ele segue até a porta, mas antes de passar por esta, vira-se para mim e fecha a sua expressão. 

– Eu ainda não terminei com você. – Arregalo meus olhos e vejo ele se distanciar. 

Novamente, as palavras de Taeyong ecoavam na minha cabeça e as cenas da manhã de hoje permaneciam frescas na minha mente, tirando totalmente a minha vitalidade.  
 

Ele já não tinha ido longe o bastante? 


Acordo em pânico. Meu corpo estava todo suado e meu rosto encharcado. Será que ele não pode me deixar em paz nem enquanto eu durmo? Suspiro ao me sentar na cama e arregaço parte da blusa, podendo ver as marcas avermelhadas e arroxeadas, feitas pelos dedos de Taeyong. 

Me levanto e coloco as pantufas que Hansol havia deixado ao lado da cama para mim. Sigo para fora da casa, coloco meus sapatos e estudo a blusa até meu pulso antes de voltar à cafeteria. 

– Ten, o que aconteceu? – Yuta pergunta baixo assim que me vê ali. 

– Pesadelo... – Suspiro e me apoio no balcão, encaro as vidraças dali e mordo meu inferior, vendo que já havia anoitecido. 

– Você se sente melhor? – Ele diz baixo ao preparar um Latte para mim. 

– Acho que sim. – Murmuro e caminho a uma mesa junto ao japonês. 

 Bebo o café em silêncio enquanto Yuta brincava com a aliança em seu anelar. Olho para o relógio pendurado na parede e vejo que já passavam das 18h. 

– Onde está o Hansol? – Pergunto baixo e começo a contornar o copo com o meu indicador. 

– Ele saiu para atender o telefone. – Yuta suspira e dá um meio sorriso com o pequeno sino que soa sobre a porta, indicando que alguém havia entrado na cafeteria – A bela adormecida acordou Hansol!

– Você pode ir embora, Johnny. – Hansol diz sério e o outro o olha desentendido. 

– Ele ta brincando. – Yuta sorri e se levanta, indo na direção do seu noivo. 

Johnny caminha ate mim e senta-se na cadeira a minha frente. Permanecemos em silencio durante algum tempo, mas isso mudou quando o maior pigarreou. 

– Voltou a trabalhar? – Ele dá um pequeno sorriso e assinto – Isso é bom. – Suspiro e mordo meu inferior. 

– Eu tentei, na verdade. – Digo baixo assim que paro de brincar com o copo – Hansol mandou eu descansar... 

– Devia ter me avisado que trabalhava cedo. 

– Não é por isso que estou cansado – falo baixo e ergo meu olhar – foi a melhor madrugada da minha vida – Um pequeno sorriso brota no meu rosto e ele faz o mesmo. 

Voltamos ao mesmo silêncio de antes, porém desta vez, me levanto e caminho até a lixeira e jogo o copo do café e olho a mesa, erguendo a gola da minha blusa. 

– Você pode me tirar de casa hoje de novo? – Pergunto baixo, sem devolver o olhar que era direcionado a mim.

– Você quer ir dormir em casa? – Ele pergunta normalmente, mas é possível sentir a hesitação na sua voz. 

– Qualquer coisa que me tire de lá está perfeito. – Digo mais para mim do que para ele e fecho meus olhos.  

– Quer ir agora? – O americano diz baixo e eu assinto.  

Nos levantamos e caminhamos até Yuta e Hansol, para que pudéssemos nos despedir destes. Deixamos a cafeteria em silêncio e sigo Johnny até o seu carro. 

– O que você quer ouvir? – O maior pergunta ao entrar no veículo e suspira. – Sinta-se a vontade pra escolher. 

Johnny dá partida no carro e começa a dirigir, enquanto eu procurava alguma música no pendrive conectado ao carro. Haviam muitos artistas americanos na lista. Acabo optando por Fifith Harmony, que era um dos únicos grupos que eu conhecia ali.  

– Você fala inglês? – Pergunto curioso, ao ver que, assim como eu, ele acompanhava a música sem reproduzir nenhum som. 

– Eu sou americano. – Ele ri e balança a sua cabeça negativamente. – Nasci em Chicago, não te contei? – O maior me encara brevemente e em seguida desvia a sua atenção para o trânsito.  

– Não... – Respondo depois de pensar em qualquer informação que eu tinha sobre ele. – Por que você veio pra Coréia?  

