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História Cont;nue - Eu te amo.


Escrita por: jongfuckin

Notas do Autor


AAAAAAAAAAAAAAA. %%%%
Desculpa, ME DESCULPA, eu sei que demorei um monte, foi tudo falta de responsabilidade, EU SEI.
MAAAAAS tá aqui a atualização fresquinha!!

Espero que gostem e aproveitem bastante a leitura.

(Provavelmente tem alguma coisa errada na formatação porque eu tô sem word e sou muito desatenta pra notar, mas se eu vir prometo arrumar o mais rápido possível.)

Capítulo 3 - Eu te amo.


Fanfic / Fanfiction Cont;nue - Eu te amo.

15 de Setembro de 2008.

 

— Me conta como foi que isso aconteceu. — Taeyeon pediu, pela, talvez, terceira vez, enquanto Baekhyun terminava de fechar os cadernos e os livros para meter na mochila sem cuidado algum e seguir para a saída do colégio. Tinha um “encontro” com Chanyeol, não podia se atrasar.

O baixinho suspirou, paciente.

— Eu fui falar com ele depois que recebi o bilhete no intervalo. Ele disse que ia adorar sair comigo e... Deu nisso. — Deu de ombros, recebendo o olhar curioso da amiga.

— Que bilhete?

— O bilhete azul. — Ergueu uma sobrancelha, como se ela já devesse saber. Entretanto, sorriu pequenininho e tirou do bolso da mochila o bilhete que havia recebido dias atrás. — Esse aqui.

A garota pegou o bilhete nas mãos e juntou as sobrancelhas, naquela expressão que ela só usava quando estava bastante concentrada no teste de matemática. Isso porque sempre fora terrível em matemática e morria de medo que fosse um fracasso nas provas e não conseguisse entrar na universidade que queria, anos depois.

— Você foi falar com o Chanyeol depois de receber isso? — Perguntou, depois de ler as palavras escritas no papelzinho azul pelo menos umas cinco vezes.

— Fui.

— Como você sabe que foi ele quem mandou? — Soltou a pergunta, enrugando a testinha delicada ainda mais enquanto encarava o amigo.

— Ele sorriu pra mim quando eu recebi, ficou óbvio. — Explicou ao dar de ombros, ouvindo o sinal que indicava o final da aula tocar e pendurou a mochila num dos ombros, seguindo com a amiga para fora da sala de aula.

— Claro. — Soprou um riso e olhou ao redor. — E onde tá o Jongin?

O moreno costumava esperá-los no final de toda aula do lado de fora da classe, mas naquele dia não havia nem sinal dele por ali. Baekhyun torceu os lábios.

— Eu não sei, ele tá esquisito. Tá me evitando, acho que ele tá com medo de perder minha amizade.

— Provavelmente ele tá. — Taeyeon sorriu com o canto dos lábios, mas não havia humor em sua expressão. Baekhyun ficou levemente intrigado, mas estava atrasado demais para perguntar, então só murmurou um “até depois” para a baixinha antes de sair correndo até o portão do colégio, onde Chanyeol já o esperava com um sorriso no rosto.

 

27 de Dezembro de 2016.

 

Baekhyun ainda tinha o coração batendo forte no peito e as mãos levemente suadas quando adentrou o apartamento do melhor amigo com as duas mochilas e a certeza de um descanso que ele precisava mais do que tudo no mundo. Jongin era um anjo por oferecer-lhe abrigo e seria eternamente grato, sem dúvida alguma.

Cappuccino recebeu os dois amigos na sala com pulos alegres que quase derrubaram ambos no chão e arrancou uma risada de cada um. Foi a quebra de gelo que Baekhyun precisava, pois sentiu-se envergonhado por passar o caminho todo, do próprio apartamento até o do mais novo, com o bico fechado e a respiração desregulada. Jongin preferiu não tentar conversar e dar o tempo que Baekhyun precisava para absorver o que tinha acabado de fazer.

— Você acredita que eu não tô querendo chorar? — Soltou, de repente. — Pelo contrário, eu tô aliviado. Eu não consigo acreditar nisso. — Riu, deixando as mochilas no sofá depois de erguer o rosto, fitar o teto e suspirar mais fundo. — Acho que é a famosa adrenalina, daqui a pouco eu caio no choro.

Jongin riu baixo, mas ofereceu uma das mãos ao mais velho, que a segurou de bom grado.

— Pensa pelo lado bom... — Afagou os dedos do menor, entrelaçando-os aos seus. — Se você chorar no meio da noite ou perder o sono, sua companhia favorita não vai estar na tela do computador. — Disse com um meio sorriso no rosto, o tom de voz falsamente exibido só mostrava que Jongin não estava se gabando coisa nenhuma, e sim oferecendo seu ombro e dizendo nas entrelinhas que estaria ali caso Baekhyun precisasse. O que era a melhor parte de tudo aquilo.

