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História Consequências de um Amor - Para Sempre


Escrita por: MelanieMalfoy

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 19 - Para Sempre


Poin't Of View – Hermione Granger

Passo a mão pela saia do vestido alisando a mesma, gosto da imagem refletida no espelho, da mulher esguia e sensual. Até mesmo a minha barriga e minhas curvas voltaram a ser como eram antes da gravidez. Não fosse a prova viva deitada a alguns centímetros de mim, pensaria que todo o último ano foi apenas um sonho.

Desvio a atenção do espelho quando Draco entra no quarto com apenas uma toalha enrolando a cintura. Sorrio para ele, a intimidade entre nós palpável, mesmo que nunca tenhamos passados de beijos e carícias. Admito que a culpa disso seja inteiramente minha, e depois da natureza uma vez que a dieta não é lá algo que eu tenha controle.

Espero que isso mude logo, logo. - penso.

- Ainda não se arrumou? - pergunto para Draco, depois de dar um selinho nele.

- Estava ocupado, alguém tem que colocar nosso anjinho pra dormir né?

- Reclamando do trabalho, senhor Malfoy?

- Nunca futura Senhora Malfoy, adoro que as mulheres da minha vida me cansem. - ele diz sorrindo, então da outro beijo em meus lábios e da as costas, entrando mais uma vez no banheiro, dessa vez com suas roupas nos braços.

Não demora muito para Draco sair do banheiro vestido com uma blusa cinza que marca seu peitoral e deixa parte dos seus braços a mostra, uma calça jeans preta e o sorriso mais lindo de todo o mundo, e é claro, o lindo topete loiro dele.

- Está lindo.

- Não estou lindo, eu sou lindo. - ele responde rindo.

Reviro os olhos e me aproximo dele, que me envolve a cintura e começa a distribuir beijos no meu lábio, bochecha, pescoço e clavícula em uma lenta mas deliciosa tortura.

- O que acha de cancelarmos o jantar e aproveitarmos a cama maravilhosa?  - murmuro, meio embriagada com os beijos dele.

- Hum. - ele murmura, a mão aperta minha cintura enquanto ele explora sensual meu pescoço. - Sem dúvidas uma ótima idéia. Mas, eu estou com fome. - ele diz, se afastando e me deixando com cara de boba.

Respiro fundo enquanto espero minha respiração voltar ao normal mas antes que isso pudesse acontecer, a campainha toca.

Caminho em direção a porta de forma automática e quando abro me deparo com Gina e Harry. Sorrio para eles e depois de dar um abraço em cada um convido-os para entrar.

- Viemos pegar a coisinha mais linda que é a minha afilhada. - Gina diz.

- Pensei que tivesse vindo me ver. - eu pergunto, fingindo um leve desapontamento.

- Já vi, agora quero minha afilhada.

- Gina, pelo menos finja que é educada. - Harry murmura, fazendo com que eu segure o riso. - Como vai Mione?

- Estou ótima Harry, obrigado pela preocupação. - respondo irônica. Draco entra na sala com a Lou nos braços, enrolada em uma mantinha verde. Seus olhos faíscam quando ele me encara, e um sorriso malicioso aparece em seu rosto, antes porém que eu pudesse disfarçar, Gina já atravessava a sala e pegava Lou dos braços de Draco.

- Tadinha dela! Deve ser difícil conviver com dois adolescentes.

- Quando você se tornou tão intragável, Ginevra Weasley?

- Quando me casei com o Harry. - ela diz, depois de dar um beijo no rosto da minha filha que dorme a sono alto. - E não me chame de Ginevra.

Ficamos alguns minutos na sala jogando conversa fora até que Harry se levanta e diz que era melhor eles irem.

Me despeço de Harry com um beijo no rosto e puxo Gina para um canto, enquanto Harry e Draco conversam do outro lado.

  - Gina, sobre irem na casa dos seus pais... - começo, mas não consigo terminar. - Gosto deles, juro que amo quando eles vem aqui ver a Louraine, ela é deles também, mas...

- Eu sei Mione, não precisavamos nem conversar sobre isso. - Gina me interrompe. - Ele não aparece na casa dos meus pais desde aquele dia.

Aceno com a cabeça e solto um riso nasalado.

- Obrigado Gina.

- Deixa eu me despedir da minha filha de novo. - Draco diz, quando Harry e Gina entram no carro minutos mais tarde.

Harry e Gina me acompanham no riso enquanto Draco sem se importar com nenhum de nós abre a porta do carro e da outro beijo na cabecinha de Lou.

- Papai te ama, se comporta na casa dos tios!

Harry e Gina vão embora e eu entrelaço minha mão na de Draco, enquanto ficamos olhando o carro ir para longe, até que o carro some.

- Vamos? - ele pergunta, a voz rouca que eu tanto amo.

- Vamos.

(...)
 

  A mesa elegante de um restaurante mais elegante ainda me faz sentir um tanto inadequada, mas aí olho para Draco, e tudo o que sinto é paz. Ele puxa a cadeira pra mim, me da um beijo antes de se afastar, se senta em minha frente e vai jogando conversa fora até nossa comida chegar.

Me faz sentir adequada, e mais que isso, especial.

Quando os pratos chegam vamos comendo devagar, entre uma conversa e outra, o clima leve junto com todo o romantismo do lugar faz com que meu coração fique descompassado o tempo todo.

