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História Consequências de um Amor - Vou destruir sua vida


Escrita por: MelanieMalfoy

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 20 - Vou destruir sua vida


Fanfic / Fanfiction Consequências de um Amor - Vou destruir sua vida

Poin't Of View – Hermione Granger

- Como preparou tudo? - pergunto pra ele minutos depois de nos entregarmos completamente um ao outro. Draco suspira fundo, os olhos fixados no teto, as mãos desenhando círculos nas minhas costas. - Quer dizer a casa, o anel...

- Harry e Gina me ajudaram.

- Oh. - respondo. - Então todos sabiam?

- Todos menos você. - ele responde risonho.

Aceno mais uma vez e então ficamos mais alguns segundos em silêncio, apenas apreciando os momentos bons que acabamos de presenciar. Como pude demorar tanto? Como pude ter medo disso tudo? Como pude ter medo de me entregar de corpo e alma e selar com nosso amor esse compromisso que começou com a nossa amizade?

Draco é perfeito, é o homem que me ama, que esteve comigo, que mostrou sua verdadeira face, que quebrou todas as barreiras. Não é alguém que eu idealizei, como aconteceu com Ronald, é alguém que me mostra todos os dias e de todas as formas como é ser um homem de verdade,  alguém honrado.

Não sei se isso sempre esteve guardado dentro dele, reprimido pelos caprichos de um pai e uma mãe completamente autoritários e pouco afetuosos, mas Draco é sim um homem honrado, é sim um homem cheio de fé e amor. É meu futuro marido, o homem que até hoje nunca me decepcionou.

- Com fome?

- Talvez. - ele responde quando o dia já amanhecia. Subo em cima dele e lhe roubo um beijo, minhas mãos espalmadas em seu peitoral enquanto as dele descem firmes e apertam meus quadris. - Se não pararmos agora não vamos tomar café da manhã tão cedo. - ele murmura, a voz grave graças ao desejo.

- Que acha de primeiro tomarmos um banho? - proponho. - e depois um café da manhã.

  - Ótima idéia.

Quando finalmente saímos do banho mais longo e romântico que tive em minha vida, Draco me ajuda a preparar nosso café. A todo momento nós dois trocamos carícias e beijos, a todo momento sua mão vai para meu cabelo e descem pelo meu rosto acariciando. Sua boca beija meu pescoço e fazem pressão nos meus lábios. Gosto de todo o carinho e de toda essa intimidade.

- Que horas vamos buscar a nossa filha? - Draco pergunta. Termino de mastigar minha omelete e só então respondo:

- Daqui a pouquinho, vamos só terminar nosso café.

- Que bom, tô com saudade dela já. - ele murmura, depois bebe um pouco de suco e me lança um sorriso.

- É, eu também estou.

Poin't Of View – Ronald Weasley

- Estupefaça!

- Cruc...

- Finite Incantatem! O que pensa que está fazendo? - o auror ao meu lado grita em minha direção. Bufo irritado pelo impedimento completamente desnecessário.

 - É um criminoso, não vou deixar que ele fuja! - verbalizo de volta, minha voz soando mais ríspida que o normal. 

 - Locomotor Mortis! - o homem lança um feitiço silencioso e contra-ataca Henry, que cai no chão desmaiado. Quase posso rir, se não fosse o trabalho que esse idiota está dando aos aurores a quase  um ano. Mas, talvez eu pegue leve com ele, afinal ele me livrou do pé no saco que Henry é, todo certinho e engomadinho e um chato de galocha. -  Immobilus! - grito, quado o homem da as costas pra mim tentando fugir. O feitiço finalmente acerta as suas costas e o homem paralisa no lugar. 

 Caminho lentamente até ele, quando chego a sua frente, posso ver a expressão de horror estampada em seu rosto. Sorrio para ele e então dou um soco em seu rosto, o homem ainda paralisado pelo feitiço cai para trás, e sorrio ainda mais ao ver o sangue escorrendo do seu super cilho:

 - Isso é pelo ano de trabalho que você e seu grupo me deram. - só então pego o homem pelo braço e aparato com ele até o Ministério da Magia, onde o ministro e os aurores esperam por mim.

(...)

- Parabéns Sr. Weasley! - Alec me diz, apertando minha mão e dando tapinhas amistosos em meu ombro.

- Valeu cara! - respondo, mas minha atenção está nos rostos à minha volta. Cadê Harry Potter pra ver minha vitória nesse momento? Adoraria esfregar na cara dele que fui eu a prender o líder do grupo que enfeitiçava objetos e dava para os trouxas, pondo em risco nosso segredo.