– Hm... – Johnny murmura e coça a sua nuca, aparentemente desconfortável. – Meu pai achou melhor.  

– Ah... – Apenas concordo, numa tentativa de deixá-lo seguro novamente.  

Mudo a música que tocava no carro para uma melodia mais calma e passo a observar a calçada fora da janela, que estava colorida pelo rosa das flores de diversas sakuras espalhadas pelo chão. 

Após algum tempo em reflexão, percebo que eu e Johnny não conhecíamos nada um do outro. Como eu poderia considera-lo um amigo sem nem mesmo saber o básico sobre si?

– Quantos anos você tem? – Pergunto finalmente e o encaro. 

– Vinte e dois. – Ele sorri e retribui o meu olhar ao parar em um semáforo. – Por que a pergunta repentina?  

– Não sabemos nem o necessário sobre o outro. –Coço a minha nuca envergonhado por estar interessado nestas informações. – Achei que seria legal. – Dou de ombros. 

– É uma boa ideia. – Johnny sorri fraco e volta a dirigir. – Me fale sobre você.  

– Hm? – Rio baixo e suspiro. Ele havia me pegador de surpresa. – Ah... Meu nome é Ten Chittaphon Leechaiyapornkul, eu tenho vinte e um anos, sou tailandês, mas falo inglês fluentemente, vim pra Coréia do Sul aos dezesseis anos e me especializei em dança. –Dou um suspiro e sorrio contido. – Ah, eu também gosto de ramen. – Rio baixo e balanço minha cabeça negativamente, essa foi a informação mais desnecessária do mundo. – É isso... Me fale sobre você. 

– Você já sabe sobre mim. – Ele ri e suspira antes de continuar. – Meu nome é Seo Youngho, eu tenho vinte e dois anos, sou seu hyung americano que veio para a Coréia com sete anos e se formou em enfermagem. – Ele sorri e para na frente da garagem de seu prédio. – Ah, também vale ressaltar que eu salvei a sua vida. – Ele ri baixo e segue seu caminho até a vaga disponível, após fazer uma baliza, o maior bagunça os meus cabelos e sorri fraco.  

– Nem é pra tanto... – Rio e saio do carro junto de Johnny. – Mas obrigada. – Digo baixo e o sigo até o elevador.  

– Não fiz mais do que a minha obrigação. – Ele dá de ombros e passa o braço pela minha cintura. – Mas de nada.  

Dou um pequeno sorriso e coloco a mão sob a dele, não estava me sentindo confortável com qualquer tipo de toque perto da minha pele. Johnny percebe isso e retira o braço dali com sutileza, tentando não deixar o clima entre nós estranho.  

Ao chegar no sétimo andar, o elevador para e ambos descemos deste. Caminho junto de Johnny até o final do corredor, onde este retira os sapatos, assim como eu, antes de abrir a porta e acender a luz, revelando uma espaçosa sala acoplada a uma cozinha. Nunca passou pela minha cabeça que Johnny morasse em um lugar assim.

– Bem vindo. – O mais velho dá um pequeno sorriso e retira o casaco que vestia. – Eu vou te mostrar a "casa". – O maior faz aspas com a mão e caminha até o centro da sala. 

Corro meus olhos pelos sofás cinzas e a decoração simplista dali, Johnny me mostra a sua apertada cozinha e seguimos para um estreito corredor, uma das portas ele indica como o banheiro, a outra como o quarto de seu pai e o escritório, por último ele me apresenta o seu.  

– Bem vindo, sinta-se a vontade. – Johnny diz e entra na porta que havia dito ser o seu quarto.  

Permaneço do lado de fora, aguardando na direita da entrada deste. Me sentia um intruso no quarto de outras pessoas. Não ousava incomodar a sua privacidade.  

– Ten? Você não vai entrar? – A voz de Johnny soa ao longe e é seguida de uma risada divertida.  

– Não quero invadir a sua privacidade. – Digo baixo e suspiro da mesma forma.  

Ouço alguns passos e em seguida a sua mão agarra o meu pulso – Não vai. – O maior afirma convicto e me puxa para dentro com um breve sorriso.  

Me solto de si rapidamente e seguro o lugar onde ele havia tocado, dando um baixo grunhido desgostoso. Sento acanhadamente na ponta da cama enquanto Johnny seguia até o seu guarda roupa. O maior retira a blusa que vestia, deixando exposto a mim a parte traseira do seu tronco, que era marcada por diversas cicatrizes, antes de cobri-la rapidamente com uma regata.  

