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História Contigo en la distancia - Dúvidas


Escrita por: Valentinas1782

Capítulo 13 - Dúvidas


Fanfic / Fanfiction Contigo en la distancia - Dúvidas

Narrado por Eliane Giardini

 

 

- Eu sei que você gosta das minhas recompensas - falei massageando seus ombros e ele sorriu sexy.

- Só você sabe me recompensar - me abraçou e ergueu meu corpo.

- Vou descer e terminar de guardar as coisas - falou ao me colocar no chão.

- Vai indo que já desço, deixa eu só trocar de roupa - roubei-lhe um selinho e ele desceu. Fiquei por algum tempo admirando os mimos que ele preparou. Esta casa, a banheira, pensei em tudo e senti algo pulsar dentro de mim. Me dirigi até o quarto e abri a mala. Coloquei uma calça moletom justa em minhas pernas, uma blusa preta de manga comprida e fui até o encontro de Werner. Ele estava retirando as coisas que haviamos comprado das sacolas e colocando sobre a bancada.

- Eu trouxe uma coisa pra você, Eliane - parou o que estava fazendo e andou em minha direção.

- O que é? - perguntei curiosa.

- Fecha os olhos - fechei os mesmos e esperei para ver o que era. Ouvi o barulho de uma sacola ser revirada.

- Agora pode abrir - fiquei boquiaberta ao ver o que era e sorri feliz. Agarrei-me em seu pescoço e beijei seu ombro.

- Werner, como você sabe que eu gosto de quindim? - indaguei totalmente surpresa.

- Um passarinho me contou - rimos juntos e o abracei mais. Ele pensou nos mínimos detalhes.

- Mas eu estava com você quando compramos as coisas - não aguentei esperar e já estava abocanhando o doce.

- Como eu não vi você comprar? - riu do jeito que falei.

- Você não ficou comigo o tempo todo, lembra? - gesticulou e recordei que nos separamos para não sermos vistos pelo paparazzi. Terminamos de guardar as coisas e ele me mostrou uma garrafa de vinho.

- Vamos tomar um pouquinho? - ofereceu.

- Vamos sim - aceitei e ele pegou duas taças. Seguimos para a sala, sentamos no delicioso tapete felpudo em frente à lareira e ele serviu a bebida. Aconcheguei-me em seus braços e experimentei o calor do momento.

- Hum... Perfeito - saboreei o gosto ao tomar o primeiro gole.

- Comprei em sua homenagem - falou todo romântico e beijei sua bochecha carinhosamente.

- Sabe de uma coisa, há anos atrás eu não podia imaginar que você era assim - tomei mais um gole de vinho e deixei a taça na mesa de centro.

- Assim como? - indagou sugestivo.

- Sendo delicado, carinhoso... - deitei em sua coxa e senti meus cabelos serem afagados por ele.

- Que impressão você tinha de mim? - perguntou e olhei para ele, lembrando da época da minissérie.

- Eu te achava um pouco devasso - ouvi sua risada rouca e ri também.

- Mas não acho mais - confirmei e depois fiquei sem graça pelo que falei.

- A gente não teve tempo suficiente para se conhecer, Eliane - completou e concordei. Ele me olhava como jamais nenhum homem me olhou antes e me senti segura ao lado dele.

- É, será naquela época eu conheceria esse Werner? - indaguei e ele me fitou compenetrado.

- O lado devasso foi no primeiro momento, mas tenho certeza de que você conheceria o melhor de mim. Eu faria qualquer coisa para isso acontecer - senti meu coração vibrar diante da declaração. Levantei e ajoelhei-me diante dele, segurei seu rosto com as duas mãos e o afaguei com meus polegares. Nossa noite estava aquecida pela lareira e o vinho nos deixava quentes por dentro. Sua mão tocou minha nuca e vagarosamente ele me puxou para o beijo. No início era calmo e doce, mas logo foi tomando intensidade e aos poucos, nossas línguas iniciaram um luta ávida por espaço. Ele estava sentado com as costas apoiadas no sofá e me puxou para cima dele. Sentei com uma perna de cada lado e notei o quanto estava duro. Suas mãos apertavam meus quadris para baixo e eu me esfregava em seu colo para senti-lo melhor. Levantei de seu colo e ele protestou.

- O que foi? - perguntou ofegante. Sem falar nada, abri o botão de sua calça e puxei o zíper. Ele entendeu o que eu queria fazer e ergueu os quadris facilitando minha tentativa de retirar sua calça. Por fim, consegui e voltei a sentar em seu membro, agora eu o sentia ainda mais duro. Estiquei o braço e peguei a taça de vinho, fiquei com um braço agarrado em seu pescoço e com outro, levei a bebida até minha boca. Ofereci um pouco do líquido de minha taça e ele aceitou. Inclinou-se e levei até sua boca para que pudesse tomar.

