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História Contos da ilha - O Nômade


Escrita por: thefighter

Notas do Autor


Esta historia se passa em 595 A.Q (antes da queda).

Capítulo 3 - O Nômade


Fanfic / Fanfiction Contos da ilha - O Nômade

Depois de três dias caminhando eu finalmente consegui achar a vila que aquela árvore tinha me falado, era uma vila simples e pequena, as casas eram feitas de pedras e eram sustentadas por vigas de madeira, tudo lá era bem simples com exceção do templo que ficava perto da vila, ele era gigante e tinha em media uns 700 metros de altura. Ao entrar na vila eu encontrei um armazém onde eu pude trocar a minha adaga entalhada por dez orbes de chama, eu usei estes orbes para comprar um prato de comida e um copo de água. Depois de comer eu fui ver o que tinha no templo para ele ser tão grande e majestoso. Ao chegar lá eu percebi que aquilo era na verdade uma arena onde fighters lutavam ate a morte, a maioria lutava para ganhar orbes de chama outros lutavam somente por diversão.

 -é aqui onde eu me inscrevo para lutar?

 -é sim. Qual o seu nome? 

-nômade. 

-então nômade nós temos algumas regras aqui. -e quais são? 

-você não pode usar nenhuma habilidade especial alem da força, não se pode voar nem usar telepatia, e caso você não obedeça estas regras os espectros te matarão, alguma duvida? 

-não. 

-então pode ir, você é o próximo. 

Eu fiquei ali sentado esperando a minha luta, eu não sabia com quem eu iria lutar mais eu acho que ia dar conta da luta, eu tinha trazido comigo: um arco, 20 flechas comuns, sete flechas com cordas, uma corda de corte, duas adagas, quatro punhais, dois braceletes de ferro, uma espada de dois gumes e duas luvas com ferros para soco. Finalmente chegou a minha vez, eu ia lutar contra um horum, ele era gigante tinha quase quinze metros e estava preso ao chão por correntes, que o impediam de voar.

-aproximem todos, pois esta é a primeira vez dele, uma salva de palmas para o nômade.

 Quando o espectro que narrava falou isso imediatamente todos os que estavam lá lotando o templo me aplaudiram.

-como de costume ele enfrentarão invicto horum.