Passo meus olhos agilmente pelo quarto, vendo uma escrivaninha cheia de papéis e uma estante repleta de livros e figuras de ação. A desorganização de Johnny é mais caótica do que eu achei que seria. Talvez fosse o tempo que passei com Taeyong, mas eu realmente havia enlouquecido por organização, assim como ele. 

– Você prefere tomar banho aqui ou no outro banheiro? – Ele pergunta baixo e se levanta, caminhando novamente até o seu guarda roupa.  

– Tanto faz... – Murmuro e vejo-o caminhar até mim com uma troca de roupas em suas mãos.  

– Está calor, você precisa tirar essa blusa. – Ele ri e me entrega uma toalha. – Pode usar o banheiro daqui, é só meu, então sinta-se a vontade. – O garoto aponta para uma das portas no quarto e dá um breve sorriso.  

– Johnny... – Digo baixo encaro as minhas mãos. – Você não tem nenhuma blusa de mangas compridas? – Ele suspira e assente, hesitante.  

– Eu tenho um moletom... – O maior diz ao procurar este pelas gavetas. – Tem certeza que não vai morrer de calor com ele? – Johnny ri baixo e eu assinto ao vê-lo trazer a blusa até mim.  

– Obrigado. – Dou um pequeno sorriso e caminho na direção do banheiro. 

Permaneço na frente do espelho e demoro-me ao analisar as olheiras fundas sob os meus olhos, suspiro baixo e paro de encarar o meu reflexo para tirar a blusa que vestia. 

Suspiro ao observar as diversas marcas arroxeadas pelo meu tronco e algumas lágrimas formam-se em meus olhos, porém, logo trato de secá-las. Taeyong não podia me destruir se eu não deixasse.

Abaixo a calça que vestia e suspiro ao olhar para as minhas coxas descobertas, estas que estavam completamente marcadas pelos dentes de Taeyong. 

Tentando ignorar este fato, vou para baixo do chuveiro e ligo o mesmo, sentindo a água fria aos poucos tomar-me em seus braços, com ternura. Um suspiro longo escapa de meus lábios e esfrego o meu pescoço durante breves segundos. Eu me sentia e impuro e era por culpa de Lee Taeyong.

Permito-me fechar os olhos após colocar um pouco de sabonete líquido nas minhas mãos, começo a espalhá-lo pelo meu abdômen e logo um grande ardor se apodera do local. Sinto meus músculos contraírem-se e mordo meu lábio inferior, a pior parte já passou Ten. Sou guiado apenas pelo tato, ao seguir por toda a extensão do meu corpo tentando lavar-me sem abrir os olhos. 

Quando penso ser o suficiente, retiro e sabão de meu corpo e abro o meus olhos, focando-me apenas na linha do horizonte ao sair do box. Me enxugo e encaro a roupa sobre a tampa do sanitário, o moletom não cobre o meu pescoço.

Suspiro e visto a minha blusa listrada, seguida do moletom, de uma boxer nova e de uma calça do mesmo tecido da blusa de Johnny. Penduro a toalha e escovo meus cabelos antes de sair do banheiro. Eu mal havia vestido aquela roupa e o meu corpo já reclamava da temperatura quente.

Balanço a gola do moletom tentando arejar o meu tronco, porém aquilo parecia não funcionar. Arregaço a manga da blusa e prendo a minha total atenção na porta, procurando qualquer indício de que Johnny se aproximava. Ao ver a maçaneta girar,  volto as mesmas para o lugar de antes e desvio o meu olhar tentando parecer natural. 

– Chittaphon. – Ele fecha a sua expressão e suspira. – Tire essa maldita blusa, você vai morrer cozinhado dessa maneira. – Johnny continua sério e se senta na cama. – Eu não tô brincando. 

– Mas eu não estou com calor... – Minto e dou um sorriso amarelo. 

– Essa gota de suor diz o contrário. – Ele fala sem me encarar e liga a televisão. – Qual filme você quer ver? 

– Qualquer um... – Dou de ombros e cruzo as minhas pernas sobre a cama. 

– Nem se ajeite, Chittaphon. – Johnny diz sério em me encara da mesma maneira. – Vai tirar essa blusa enquanto eu escolho o filme. 

Sem poder argumentar, caminho relutante ao banheiro e tranco a porta antes de retirar a blusa. Visto moletom e solto um longo suspiro antes de finalmente criar coragem para olhar o meu reflexo. 