- Tira isso! - ordenou e entreguei a taça em sua mão, puxei minha blusa para cima e retirei-a por completo.

- Você é linda demais, eu adoro seu corpo assim - disse ao abocanhar a parte do meu seio que ficava à mostra, eu ainda estava de sutiã e fiz questão de abrir o fecho na parte da frente, dando a ele livre acesso. Em poucos instantes, senti seus dentes em minha carne e ele começou a me chupar deliciosamente, fazendo com que todas as partes do meu corpo tremessem. Eu deixava Werner fazer comigo o que bem entendesse e como quisesse. Ao mesmo tempo que me chupava, eu ainda saboreava da bebida.

- Chupa aqui - entornei um pouco de vinho no meu seio esquerdo e ele gemeu, chupando o líquido até não sobrar nada. Suas mãos dão apoio às minhas costas e ele faz questão de massageá-las e apertá-las, afundando os dedos em minha pele. Puxei seus cabelos para afastar seu rosto que estava entre os meus seios e olhei para sua boca gostosa. No ímpeto, avancei sobre ela com volúpia e cada beijo fazia com que eu me sentisse nas nuvens. Totalmente entregue e hipnotizada. Eu ainda segurava a taça, mas coloquei-a de lado para tocá-lo por inteiro.

- Adoro sentir você, Eliane - falou sensualmente e me jogou em cima do tapete num movimento rápido. Mal tive tempo de raciocinar e já estava sem forças para esquivar-me.

- Então sente agora... Eu quero isso Werner - instiguei seu instinto e rapidamente ele deitou sobre mim. Abri as pernas para acomodá-lo e senti seu membro a me impressionar com força. Ele mobilizou meus braços numa altura acima da cabeça e sugou cada centímetro de minha pele, primeiro no pescoço, onde deixou várias marcas e depois desceu mais uma vez entre meus seios. Ele brincava com eles da forma como queria e bem entendia. Depois subiu novamente e mordiscou o lóbulo de minha orelha, sussurrando.

- Você é tudo o que eu mais quero, uruguaiana - falou desesperado em meu ouvido e gemi involuntariamente com as palavras.

- Eu também te quero Werner... Te quero o tempo inteiro. Eu não sei o que está acontecendo comigo - confessei manhosa e ele encostou a testa na minha. Nossas respirações se tornaram uma só e a cada segundo meu coração disparava.

- No fundo nós sabemos o que está acontecendo, Eliane. E eu não quero lutar contra isso - falou firme e sugou meu lábio inferior. Fechei os olhos para apreciar a sensação e posteriormente, os abri, permitindo que o azul de seus olhos pudessem mergulhar em mim. Mordi o lábio inferior ao sentir que ele descia as carícias e sorri ansiosa ao perceber sua intenção. Ele abriu o botão de minha calça e a puxou para baixo junto com a calcinha. Eu olhava as chamas da lareira e sabia que internamente eu estava assim. Vislumbrei as faíscas e os pequenos estalos da lenha queimando. Como num arrabatamenro subito, ergui meu tronco o máximo que pude ao sentir sua língua deslizar em mim.

- Ah general, eu sonhei tantas vezes com usted fazendo isso - choraminguei as palavras, enquanto ele fazia movimentos circulares em minha intimidade. Meu ponto de prazer pulsava e latejava, ensandecendo-me. Emaranhei meus dedos em seus cabelos e forçava sua cabeça para que sua língua pudesse ir mais fundo.

 

Narrado por Werner Schünemann

 

- Usted nunca saiu da minha mente, uruguaiana - falei entre as chupadas e aos poucos, ela começou a rebolar em minha boca e a gemer sem pudor nenhum. Eu sentia que podia fazer tudo com ela, ser eu mesmo e isso me deixava mais liberto e corajoso. As pernas dela já tremiam e cheguei a erguer seus joelhos, deixando-as as coxas abertas o bastante para realizar minha tortura.

- Eu adoro sua boca em mim - confessou com leves espasmos e a devorei com mais voracidade. Seu ventre subia e descia e Eliane começou e gemer descontrolada ao sentir meus dedos investirem nela. Eu fazia dois movimentos com maestria e ela estava prestes a desfalecer diante de mim.

- Deixa eu sentir o teu gosto - pedi eufórico e suguei mordiscando seu ponto fraco. Vi que ela nao aguentou mais se segurar e relaxou o corpo gozando em minha boca.

