História Consequências da Liberdade - Prólogo

Sorrio satisfeito ao dar uma última pincelada no quarto. A mistura peculiar de cores que eram, na sua maioria, tons frios, faziam Ten parecer ainda mais quente aos meus olhos.  

Pigarreio e me levanto do banco onde estava, passo as mãos pelo cabelo escuro que escorria a minha testa e bufo sabendo que sequer tinha as limpado. Mordo meu lábio inferior e faço um simples gesto para o garoto sentado do lado oposto da sala, pedindo que este se aproximasse.   

Chittaphon. Ele era lindo, simplesmente encantador. Quando o menor chega até mim, solto o pano que agora estava em minhas mãos e envolvo sua cintura com o meu braço.  

 – Tae... – O garoto diz com um brilho incomum em seu olhar – Isso está... Tão lindo. – Ten sorri e é possível enxergar lágrimas formando-se em seus olhos devido a emoção.  

Ele se vira de frente para mim e me abraça com demasiada comoção. Levo meus dedos, que permaneciam com resquícios da tinta azul, até seu rosto e limpo uma lágrima que escorria pelas bochechas coradas do tailandês, sujando-as com aquele belo tom.   

 – Ya! Não chore. – Sorrio e beijo a ponta do nariz dele – Você é perfeito, eram inexistentes as possibilidades de fazer algo feio quando retratei seu rosto.  

Desço meus lábios até os do menor e deposito um longo selar ali. Gesto este, que acabou desencadeando um longo e intenso beijo, com direito a mordidas e chupões vindas de ambas as partes. 

 – Tae nós estamos na faculdade... – o menor diz baixo e de maneira entrecortada, devido a respiração pesada que deixava seus lábios, esta que era causada pelos diversos beijos deixados na pele alva do menor.  

 – Então não faça barulhos, Tennie... – Sorrio de maneira maliciosa e mordo o lóbulo de sua orelha, vendo seu pescoço se arrepiar – Não vai querer ninguém nos descubra, não é? – Rio baixo e deslizo minha destra pelo corpo do garoto, parando primeiro em sua cintura e depois no cós de sua calça.   

 – Quem não deveria fazer barulhos é você Taeyong-ah. – O tailandês diz baixo e morde meu lábio inferior.  

Ele me empurra até a parede mais próxima, fazendo meu corpo se encontrar com a estrutura gelada, encaro as orbes escuras dele e dou um pequeno sorriso. Era impossível não amá-lo. Sinto suas mãos percorrerem o meu tronco e em seguida abaixarem minha calça com maestria, reviro meus olhos quando Ten se ajoelha na minha frente e faz um sinal para que eu ficasse quieto. 
 

Quem vê pensa que ele tinha todo esse autocontrole, bastava um toque para que ele se contorcesse em minhas mãos.

Como eu poderia permanecer quieto com aquele garoto me chupando? Eu não tinha a menor ideia. 
 

Assim que sinto a mão do menor adentrar minha cueca sem aviso mordo meu lábio inferior, reprimindo um gemido e coloco uma de minhas mãos na frente de minha boca para ajudar naquilo. Jogo minha cabeça para trás, aproveitando dos movimentos calmos de Ten. Ele parecia querer me torturar e por Deus, fazia aquilo muito bem.  

 Levo minha destra até os cabelos do menor, que apenas diz "Vamos com calma, Taeyong-ah". Murmuro algumas coisas e retiro a mão que tampava minha boca, soltando alguns grunhidos incompreensíveis assim que sinto sua língua quente percorrer toda a minha extensão. Volto a jogar minha cabeça para trás quando sua língua percorre toda a minha glande, em seguida abrigando a mesma em sua boca, para que fizesse longas sucções no local, que já se encontrava altamente sensível.   

Aos poucos, o menor foi descendo seus lábios por todo o meu pênis, deixando-me em um estupor de tesão indescritível. Quando estou finalmente por completo em sua cavidade, ele inicia movimentos de vai e vem lentos. 

Já farto da tortura que Chittaphon fazia, seguro com força os cabelos escuros do menor, incentivando que o mesmo tivesse mais velocidade e intensidade em sua mobilidade, fazendo-o chegar até a base de meu membro para subir novamente.  

Em algum momento daquele emaranhado de sensações, a mão de Ten havia chegado em meus testículos, que agora eram massageados pelos dedos habilidosos do menor, era impossível não gemer naquelas condições, mesmo que quando o fizesse, recebesse olhares reprovadores do garoto ajoelhado abaixo de mim.  

Eram raras as vezes que eu perdia o meu controle, mas sempre que isso acontecia, causava tremendo impacto. Reviro meus olhos em puro tesão e sem perceber, acabo impulsionando meu quadril na direção da boca de Tem seguidas vezes, que se afoga de maneira mínima por não poder distanciar-se antes de ter sua boca preenchida com o meu sêmen.

 Vejo-o engolir o líquido completamente antes de subir minha calça enquanto se levantava, caralho, ele era extremamente sexy. A minha frente, o menor passa a língua em seus lábios, limpando o último resquício do que tinha acontecido ali.  

Ten me puxa para um novo beijo, que foi ainda mais longo e intenso do que os anteriores. Assim que nos separamos, ele me encara sorrindo travesso e volta a apalpar meu membro coberto pelo tecido da calça, que gradativamente voltava a despertar. 

–  Yonggie, as vezes você é tão bruto... –  O tailandês diz e morde seu lábio inferior, faço o mesmo – Mas eu gosto tanto disso. – Sorrio com a declaração do garoto que segura a minha mão antes de me puxar para fora daquela sala, que já começava a cheirar a sexo, mesmo que não tivéssemos feito "nada demais" –  Venha, vamos continuar isso em um lugar que ninguém pode nos atrapalhar.  

Sigo Chittaphon até uma área mais afastada do prédio, onde ninguém, absolutamente ninguém, iria nos interromper em nosso momento.