Foi eu, não ele e adoraria jogar isso na sua cara.

- Sr. Weasley! Sr. Weasley! - um repórter me chama, quando saia do departamento dos aurores. Me viro para ele e abro o meu melhor sorriso: - Será que poderia dar uma entrevista para o jornal?

- Claro que posso. - respondo orgulhoso de mim mesmo. Amanhã quero só ver a cara de tacho da minha família ao ver que eu não sou o derrotado que eles pensam que eu sou.

O dia amanhece claro, mas isso não é nada bom quando se está com uma enxaqueca daquelas. Quase posso me arrepender de beber tanto, mas aí me lembro de toda a curtição, e só posso pensar que a dor de cabeça é um efeito colateral desprezível. Nada que uma boa poção ou até mesmo outro copo de whisky não cure.

Caminho pela casa ainda lembrando da noite de ontem. Depois da entrevista, eu e alguns amigos aurores fomos para um Pub beber, lá eu encontrei com duas gatinhas e fomos para um motel na beira da estrada. Foi divertido e muito, muito bom.

Adoro sentir meu corpo cansado depois de uma boa foda, meus músculos protestando pelo esforço mas todo o meu corpo vibrando pelo desejo, como um animal primitivo que só pensa em suprir suas vontades.

Caminho ainda nu pela minha casa em direção a cozinha, lá abro a geladeira e tiro algumas coisas que dê para fazer um café da manhã decente. Preciso urgentemente de uma empregada, já que a outra eu demiti por justa causa. Onde se viu atrasar meu almoço e ainda por cima servir aquela gororoba nojenta? Não sou obrigado a aceitar qualquer coisa, não mais.

Quando termino de preparar meu café, ouço um barulinho no vidro da minha cozinha e quando olho na direção do som, uma coruja das torres tinha um jornal amarrado na perna e bicava insistentemente minha janela. Com um floreio da varinha abro o vidro e permito que a coruja voe para dentro, e então me lembro da entrevista que dei ontem e que provavelmente aparecerá no jornal de hoje.

Quando desprendo o jornal da coruja e dispenso a mesma, não sabe qual a minha surpresa ao ver uma grande foto minha estampada na primeira página do jornal, e em cima da foto os seguintes dizeres:

" Ronald Weasley, o melhor auror de todos os tempos, captura bruxos que colocavam todo o segredo da comunidade bruxa em perigo "

Sorrio diante da matéria, com certeza eu vou ter que ir ver o rosto dos meus pais.

(...)

Aparato no jardim da minha antiga casa, quase um ano sem vir aqui e na verdade nada mudou. Nada nunca muda e fico contente de ter saído de um lugar como esse. Mereço coisa melhor, não tenho dúvidas.

Caminho pelo jardim até a porta da frente, não me anúncio,  não preciso, essa também é minha casa, ou algum dia foi.

Quando entro, quase posso sentir desprezo por cada canto, cada mobília e cada objeto. Como as pessoas podem se contentar com tão pouco? Como podem aceitar viver dessa forma? Como EU pude aceitar viver dessa forma?

Não encontro ninguém na sala e nem na cozinha, penso em subir para os quartos mas então ouço vozes do lado de fora da casa e penso que provavelmente estão todos no jardim. A tempos que a pequena cozinha dos Weasley não acomoda a todos.

Caminho resoluto até o lado de fora, preciso sair logo daqui porque esse lugar faz eu me sentir claustrofóbico. Lembro a última vez que andei por aqui, a raiva que corroia minhas veias, a indignação ao ver ela sentada entre os meus. Quando estou perto da porta ouço os risos e a conversa alta. Sinto vontade de ir embora, nada nesse lugar me pertence mais, abandonei essa família quando percebi que não poderia me contentar com pouco. Eu merecia mais e ainda mereço, e essa família não tem mais nada a me dar.

Dou as costas decidido a voltar em outra hora, ou quem sabe mandar uma carta, mas o que ouço me faz sentir paralisado:

- Draco é um bom homem, é o pai perfeito para Louraine e o marido ideal para Hermione. - minha mãe diz. Sinto meu coração disparar e uma raiva que não sei de onde vem correr pelas minhas veias.

- Sim, as duas merecem um homem honrado em suas vidas. - meu pai completa.

