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História Sonhos de uma noite em claro - Pretty little pigs


Escrita por: MariToloveS2

Notas do Autor


Espero que gostem desse oneshot. Foi meio WTF mas tá aí, deixem seus comentários 💃

Capítulo 3 - Pretty little pigs


Fanfic / Fanfiction Sonhos de uma noite em claro - Pretty little pigs



Juro que as revistas pornô não foram ideia minha. Bom, vamos recapitular. No término do primeiro semestre do 7º ano, eu e uns amigos combinamos de embarcar em uma grande aventura que era roubar as revistas pornôs do irmão do Ian. Era uma tarde de uma quarta-feira. Não tinha-mos nada pra fazer, pois o cachorro do Léo tinha comido a bola dele. Ou seja, nada de futebol. Então eu, Léo, Ian, Bruno e o Moisés (sim, o nome dele é Moisés. Rende algumas piadas criativas quando a bola rola). Continuando, ficamos parados lá esperando alguma alma divina resolver jogar bola na praça e trazer sua bola. 


Ian: vocês tão de sacanagem. Ninguém vem hoje, tá todo mundo de recuperação.


Léo:ah nada a ver. Alguém deve aparecer sim


Eu: talvez o Ian esteja certo. A gente pode procurar algo pra fazer.


Ian:tipo o que?


Eu: você não tem War na tua casa?


Ian: tinha. Minha irmã jogou fora para se vingar de mim. 


Moisés: você não tem mais nenhum jogo?


Ian:pior que não.


Bruno: essa sua irmã. Ela é maior de idade não é ?


Ian: sim, tem uns 18. Por quê?


Bruno: então ela tem algum pornô.


Todos pararam por um momento e escutaram o que Bruno tinha a dizer.


Ian: o quê? Nada a ver. Na minha casa?


Bruno: provavelmente. Uma garota de 18 anos deve ter ao menos uma revista de sacanagem. É cientificamente provado.


Ian: ah não brinca. Sério?


Bruno: aham. Foi realmente testado.


Ian: caramba. Eu nunca tinha pensado nisso antes. Mas pode ser verdade, vamos lá ver. 


Léo: eu tinha esquecido que tenho que fazer umas coisas pra minha mãe...


Moisés: ah para de ser medroso. Vamo logo. A sessão pornográfica do dia tá garantida.


E então todos caminharam sorridentes para a casa de Ian enquanto soltavam piadas e esbanjavam seus conhecimentos sexuais, mas era só pra pagar de fodão. Chegando na porta da casa de Ian todos os jovens estavam extremamente animados, menos Leo. Entraram e calmamente seguiram em direção ao quarto da irmã de Ian. Na porta estava escrito "Sua entrada aqui não é permitida, então morra ❤"


Leo: cara, eu tô falando. Isso não vai dar certo 


Moisés:fica quieto antes que a gente vá na sua casa pra procurar as revistas pornô dá sua mãe.


Léo: o que? Minha mãe não tem uma coisa dessas 


Moisés: você acha que uma quarentona faz o que sozinha o dia inteiro?


Léo arregalou os olhos como alguém que se depara com uma verdade nua e crua. Então o pequeno grupo de infratores entraram no quarto da irmã delinquente de Ian. Haviam muitas coisas estranhas no quarto, alguns lenços umidos, algumas calcinhas sujas, uma estante de mangás e um pôster dá BTS.


Ian: solta essa porra! 


Moisés estava cheirando a calcinha dá irmã de Ian. Enquanto discutiam, eu discretamente apanhei uma daquelas calcinhas. Então os garotas começaram a procurar qualquer vestígio de material pornográfico.


Bruno: o que é isso!?


Bruno havia se deparado com um consolo do tamanho de seu braço.


Ian: mas que porra. Essa merda é maior que a minha cara. 


Léo: o que é isso?


Eu: acho que é um pinto


Léo: desse tamanho? Tá brincando.


Moisés: eca! você ta segurando um pinto


Bruno soltou rapidamente o consolo e o deixou aterrissar em cima da cama. Todos os garotos se reuniram em volta da cama e iniciaram uma espécie de autópsia. 


Moisés: será que é real?


Ian: acho que é. Parece que tá se mexendo.


