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História Contando Segredos. - Capítulo quatro.


Escrita por: Ana_zzkit

Notas do Autor


Eu sei, eu sei.
Eu prometi postar ontem.
Desculpem não cumprir o prazo.
Eu quase consegui postar ontem, porém faltava eu terminar o final desse cap e já eram 1 da manhã e eu tinha que acordar às 6 hoje então no final eu desisti e resolvi dormir antes que eu acabasse me transformando em um zumbi XD
-Nossa, quanto fôlego, Zz o.O
~ É o sono kkk ele me deixa brizadona nas idéias kkkk
Agora licença que vou dormir.
Buenas night para vuceis kk

Capítulo 4 - Capítulo quatro.


A mão de Marinette tremeu quando toda a coragem que havia reunido esvaiu-se deixando-a apenas com uma crescente insegurança.

Não sabia de onde toda aquela coragem tinha vindo, porém já não importava mais, esta já a abandonara completamente.

Chat ainda a encarava boquiaberto.

Jamais esperaria, dentre todas as pessoas, que sua amiga e colega de sala, e também a garota por quem ele amava secretamente, era na verdade a heroína de Paris que, por muitas vezes, invadia seus sonhos dos modos mais aleatórios e sem sentido existentes.

- V-Você vai entregar para ela, ou não? - Marinette se esforçou ao máximo para não desviar o olhar, por mais que todos os sentidos de seu corpo a falassem para faze-lo.

Se queria que Chat fizesse isso, ela precisava, ao menos, mostrar-se segura e confiante de sua decisão, por mais que, na verdade, ela estivesse tremendo de medo por dentro.

Chat Noir piscou repetidas vezes quando enfim saiu do transe e pode raciocinar o que estava aconteceu.

Olhou para a mão da garota e reconheceu automaticamente, era a mesma caixa em que ele recebera seu Miraculous, cerca de um ano atrás.

- Não - Respondeu abruptamente arrancando um olhar irritado da parceira.

- Vamos, Chat. Eu não posso entregar à ela eu mesma, então tem que ser você. - Insistiu impaciente.

Ela não precisava tentar para saber que, caso ela mesma fosse, Alya rejeitaria na hora apenas pelo fato de ser ela ali na sua frente.

Além de que Chat poderia entrar e sair da casa dela sem que ninguém soubesse, o que ajudaria bastante.

- Não farei isso - Retrucou o gato preto com uma expressão irritada - Duvido que seu kwami concordou com essa ideia.

A carranca de Marinette aumentou.

Ela ainda se sentia triste por ter feito Tikki desaparecer sem mais nem menos, a última coisa que precisava agora era Chat jogando isso na cara dela.

- Mestre Fu não perguntou para ela se ela queria ser minha kwami, simplesmente me entregou o Miraculous. 

- E mestre Fu sabe sobre isso? - Provocou a amiga já sabendo a resposta.

- Ele saberá quando for necessário - Respondeu ríspida, sua paciência já estava se esvaindo quase que por completo.

- Ou seja, quando um akuma aparecer e eu for obrigado a lutar com uma garota sem experiência nenhuma.

- Ela pode aprender, assim como eu aprendi - Dessa vez Chat Noir estava sem palavras. Não que ele não tivesse uma resposta na ponta da língua, apenas não conseguia acreditar o quão determinada a parceira se encontrava.

Mesmo sem a mascara pôde reconhecer traços da Ladybug em sua personalidade.

- Por quê está fazendo isso? - Perguntou o rapaz com uma voz estranhamente calma. A garota estranhou, porém decidiu que era hora de baixar sua guarda ao menos um pouco.

Estava falando com seu melhor amigo, não com um simples estranho.

Sua respiração se normalizou e sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto enquanto falava.

Chat escutou atentamente tudo o que ela lhe contou sem dizer uma só palavra ou mover um só músculo. Sua atenção estava voltada totalmente e exclusivamente para a garota à sua frente que se esforçava ao máximo para não soluçar ali mesmo.