- Você viu como ela é uma gracinha? É a cara Hermione. - Gina diz, posso ouvir a risadinha de todos em volta da mesa e fecho os punhos tentando controlar a raiva. Isso não pode estar acontecendo.

- Mas tem sardinhas no rosto como os Weasley... - resolvo que já chega de ouvir a conversa e caminho até a porta, onde todos podem me ver. Quando encosto no batente, as primeiras pessoas que me vêem são Fleur, Gui e Carlinhos, os três que antes estavam sorrindo me olham com os olhos arregalados devido ao susto. Aos poucos toda a mesa vai notando minha presença e a conversa vai morrendo, olho um por um dos Weasleys, até que fixo meus olhos nos braços da minha mãe e vejo uma menininha enrolada em um manto. Provavelmente a bastarda indesejada.

- Um almoço em família e só eu não fui convidado. - digo finalmente, quebrando o silêncio do lugar. Vejo minha mãe passar a pequena bastarda para Gina e se por de pé em seguida, ela caminha até mim com a mesma expressão que quando eu era criança me ponhava medo, mas isso não me abala, não mais.

- Venha Ronald, vamos conversar na sala.

- Não. - eu digo, e caminho até minha irmã que segura a criança nos braços: - Então a bastarda nasceu? Pensei que Hermione fosse mais inteligente que isso.

- Rony... - meu pai alerta, a voz séria. Mas isso não me põe medo, nada mais me põe medo.

- O que? Não é verdade? - eu respondo, um sorriso debochado brota em meus lábios.

- Victoire e Teddy, porque não vão brincar um pouco na sala? - Fleur murmura, o que não sei porque só me irrita ainda mais.

- O que foi Fleur? Não quer que as crianças saibam que essa criança é uma bastarda filha de uma sangue ruim vadia?

- Acho melhor você ir embora agora, Ronald. - Gina murmura,  quando as crianças saem correndo para dentro da casa e só os adultos e a pequena indesejável fica no jardim.

- Não acho que deva ir embora, na verdade, acho que eu vou pegar essa coisinha um pouco.

- Sai de perto da minha filha agora, Ronald Weasley. - viro para trás e sorrio ao ver a Granger e o Malfoy entrando no jardim. Sorrio ainda mais e quando ameaço tirar a garotinha do colo da minha irmã, Gina se afasta.

Mas a festinha ainda não acabou.

- Então quer dizer que o Comensalzinho está comendo a vadiazinha? - eu digo, o sorriso em meu rosto aumenta ainda mais ao ver o quando minhas palavras atingem a todos. - Acabei de saber sobre a novidade. Parabéns.

- Ronald, meu filho...

- Eu não sou seu filho! - grunho irritado.

- Vá embora dessa casa agora! - Jorge diz, meu irmão mais velho se levanta da cadeira onde até agora estava em silêncio e diz: - Não vou aceitar que fale com nossa mãe dessa forma.

- E vai fazer o que? - eu pergunto, cínico. - Vocé é um fraco, não pode comigo. Ninguém aqui pode, essa é a realidade, vocês todos são fracos, olha o tipo de gente com quem andam, sangue ruins, ex-comensais da morte, bastardos que não deveriam nem ter nasci...

- Não fala assim da minha filha! - Malfoy grita, e então eu sinto um soco ser desferido contra meu rosto e em seguida outro na boca do meu estômago. Demoro um pouco para reagir, mas quando fecho o punho para devolver a gentileiza, uma mão afasta Malfoy de cima de mim e um braço forte me prende.

- Quer saber, vou embora daqui. - eu grunho, empurro a pessoa que me segura e atravesso o jardim até a porta dos fundos da Toca,  mas antes que pudesse ir embora, viro para todos no jardim e sorrindo sarcástico busco pela Granger e pelo Malfoy. Os dois estão com os dedos entrelaçados enquanto Hermione segura a bastarda. Sorrio diante do pensamento que me vem a mente, já sei o que fazer para me vingar. - Vocês todos vão se arrepender disso aqui. - e olhando diretamente para o casal mais nojento que já vi na vida digo: - Eu vou acabar com a família perfeita de vocês. Vou destruir as suas vidas.

E então eu aparato para longe daquela pocilga. Eu aparato diretamente para o lugar onde vou poder colocar minha vingança em prática.


Notas Finais


Boa tarde meninas!! Como vocês vão?
A calmaria para o Draco e a Mione já chegou ao fim ahsuahsiahsia! Não me chinguem eim!

Espero que gostem do capítulo, o próximo tá bem triste kkkkk Não vou dar Spoiler!!


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