Bruno: eu tenho minhas dúvidas. Eu nunca vi nada desse tamanho e roxo, e muito menos algo que vibra. Eu acho que isso é um boneco.


Eu: o que? A irmã do Ian ainda brinca de boneca no quarto?


Bruno: bom, provavelmente deve ser isso. Vamos levar para descobrir o que é, e além do mais, o Ian precisamos nos vingar dela por jogar o War fora.


Ian: é arriscado. Ela vai perceber e encher meu saco dizendo que eu entrei no quarto dela de novo.


Léo: é verdade. Vamos tira-lo daqui.


Ian: esperem, mas e o pornô?


Moisés: é verdade, temos uma missão importante aqui. 


Bruno: certo, vamos achar o pornô enquanto outros esperam lá fora com o... Esse brinquedo, talvez devêssemos dar um nome a ele.


Eu: boa ideia, mas qual seria?


Léo: acho que Purple Knight é uma boa.


Bruno: que nome do cacete, eu nunca pensaria nisso.


Léo: hehe eu vi num RPG uma vez. 


Moisés: tá bom, sem conversa. Precisamos agir logo antes que a irmã do Ian volte.


Ian: eu quero procurar pelo pornô.


Bruno: okay, então Ian, eu e o Daniel vamos procurar pelo pornô, enquanto o Moisés e o Léo esperam lá fora com o Purple Knight, e se a irmã do Ian aparecer vocês avisam. Fechado?


E todos os garotos responderam de uma só vez "fechado" e partiram para cumprir suas funções. Eu comecei procurando pela cama e depois pelo seu armário. Bruno e Ian procuraram pelos outros cantos do quarto.


"Achei". Disse Ian enquanto segurava uma revista na mão. Mas quase que no mesmo momento, Léo entrou no quarto segurando o consolo e gritando "a sua irmã chegou. Vamos vamos vamos". E desesperadamente todos que estavam no quarto correram como se não houvesse amanhã. Corremos pela rua como se corre em um arrastão, Léo segurava aquele Purple Knight pra lá e pra cá e Ian aquela revista, eventualmente tivemos que parar para nos recuperar.


Os garotos, ofegantes, param em uma escadaria e se sentaram nos degraus para recuperar o fôlego.


Bruno: cacete! Essa foi por pouco.


Eu: pô, pode crer. Nunca corri tanto.


Moisés: agora que estamos aqui. Vamos dar uma olhada naquela revista rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs.


Ian: éééé rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs


Bruno: anda, passa pra cá rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs 


Moisés: vamos abrir juntos rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs 


Ian: quer ver Daniel? rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs 


Eu ainda estava com medo do que poderia acontecer. Se alguém nos pegasse estaríamos fritos. "5 crianças com uma revista de sacanagem" minha mãe me mataria.


Eu: tá... Pode abrir aí.


Léo também estava nervoso, tanto com a revista quanto com o Purple Knight. 


Na capa da revista estava escrito "pretty little pigs". Tinham algumas imagens de umas garotas bem bonitas, mas era um pouco estranho. Eram todas chinesas, japonesas, sei lá. Tinham cabelo curto e vestiam um tipo de camisola transparente de várias cores diferentes, mas nunca dava pra ver realmente. 


Ian: ué! O que é isso?


Bruno: são gatas coreanas rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs 


Moisés: Bruno deve ter razão, lá às garotas são assim rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs 


Ian: é, deve ser rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs 


Os garotos continuaram a folear as páginas, mas um "hãhum" interrompeu a concentração deles. Eram nada mais e nada menos que o nosso grupo arqui-rival, "as malditas", criamos até personagens para enfrata-las no RPG. Mas só tinha uma delas que eu realmente não odiava, a Carol ❤, meu primeiro crush de primário. 


Luiza: o que vocês estão fazendo aí?


Bruno: nem vem sua maldita!


Luiza: já disse pra não chamar a gente assim.


Ian: não ligamos sua maldita


Aline: eu falei que esses imaturos não tem jeito. Vamos comer uns sorvetes antes que a doença deles se espalhe 


Carol ❤: pessoal, vamos nos acalmar. o dia tá tão bonito.


Luiza: hahaha não dê chances pra esse manés.


Bruno: quem é mané? Sua puta invejosa.