Há muito tempo que Baekhyun sentia falta de receber um abraço e um ombro pra chorar nos dias ruins, assim como era quando morava com seus pais e o seu irmão mais velho, que não se importava em ter o quarto invadido no meio da madrugada por um Baekhyun chorão, com medo dos pesadelos, medo da chuva e crises existenciais quando brigava com alguém e tinha o coração partido.

Chanyeol nunca foi muito bom em ouvir seus problemas e conversar, porque, na verdade, a intimidade de uma amizade longa antes do namoro não existia para o casal. Talvez a razão fosse por terem começado a namorar muito rápido, Baekhyun não sabia ao certo.

A verdade é que sentia-se tão confortável com Jongin que tinha certeza que estar ali com o melhor amigo durante o tempo que precisasse seria mil vezes melhor do que tirar férias num SPA ou simplesmente sumir do mapa para relaxar da própria casa.

 

— Eu não vou dormir na sua cama, nem pensar. — Protestou quando Jongin apareceu na sala com o travesseiro, cobertor e lençóis, pronto para se instalar ali. — Já tô dando trabalho por ficar aqui. Sério! Eu vou ficar bem no sofá.

O moreno até se daria ao trabalho de discutir com o baixinho, isso se não o conhecesse o suficiente para saber que Baekhyun sempre ganhava qualquer discussão. Desde sempre, não importava se fosse sobre a nova descoberta da NASA ou sobre a cor da camiseta que usaria para sair, Baekhyun sempre acabava convencendo Jongin de que era ele quem estava certo. Então, só deu de ombros.  

— Se você insiste. Só não reclama dos beijos que você vai ganhar do Cappuccino no meio da noite. — Riu. — Quando eu caio no sono assistindo algum filme acordo todo babado de madrugada.

— Mais carinhoso que o meu marido. — Rebateu, brincalhão, e roubou o lençol dos braços do mais novo para começar a ajeitar o cantinho onde ficaria.

Não era como se não tivesse se acostumado com isso, afinal. Fugir da cama no meio da noite para dormir no sofá. Suas costas nem reclamavam mais, nem sentiam mais tanta saudade de uma cama macia.

— Tem certeza que tá tudo bem? — Jongin soltou, depois que a cama improvisada do baixinho já estava quase pronta.

Baekhyun suspirou, se sentou sobre os lençóis mal arrumados e fixou o olhar num ponto, absorvendo a pergunta que o maior havia acabado de lhe fazer.

A verdade era que Baekhyun não estava realmente bem. Provavelmente toda aquela adrenalina de fazer algo minimamente perigoso e proibido, aos seus olhos de um romântico que acreditava em amor pra sempre, já havia se esvaído de seu corpo miúdo. Mas também não sentia-se mal.

Dentro de sua mente havia um conflito tão gigante e complexo que não conseguia sequer chegar a uma conclusão sobre como estava. Sabia que havia feito a coisa certa, não somente para si, mas também para o seu casamento, ainda que soubesse no fundinho do seu coração que Chanyeol não estava pensando da mesma forma. Era muito provável que já havia gritado aos quatro ventos o que havia acontecido e a família do esposo já estava vendo-o como o maior vilão do relacionamento.

É o certo a se fazer. É o certo.

— Eu tô bem. — Respondeu ao amigo, depois de suspirar mais uma vez e desviar o olhar para o seu rosto. — Acho que só chegou a hora que eu preciso digerir e refletir um pouquinho. Foi tão rápido…

— Vai te fazer bem. Não se preocupa. — Jongin se sentou ao seu lado, deixando em sua nuca aquele carinho que seria como um calmante na maioria das vezes. — Quer ficar sozinho?

— Hmmm… — Pensou, mesmo que não precisasse realmente pensar para saber a resposta que já lhe fazia cócegas na ponta da língua. — Na verdade, não.

— Então eu fico aqui com você.

Capuccino também fez companhia, parecendo perceber que o novo amigo não estava com o humor muito bom. As patinhas peludas encontraram os joelhos do mais velho num pulo, enquanto o animalzinho o encarava com a língua para fora, fazendo parecer que sorria.

Baekhyun esboçou um sorriso de volta, acariciou seus pêlos branquinhos e deixou o cachorro lamber a pontinha do seu nariz para consolar seu coração partido. Jongin, por sua vez, observava a cena com um risinho no canto dos lábios, sabendo que o baixinho merecia todo e qualquer carinho que lhe fora negligenciado durante todos aqueles anos.  

Baekhyun pareceu ler sua mente.

— Sinto saudade de carinho. — Começou, o tom de voz mais triste do que esperava. — Chanyeol nunca foi muito carinhoso. É só beijo, sexo, abraço frouxo, beijo, sexo. — Riu soprado, o som claramente sem graça nenhuma, deixando o coração do moreno ainda mais apertado em preocupação. — Você me acha… Fútil? Por querer mais.