Se Johnny fosse muito cego, talvez ele não reparasse em todas aquelas marcas no meu pescoço. Passo levemente a destra trêmula por ali, podendo sentir até mesmo, o relevo dos dentes de Taeyong em algumas partes deste. Abaixo minha cabeça e coloco o gorro preto. 

Ao abrir a porta, suspiro aliviado, devido a escuridão presente no quarto. Caminho até a cama, sem encontrar o americano ali e volto-me a sentar, instintivamente, meu olhar volta-se a TV e me deparo com o filme de terror carregando ali. 

 

Nota mental: nunca deixar Johnny escolher o filme.

 

– Chittaphon. – O maior me chama e só então percebo que estava olhando fixamente para a TV, com cara de bobo, para piorar a minha situação. 

– Sim? – Respondo baixo e subo a minha mão até o início do gorro, tentando fecha-lo máximo. 

– Você já assistiu esse filme? – Ele me pergunta ao fechar a porta e nego com a cabeça. – Ótimo. – Apesar dá escuridão, vejo o sorriso dele diminuir conforme caminhava até a cama e mordo meu lábio inferior, ele viu?

O maior se senta ao meu lado e coloca a pipoca que havia preparado no vão entre nossas pernas, em seguida ele me entrega um imenso copo com refrigerante, que coloco no criado ao meu lado da cama. 

Johnny dá play filme e mordo meu inferior, não há porque ter medo, você presenciou coisa pior. Meu pensamento estava certo, mas as minhas ações redondamente erradas. 

Após o filme que assistimos, eu já estava agarrado ao braço de Johnny, que se contentava em rir daquela situação. Bufo quando ele liga o vídeo game e me entrega o controle em seguida. 

– Vou tentar tirar as cenas da sua cabeça. – E ri enquanto selecionava o jogo. – Não preciso de ninguém atrapalhando meu sono hoje. 

Rio junto a ele e solto um pesado suspiro antes de começar a jogar.  

 

Ele mal sabia que os filmes estavam em último na lista dos possíveis pesadelos. Taeyong estava em primeiro e eu tinha medo que algo o tirasse dali.
 

– Acha que consegue dormir agora? – Johnny pergunta sorrindo e eu assinto. – Ótimo, porque eu estou exausto. 

O maior desliga os aparelhos que usamos e caminha até o banheiro. Ele não tinha comentado nada a noite toda, então eu tinha grandes esperanças de que ele não havia notado. 

– A sua escova está em cima da pia Chittaphon. – Johnny diz assim que sai do banheiro e caminha até um armário. – Não se preocupe ela é nova. 

Um pequeno sorriso surge no meu rosto e assim eu caminho na direção do cômodo. Após escovar meus dentes deixo aquele lugar e volto a deitar-me junto do maior. 

Estico a coberta que estava em meus pés até a altura dos meus ombros e me viro para o lado oposto de Johnny na cama. 

– Ten? – A voz dele ecoa pelo quarto e eu suspiro baixo. – Já dormiu? 

– Não. – Murmuro e seguro com força a coberta em minhas mãos. 

– Posso perguntar algo? – Ele diz baixo e assinto, mesmo sabendo que este não veria. 

– Sempre. – Digo baixo e mordo o meu inferior. 

– O que fizeram no seu pescoço? – Johnny é direto e frio, porém, é possível sentir uma pontada de hesitação e rancor na sua voz. 

Aquela pergunta faz-me congelar. Minha respiração torna-se pesada e lufadas de ar escapam de meus lábios. Então ele realmente tinha visto?

– Er... o Taeyong... – Suspiro e fecho meus olhos, tentando parar de balbuciar sons desconexos, eu não podia dizer nada além daquilo. 

– Tudo bem, você não precisava me explicar. – Ele diz baixo e se levanta da cama. – Você o ama, tem todo direito de fazer isso. 

Abaixo o meu olhar e reprimo meus lábios em uma fina linha. Ouço passos deixarem o quarto e solto o ar que havia prendido sem nem mesmo perceber. Johnny parecia ferido. 

 

Johnny's POV

 

Era isso. Suspiro e fecho a porta do quarto para em seguida caminhar até a cozinha. Eu não o culpava, mas nunca esperei que eles voltariam, até porque, Taeyong tem um namorado. 