A luta havia começado, horum deu um golpe de espada mais eu desviei, nisso eu pulei e atirei uma flecha no meio da sua imensa cabeça, o que o deixou desnorteado, então eu deslizei por baixo dele prendendo a corda da flecha na corrente, fazendo ele se "ajoelhar" mesmo ele não tendo joelhos, então eu enfiei a espada na abertura que havia na barriga dele matando-o. Então veio à segunda rodada, era uma horda de 500 lodroks que saiam de cinco portas, eles eram baixos, rápidos, fedorentos e tinham garras enormes, quando as portas se abriram todos os 500 lodroks vieram para cima de mim, matei dez deles com as minhas flechas, quando eles chegaram perto eu puxei minhas duas adagas e matei dois que vieram pela minha direita, me defendi de um que pulou por cima de mim jogando-o e derrubando dez deles, arranquei a mão de um que veio pela esquerda e enfiei a adaga na sua cabeça, dei uma rasteira quebrando a perna do que estava na minha frente e enfiei a adaga no peito de um ao mesmo tempo em que eu enfiava a adaga na cabeça de outro, enquanto matava os dois um tentou me atacar por trás então antes dele encostar em mim eu dei um salto mortal enquanto arremessava um punhal na cabeça dele e caia com a adaga na cabeça de outro, então eu retirei o punhal da cabeça dele e o guardei enquanto eu corria para o canto da arena, quando eu fiz isso os lodroks apenas olharam para mim tentando ver se eu ia puxar o arco mais eu tive uma ideia melhor, eu resolvi matar todos de uma vez com uma armadilha, então enquanto corria eu lancei a corda de corte nas laterais da arena na altura do torso dos lodroks, a corda era feita de um material transparente e tinha travas na ponta, quando os lodroks perceberam que eu não estava tirando o arco eles correram ferozmente atrás de mim, e felizmente eles caíram na armadilha, os primeiros perderam a metade do corpo e os outros tropeçaram no corpo dos mortos e caíram perdendo a sua cabeça, então eu resolvi enfrentar os dez lodroks que haviam sobrevivido, usando apenas os meus punhos, quando eles avançaram para cima de mim eu fui de encontro a eles dando uma giratória que desmaiou o primeiro, então eu dei um soco no da esquerda e um chute no da direita e dei outro chute com as duas pernas no peito do que estava na minha frente enquanto eu quebrava o pescoço do de trás e derrubava os dois que estavam nos lados, chutando as suas cabeças, depois eu dei uma voadora no que estava na minha frente matando três. Então chegou a terceira rodada, depois dessa eu iria embora, eu iria enfrentar um fighter chamado bloodland, ele era alto, forte usava um capacete de ferro e um grande casaco marrom, ele também portava uma faca e um machado de guerra, dessa vez eu que dei o primeiro ataque desferindo contra ele um golpe de espada, ele o defendeu com a faca e contra atacou com o machado, eu esquivei e acertei o seu ombro com o punhal então eu desferi outro golpe de espada e ele defendeu com o machado o que o deixou vulnerável, eu aproveitei isso e dei uma facada no rim esquerdo dele, o que o fez ficar desnorteado, então eu dei dois passos para trás puxei meu arco e atirei uma flecha no pé dele o que o fez ficar de joelhos, nisto eu atirei outra flecha na sua boca matando-o. Nisso todos bateram palmas e eu apontei para a porta de saída, indicando que para mim já havia acabado, nisto a porta se abriu, antes de sair do templo eu passei no balcão para resgatar os meus orbes de chamas, por três rodadas eu ganhei 50 orbes, não era muito mais dava para eu comprar algo para jantar. Depois de jantar eu fui procurar algum lugar para eu dormir, como eu era um guerreiro assassino eu naturalmente pensei que ninguém iria me querer em sua casa então eu me poupei o esforço e fui dormir embaixo de uma árvore. Quando eu me acordei fui para o templo dos espectros lutar, lutei dez rodadas e depois fui repor minhas energias, logo apos o almoço eu fui lutar novamente, e desta vez eu lutei doze rodadas, no final do dia eu tinha 366 orbes de chama, repeti esta rotina por quatro dias direto, no final dessa rotina de luta eu tinha comida e uma tenda onde eu morava. No quinto dia quando eu entrei no templo dos espectros e não havia ninguém lá, nesse mesmo momento eu ouvi a voz de um espectro dizendo:

-nômade. você ficou invicto por quatro dias direto, o que é quase impossível se for olhar pelo tanto de rodadas em que você lutou e venceu. Como é de tradição todos os lutadores que permanecerem invictos por mais de 20 rodadas, deverão lutar contra um espectro para provar a sua força e habilidade, seguindo as mesmas regras de sempre em que você não pode usar habilidades especiais, então você aceita?

-Se é a tradição então eu aceito.

Logo depois de entrar na arena a nossa luta começou, o primeiro ataque foi do espectro que lançou uma bola de chama contra mim, felizmente eu consegui desviar e a cortar com a minha espada, depois disso eu atirei uma flecha nele, ele derreteu a flecha antes dela o atingir, então eu percebi que aviam outros espectros nos observando dos andares acima de nós deveriam ser cerca de 10 espectros, depois disso eu lancei um punhal nele, e ele também o derreteu, depois ele queimou o chão a minha volta e começou a fechar o circulo de chamas me prendendo em sua prisão, então eu vi um vórtice abrir em cima do espectro e deste vórtice saia um ser que eu julguei ser fighter pelo formato do rosto, este ser não me era estranho mesmo nunca o tendo visto antes parecia que eu o conhecia, ele usava uma capa estranha e de cor preta, esta capa era diferente de todas as capas que já tinha visto, então do nada tudo ficou claro e o templo começou a quebrar, com medo de ser morto pelo ser estranho eu me transformei em cinzas e sai pelas rachaduras do templo indo direto para a minha tenda, ao chegar lá eu peguei as minhas armas e um pouco de comida, depois eu desmontei a minha tenda e a coloquei junto com os meus pertences, transformei tudo em cinzas e fui embora para uma floresta situada no lado norte da ilha, afinal eu sou apenas um nômade e nunca encontrarei um lugar que eu possa chamar de lar.


Notas Finais


Numeros riscados na parte de traz da capa do nômade: CDVIII
Alguns dizem que esta era a sua contagem de mortos, ja outros dizem que era a quantidade de vilas em que ele passou.


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