O sorriso que despontou nos lábios do mais novo fora um extremamente terno e compreensivo antes que negasse com a cabeça em resposta a sua pergunta.

— Vem cá. — Puxou o amigo de forma sutil em sua direção e o presenteou com um abraço, além daquele carinho lento por entre seus fios de cabelo. Quase de forma involuntária, Baekhyun correspondeu com os braços apertando a sua cintura e o rosto escondido em seu pescoço. — Assim? — Fez menção aos dedos escorregando delicados por entre o mar de cabelos negros, chegando até a nuca e voltando em movimentos tão calmos que o mais velho poderia até dormir ali.

— Não me deixa mal acostumado, eu vou voltar pra casa sentindo saudade disso. — Soltou, manhoso. O movimento dos seus lábios em atrito com a pele do pescoço de Jongin causou um leve arrepio na pele morena, mas Baekhyun sequer percebeu.

— Você pode me pedir carinho sempre que quiser.

O baixinho respirou fundo mais uma vez, os olhos fechados e o corpo completamente relaxado diante de toda aquela atenção. Era tão gostoso, seria um bobo se ousasse negar.

Fazia tanto tempo que não sentia-se tão importante e amado. Porque, é claro, só podia estar envolto por muito amor. Sabia que Jongin o amava, ou nem teria voltado para sua vida, nem passaria longas madrugadas com a webcam ligada, o rosto cheio de sono, a voz rouquinha, o seu eu por inteiro focado numa única pessoa; seu melhor amigo. Nunca foram de soltar em palavras, não se lembrava da última vez que ouviu um “eu amo você” do maior, mas não precisava. Ao contrário de como era com Chanyeol, Baekhyun não precisava ouvi-lo dizer para saber. Baekhyun só sabia. E também amava Jongin.

— Então continua.

Uma risada baixinha e curta escorregou dos lábios de Jongin, que se acomodou no sofá e acolheu Baekhyun sobre o seu peito para agradá-lo num carinho que duraria a noite toda e faria o baixinho cair no sono, totalmente abraçado ao melhor amigo, como se fosse o ursinho de pelúcia que há muito tempo não dividia a cama consigo.

 

29 de Dezembro de 2016.

 

Na quarta, Baekhyun preparou a comida que iam almoçar. Chegou a deixar o apartamento de Jongin de manhã bem cedinho e andar todo o seu bairro em busca de algum lugar que vendesse ingredientes fresquinhos, queria fazer algo especial. Nem de longe comida seria a melhor forma de agradecer ao melhor amigo por tudo o que estava fazendo por ele, mas achou que era uma boa maneira de começar.

Chanyeol havia ligado umas quinze vezes durante a noite e mais trinta desde a hora que havia acordado até a hora do almoço, quase convencendo o baixinho a atender, se não fosse por Jongin, que finalmente havia acordado e roubado o celular que vibrava enlouquecido entre os dedos ansiosos de Baekhyun, prontos para cair na tentação.

Durante a tarde, jogaram vídeo game e, depois de ficarem com a bunda quadrada e os polegares cansados — além daquele bico enorme que Baekhyun tinha nos lábios por não ter conseguido vencer sequer uma corrida de carros contra Jongin —, passearam pelo bairro. Estavam procurando por uma sorveteria, mas acabaram gastando mais do que o esperado quando encontraram uma lojinha de petiscos aberta.

A noite, Baekhyun rendeu-se a vontade de pedir um pouco mais daquele carinho quase terapêutico que Jongin prometeu para cada vez que ele quisesse ou precisasse enquanto assistiam a uma série que ambos gostavam e passaram dias acompanhando apenas pelo Skype.

Cappuccino deu um jeitinho de se aquecer entre os pés dos dois no chão, mas acabou servindo como aquecedor para os dedinhos gelados, que mimavam o animalzinho com carinhos lentos, indo para lá e para cá sem nem perceber.

Acabaram por adormecer no sofá.

Baekhyun acordou primeiro, como já era de costume, todo dolorido por não ter nem deitado direito. De qualquer forma, a dor nem se comparava a gratidão que sentia ao peito de Jongin por ter servido como um ótimo travesseiro mais uma vez.

Foi só depois de se levantar, fazer um café quentinho e tomar uma ducha, que durou bons minutos, que resolveu roubar de volta o celular que Jongin havia tirado de suas mãos no outro dia. Havia apenas duas ligações de Chanyeol, marcando o horário da tarde do dia anterior, o que pareceu muito estranho, visto que haviam tantas na outra manhã.

Além disso, uma notificação de que o marido havia postado uma novo foto.

Baekhyun não pensou que isso fosse uma grande coisa, mas, curioso, abriu a notificação. Se deparou com Chanyeol junto a mais quatro pessoas num cenário brilhante e colorido, todos com copos cheios nas mãos e um baita sorriso no rosto.

O baixinho desejou não ter bebido aquela xícara de café, pois seu estômago pegou fogo e teve que engolir em seco quando leu um dos comentários da imagem.