- Oohh - cravou as mãos no tapete buscando autocontrole, enquanto eu tomava até a o fim o liquido quente que escorria do meio de suas pernas. Ajoelhei e tirei a camisa. Depois retirei a cueca e fui e deitei em cima de dela, cobrindo seu corpo pequeno e delicado. Eliane segurei meu membro e o estimulei várias vezes, passava por sua intimidade encharcada e eu olhava excitado o que ela fazia. Esfregava a ponta de meu membro eu seu ponto cheio de nervos e gemi alto ao sentir.

- Faz mais, está gostoso - supliquei quando cessou as carícias. Não demorou para voltar a fazer o que eu queria e quando não aguentei mais, a colquei de lado e deitei atrás dela. Meu membro duro roçava em seu bumbum, eu a distraia e ao sentir que estava sendo invadida por mim, ensandeceu no mesmo instante.

- Isso, Werner... Assim - apertavei seu seio e eu ela mesma friccionava o clitóris que ainda estava sensível. Deitou a cabeça em meu braço que estava esticado e apenas aproveitou o prazer. Minha mão que antes esmagava seu seio, agora descia e levantava sua perna direita, permitindo que eu pudesse estocar com mais rapidez.

- Aahh - mordi seu ombro e isso abafou um pouco o som. Lambia sua orelha e sussurrava palavras sensuais para estimula-la ainda mais. A posição estava maravilhosa, mas eu precisava e queria muito olhar para ela.

- Deixa eu olhar pra você - sai de dentro dela. Eliane ficou por cima e sentou com pressa, arrancando de mim gemidos enlouquecedores.

- Gostosa - a elogiava, ela sorria massageando meu peitoral e cavalgava depressa. Afundei os dedos e suas coxas e desferi tapas fortes nos quadris. Era gostoso demais ver que eu estava dando prazer a esta mulher. Nunca havia desejado alguém como desejo Eliane . Eu sentia que estávamos loucos em busca do prazer e assim que a vi respirar fora do ritmo, segurei sua cintura e a fiz aumentar a velocidade em cima de mim. Meu corpo todo incendiou e me contorci debaixo dela ao ver vez estava alcançando o ápice e só essa visão foi suficiente para me render. A puxei para junto de mim e tomei seus lábios de uma maneira mais brusca, enquanto jorrava meu jato forte dentro dela

- Aahh, uruguaiana - falei, dando as últimas estocadas com intensidade e aos poucos fui diminuindo e ela deitou em meu peitoral. Seu coração batia desritmado e nos olhamos por um bom tempo. Mesmo com a lareira, o tempo estava bastante frio e assim que nossos corpos aquietaram-se começamos a sentir arrepios. Puxei a manta que estava sobre o sofá e nos cobri. Adormecemos alí mesmo depois de trocar mais algumas carícias.

 

No dia seguinte, acordei com o sol entrando pela janela e mesmo com a luminosidade do lado de fora é notório que ainda estamos com frio, pois os pêlos dos braços dela estão todos arrepiados. Eliane ainda estava dormindo ao meu lado e quando olhei a hora, vi que já passava de oito da manhã. Estávamos juntos e nus embaixo de apenas uma manta, passamos a noite toda deitados nesse tapete felpudo.

- Eliane acorda - chamei por ela mas ela nem sequer se mexeu. Beijei sua bochecha e puxei seu lábio inferior com os dentes.

- O dia em Petrópolis está lindo, vamos - chamei mais uma vez e ela resmungou.

- Deixa eu dormir mais um pouquinho - falou manhosa. Toquei seu braço, mas ela empurrou o mesmo, cobrindo-se totalmente com a manta. Percebi que ela não é das melhores pessoas para acordar cedo. Então decide levantar, tomei um banho e posteriormente comecei a fazer o café.

 

Narrado por Eliane Giardini

 

Acordei ainda sonolenta, parecia que eu não dormia há dias. Notei que Werner não estava ao meu e quando voltei meu olhar em direção à cozinha, ela estava vindo o meu encontro com uma bandeja de café na mãos. Sorri ao ver a cena. Ajeitei os cabelos e procurei minha blusa no chão, vesti somente ela e me enrolei da cintura pra baixo com a manta.

- Bom dia - falei animada e ele riu.

- Acho que você queria me matar a uma hora atrás - colocou a bandeja com torradas, geleias, queijo branco e café.

- Eu? - questionei confusa e ele sentou ao meu lado.

- É... Toda enjoadinha na hora de acordar, por sua causa perdemos uma hora em Petrópolis - falou emburrado, mas depois tentou controlar o riso.

