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História Conto de Terror - HorrorTale - Capítulo Único - Com fome, Kid?


Escrita por: thatKate_

Notas do Autor


Heya povo! Trazendo aqui um projeto novo pra vcs

Bom, eu reparei que no Spirit tem muitas fics de Flowerfell e Underfell, mas outros universos alternativos não tem muitas fic ou não tem nenhuma fic, o que é uma pena pois tem várias AU's q tbm são mt boas

Então de vez em quando vou postar algumas One-Shot que falam algum acontecimento da AU, alguns até baseados em Short Comics populares

Horrortale é o primeiro, vcs podem pedir outras AU's nos comentários

*Horrortale tem atualmente [06/09/2016] quatro (4) fanfis em andamento no Spirit, escritas por: KuroDearu; CryGamerBR e Sansfado; GeoK; e BadTom. Há também uma One-Shot, escrita por Fox_Toy_Maker.
*As imagens de capa e capítulo não me pertencem, créditos nas fotos
*A comic em que esta One-Shot foi baseada pertence à Mellivia, link nas Notas Finais

Espero que curtam o projeto
Boa leitura :3

Capítulo 1 - Capítulo Único - Com fome, Kid?


Fanfic / Fanfiction Conto de Terror - HorrorTale - Capítulo Único - Com fome, Kid?

 

Lendas Urbanas. Tenho certeza que todos, pelo menos uma vez, ouviram uma história de terror, “baseada em fatos reais” e que muitos acreditam. Mas sempre alguém não acredita, talvez você seja uma dessas pessoas, correto?

Esta é apenas uma lenda urbana. Baseada em fatos reais? Talvez. Mas… É apenas uma história, não há o que se preocupar. Afinal… It’s just a Horror Tale.

 

-XXX-

 

Frio. Fome. Solidão. Medo.

Esses sentimentos… São o que Frisk, a sétima humana caída no horrível Underground, estava sentindo nesse momento.

Logo após passar por Toriel, a guardiã das ruínas, a pequena garota pisava em Snowdin. Seu corpo tremia com o frio, consequência de vestir apenas um desgastado vestido roxo, e a fome que sentia aumentava a cada segundo e começava a se tornar insuportável.

Andou a passos lentos pelo caminho coberto de neve, o medo nunca saindo de dentro de si. No final do grande caminho que ela pensava estar deserto, ela começou a ouvir um som. Ritmado e constante, que ia aumentando conforme a garota se aproximava do fim da estrada.

Dedos na madeira.

Mesmo com o medo a consumindo, Frisk seguiu em frente. Queria sair dali o mais rápido possível, queria poder voltar à superfície aconchegante, mas para isso teria que passar por quem seja que estava ali.

Avistou a fonte do som. Uma barraca de madeira velha, onde um cachorro quente estava na bancada. Os dedos que batiam na madeira eram ósseos, pertencentes a um esqueleto com sorriso perturbador e roupas ensanguentadas, sua mão direita estava dentro de sua órbita vazia, e sua outra órbita tinha uma íris vermelha como escarlate. Sua pequena pupila preta, antes olhando para frente com tédio aparente, focou na pequena figura que agora estava à sua frente.

Seu sorriso doentio se alargou, e a garota sentiu seu medo aumentar significativamente. O crânio esquelético tinha um buraco com rachaduras em volta, ele parecia suar apenas pela felicidade de encontrar um humano, o que piorou a situação na mente já bagunçada da menor.

- Hey amigo, o que há? - o esqueleto continuava com o seu sorriso doentio, a pequena apenas cruzava os braços ao redor do faminto estômago - Heh… Nah, eu já sei. Você está morrendo de fome. Como se a qualquer momento você fosse…

Fez uma leve pausa, Frisk apenas olhando para a própria barriga, com fome.

- Pastar desta para a melhor. - completou com um trocadilho.

O esqueleto de vestes ensanguentadas riu pela própria piada, uma risada baixa que conseguiu gerar arrepios na pobre garota, que descruzou os braços e olhou confusa toda a situação. Se ele queria provavelmente matá-la, porque fez um trocadilho? Para ela, nada disso fazia sentido. Tudo naquele lugar era uma grande loucura.

- Que tal um verdadeiro cachorro-quente picante para encher-te? - ofereceu o maior, ainda observando-a.

Frisk olhou para o alimento à sua frente. Realmente parecia ser de verdade. Mas, mesmo com a fome que sentia, um pensamento lhe passou pela cabeça, fazendo-a tomar sua decisão.

“Não chegue tão perto…”

*Você escolhe: Não.

O sorriso do esqueleto se desfez, mas não completamente. Seu olhar transmitia descrença e por um momento ela pensou ter visto raiva nele. Agora ele suava mais, mas por nervosismo.