— Não lembro de ter te devolvido isso aí. — Ouviu a voz de Jongin soar atrás de si, mas não tinha cabeça para inventar qualquer desculpa ou fingir-se de inocente.

— Chanyeol postou uma foto numa festa ontem. — Disse, apenas.

— Mentira? — Rebateu, incrédulo, enquanto coçava os olhos recém despertos pelo sono recente.

Baekhyun estendeu o celular em sua direção conforme Jongin se espreguiçava e deixava o cabelo ainda mais bagunçado numa tentativa falha de arrumá-lo.

— Eu queria que fosse. O pior não é nem a foto. Olha o comentário aí embaixo.

Jongin deslizou o indicador pela tela do aparelho e encontrou o comentário de uma garota.

j5eun: Me diverti muito! Obrigada pela noite. rs

— Ah não. — Jongin disse, risonho. — Você vai ter que se vingar. — Deixou a cozinha e um Baekhyun sem entender nada para trás antes que se enfiasse no corredor do apartamento.

Não demorou muito até que voltasse com o próprio celular nas mãos, dedilhando a tela a procura de algo que o baixinho não fazia a menor ideia do que poderia ser.

— O que cê tá fazendo? — Tentou espiar.

— Me dá o seu celular.

— Vai tentar esconder de novo?

— Não vou, boboca. Me dá.

Baekhyun, meio a contragosto, entregou o aparelho a uma das mãos do mais novo e apoiou o queixo em seu ombro, encontrando a melhor maneira de olhar o que diabos o amigo estava aprontando. Enquanto isso, Jongin encontrava na própria galeria de fotos uma imagem que havia tirado há umas semanas, na última festa que participou. Enviou para o celular do baixinho e abriu seu Instagram para fazer a postagem.

O sentimento de aventura já fazia o moreno sorrir com o canto da boca e a legenda provocativa só fez com que o curvar dos lábios aumentasse, chegando até a rir baixo.

_baekhyunb: Sobre ontem a noite.

— Ele não vai cair nessa.

— Vou fazer ele cair.

Então, devolveu o celular ao mais velho, orgulhoso da própria façanha.

A foto não ilustrava nada além do brilho de néon que desenhava a marca de uma boate na sua fachada. Nunca havia ido até lá, mas sabia da existência daquele lugar. Era bem famoso por ser caro e quase impossível de entrar.

Jongin precisou de mais alguns toques na tela do próprio telefone antes que o de Baekhyun vibrasse em mais uma notificação. Um comentário. Era do melhor amigo, o que o fez rir antes mesmo de saber o que tinha escrito. Pareciam as duas crianças que faziam bagunça juntas há uns anos atrás, o baixinho até havia esquecido daquele sentimento melancólico que havia invadido seu coração minutos antes.

kkamj: O melhor dançarino. Me humilhou.

Os dois riram juntos e Jongin presenteou o menor com um meio abraço.

— Tá vingado, tampinha.

Baekhyun agradeceu, retribuindo o abraço enquanto instantaneamente lembrava-se de algo.

— Olha, eu fiz café. — Avisou, mostrando a garrafa cheia. — Tá gostoso, modéstia a parte.

— Será? — Jongin duvidou, buscando uma caneca no armário para se servir. Enquanto despejava o café quentinho ali, o celular do baixinho vibrava mais uma vez.

— Ué… A Taeyeon comentou a minha foto. — Soltou, surpreso. Fazia muito tempo desde a última vez que conversou com a amiga.

Sorriu ao ler o comentário.

taengk: Noite incrível!!! Adorei festar com vocês, xx.

Jongin riu, travesso.

— Mandei uma mensagem pedindo pra ela dar uma força na nossa mentira. — Sorveu um gole pequeno da bebida quente antes de continuar; — Comentei que você tá passando por uma fase difícil e por isso tá ficando aqui comigo.

— Vocês ainda se falam? — A pergunta saiu mais como uma surpresa do que como realmente curiosidade. Eram quase os três mosqueteiros na infância, sempre estavam juntos. Inicialmente, Taeyeon era apenas amiga de Baekhyun, já que estudavam na mesma classe, mas não demorou nadinha até que estivesse próxima do moreno também. Não que isso fosse algo realmente surpreendente, já que Jongin conseguia fazer amizade com qualquer um.

— Desde sempre, Baek. A gente nunca se afastou.

O baixinho sorriu meio triste, queria fazer parte daquela amizade, sentia falta da melhor amiga também. Lembrou-se por meio segundo de quando juntaram os mindinhos depois de matar aula juntos, jurando que nunca diriam aquilo para ninguém, porque melhores amigos não contam os segredos dos outros. Era uma época maravilhosa e Baekhyun nem notava que sentia tanta saudade assim.

— A gente podia mesmo fazer algo juntos, né? — Sugeriu. — Sinto saudade dela.