- Desculpa, é que eu não gosto de acordar cedo, isso é tortura. Ainda mais no fim de semana, Werner - apontei e toquei o dedo em seu nariz.

- Mas é nosso primeiro fim de semana juntos - fez drama e ri.

- Mas já tô acordada - rimos juntos e ele me beijou com carinho.

- Primeiro é? - perguntei e ele me serviu café. Passei geleia em nossas torradas e cortei os pedacinhos de queijo.

- Primeiro de muitos fins de semana. Eu vou querer isso pra sempre - falou e senti meu coração quase sair pela boca.

- Werner, não diz isso... - falei mais desanimada e ele me encarou.

- A gente tem esses momentos, mas usando voltarmos tudo vai ser como antes - ele negou e me olhou seriamente.

- Eliane, eu não faria isso... Não pensaria nesta casa e em tudo o que estamos fazendo se não fosse com a intenção de nunca mais ficar longe de você - segurou meu rosto e o afagou.

- Eu sei que está com medo, mas em uma coisa que quero te contar - olhei curiosa.

- A Tânia está querendo voltar para o Sul, as crianças vão com ela e eu sinceramente não quero ir embora - minha expressão mudou ao ouvir.

- Mas vocês já estão estabelecidos aqui no Rio - fiquei confusa.

- A Tânia sempre sentiu muita falta de família, ela quer se continuidade na carreira dela em Porto Alegre. Ela tem contatos por lá e acho que não uma má ideia pras crianças - ele falava e por dentro eu estava ficando feliz com o comentário. É difícil pensar que ele desmembrará a família, mas estas palavras vieram para me tranquilizar.

- E você quer ficar no Rio? Indaguei.

- Eu não pretendo me afastar - beijou minha bochecha e sorri tímida e até aliviada.

- Você só come duas torradas, Werner - apontei para a bandeja repleta de coisas.

- É quase sempre assim todas as manhãs, já acostumei a comer duas torradas com geleia e uma xícara de café bem amargo - ri de seu gosto metódico e excêntrico. Terminamos de tomar café e subi para tomar uma ducha. Coloquei uma roupa mais quentinha e desci a procura de Werner. Chamei por ele e ouvi sua voz vinda do quintal. Saí pela porta da frente e respirei o ar puro e fresco das montanhas. Reparei que ele estava na lateral da propriedade, próximo a um pé de manga de tamanho médio. Ele tentava acertar uma que estava basicamente no topo do galhos e ri de suas tentativas falhadas.

- Deixa eu tentar - peguei uma pedra, mirei e com toda a força que tinha joguei em direção à fruta. Fiquei boquiaberta quando acertei, porém apenas olhamos a cena da fruta cair, estando madura, esmagou-se no chão.

- Ah não acredito, Eliane. Eu estava namorando essa manga - falou triste e me olhou como seu eu pudesse fazer alguma coisa pela manga "morta".

- Tem outra, Werner e você deveria ter ficado lá embaixo pra pegar - falei com vontade de rir com o semblante de sofrimento dele pela manga.

- Vou acertar aquela alí - apontei, mas ele me agarrou pela cintura e mordeu meu pescoço. Roçou a barba até me fazer rir alto.

- Chega de matar as mangas - gargalhamos juntos.

- Eu já consegui pegar algumas - me mostrou um saco cheio delas.

- Ah, Werner e você sofrendo por causa de uma manga - apertei suas bochechas.

- Aquela ela a mais bonita - fez mais drama e beijei sua boca.

- Quer subir? - me puxou pelo braço e nos aproximamos do tronco.

- Não, eu vou cair - neguei veementemente.

- Eu não vou deixar, vem - depois de sua insistência no subindo nos primeiros galhos e que já eram altos o suficiente para mim. De lá de cima tínhamos uma visão privilegiada e viamos a cidade ao redor. Werner e eu olhamos cada planta e flor do jardim e chupamos as mangas que ele havia catado heroicamente. Ele sempre ficava me lembrando da manga que, segundo ele, eu matei. Na hora do almoço, ele fez questão de conzinhar e experimentei uma deliciosa macarronada. E tudo era regado à Cabernet Sauvignon, o vinho preferido dele. Depois do almoço arrumamos as coisas e descansamos um pouco até que ele me convidou para um passeio na cidade. Paramos num parque dá cidade e pagamos para andar de pedalinho no lago. No início tive medo, mas depois me soltei e achei uma delícia. Ele pedalava mais do que eu e quando nos cansavamos, o pedalinho parava no meio do lago para que pudéssemos nos beijar e trocar carícias.

- Eu preciso ir à Sorocaba muito em breve. Nós podíamos ir juntos e aproveitar o interior. O que acha? - perguntei deitando minha cabeça em seu ombro.