Tento desviar a minha atenção daquele assunto, começo a lavar o pouco louça que se encontrava na pia. O barulho da maçaneta me interrompe e dou um suspiro baixo ver quem entra no apartamento. Ele não deveria estar aqui. 

Enxugo as minhas mãos na toalha e caminho até o corpo do meu pai, que permanecia escorado na porta. O cheiro de bebida invade meu nariz e vejo-o erguer o seu olhar, encarando-me com frieza. 

– Você... Você! É tudo sua culpa! – O mais velho grita enquanto apontava a garrafa de vodka em suas mãos na minha direção. – Você matou ela, Youngho. – O homem diz alto e engulo em seco, deixando a minha cabeça baixa. 

– Appa,  me dê a garrafa. – Digo baixo estico a minha mão na direção da mesma. – Por favor. 

– Não me chame dessa maneira. – Ele me empurra para longe de si, fazendo com que as minhas costas encontrassem com o balcão da cozinha, deixando momentaneamente sem ar. – Eu não sou nada seu. – Tento me agarrar a estrutura atrás de mim, porém, o homem é mais rápido e joga-me de encontro ao chão. 

Sinto gosto de sangue em minha boca e mordo o meu inferior. Eu sabia que tinha cortado a bochecha. Me viro de barriga para cima e vejo a garrafa que voava na direção do meu rosto. Tento me desviar desta, entretanto, apenas parte da minha face permanece ilesa. 

O mais velho continuava a proferir palavras de ódio contra mim, estas que eram seguidas por chutes e diversos sucos que eu parecia já não sentir mais. Quando essa tortura vai parar?

Encolhido no chão, avisto a porta do quarto se abrir e Chittaphon sai do mesmo. Gesticulo com a boca para ele, dizendo que ele deveria voltar para onde estava e, mesmo relutante, ele o faz. 

Quando a agressão se cessa, me levando com imensa dificuldade, sentindo meu corpo todo doer. Caminho até o canto onde meu pai estava em mim e o levanto. 

Sigo de junto dele até o banheiro, onde retiro parte da roupa que ele vestia e o coloco sob a água gelada, na intenção de diminuir sua embriaguez. Dou um banho rápido no mais velho, não podia deixar eu dormir nas condições em que se encontrava. O enxugo com a toalha e deixo-o sentado sobre o sanitário enquanto buscava uma roupa para si. 

Ao entrar no quarto, meus olhos para sobre uma pequena foto emoldurada sobre a cabeceira da cama e suspiro. Ela era linda. Volto para o banheiro, levando comigo um pijama leve uma boxer. Percebo que a situação dele estava melhor, então me contento deixar a roupa ali e esperar a lado de fora até que ele se vestisse, para que pudesse o levar para o quarto. Ele precisava de uma boa noite de sono.
 

Ten's POV 

 

Ao ver a porta se abrir, meu olhar volta-se totalmente a Johnny. Com delicadeza, seguro as bochechas dele entre as minhas mãos e engulo seco, como o próprio pai poderia fazer isso a um filho?

– Venha, nós vamos cuidar disso. – Digo sério e dou um breve suspiro. – Você sabe tanto quanto eu que isso está péssimo. – Johnny permanece em silêncio e eu seguro a sua mão para guiá-lo novamente até a sala. 

Faço com que ele se deite no sofá de camurça cinza e caminha com rapidez até a cozinha, abro o freezer e pego as bolsas térmicas que estavam ali. Em uma das gavetas, encontro um pano e uso estes para envolver o gelo. Volto até Johnny e me ajoelho ao seu lado. 

– Tire a blusa, eu preciso ver o seu estado. – Digo baixo e suspirou vê-lo negar. 

As mãos dele encontram as minhas com dificuldade e o maior segura as bolsas térmicas, levando estas para baixo de sua blusa, sem que ela erguesse por completo. 

– Eu estou bem. – Ele diz rouco e levanta a destra na direção do meu rosto. – Pegue um anti-inflamatório, na terceira gaveta, dentro da maleta de primeiros socorros. 

Assinto e saio do toque dele para caminhar de volta até a cozinha, sinto meus olhos encherem de lágrimas e cerro os meus punhos. É tudo culpa minha. Suspiro frustrado algumas vezes e mordo meu inferior. Eu não podia pirar, não com Johnny neste estado.  

Ao encontrar a maleta deixo esta sobre o balcão e encontro com facilidade o remédio solicitado. Encho um copo com água e volto ligeiramente até onde maior estava. Johnny agradece e ajudo-o a erguer seu tronco para tomar o remédio, ouvindo o gemido de dor em resposta. 