— Vamos chamar ela pra passar o ano novo aqui. Pedimos pizza, compramos muita bebida e fazemos uma zona, igualzinho a gente fazia quando era pivete. O que cê acha?

— Eu topo. — Aceitou, animado.

— Seu café tá uma delícia, aliás.

— Eu te disse. — Baekhyun sorriu, exibido, e Jongin se deixou rir do baixinho.  

Sabia que seria aquela a reação do menor. Sabia muito de Baekhyun. Conhecia seus sorrisos, seus tons de voz, seus clichês, previa suas respostas muito antes de ouvi-las. Sentiu uma pontada de tristeza ao saber que muito daquele Baekhyun contente que conviveu por tantos anos, autoconfiante, brincalhão e alegre, estava desaparecendo aos pouquinhos. Via resquícios desse Baekhyun quando estava junto consigo, mas havia tanto pesar em seus olhos.

Chanyeol parecia se empenhar bastante na tentativa de apagar o seu brilho.

 

Baekhyun saiu do banho depois de aproveitar muito daquela água quente e forte sobre suas costas. Era um bom momento do seu dia em que tentava colocar a cabeça no lugar. Até tentava, mas não conseguia chegar a conclusão nenhuma e isso o deixava mais frustrado. Entretanto, gostava de analisar, de se deixar pensar, de criar discussões e respostas que devolveria a Chanyeol num momento de raiva que nunca aconteceria.

Sentia falta do marido, mas seu aperto no coração era por constatar que talvez sentisse mais saudade do cachorro do que de Chanyeol. Esperava, de verdade, que Sempre estivesse sendo bem cuidado.

Suas roupas estavam socadas nas mochilas dentro do quarto de Jongin, então, depois de deixar a ducha para trás, foi deixar a toalha sobre uma delas. Não que tivesse que pedir licença nem nada do tipo, o moreno havia deixado bem claro que durante aqueles dias sua casa seria a casa de Baekhyun também.

Estava deitado na própria cama vendo algo na TV quando Baekhyun invadiu o quarto, Cappuccino saiu de seu lado para seguir o baixinho, todo contente, ganhando o carinho entre as orelhas que Baekhyun fazia tão bem, arrancando-lhe uma risada baixinha.

— Tá indo dormir?

— Uhum, acho que o sono já veio me buscar. — Sorriu.

— Deita aqui, tô me sentindo mal com você dormindo no sofá. — Jongin pediu, erguendo um pedacinho do próprio edredom para o menor se acomodar ali.

Até pensou em negar, mas Jongin tinha uma king size, o colchão parecia tão convidativo, o edredom tão macio e fofinho, provavelmente tinha aquele mesmo cheiro gostoso que o moreno possuía. Antes que pudesse sequer cogitar a negação, viu-se caminhando até lá e se enfiando debaixo do tecido grosso com o melhor amigo.

Depois de ser abraçado, Baekhyun sorriu pequeno.  

— Não sei o que faria sem você.

A frase saiu mais como uma declaração boba do que qualquer outra coisa. Também tinha muito de um agradecimento subentendido que o baixinho tinha certeza que o moreno entenderia. E entendeu. Por isso Baekhyun recebeu um beijo demorado no topo da cabeça e sentiu os braços do mais alto apertarem um pouco mais seu corpo, acolhendo-o completamente no seu abraço-lar.

— Baek… — Chamou, depois de alguns minutos prestando atenção no programa ruim que passava na TV. — Você pensa em terminar?

O menor torceu os lábios, pensando um pouquinho antes de responder.

— Eu já pensei muito. — Confessou. — Tô pensando nesses dias... Ficar aqui, longe dele, é... Nossa... Pacífico, sabe?

— Mas?

— Eu não sei se tem mas...

— Byun Baekhyun, eu sou seu amigo desde que me entendo por gente. — Protestou. — Tem um mas.

— Não tem. — Baekhyun riu. — É que eu ainda tô tentando me decidir se me sinto bem porque tô longe dele ou porque tô com você.

— Talvez os dois? — Sugeriu.

— Pode ser. — O menor concordou, por fim.

Deitado sobre o ombro do mais novo, com o rosto inclinado em sua direção, Baekhyun mantinha o olhar fixo em seus olhos, o que fazia com que o moreno tivesse plena certeza de sua sinceridade. Só não esperava que o baixinho ficasse tão perto e torcia para que não percebesse que seu olhar não era fixo, pois tinha muito o que observar um pouco mais abaixo dos seus olhos. O movimento dos lábios úmidos, porque Baekhyun tinha uma mania idiota de lambê-los o tempo todo, até mesmo a pontinha da língua aparecendo entre as palavras que proferia.

Jongin realmente torcia do fundo do coração para que Baekhyun não percebesse o quanto seu coração batia forte dentro do peito por estarem tão fodidamente perto que as respirações se mesclavam no ar e talvez até trocassem um beijinho de esquimó se se aproximasse um pouquinho mais.