- Acho uma ótima ideia. Será que sua família vai gostar de mim? - falou apreenssivo.

- Claro que vão, mas antes temos que resolver muitas coisas, não é? - apertei sua mão que estava em minha coxa.

- Tudo vai se resolver, minha querida. Eu não quero que nada nos atrapalhe - as palavras e os gestos de Werner me fazem sentir protegida.

- Eu te quero só pra mim, Werner - falei puxando seu rosto para o meu lado.

- Não quero ser sua amante - ousei dizer a palavra que me define agora.

- Você não é minha amante, é minha mulher - falou firme e encarando-me.

- Eu te adoro, Eliane. Sou louco por você - sorri emocionada.

- Eu não quero jamais te rebaixar a essa condição - me abraçou forte ao dizer é me senti confiante para suportar tudo até o fim bem próximo. Se as família dele partir para o Sul, tudo vai estar livre para nós dois. Não me canso de fazer planos, imagino minha vida daqui em diante e não consigo mais pensar em nada sem que ele esteja comigo. Werner também compartilha comigo seus anseios e nos incluímos um na vida do outro de maneira muito intensa.

- Quando a novela terminar eu estava pensando da gente viajar pro exterior - me animei.

- Eu vou adorar viajar com você - voltamos a pedalar e demos a volta no pequeno lago.

- Eu vou verificar alguns hotéis pra gente e te mostrar pra ver o que você acha - concordei.

- Eu gostaria muito de fazer um tuor pela Europa. Bélgica, Espanha... O que acha? - questionou.

- Hum vai ser ótimo. Aliás, tudo ao seu lado vai ficar perfeito - selamos nossos lábios e finalizamos o passeio de pedalinho. Andamos mais um pouco para conhecer um aras e Werner fez questão de andar a cavalo. Como eu estava um pouco receosa com o animal que trouxeram para mim, ele me carregou, e sentei em sua frente. Passeamos pela propriedade e a todo momento, falávamos sobre nosso futuro. Cogitamos a ideia dele se mudar para a minha casa e nos fins de semana, passarmos por aqui. Werner implicava com minha mania de querer dormir até tarde e me falava das coisas que gosta de fazer pela manhã. Tentou a todo custo me convenceram que daqui para frente eu seria uma mulher matinal. Caminhada e exercícios foram incluídos nesta lista. Mentalmente nós arquitetavamos aonde ficariam tantos livros pela casa. Ele concordou em chamar um marceneiro e juntos iríamos pensar em uma estante maior para acomodar todas as obras primas literárias. Caminhamos pela região, entramos em algumas lojas e por fim, numa confeitaria. Já era tarde quando voltamos para casa.

- Estou cansado do pedalinho - assenti positiva.

- Eu também - ele riu de mim.

- Você deu três pedaladas, minha preguiçosa - escondi o rosto com minhas mãos, pela vergonha.

- Não foi bem assim, o pedal era duro - tentei contornar a situação.

- Era? - indagou sugestivo

- Uhum - pulei em seu colo e nos beijamos ardentemente. Werner subiu as escadas comigo no colo e entramos no quarto. Eu me esfregava em cima dele para sentir o quanto ele já estava rígido. Chegamos ao banheiro e tiramos nossas roupas. Colocamos a banheira pra encher e esperamos. Enquanto não enchia ele bruscamente colocou meu corpo sobre a pia e se pôs entre minhas pernas. Envolvi meus braços em seu pescoço e gemi aliviada quando me penetrou.

- Humm - encostei a cabeça no espelho atrás de mim. Ele me invadia calmo e sem pressa alguma. Minhas pernas cercavam seu corpo e seus dedos friccionavam meu ponto fraco. Nos olhavamos e só nossos gemidos eram audíveis. Ele encostava a teste na minha e eu o encarava com a boca entreaberta, sentindo o frisson de seu membro avantajado entrar e sair de mim.

- Você é a melhor coisa que já me aconteceu, Eliane - sussurrou em meu ouvido.

- Eu não consigo mais viver sem você, Werner - confessei e mordi seu queixo e seu rosto. Ele sorriu lindamente para mim.

- Você nunca vai viver sem mim - falou e começou a investir de maneira rápida, suas estocadas iam fundo e o espelho balançava. Nos abraçamos apertadamente e eu lambia seu ombro e seu pescoço, enquanto estava dentro de mim, desesperado. Não demoroi muito para ver que suas pernas fraquejaram e assim que aconteceu ele mexeu algumas vezes em meu clitóris e chegamos ao ápice juntos. Nos beijamos e nos abraçamos como nunca antes. Esse dia foi marcado por promessas e planos que preencheram meu coração. Minha vida não tem mais sentido nenhum sem ele. Ele me ajudou a descer da pia entramos na banheira quentinha com sais perfumados. Ficamos alí por um bom tempo conversando sobre filhos, arte e nosso gostos particulares.