– Desculpa... – Murmuro e ele assente, me entregando o copo novamente. 

Faço o mesmo caminho de antes, porém dessa vez, levo a maleta comigo. Eu precisava fazer um curativo no rosto dele. Me aproximo de Johnny e inclino meu corpo sobre o seu, para ter uma melhor visão dos cortes causados pelos estilhaços do vidro. 

– O que ele jogou em você? – Pergunto baixo enquanto preparava o algodão que usaria para limpar o ferimento.  

– Uma garrafa de vodka. – Johnny dias com dificuldade e morde seu lábio quando encosto nos cortes de sua bochecha. – Ficou muito feio? – Ele pergunta receoso e desvio o meu olhar.  

– Um pouco, mas nada sério. – Suspiro e continuo limpar delicadamente o machucado em seu rosto. Ao acabar o processo, pego uma gaze para finalizar o curativo. 

De volta à cozinha, guardo tudo em seu devido lugar. Lavo o copo que tinha usado e jogo os algodões no lixo. Como indicado pelos homem da casa, pego um pano o na lavanderia e o umideço, antes de limpar a bebida que se espalhava pelo chão da sala. 

Ajudo o garoto a se levantar e caminhamos juntos para o quarto. Espero que ele se deitasse para fazer o mesmo e solto um suspiro pesado antes de começar. 

– Me perdoa... isso tudo é culpa minha. – Murmuro e me viro na direção dele. 

– Tudo bem, eu sei que você não fez por mal. – Johnny suspira e fecha os olhos. – Durma Tennie. 

– Eu não quero te perder. – Digo sem pensar e coro levemente. 

– Sempre estarei aqui para você. – O maior diz e um pequeno sorriso surge em meu rosto. 

Me viro de costas para o americano e suspiro. A sensação de dormir com Johnny era diferente da de Yuta. Tento abraçar a coberta em meus braços, contudo, falho miseravelmente. fecho meus olhos e mordo meu inferior. Ele já dormiu, não é? Não custa tentar.

– Johnny... – Chamo baixo e suspiro, sem resposta. 

– Você ainda não dormiu? – Ele diz depois de um longo tempo e suspiro. 

– Não... – Murmuro e cubro o meu rosto corado com a coberta. – Será que você poderia?... 

Me falta coragem para terminar a frase e suspiro. Segundos depois, percebo o seu corpo mover-se na cama antes de ter a cintura abraçada pelos braços do maior, procuro aconchegar-me em seu corpo e suspiro ao sentir a respiração quente dele bater no meu pescoço. 

– Assim? – Johnny pergunta baixo fazendo-me arrepiar. 

– Assim. – Murmuro e procuro as mãos dele, entrelaço nossos dedos assim que os encontro e sorrio fraco. – Boa noite, meu anjo.       


Notas Finais


Se ainda resta algum TaeTen shipper nessa fanfic, amigo, você precisa de Cantídio e rivotril.

Yeeep, Taeyong... O que dizer sobre esse rostinho bonito? O que aconteceu nesses quatro anos que ele ficou fora? Alguma coisa nele mudou. E o pai do Johnny? De quem ele estava falando? Hansol finalmente tomou vergonha na cara e pediu o Yuta, tava mais do que na hora. Por que o Youngho parecia tão ferido com Ten? Eu não sei de nada. Pelo menos, tivemos bons momentos nesse capítulo.

É, eu fiquei com pena do Ten, inclusive quando reli, fiquei chocada com o que tinha escrito, asbdhsadha. Espero que tenha deixado vocês da mesma maneira, era a intenção ;u;
Estamos tendo uma disputa acirrada, quem está mais destruído, Ten ou Johnny? Só deus pra nos dizer.

Desculpem por não ter respondido os comentários no capítulo anterior, vou fazer isso ainda hoje.
Não esqueçam de favoritar a história, compartilhar com os amigos e deixar um comentário para mim ;u;
Eu adoro ler as especulações e teorias de vocês! Elas inclusive me dão algumas ideias, hihihi

Já peço desculpas pelo provável atraso da semana que vem, perdoem o meu vacilo e não desistam de mim.

Antes de ir, só digo uma coisa, a história fica um pouco tensa a partir daqui.
Bom, chega de falar. Até a próxima bolinhos ♡
Beijos de açúcar.


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