— É bom saber que eu te faço bem… — Disse, ainda torcendo para que Baekhyun simplesmente continuasse não percebendo. Principalmente o tom de voz baixo que mostrava toda a tensão que Jongin tentava esconder simplesmente porque ficar tão perto de Baekhyun assim fazia de tudo com seu coração, menos acalmá-lo.

— Você sempre fez. — O sorriso terno e sincero acompanhou o tom de voz de repente igualmente baixo.

Baekhyun também encarou os lábios de Jongin. O mais novo tentava conter o nervosismo mordendo-os discretamente, mas o movimento não passou despercebido e o sorriso no canto dos lábios do mais velho cresceu um pouquinho. De repente, os lábios do melhor amigo estavam um pouquinho mais atraentes do que o normal. De repente, talvez estivesse alucinando. De repente, seu estômago parecia querer entrar na conversa.

Não saberia dizer quanto tempo perdeu trocando o alvo do seu olhar entre os olhos amendoados de Jongin e seus lábios bonitos. Aquilo parecia fora do lugar de tantas formas, mas não conseguia sair do transe.

Só quando Jongin o chamou com um “vem cá” baixinho é que o menor pareceu sair daquela hipnose vinda muito de repente e enfiou o rosto em seu pescoço com cheirinho bom enquanto o moreno o apertava mais entre seus braços, prontos pra dormir exatamente daquele jeito.

Baekhyun não tinha certeza se Jongin estava confortável, mas tinha certeza que ele estava.

Até demais.

 

31 de Dezembro de 2016.

 

Baekhyun estava animado. Demais, até, mais do que quando correu pelo shopping em busca do cinema, pronto para assistir o último episódio da melhor saga de filmes do universo.  

Havia combinado com Jongin que buscaria a amiga na estação de metrô enquanto o moreno fazia as compras para aquela noite e tinha tanta ansiedade em finalmente vê-la de novo. Sabia que provavelmente ela tinha um pouquinho de mágoa pela forma como se afastaram, mas foram amigos por tanto tempo e tinham tantas coisas compartilhadas. Risos, lágrimas, travessuras. Provavelmente Taeyeon sabia muito de sua vida por culpa de Jongin, então, de certa forma, ainda sentia-se próximo dela.

Quando a baixinha abandonou o gigante de lata no horário que havia combinado, foi fácil reconhecer. Os cabelos louros e curtinhos entregavam que não havia mudado seu estilo meio louco.

Taeyeon o encontrou com o olhar e sorriu sem jeito em sua direção, caminhando até lá para abraçá-lo num “oi” prolongado. Apertou o amigo com tanta força entre os braços que pensou poder sufocá-lo no aperto. Isso se Baekhyun também não resolvesse esmagá-la.

Ambos caíram na risada ao se soltar, suspirando sonoramente antes que Baekhyun apontasse com a cabeça para fora da estação.

— Vem. O Jongin foi no mercado e pediu pra eu vir te buscar.

— Não sei porque, sei o caminho até a casa dele de cor e salteado. — Disse, divertida. — Esse cachorro sentimental, aposto que queria que a gente se reencontrasse nessa cena toda dramática.

— Jongin é um anjo. — Baekhyun sorriu, bobo, arrancando um arquear de sobrancelhas da garota mais velha.

 

— Você sempre gostou de brincar de ‘Eu Nunca’! — Taeyeon protestou, depois de Jongin fazer uma careta quando mencionou a brincadeira.

Já haviam devorado metade de uma pizza e virado uma garrafa inteira de vinho enquanto as músicas animadas que a baixinha havia trazido num pendrive enfeitavam o ambiente. O tapete da sala parecia confortável para os três amigos que, na verdade, nem se importavam muito com o fato de estarem sentados no chão. Já se encontravam levemente alterados pela bebida e riam de tudo e de nada, até que a mais velha teve a brilhante ideia de brincar.

Baekhyun havia topado na hora, mas a careta de Jongin deixou a menor enfezada.

— Eu nunca gostei disso.

— Ótimo, o Jongin começou! — Baekhyun ergueu os braços, todo eufórico, provavelmente o mais bêbado dentre os três. Óbvio, mal sabia o que era beber, imagina aquele tanto de vinho que haviam ingerido.

Taeyeon gargalhou.

— Todos têm que beber. É impossível não gostar de brincar disso.

Então, os três viraram os shots de tequila, a garrafa que esvaziavam dessa vez. Sem limão e nem sal, nada que fosse aliviar. A intenção da noite era realmente acabarem podres de bêbados.

— Minha vez! — O baixinho até se ajoelhou no chão, entregando seu copo para Jongin encher novamente. O moreno, por sua vez, só dava risada e parecia nervoso demais para brincar daquilo. Por sorte, os dois amigos estavam altos demais pra notar. — Eu nunca beijei uma mulher.

Riu, travesso.

Foi a vez de Taeyeon e Jongin virarem os próprios shots, fazendo o baixinho cair na gargalhada.