 

Narrado por Werner Schünemann

 

Acordei mais cedo e verifiquei o tempo, constatei que o nosso último dia em Petrópolis seria regado a bastante chuva, então ficaríamos trancados dentro de casa. O frio havia se intensificado e a manhã estava gelada como nunca. Eliane ainda estava dormindo quando decidi pegar meu violão e sentar na beirada da cama. Olhei para o corpo dela seminu em minha frente e decidi acordá-la do melhor jeito. Passei os dedos pelas cordas do violão e cantarolei. "Linda, só você me fascina. Te desejo, muito além do prazer. Vista, meu futuro em teu corpo e me ama, como eu amo você..."

Aos poucos ouvindo a música e acordou. Sorriu para mim e ficou deitadinha de lado, enquanto eu continuava a cantar. Eliane conhecia a letra e cantava baixinho comigo, deixando-me ainda mais louco por ela. Me sinto realmente um homem apaixonado como nunca estive em nenhum momento da minha vida. Farei tudo por ela. Serei tudo para ela.

Nossa manhã foi tranquila e passamos o tempo assistindo um filme na TV. Na hora do almoço eu fiz questão de cozinhar, ela me olhava preparar tudo com muita dedicação. Tentava me ajudar em algumas coisas, mas certamente não tem dom para cozinhar. Então deixei a decoração da mesa por sua conta e sei que ela é expert nisso. Depois do almoço, ficamos na varanda observando a chuva cair pelas montanhas. Comecei a contar para ela a história desse lugar. Pela minha formação em História sei muita coisa. Elaa ouvia atentamente e ficava imaginando tudo que eu dizia.

 

Esses momentos em Petrópolis foram perfeitos, mas infelizmente havia chegado a hora de voltar. Guardamos nossas coisas nas malas e nos certificamos de que não havíamos esquecido nada.

- Por mim eu ficaria eternamente aqui. Já estou com saudades - falou entristecida quando colocamos tudo dentro do carro.

- Não fica assim, em breve a gente volta. Esse lugar é nosso. Pra sempre - ela sorriu e me abraçou. Olhamos mais uma vez para a casa.

- Todos os momentos com você são especiais, mas esse foi o melhor. Eu nunca vou me esquecer das nossas promessas, Eliane. Estou louco para viver tudo aquilo que planejamos - afaguei seus cabelos e senti que ela estava dependente de mim. Agora eu sou o amparo dela.

- Eu não vejo a hora, Werner - nos beijamos calorosamente e em seguida seguimos viagem de volta.

 

 

Narrador por Werner Schunemann

 

Olhava pra ela ao meu lado e sorria. Passei a mão na perna dela com carinho, depois segurei sua mão. Entrelaçamos nossos dedos e com a outra guiava o volante. A música calma tocava ao fundo e por alguns momentos ficamos em silêncio.

- No que você tá pensando - beijou meu ombro.

- Vou sentir falta de dormir com você - virei rapidamente e beijei seu cabelo.

- Eu também, você me deixou muito mal acostumada.

- Apertou minha mão e ri - agora voltamos a realidade.

- Pelo menos tem a novela pra te ver todo dia, cada vez que recebo o bloco de cenas, fico torcendo pra ter um beijinho - falei e ela riu.

- Que anti profissional você - bateu levemente em meu braço.

- É que eu amo beijar essa boca - aproveitei o sinal fechado e puxei seu rosto para mais perto, chupei seus lábios.

- Hum - suspirou e segurou meu rosto para me beijar mais, entretanto o sinal abriu e fomos interrompidos.

- Droga - falei e ela riu limpando os lábios. Logo chegamos na rua em que Eliane morava.

- Eu queria dizer que adorei esse fim de semana, a casa, tudo - falou firme mesmo com a voz doce e a olhei depois de estacionar o carro em frente à sua casa.

- Eu espero que seja o primeiro de muitos - Passei a mão por seu rosto.

- Vai ser... mas eu quero te agradecer - sorriu.

- Não precisa me agradecer. Eu faria quantas vezes pudesse - beijei seu ombro - Eu faço questão e vou fazer uma surpresa pra você também!

- Encostou a testa na minha - que surpresa? - ri e esfreguei os lábios nos dela.

- Eu quero você aqui hoje a noite, pode ser? Vai descobrir pessoalmente - me deu um selinho.