É como se meu coração bailasse ao ritmo de Draco Lucius Malfoy.

Quando a noite se aproxima do fim, Draco se senta na cadeira ao meu lado, ao fundo uma música calma e romântica soa e meu coração fica ainda mais acelerado.

- Está linda. - ele murmura, os dedos tocam meus cabelos, descem lentos pelo meu rosto. Draco beija meus lábios, beijo lento cheio de amor.

Fico ali feliz, o homem que eu amo me ama, me esperou por quase um ano, aceitou minha filha e ama ela como se fosse sua, aguentou minhas manhas, meus medos e minhas inseguranças, nunca passou do limite com seus toques e carícias, sempre cavalheiro, carinhoso, mesmo quando o desejo era palpável no ambiente e óbvio em cada célula do seu corpo.

- Te amo. - eu murmuro quando tomo seus lábios em um beijo calmo - Me faz feliz Draco Malfoy, mais do que pode imaginar.

- Você também me faz feliz, é tudo o que sempre sonhei. - Draco põe a mão dentro do bolso e de lá tira uma caixinha, quando abre um delicado anel brilha dentro. - Sei que já aceitou, sei que vivemos juntos e que tudo isso é só nome, mas eu já disse antes, eu quero tudo, e quero que seja com você. Quer mesmo casar comigo? Com direito a vestido, padrinhos e lua de mel?

- Sim... - eu respondo, a voz embargada pela vontade de chorar. - Pra você é sempre sim, Draco. Te amo, e essa é a maior certeza que tenho dentro de mim.

Poin't Of View – Draco Malfoy

Ela disse sim. Como no fundo eu sabia que diria porque o seu amor está explícito em cada uma das formas que Hermione tem de agir. Quando sorri pra mim, quando acordo de manhã com ela abraçada ao meu corpo, quando chego de Hogwarts e ela está na cozinha preparando nosso jantar... Ela me ama e eu a amo, nada nessa história vai dar errado.

Quando chegamos em casa, depois do jantar magnífico e de todas as nossas declarações, meu corpo queima pelo dela. É mais do que só desejo, é amor.

Dizer que o que sinto nesse momento é meramente carnal é uma mentira intransponível. Quero mais do que somente seu corpo, quero Hermione, a guerreira capaz de vencer uma guerra, a mulher doce e delicada que me enche de amor, a garotinha carente que pede por atenção. Quero ela e todas as suas faces.

Toco seu rosto e vejo Hermione fechar os olhos, apreciando meu toque. Sua cabeça se curva um pouco em direção a minha mão e seus lábios entreabertos soltam um longo suspiro. É a imagem mais linda desse mundo.

Tomo os lábios dela nos meus não aguentando mais a tortuosa espera, Hermione corresponde ávida, suas mãos começam a seguir caminho pelo meu corpo fazendo com que uma trilha ardente arda em minha pele. Faço o mesmo que ela, os movimentos calmos mas cheios de um desejo quase enlouquecedor, nem percebo quando e como chegamos no quarto, mas então seu corpo paira sobre o meu enquanto Hermione começa a distribuir beijos no meu pescoço me torturando.

Pego em seu cabelo e suavemente desfaço o elegante coque, fazendo com que seus cabelos caiam em cascata, tampando seu parcialmente seu rosto. Viro nossas posições e é minha vez de torturar Hermione, seu corpo me responde, se acende. Ela arqueja, se rende aos seus sentimentos e gosto de ser eu a pessoa a despertar esses sentimentos nela.

- Draco... - ela murmura, quando o seu vestido se perde em algum lugar do quarto.

- Eu sei... - respondo, a voz embriagada pelo amor e desejo que sinto por essa mulher. Somente minutos depois, quando o sutien se afasta do seu corpo, é que permito admirar a obra prima em minha frente. Minha mulher.

Olho para seu rosto corado de vergonha diante do meu olhar escrutinador, sorrio quando mais uma vez me dobro e beijo seus lábios.

- É linda. - eu respondo entre suspiros de prazer. Hermione arqueja quando meus dedos tocam seus seios, seu gemido baixo reverbera sobre meu corpo e não tem nada em todo o mundo que possa substituir esse momento. Nada que se compare a sua sutileza, ou até mesmo ao furacão que ela é quando deseja. Nada que seja capaz de despertar um terço de qualquer um dos inúmeros sentimentos que tenho por ela. Ninguém, mortal ou não será capaz de criar algo que se quer se compare a ela.

A mulher sensual, a minha mulher sensual me ajuda a livrar das minhas calças, minha blusa saiu do meu corpo a tempos mas nem mesmo me dei conta de nada disso. Tudo o que consigo é me concentrar em Hermione Granger e tudo o que ela desperta em mim.

Minutos depois, quando nenhuma peça de roupa nos separa mais, e só tenho a mulher que amo mais que tudo em meus pensamentos, finalmente nos entregamos ao prazer,  nossos corpos embalados em uma bolha particular onde ninguém é capaz de entrar, onde nenhum de nós é capaz de sair.

E então é só a calmaria, como o vento suave depois de uma tempestade. É só ela em meus braços, a pessoa que me deu tudo, que me tirou do fundo do poço, que me salvou de uma vida repleta de auto piedade, amargura e solidão.

- Eu te amo, para sempre.

- Para sempre. - ela murmura, antes de tomar meus lábios nos seus e nós dois voltarmos para nossa dimensão particular, de onde nunca deveríamos ter saído.



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