— Baek, vem cá. A gente precisa mudar isso aí. — Baekhyun encarou a amiga, meio desconfiado. Estava bêbado o suficiente pra isso? — Cê tá quase descasado e eu sou sua amiga. Não quero seu corpo, só vou roubar teu BV de mulher.

Jongin franziu a testa.

A menor dos três se aproximou do amigo e puxou seu rosto, estalando um selinho em seus lábios que o fizera rir, sem jeito, mas igualmente divertido. Então, fez questão de alcançar o próprio copinho e virá-lo de uma vez, soltando um grito animado ao final.

— Ok… — Taeyeon chamou, prolongando a vogal da palavra um pouco mais que o necessário. — É a minha vez. — Trocou um olhar com Jongin e sorriu com o canto da boca, a bebida no sangue fazendo o trabalho de soltar as palavras de uma vez, sem nem se preocupar com as consequências que provavelmente elas trariam. — Eu nunca me apaixonei pelo meu melhor amigo.

O mais novo engoliu em seco, repreendendo a amiga com o olhar antes que o desviasse para Baekhyun em busca de alguma reação.

O engraçado foi que, para sua surpresa, Baekhyun virou o shot de tequila para dentro do próprio corpo.

Taeyeon gargalhou.

 

— Ela desmaiou. — Baekhyun riu, observando a amiga jogada no sofá, ironicamente abraçada ao litro vazio de tequila.

Haviam deixado o apartamento a procura de um pote de sorvete de flocos, que foram encontrar na conveniência de um posto de gasolina alguns quarteirões longe.

Jongin não ousou tocar no assunto do shot que Baekhyun havia virado sem mais nem menos ao praticamente ser perguntado se já havia se apaixonado pelo melhor amigo e a resposta ser um quase sonoro sim, escondido por trás do “glub glub” que fez ao entornar a bebida para dentro.

Seria idiotice perguntar, não seria? Baekhyun tinha outro melhor amigo? Sentia-se traído, de certa forma, pois o sentimento era bem mais confortável do que o de provavelmente cair na ilusão de acreditar que o baixinho correspondia seus sentimentos tão antigos. Não podia fazer isso.

Durante o caminho de volta dividiram uma garrafa de água e outra de refrigerante, só pra ver se o efeito da bebida amenizava um pouco. Jongin não estava tão bêbado assim, mas Baekhyun saiu de casa parecendo um gambá. O maior não fazia a menor ideia de como havia conseguido caminhar sem tropeçar ou cambalear, estava até surpreso.

Taeyeon obviamente foi ardilosa ao mandar os dois irem buscar o sorvete juntos. Quem sabe no meio do caminho os dois corpos alucinados pelo álcool entrariam em combustão, se chocariam com desejo reprimido e curiosidade sobre as paixões pelos melhores amigos e, de repente, Baekhyun não se visse mais preso ao companheiro idiota que deixou sozinho em casa por uns dias. Era isso o que Taeyeon queria, mas conforme a bebedeira de Baekhyun tornava-se mais suave, seus sorrisos tímidos voltavam aos lábios e as palavras bobas e sem sentido que trocava com Jongin, sobre o tempo, as músicas, as luzes, os carros freando com força na estrada ao longe, iam diminuindo.

Jongin riu junto consigo depois de empurrar o pé da amiga com o próprio de levinho e perceber que ela realmente havia caído no sono.

— Ainda nem é meia noite, ela vai perder os fogos. — Disse, abrindo a porta dupla da sala que dava acesso a pequena sacada, iluminada apenas pela luz fraquinha da cozinha que, guerreira, chegava até ali, e a luz da lua. Não ousariam ferir os olhos da melhor amiga com a luz da sala.

— Faltam dez minutos ainda. — Baekhyun constatou, espiando o celular que havia retirado do bolso. Chanyeol ligava de novo, fazendo-o apenas ignorar ao bloquear a tela e devolver o aparelho de volta ao compartimento pequenininho da calça jeans. — Qual sua promessa nesse ano?

A pergunta saiu despretensiosa enquanto o baixinho apoiava os braços no parapeito da varandinha, o olhar procurando a lua enorme no céu e apreciando o brilho das estrelas que cintilavam no último dia do ano, despedindo-se dele assim como a maior parte da população.

— Esse ano eu não vou mais atender chamadas no Skype no meio da madrugada. — Jongin sorriu brincalhão, aproximando-se do mesmo local ao que o menor se apoiava, imitando sua posição ao ficar do seu lado. — E a sua?

— Não vou mais ligar pra você no meio da madrugada. — Riu, empurrando o moreno de levinho com o ombro. — Porque eu não vou precisar. — Suspirou, por fim, voltando a encarar o céu pintado de azul anil. — Preciso arrumar as coisas, Jongin. Tá tudo errado.

— Eu sei disso faz tempo. — Sorriu de soslaio, devolvendo o empurrãozinho.