- Pode, pode tudo. Mas tô curioso - apertei sua cintura e ela sorriu.

- A noite você vai saber - se afastou.

- Agora preciso ir - nos beijamos rapidamente. Saímos do carro e a ajude a tirar a mala. Rapidamente a levei até a porta e depois de mais alguns beijos de despedida fui embora.

Cada vez que me encontrava com Eliane, me sentia revigorado e era assim que estava agora. Ela dominava cada pensamento da minha mente. Eu não imaginava que esse reencontro profissional mudaria tanto minha vida. Era como se nada além de nós existisse. Estava pensativo durante o caminho para a casa e vi a vendedora de flores. Imediatamente lembrei da sua fala para mim, tempos atrás ela me explicou o significado das rosas e disse que eu voltaria para comprar um buquê quando quisesse demonstrar amor. E era isso que eu queria fazer. Queria que Eliane soubesse que era amor. Que todas as nossas loucuras tinham explicação. Estacionei rapidamente e fui até a senhora.

- Olá, eu quero o seu maior buquê de rosas vermelhas - falei animado olhando as opções e ela sorriu.

- Aqui tem um lindo - mostrou e analisei. - Está ótimo, eu quero levar - pedi e ela o pegou com delicadeza.

- Eu lembro de você - sorriu ao me entregar.

- O compromisso ficou sério. Um buquê é amor - ri ao ouvi.

- Por isso quis o mais bonito - respondi sorrindo e paguei.

- Felicidades!! - agradeci e voltei pro carro. Acomodei as flores no banco e alguns minutos depois cheguei em casa. Achei estranho estar cheio de carros por perto, geralmente era tão calmo. Pretendia desfazer as malas e descandar até a hora de descobrir a surpresa de Eliane. Conforme o portão eletrônico foi se abrindo, percebi que essa movimentação toda era pelas pessoas que estavam em minha casa. Assim que entrei na garagem pude ver a área do quintal totalmente animada. Com churrasco, música alta e muitas risadas.

- O tocaio chegou - Luís falou animado com uma lata de cerveja na mão e não entendi nada. Em seguida meus outros amigos se aproximaram e desci do carro para cumprimentar a todos.

- Finalmente chegou pra surpresa, general - Tarcisio bateu em minhas costas.

- Pai - Dagui veio correndo e a abracei.

- A mãe chegou, agora você. O time está completo - sorri ao ouvir.

- Então vamos aproveitar a festa - tentava demonstrar alguma alegria, mas no fundo estava totalmente desapontado.

- Esperem eu tirar as coisas do carro e que comece a festa! - lembrei das minhas malas que estavam no carro e voltei quando os convidados foram para o quintal. Abri a porta do veículo, coloquei as rosas na parte da frente do banco e abaixei um pouco o vidro para as flores não murcharem. Peguei minhas malas e subi pela escada, organizei minhas roupas no closet, e as sujas, coloquei na lavanderia. Voltei pela escada e quando estava descendo, vi Tânia passando pela parte superior da casa, entrando no nosso quarto. Parei por alguns segundos para observar o seu comportamento “Será que ela viu alguma coisas?” fiquei me indagando e voltei para o quintal. Notei que estavam todos bastante animados, o Tarcísio já tinha pego o violão e já estava cantando, enquanto o Luís e o Tiago conversavam e gargalhavam. Meus filhos estavam bem animados brincando na piscina, fiquei observando a cena até que senti uma mão tocar meus ombros.

- Amor? - era a Tânia sorrindo para mim

- Oi - a abracei.

- Porque não se aproxima? - falou acariciando os meus cabelos.

- Fiquei lembrando das festas que já tivermos aqui, adoro esse momento - falei disfarçando meu estado real.

- Eu sei, por isso que eu fiz, as crianças e eu já estávamos morrendo de saudades de você - me deu um selinho e sorrio .

- Você chegaram que horas? - indaguei curioso.

- Bem cedo! Como você não estava, aproveitamos e fizemos isso, para relembrar dos bons momentos em família. Você sempre é a liga que nos uni e mantém a alegria em casa - as palavras de Tânia me fizeram pensar e me deixaram um pouco dividido. Foi como uma facada para me puxar para realidade, tudo que eu estou aproveitando com a Eliane é intenso e me deixa feliz, mas o meu casamento não está com problemas, estamos felizes também. A Tânia reparou que fiz uma cara estranha quando ela me falou.

- Aconteceu alguma coisa? - me perguntou com um tom como se já soubesse de algo.

- Não! Mas refliti no que você me disse, de fato eu trago a alegria, você é muito séria - falei no tom brincalhão para descontrair, ela me olhou de lado por alguns segundos e gargalhou batendo de leve no meu ombro.