- ...Sei que Tikki não concordaria... Porém o que eu poderia fazer? Nunca fui a pessoa certa para ser a Ladybug. Seu irresponsável, desastrada, ciumenta, desatenta e... - Suas lágrimas se tornaram mais grossas - Nunca deveria ter recebido o Miraculous.

Chat permaneceu em silêncio enquanto avaliava o que a amiga acaba de lhe contar sobre seus medos, suas inseguranças, seus maiores temores.

Em um ato totalmente automático ele a puxou para si e a abraçou transmitindo-lhe todo o amor que ele sentia por ela, com ou sem a máscara.

- Você foi a melhor Ladybug que já conheci - Sua voz era banhada de ternura.

A garota riu fraco.

- Eu sou a única Ladybug que você conheceu. 

O rapaz sorriu vendo que o humor da amiga estava de volta.

- Exatamente - A garota lhe deu um soquinho fraco e ele a puxou para mais um abraço, se negando a solta-la.

Ela parecia tão frágil, porém ele, dentre todas as pessoas, sabia que "frágil" era um adjetivo que não cabia a ela de maneira alguma.

- Obrigada Chat, estou mais calma - Se afastou do abraço um pouco relutante. Estava gostando da proximidade - Mesmo assim - Ofereceu-lhe a caixinha novamente - Peço para que entregue-o para ela.

Chat ia retrucar, porém ela lhe calou com um beijo rápido que o deixou momentaneamente atordoado.

- Por favor - Pediu sincera - Se todos os seus flertes eram reais... Por favor, faça isso por mim. Por nossa amizade.

O maxilar de Chat se tencionou enquanto ele pensava.

Não achava que era o certo, porém já havia percebido que ela o faria independente de ele achar certo ou não.

Agora, ela podia entregar e acabar arrumando outra briga com Alya ou ele podia entregar por ela e evitar mais uma ferida em seu bondoso coração.

Suspirou quando preferiu a segunda opção.

- Tudo bem - A garota sorriu aliviada quando ele pegou a caixinha e a guardou em sua roupa. - Mas saiba que eu ainda não concordo com isso.

Marinette concordou com a cabeça, satisfeita.

Ela enfim estava fazendo o que era certo.

Depois ela pensava em como iria se resolver com Mestre Fu, mas por enquanto queria apenas se livrar da dor que teimava a assolar seu coração.

Chat Noir se aproximou hesitante e selou seus lábios aos da garota.

Esta fechou os olhos e aproveitou a maravilhosa sensação que era ter sua boca colada à dele.

Seu gosto era inebriante, e ela não conseguiu evitar de sorrir entre o beijo.

- O que foi? - Perguntou o rapaz quando separou seus lábios dos da amada.

- Nada - Respondeu indiferente dando um selinho no gato preto - Apenas achei engraçado sua boca ter gosto de goiaba.

- Por que? Você não gosta? - Perguntou charmoso se lembrando que, por ter saído apressado de casa, ele acabou por pegar a primeira coisa que viu na cozinha e a comeu no caminho até a casa da garota.

- Já te falei que é a minha fruta preferida? - Sorriu boba.

Ela estava nutrindo sentimentos pelo parceiro já há um bom tempo, porém se recusava a aceitar que podia amar outro alguém além de Adrien.

Entretanto agora que ela resolveu dar-lhe uma chance não conseguia evitar de ficar feliz por estar com ele ali.

Chat Noir suspirou se afastando da garota e olhando para o local onde tinha guardado o Miraculous dela.

- Acho que já vou... - Olhou para ela ainda receoso - Ainda não concordo com essa ideia.

Falava totalmente sério e sincero.

- Eu já entendi - Retrucou levemente irritada e deu um leve empurrão nele em direção à grade de seu terraço - Apenas faça, okay.

Eles se encararam durante um tempo até que ele, por fim, concordou com a cabeça ainda inseguro.

O rapaz deu um último selar de lábios na garota e então pulou do terraço ainda sem acreditar em tudo o que havia acontecido.

