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História Contos - 3


Escrita por: InfiniteVitium

Capítulo 3 - 3


4 vidas, 4 pilhas

 

...“Quem é?” Ela pergunta com uma pressa inevitável para voltar a sua leitura. Porém o estranho foi que ninguém respondeu a sua pergunta, ao fundo podia-se ouvir algum tipo de luta e gritos, junto com uma respiração pesada de uma mulher. Aquilo a assustou e sua respiração acelerou, o mais estranho de tudo é que a cena estava continuando o que ela estava lendo naquele livro. Depois que a ligação foi encerrada, ela ficou intrigada, terminou de ler o mais rápido que pode para descobrir o que acontecia no final, a morte dos mocinhos que são jogados no mar.

Ela não iria deixar aquilo se repetir e iria impedir que aquele fim trágico aconteça de novo. Pegou a chave do carro, seu cassaco e o livro. O lugar que aconteceu aquela cena foi em um galpão abandonado na última das docas que ficam no porto da cidade, ela acelerou o máximo que pode na cidade, passou por vários sinais vermelhos, seu coração batia como nunca e sua alma estava pulsando pura adrenalina. Ela nem conseguia acreditar que estava realmente fazendo aquilo, uma mulher tão simplória, com sua vida normal cheia de rotinas e eventos chatos, estava indo salvar 4 vidas.

Quando chegou na entrada, tinha uma cancela que ela conseguia ver de longe, o problema é que ela teria que se identificar e não daria para inventar uma história naquele momento, não uma história boa, ela teria que entrar de outra maneira. Sem conseguir pensar em outro modo de entrar naquele lugar ela bateu na cancela que foi jogada com o impacto assustando o porteiro e que começou a chamar a central. Agora que conseguiu a proeza de chamar a atenção de todos ali, ela teria que ser rápida. Correu o mais rápido que pode para chegar lá, mas foi surpreendida por um segurança que mandou que ela levantasse suas mãos, ele tinha uma arma na mão, não tinha como ela correr dele, se corresse ou hesitasse morria na hora. Quando deu por si estava fazendo algo que ela nunca fez, rapidamente correu na direção do homem, desviando de todos os tiros, deu um soco em seu queixo quebrando alguma coisa.  O pobre segurança caiu no chão, mas não desmaiou, tentou ligar para a central. E novamente se surpreendendo pegou a arma do segurança e deu um golpe em sua cabeça, devia ter sido muito forte, pois no exato momento o homem ficou inconsciente.

No momento em que percebeu o que fez jogou a arma no chão. O que estava acontecendo com ela? Talvez a adrenalina, mas se aquilo tudo fosse mentira ela estaria prestes a estragar sua vida. Se é para estragar a sua vida, então iria até o fim. Pegou a arma que havia jogado no chão, entrou no galpão sem fazer barulho pelos fundos, nem percebeu procurar pela luta dava para ouvir os tiros, os golpes e as gritarias. Procurou pela mulher que a lhe telefonou, a ruiva estava encolhida na parede chorando e segurando sua mão sobre uma ferida em sua barriga. “Preciso te tirar daqui” Disse a mulher para a que chorava. “Antes você tem que parar isso, por favor me ajude a fazer isso tudo parar e então eu vou embora” Disse a ruiva entre fortes soluços.

Não seria fácil para com aquilo, mas seria fácil chamar atenção de todos aqueles homens que pareciam ser altamente treinados.

 Nunca em sua vida viu uma luta acontecendo na sua frente, tão real que era impossível de acreditar. Devagar foi puxando homens que estavam mais afastados da luta e em silencio os deixava inconscientes, quando só tinha os que lutavam bem de verdade ela ficou sem plano algum. Talvez desde o início ela sabia que iria acabar desse jeito com alguma morte, e se ela foi até lá para salvar alguém então para que viver se eles iriam ficar vivos. Saiu das sombras e começou a atirar em quem ela achava ser mal, pelas roupas de gangues italianas e por terem o mesmo jeito descrito no livro. Até que o mais gordo deles e com o ar mais demoníaco deu o ultimo tiro, a matando. Antes de morrer ela viu a correria dos mocinhos, e um deles matando o chefe, pelo menos foi uma morte rápida e ela pode salvar os seus personagens favoritos. Até que ouviu o telefone tocar. Acordou no meio do susto de sua quase morte, olhou o livro que estava no seu colo e percebeu que havia dormido no meio da leitura. Deu um meio sorriso e foi atender o telefonema que na realidade era de sua mãe, que queria ajuda em achar as 4 pilhas do controle. 



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