- Eu não sou chata, só não consigo ter a mesma energia que você, por você nós estaríamos brincando o tempo inteiro com as crianças. Até se confundi com elas as vezes. Alguém tem que ser o adulto na história - falou sorrindo, gargalhei com o que ela disse e relembrei de alguns episódios engraçados com as crianças e ela.

Ficamos conversando e rindo de algumas bobagens que a Tânia estava lembrando, momentos bons e engraçados em família, só paramos quando o Tarcísio falou no microfone.

- Eu sei, deve está muito bom o papo, Werner, mas já está na hora de você cantar um pouquinho agora - falou sorrindo.

Me levantei e cantei algumas músicas, depois fomos comer. A Tânia tinha preparado o almoço e depois, jogamos um pouco de vôlei dentro da piscina. A tarde foi passando e quando a noite chegou, meus filhos já cansados, foram para o quarto, eu fiquei com Tiago, Luís e o Tarcísio conversando, rindo e lembrando das aventuras que compartilhamos. Cantamos mais algumas músicas de forma pouco atrapalhada devido a bebida. Tarcísio já estava bastante bêbado e Tiago só fazia gargalhar do jeito engraçado dele. Enquanto Luís fumava e comia alguns petiscos, ficamos nessa roda de amigos até o mais tardar noite, a Tânia estava dentro de casa, acredito que dormindo, até que o Tarcísio comentou.

- Cuidado General, a patroa tá voltando com negócio na mão - todos sorrimos.

- Werner - Tânia me chamou e estava um pouco seria

- Oi, aconteceu alguma coisa? - a encarei .

- O seu celular não para tocar e tem uma sequência de mensagens que não param de chegar, estou tentando dormir - ela me entregou o celular e voltou para dentro da casa, olhei para o visor e coloquei na mesa. Continuei a cantar e a conversar com meus amigos, o celular voltou a vibrar, mas era uma mensagem.

- Vê logo quem é, Werner! - Tiago falou sorrindo .

-- É, assim para de tocar - Tarcísio falou embolado, sorri com ele e quando vi de quem eram as ligações e as mensagens, meu sorriso se desfez.

- Puta merda! - passei a mão no rosto.

- O aconteceu? - o Luís me olhou.

- Eu esqueci um compromisso - Tarcísio e o Tiago sorriram, mas o Luís deve ter deduzido o que aconteceu.

 

Narrador por Eliane Giardini

 

Olhei em volta e vi tudo organizado, a mesa com um belo jantar preparado e as velas acessas. Reparei no vestido que comprei apenas para ele, a maquiagem que antes estava impecável, agora já está borrada. Primeiro por preocupação, pois o Werner não tinha dado nenhuma notícia, me sentia uma idiota por ter feito tudo para um pessoa que nem sequer se deu o trabalho de avisar o motivo de comparecer. Fui para o meu quarto, tomei um banho e troquei de roupa. Guardei a comida na geladeira e arrumei a sala, voltei para o quarto e deitei na cama, o celular vibrou, olhei para tela e atendi.

- Oi - falei secamente.

- Meu bem, me desculpa, eu deixei o meu celular na mala e não vi ele chamar, quando eu cheguei em casa, Tânia tinha voltado com as crianças e fizeram uma festa aqui e... - ela me interrompeu.

- E você simplesmente me esqueceu e nem mandou nenhuma notícia avisando o motivo? - questionei furiosa.

- Me desculpa, mas a Tânia chamou os meus amigos e fizeram uma festa aqui, foi tudo tão rápido, sem falar que Tânia estava me limitando e observando e... - ela me interrompeu mais uma vez.

- Sabe de uma coisa, Werner, eu não quero saber, eu não quero passar por isso, me planejar e organizar algo para você e depois guardar tudo, porque simplesmente a sua esposa mudou de planos e voltou mais cedo - minha garganta arranhou a minha voz ficou embargada.

- Eu não quero ser essa pessoa, eu não quero essa vida para mim - esbravejei.

- Eli, me perdoa, eu não quero te perder, me desculpa - escutei sua voz de choro.

- Eu pedi pra você, naquele dia no barco, que falasse a verdade, que se afastasse quando as coisas estivessem indo longe de mais. E você me prometeu que não iria me fazer sofrer - respirei.

- Droga Werner, você não sabe como eu me senti hoje. Sabe de uma coisa, já que você não tem coragem, eu faço agora, o que tínhamos esse relacionamento, essa situação, esse caso acabou hoje e agora. O que temos daqui pra frente é apenas um envolvimento profissional - desliguei o celular e me agarrei no travesseiro chorando.



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