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História Consequências de um Amor - Capítulo nove


Escrita por: MelanieMalfoy

Capítulo 10 - Capítulo nove


Poin't Of View – Ronald Weasley

Aparato do jardim da minha antiga casa diretamente para um banheiro trouxa. Não acredito em tudo o que está me acontecendo. Como se não bastasse carregar um bastardo na barriga ainda por cima Hermione Jean Granger quer colocar toda a minha família contra mim? O que ela espera? Que ele me obriguem a aceitar um filho que não quero?

Ela não sabe o quanto esta enganada, e o quanto suas atitudes só servem para me afastar e a odiar mais junto com aquele feto indesejável que só veio atrapalhar minha vida perfeita.

Sim, minha vida perfeita porque eu simplesmente tenho tudo o que eu quero. Tenho fama, ajudei a derrotar Lord Voldemort a anos atrás e as pessoas por onde eu vou reconhecem isso. Tenho dinheiro e tudo o que ele pode comprar, incluindo uma mansão e todo o luxo que eu sempre soube que merecia. Tenho mulheres, depois de tudo que eu enfrentei para derrotar Voldemort as mulheres passaram a me amar. Posso ter qualquer uma que eu queira e isso é muito mais do que Hermione Granger e sua patética existência pode me oferecer.

Me sento no balcão do barzinho trouxa, gosto bastante de lugares como esses para me distrairem. Bebo, dou risada e no fim da noite saiu acompanhado de uma bela mulher qualquer que amanhã vai esquecer quem sou eu, mas não o que eu lhe entreguei, e eu sempre lhes entrego prazer. Sexo puro, e bom.

Não demora muito para eu estar bêbado. Aquele estado de letargia que me faz sentir que eu posso tudo. Uma mulher se aproxima, é bela, tem um corpo magnífico e sei disso porque usa um vestidinho preto curto e colado ao corpo. Ela se senta ao meu lado, sorri. Joga um charme que já estou acostumado. Incrível como as mulheres trouxas gostam de um homem ruivo. Pago uma bebida pra ela, conversamos até altas horas da noite, quando percebo nós já estamos nos beijando.

Levo a morena para um beco escuro ao lado do bar, estamos nos beijando quando segurando-a pelos cotovelos eu aparato direto para minha mansão. Amanhã ela vai estar bêbada demais para se lembrar disso.

Eu a puxo para a cama e subo em cima dela, ela da risada, me toca e me beija. É uma mulher como todas as outras, e como todas as outras amanhã ela vai sair daqui nem que seja a ponta pés.

Me entrego a ela, vamos nos beijando, arrancando as roupas e depois do sexo quente eu simplesmente durmo em cima dela.



Acordo com alguém me chamando. Me viro pro lado e levo um susto quando ouço um grito histérico ao meu lado. Abro os olhos e me deparo com meu pai me olhando de cara fechada. A mulher que trouxe ontem a noite para minha casa está enrolada no lençol e eu reviro os olhos. Típico dessas mulheres levianas.

Dirijo meu olhar novamente para meu pai, ele me olha furioso de um jeito que nunca vi antes. Pelo menos não dirigido a mim.

Meu pai caminha até a janela e abre a mesma, fazendo com que alguns raios de sol entrem no meu quarto iluminando-o melhor. Só então me dou conta da dor de cabeça que sinto.

Sr. Arthur finalmente se vira para mim, e ainda sério diz:

- Estou te esperando no escritório. Seja rápido.

Ele dá as costas para mim e caminha até a porta sem olhar para trás. Já até sei o que ele quer aqui e isso só serve para me irritar ainda mais. Hermione Granger realmente conseguiu.

A mulher morena já estava colocando a roupa quando eu finalmente me levanto da cama.

- Vamos, ande logo com isso. - eu digo ríspido e com a cabeça latejando. - Quando eu entrar aqui de novo eu quero você fora da minha casa.

Então eu dou as costas pra ele e vou para o banheiro. Tomo um rápido banho, gelado para me recompor da farra de ontem. Quando saiu, tomo uma poção neutralizante e só então me dirijo ao escritório onde meu pai me espera. A mulher já havia ido.

Abro a porta do escritório e meu pai está de pé com os braços cruzados. Está com raiva e eu sei que é de mim. Estranhamente não sinto nada além de impaciência.

- Que tipo de homem você se transformou? - ele pergunta. Caminho até o pequeno barzinho que tenho até lá e encho um copo com whisky. Viro-o de uma vez e sinto todo o líquido descer queimando minha garganta. Meu pai continua olhando para mim, esperando uma resposta que não vai obter. - O que você pensou que estava fazendo quando chegou na minha casa gritando aquele tipo de absurdo?

- Hermione Granger não tem o direito nenhum de tentar colocar a minha família contra mim.

- Você e exclusivamente você, está colocando sua família contra você. - ele diz, a voz alterada faz com que o sangue do meu corpo ferva.

- Não sou mais um moleque inconsequente. Cresci. Não pode chegar na minha casa e querer me dar um sermão.

- Posso sim, posso porque sou seu pai e tenho a obrigação de te orientar quando estiver fazendo algo errado.

Dou risada. Um riso frio e cheio de raiva porque eu simplesmente não sou obrigado a ouvir esse tipo de coisa na minha própria casa.

- Essa foi a minha decisão. Não quero um filho, e mesmo que quisesse um, com certeza a mãe não seria Hermione Granger.