— Sabe, esses dias eu tava passeando pela internet e encontrei uma historinha de uma garota dizendo pro namorado dela que ainda amava ele, mas não tava mais apaixonada. Me imaginei dizendo isso pro Chanyeol. Acontece que eu não tô mais apaixonado por ele, é verdade. Mas também não sei se ainda o amo. No meu caso, eu acho que é só difícil deixar. Desapegar… Foram anos, entende?

O desabafo do pequeno, ainda meio bêbado, mais para lá do que pra cá, tocou a alma sensível do melhor amigo, que se afastou da beirada da sacada para estender os braços em sua direção. Baekhyun esboçou aquele sorriso triste e se enfiou nos braços confortáveis do moreno, apertando com força como na primeira vez em que se viram depois de tanto tempo. Jongin era realmente o pedaço de lar que Baekhyun precisava o tempo todo perto de si.

O mais confortável em ficar perto do mais novo era que as palavras nunca se faziam realmente necessárias. Jongin o entendia, o confortava, estava ali. Isso bastava. Um olhar compreensivo do melhor amigo valia mil vezes mais do que qualquer beijo frio que Chanyeol estalasse em seus lábios. De longe, mil vezes mais.

Quando Baekhyun se afastou só um pouquinho, só o suficiente para fitar o mais novo, que mantinha os braços firmes ao seu redor, seu olhar voltou àquela confusão esquisita entre encarar os olhos bonitos que o melhor amigo ostentava e os lábios sorrindo de canto, calmos, confortáveis. O olhar de Jongin parecia acompanhá-lo, cada vez que voltava a encarar seus olhos, tinha os do maior fixos nos seus também. Sentiu vontade de sorrir, não sabia porquê. Talvez a tequila que ainda fervia suas veias e fazia achar graça de qualquer coisa ou porque era ano novo e Baekhyun amava tanto os feriados do final do ano. E amava tanto Jongin…

Há quanto tempo não sentia o peito tão aquecido assim?

Então, uma luz colorida brilhou no céu. Os dois olhares vidrados um no outro desviaram o foco, escaparam do transe, encontraram o céu pintado de colorido e pontinhos brilhantes que se comparados às estrelas reinariam no céu por milênios. Eram os fogos do ano novo. A meia noite havia chegado, um ano novo começava e com ele tantas sensações novas que Baekhyun nem havia notado quando o coração começou a pular dentro do peito.

Sorriu largo, aproveitou que já estava grudado ao melhor amigo para enlaçar os braços ao redor do seu pescoço num abraço mais apertado que o anterior, murmurando ao seu ouvido;

— Feliz ano novo.

Jongin retribuiu o aperto, erguendo o mais velho do chão e agradecendo aos céus por não estar tão bêbado, pois provavelmente cairia da sacada ao tentar fazer isso.

— Feliz ano novo, tampinha. Feliz, ouviu? Feliz! — Cutucou sua cintura, causando cócegas. Fez Baekhyun dar uma baita gargalhada que teria acordado a amiga na sala se ela não tivesse literalmente desmaiado por conta da bebida. Provavelmente só despertaria no dia seguinte e com uma dor de cabeça daquelas pra compensar.

Baekhyun acabou concordando com a cabeça, aceitando as palavras do amigo.

— Feliz. — Confirmou. — Eu te amo.

A confissão saiu baixinho dos seus lábios depois de segurar as mãos de Jongin com as próprias e entrelaçar os dedos, o show de fogos colorindo o céu ao longe e deixando a pele tão bonita do mais novo com um tom cor de rosa. Vez ou outra verde, laranja, azul, cor de rosa outra vez.

Não precisava dizer aquelas palavras, mas que mal havia dizer? Era uma data especial, um momento especial com alguém especial. Ninguém reclamaria de ouvir as três palavras mais bonitas do mundo, pelo contrário. Confessar o seu amor para alguém sempre trará felicidade, não importa como ou quando.

— Eu te amo. — Jongin devolveu, o sorriso sincero nos lábios não expressava nem um terço do quanto seu coração estava feliz, provavelmente atingindo o estômago em cheio ao deixá-lo igualmente agitado. Baekhyun olhava em seus olhos, lia sua alma e ainda não entendia nem metade dos seus sentimentos.

Sob a luz artificial dos fogos de artifício, a luz da lua e o brilho intenso do céu estrelado, Baekhyun chorou.

De amor.


Notas Finais


Fiquei sedenta pra botar mais coisa nesse capítulo, mas acho que tá bom desse jeitinho.
O que vocês acharam? Me contem nos comentários que eu prometo de dedinho atualizar mais rápido dessa vez.

Btw, a fanfic tem hashtag, cês viram? Morri de rir com #TEAMJONGIN nos comentários do capítulo anterior e aderi.
#TEAMJONGIN!!! ♥

Muito obrigada por ler, aaaaaaaa. %%
Um beijão e até o próximo!! ♥


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