- Heh… Sério? Isso é meio engraçado… - seu tom de voz agora era irônico; ela tinha as mãos no estômago, feição de fome e dor enquanto sua mente repetia a mesma frase milhares de vezes: “Não chegue tão perto…” - Porque a julgar pela sua expressão… Não comer nada vai apenas MATAR você.

Voltou a bater os dedos de forma rítmica na madeira, agora com mais lentidão e menos barulho. Seu sorriso voltou ao seu “costumeiro”, a outra mão não saía de sua órbita vazia.

- Vamos garoto, é preciso esforço para fazer um cão perfeitamente bom gratuitamente. - começou, voz tranquila que se tornou grave logo depois - Eu coloquei um monte de sangue e suor nessa coisa… - completou, tom debochado em sua fala.

Mesmo com o medo ainda maior em seu interior e o pensamento de se afastar em sua mente, ela sabia que era sua única opção. Estava com frio e com fome, não tinha nada nem ninguém para ajudá-la, não poderia jogar a chance fora. Poderia ser o pior dos alimentos, mas aliviaria o desejo de seu intestino pelo menos.

Levantou a mão lentamente, ela tremia e ela não poderia saber se era de frio ou medo. O sorriso do esqueleto se alargou, vendo que havia conseguido. A pequena aproximou sua mão lentamente até o cachorro quente, ainda com medo.

Mas o esqueleto interceptou, segurando seu pulso com firmeza e a puxando em sua direção. A feição de Frisk se tornou de espanto, a íris do outro se tornando um pequeno ponto vermelho em sua órbita, seu sorriso doentio estava pior que antes.

Seus olhos se fecharam por um momento e logo após se abriram, cheios de lágrimas. A mão que estava na órbita do esqueleto a segurava pelo ombro em cima da bancada velha, sua outra mão agora segurava um machado e ele ria de forma insana com o seu sorriso de ponta a ponta. A garota não conseguia sentir nada além de pavor, não queria morrer ali e ter que voltar tudo de novo, tinha medo de enfrentar a mãe cabra novamente.

- Hehe... Mais um cachorro-quente vindo… - cantarolou em tom sinistro.

Levantou o machado, fazendo-a fechar os olhos enquanto lágrimas escorriam. Mas nada veio.

Abriu os olhos, o machado estava na mesma posição de antes. A íris do esqueleto estava normal, e seu sorriso agora era mais travesso.

- Te peguei. Heh, eu realmente te assustei, huh? - soltou-a e levantou os braços, dando de ombros.

Frisk mal conseguia se manter em pé, tendo que apoiar os braços na bancada de madeira para que finalmente pudesse se erguer. Ainda chorava pelo susto recente e suas pernas tremiam.

- Quase assustei você até a morte. E quase pulou para fora de seu esqueleto. - ironizou - Mas não se preocupe, eu não irei te matar.

Ela mal poderia descrever o alívio que sentiu em sua alma pela declaração do esqueleto, mas ainda tinha o pensamento que nada realmente bom poderia vir dele. O esqueleto piscou a órbita vazia em divertimento.

- Porque, com base nessa expressão… - sua íris sumiu completamente e seu sorriso se alargou novamente, e a face do esqueleto gerou pavor na garota - Você já viu o que eu tinha planejado para você… - completou em tom sombrio.

Logo sua face voltou ao normal, ele saiu da cabana improvisada e se virou de costas para a humana, se preparando para ir. Ela tinha os braços em volta do corpo e ainda chorava de medo, tremendo por frio e pavor.

- Você meio que me faz lembrar de uma pirralha que eu conheci… - levantou a mão ensanguentada e deu de ombros; ponderou um pouco e olhou Frisk por cima do ombro, piscando a órbita vazia mais uma vez - Vamos ao Grillby’s. Por minha conta, amigo.

E saiu andando calmamente. Frisk, mesmo com medo o seguiu, sabendo que não teria escolha e que, se quisesse continuar viva, teria que seguir as ordens do esqueleto.

Definitivamente, ela não deveria ter caído ali. Se arrependia de não ter ouvido os alertas das pessoas, sua descrença nas lendas urbanas humanas a fazia acreditar que o Monte Ebott não era nada além de uma simples montanha, e todas as histórias sobre monstros horríveis. Agora a única coisa que ela pensava era…

“Isso não era apenas um Conto de Terror…”


Notas Finais


Gostaram do projeto novo?

Como eu disse, vcs podem dar sugestões de AU's para que eu faça uma One-Shot, podem até me mandar links de alguma comic (n pode ser mt grande) como referência

Comic Horrortale: https://mellivial.tumblr.com/post/142873686348/here-is-the-first-finished-part-of-a-comic

Welp, é isso ^^

Um abraço determinado! :3
Até a próxima!


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