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História Conto 1 - Capitulo único


Escrita por: PegSenpai

Notas do Autor


Aproveite a leitura Mestre

Capítulo 1 - Capitulo único


1
    Em um lugar não tão distante, porém não tão perto, existiam seres dos quais se quisesse ver. Eram tão belos e mágicos que poderia ficar horas observando sem me cansar. Onde moravam também não se fazia de tão pouca beleza; Árvores tão belas quanto o céu, céu tão belo quanto o mar, mar tão belo quanto a grama verdinha e grama verdinha tão bela quanto as arvores e seus frutos. Tudo ali era belo. Porém, existia aquela cazebre no topo da colina, tão velha e lascada que quase não se era vista do horizonte. Lá morava uma criatura diferente, diferente de todas aquelas que vivíam em baixo. Os belos do mundo de baixo eram pequenos de pele branca e longos cabelos pretos como petróleo, enquanto o solitário da colina era pardo, seus cabelos eram grisalhos, curtos e não cresciam muito, ele também era bem mais alto que os outros; os morenos eram atleticos amavam o verão, faziam torneios e competiam com todo tipo de jogo, já a velha casa da colina não se chegava o sol, quase como uma maldição de se viver eternamente no frio dos altos.
    Uma vez a criatura tentou descer, pisar pela primeira vez naquele tapete verde tão cobiçado. A criatura imaginava de sua janela qual testura aquele tapete tinha, se era frio ou quentinho, se era macio como seu cobertor ou áspero como sua porta. Assim que enfim chegou ao tão sonhado tapete ele viu crianças, as crianças que brincavam no parque, elas o olharam e ficaram facinadas, sua pele era tão diferente, ele era alto e tinha cabelos tão claros e seus olhos, ah seus olhos, diferente do olhos castanho escuro que renaivam ali os dele eram azuis como o mar. As crianças o tocavam e o fazia rir de cócegas, elas riam com ele. Era tudo tão incrivel ali, ele podia colocar duas crianças em cada ombro e correr com elas, ele nunca havia sorrido tanto, aquilo era melhor que olha o pôr do sol sentado na varanda e imaginar se seria possivel alcançá-lo só pra poder conseguir ter mais alguns minutos daquela vista, porém toda a elegria e diversão foi interrompida com o soar de um alarme. As crianças desceram correndo assustadas e foram juntas pra debaixo de uma mesa gigante do parque, elas o chamavam em uma lingua estranha. Estavam apavoradas, elas acenavam o chamando pra ficar ali, ele correu na direção delas o mais rápido que sua grandes pernas desajeitadas conseguiam, ele se curvou pra entrar quando  sentiu uma fisgada na barriga, o que era aquilo? ele nunca sentira tanta dor assim. Era uma flecha de madeira que o acertava, ele se sentia tonto, ouvia as crianças gritarem bem longe na sua cabeça, ele começou a sentir dores fortes, muito fortes, eles o estavam batendo? porque? ''o que eu fiz? não podia correr? era isso? '' ele pensava, '' me deculpem, eu conserto, apenas me digam o que eu fiz.'' mas eles não o ouviam, talvez por não falarem a mesma língua ou só não queriam escutá-lo. A criatura  grisalha  se levantou com as poucas  forças que lhe restavam, acertou alguns que bloqueavam o caminho e correu, correu o mais rápido que pôde pra sua velha cazebre, a cada braçada que ele dava tentando escalar o monte ouvia  flechas quebrando perto do seu ouvido. Enfim, ele chegou em casa, não sabia como, mas chegou, na sua pequena, velha, solitária, porém segura cazebre.
  A partir daquele dia a criatura soube que não poderia  descer e se misturar com os de baixo, porque além de cabelos, também eram negros seus corações indiferente.


Notas Finais


Obrigado por chegar aqui, nos vemos no próximo.
~Peg


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