Ele não faziam ideia de como seria a relação deles à partir dali, uma vez que ela não seria mais a Ladybug e as coisas entre eles mudariam drasticamente.

Porém decidiu deixar que as coisas seguissem seu curso sozinho. Não adiantava ficar teimando sobre algo que ele não tinha controle.

Foi quando por fim chegou ao telhado da casa de Alya que lembrou que ainda não tinha revelado sua identidade para Marinette.

Bem, eu posso fazer isso quando essa confusão por fim acabar, pensou decidido e olhou pela janela com cautela.

Pôde perceber uma luz acesa que mostrava a silhueta de uma pessoa que julgou ser a Alya, esta se encontrava curvada sobre a escrivaninha, mas não parecia estar escrevendo algo.

Chat Noir entrou no quarto da amiga o mais silencioso que pôde e percebeu que ela estava dormindo, provavelmente tinha pego no sono enquanto estava lendo o livro ao qual se encontarava debruçada.

O rapaz se esgueirou pelo quarto e encontrou a bolsa da amiga com o olhar.

Retirou cuidadosamente a caixinha do Miraculous e o colocou na bolsa.

Esperava que ela o visse quando acordasse e olhasse sua bolsa.

Antes de sair olhou uma última vez para a colega e percebeu que um rastro úmido seguia de seus olhos até sua bochecha, o que deletava que ela esteve chorando.

Suspirou tentando entender o motivo dela escolher sofrer desse modo ao invés de simplesmente abaixar a cabeça e perdoar a amiga.

O ranger da porta sendo aberta o fez entrar em pânico e pular, sem cuidado algum, a janela por onde tinha entrado.

Olhou furtivamente pela mesma e viu a porta terminar de ser aberta e a mãe de Alya aparecer com um avental levemente sujo, pelo jeito estava cozinhando o jantar.

Bagunçou os cabelos da filha até que esta acordasse e a incentivou a ir se deitar, já estava ficando tarde.

E foi então que Adrien percebeu o quão tarde estava.

Já era hora de voltar para casa.

Alya se deitou e adormeceu em questão se segundos, sentia-se extremamente cansada.

O dia havia sido, em seu todo, exaustivo.

Quando acordou sentiu o gosto amargo na boca decorrente da saliva que permaneceu parada enquanto dormia.

Se levantou com a sensação de estar carregando um piano nas costas resultado do cansaço e o estresse que a estavam atacando com tudo nesses últimos dias.

Se espreguiçou sonolenta e se pôs a se arrumar, após terminado ela enfim pegou sua mochila para ir para a escola, porém se assustou quando alguma coisa caiu da mesma.

Uma caixinha de madeira com alguns símbolos vermelhos.

Alya se agachou para observar aquela caixa tão peculiar, não sabia de onde ela tinha vindo nem o motivo dela estar em suas coisas.

Relutante esticou o braço e pegou o objeto, o elevando à altura dos olhos enquanto tentava se lembrar de onde a tinha visto, porém nada lhe vinha a mente.

Uma crescente curiosidade invadiu seu corpo e ela abriu a caixinha sentindo seu coração pulsar à mil.

Um brilho cegou momentaneamente a garota que acabou por dar um grito surpreso quando, na sua frente, uma pequena bolinha fofinha e vermelha tomava forma.

- Alya? - Tikki Exclamou exasperada quando se viu frente a frente com a morena.

Um lampejo de lembranças invadiu a mente de Alya a deixando sem fôlego.

- Ladybug!! 


Notas Finais


E é isso pessoal kkk
Só avisando que eu não tinha a intenção de colocar um Marichat nessa fic porém né...
É MAIS FORTE DO QUE EU o.O
Kkkk
Fazer o que? Marichat corre pelas minhas veias kkk
Tá, chega de brizar, vou dormir.
Good noches
- Você naoa cabou de nos dar "Bia noite"
~Xiu, mim deixa eu namorar minha cama um pouco :p
Kkkk

Bjus da Zz e até o proximo cap :3


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