- Você não é o filho que eu criei e eduquei. Sinto vergonha de saber que carrega o sobrenome Weasley. - ele diz, duro. Seus olhos não tem o habitual conforto, estão frios, como se realmente ele me odiasse por conta disso tudo.

- Então por favor, saia da minha casa. - eu finalmente digo, dando as costas para ele e caminhando para fora do escritório. Não demora muito quando ouço o som familiar de quando alguém aparata e sei que meu pai fez o que eu pedi e foi embora sem nem ao menos olhar para trás.

Tudo culpa dela. Hermione Granger não faz idéia do quanto eu a odeio nesse momento.


Poin't Of View – Hermione Granger

Os meses passaram rápidos depois daquele incidente. Hoje completo oito meses de gravidez, a barriga grande me impede até mesmo de ver meus pés, estou gorda e toda vez que me olho no espelho tenho vontade de chorar, mas sou a pessoa mais feliz do mundo inteiro.

Todos em Hogwarts já sabem da gravidez. Não sabem quem é o pai, embora desconfiem que seja de Draco. Depois que sai do St. Mungus eu mesma contei para a diretora McGonnagal, que me deu toda a assistência que eu precisava. Com os Weasley também não é diferente, eu vivo recebendo visitas deles e minha menininha vive recebendo presentes, que vão desde macacão costurados pela Sra. Weasley até brinquedos perigosos que jamais vou entregar para minha filha e que foram enviados por Jorge.

Outra coisa porém, não mudou nada. E foi minha relação com Draco, pelo menos não mudou do jeito que eu gostaria que tivesse mudado. Seu companheirismo, sua amizade e seu conforto estão sempre a minha disposição, e mesmo quando eu estou sendo a maior de todas as chatas do mundo, Draco ainda está ao meu lado. Ainda cuida de mim e me protege. Ouve minhas lamurias, seca minhas lágrimas e é dono dos meus sorrisos.

É reconfortante saber que sempre que eu ou minha filha precisar, ele vai estar aqui por nós duas. Não fugiu nem mesmo quando os boatos de que ele teria me engravidado surgiram e a única coisa que ele disse foi que se estivesse tudo bem pra mim, ele não se importaria de ser reconhecido como pai da criança, mesmo que para ela ele fosse apenas um tio legal. Mas a questão é que Draco com certeza é mais que um tio, ele ama minha filha como se fosse dele, demonstrou isso mais de uma vez.

Ele simplesmente não sabe o quanto me faz bem em cada pequeno gesto.

Mas - e sempre tem algo que atrapalha tudo - eu não sei mais o que fazer em relação aos meus sentimentos. Em relação ao que sinto por ele.

Não sei se é gratidão por tudo o que ele me fez, se é um amor de amigo ou se eu estou apaixonada, mas não consigo não sentir vontade de beija-lo mais uma vez, de tocar seu rosto, de me entregar a ele como amante e mulher.

Quando eu estou nos braços dele, eu simplesmente esqueço de tudo, nada mais importa e meu coração parece que vai saltar pela boca.

Mas ele nunca tenta nada. Seus olhos parecem pegar fogo em alguns momentos, mas então ele se aproxima e me da um beijo na testa, e cada vez que ele faz isso, só me confunde mais e eu não sei o que fazer. Porque parte de mim quer ser a mulher decidida que sempre fui e lhe beijar como se não houvesse amanhã, mas a outra parte de mim, e essa é a parte dominante, tem medo dele simplesmente me rejeitar e eu sei que não saberia lidar com isso. Não quando até mesmo vestir uma roupa e ver que ela não me serve mais me faz chorar. Não quando minha fonte de calma é ele.


Draco entra no quarto me fazendo desviar dos meus pensamentos. Ele está vestido como um trouxa e fico feliz que ele goste desse tipo de roupa, que não tem preconceito em relação ao que não é bruxo, que é capaz de usar uma roupa dessas sem se sentir inferior.

Ele caminha até mim e se joga na cama ao meu lado. Depois se vira para mim e dando um daqueles sorrisos que me enche de mais amor, ele pergunta:

- Cansada?

- Não, e você?

- Estou, não são todos que tem o privilégio de só ter uma aula por semana, sabe. - ele diz rindo. Taco uma almofada em direção ao seu rosto e ele a segura antes que a mesma acerte-o, jogando em mim novamente. Depois que completei sete meses, minhas aulas foram reduzidas para uma ou duas por semana. Agora que estou no fim da gestação, são raros os dias que Draco Malfoy me permite dar aulas.

- Você tem que descansar agora, porque depois vai ter que cuidar da nossa menininha e aí quero só ver você reclamar que está cansada. - esse é sempre seu discurso quando ele quer me convencer de ficar na cama, e ele sempre consegue, não apenas porque eu sei que ele tem razão, mas porque ele inclui como sua minha filha e se eu já não amasse ele por que ele é simplesmente a melhor pessoa que apareceu na minha vida nos últimos anos, amaria ele por conta disso.

Amor...

Amor de amigo ou de homem?

Agora eu só preciso resolver isso, e me entregar ao que eu tenho. Seja amor ou seja amizade. E eu vou resolver isso, porque se eu o amar como acho que eu amo, vou lutar por ele, assim como ele vem lutando para cuidar de mim, para proteger minha filha.

Draco Malfoy mudou muito mais do que eu imaginei que poderia mudar. É o completo oposto de quem já foi um dia. É o melhor homem que eu conheci. Tem caráter, tem valor. Se entregou por mim e pela minha filha quando ninguém mais fez isso. E eu sei que se ele não me amar, eu posso fazer isso por nós dois.

Notas Finais


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