Luiza: puta é sua mãe seu babaca.


Aline: o que é isso aí?


Ian em uma tentativa desesperada de esconder a revista. A enfiou debaixo de minha camisa, pela parte das costas. E Léo fez o mesmo com o Purple Knight


Ian: ah não é nada hehe 


Luiza: não acredito em vocês


Moisés: não estamos nem aí.


Luiza: arrrrgh vocês são muito imbecis


Carol ❤: vamos deixa-los em paz. Eles não devem estar fazendo nada de errado.  Não é Daniel?


Apenas admirei o sorriso de Carol por alguns segundos até sair dá tela azul


Eu: ah sim. Não há nada acontecendo aqui, estamos só conversando.


Carol ❤: que bom, eu sei que o Daniel não mentiria pra mim. Mentiria?


Eu: de forma alguma hehe


Luiza: tá bom. Só espero que não estejam fazendo nada nojento. 


As garotas foram embora e decidimos sair dali para não sermos surpreendidos novamente. Andamos e andamos até encontrarmos um lugar mais silêncioso


Enfim voltamos a folear as páginas. As imagens continuaram sendo "semi-porno" mas nada legal de verdade. Até chegar à última. Não é fácil descrever, mas na última página percebemos o que estava acontecendo. Aquelas "garotas" de camisola não eram garotas na real, e aquilo fez com que Moisés caísse aos prantos no meio daquela rua. O segundo foi Ian que começou a bater no Léo com o Purple Knight por sentir tamanha frustração, e Bruno apenas ficou parado como se estivessem faltando alguns parafusos no seu sistema e dava pra perceber algumas lágrimas escorrendo em seu rosto. E eu simplesmente cai no chão me apoiando na parede, fiquei em posição fetal por uns alguns segundos até cair na real. 

Enfim, Ian perdeu as forças e começou a questionar e as lágrimas escorreram descontroladamente em seu rosto. 

Ian: p-por que cara? O toquinho cara. Ele tava beijando o-o outro lá. P-pareciam duas garotas cara. 

Bruno: precisamos nos livrar disso. Vamos levar pra algum lugar onde ninguém encontre e queimaremos.

Eu: certo. Temos de fazer isso 

Ian se agarrou ao Bruno e começou a gaguejar. Demorou mas ele conseguiu se expressar uma hora

Ian: c-cara, o toquinho cara. 

E foi isso que ele conseguiu dizer. 

Moisés: eu sei um lugar onde podemos queimar isso é ninguém saberá 

Bruno: onde?

Moisés: me sigam

E assim prosseguimos. Moisés parecia saber onde acabar com isso, então apenas andamos juntos à ele.

Luiza: não é eles de novo?

Moisés: o que você quer?

Luiza: com vocês nada. 

Bruno: jaé então vaza.

Aline: seu merdinha. Olha com quem tá falando.

Léo: não vamos começar com isso de novo né?

Moisés: precisamos ir

Luiza: nossa, vocês parecem horríveis. O que fizeram dessa vez?

Ian: nada, vamos só jogar bola. Você não precisa se meter na nossa vida.

Carol: eu quero ir

Luiza: o que!?

Carol: eu sempre quis jogar um pouco. Posso ir?

Bruno: garotas não são bem vindas

Carol: e quem disse que eu falei contigo. Daniel, eu posso?

Eu: s-sim.

Carol: que bom hehe

Luiza: então vamos com você, certo?

Com o grupo um pouco maior, continuamos com a nossa jornada de acabar com o mau no mundo. Obviamente Léo teve de esconder o Purple Knight dentro das camisa (fez um volume estranho), e mais uma vez esconderam a revista por baixo dá minha. Carol andou próxima ao meu corpo e ela provavelmente notou algo estranho. Chegamos no local escolhido por Moisés. Era um velho condomínio meio abandonado. O lugar era muito grande e dava pra queimar a revista ali sem deixar rastros. 

Moisés: gente, acho que temos que contar.

Luiza: contar o que!?

Bruno: bom, hoje provamos do inferno.

Aline: tá maluco Bruno? O inferno não é aqui em cima. Só dá pra chegar lá cavando. E vocês não cavaram né?

Ian: foi bem pior na verdade. Eu não quero que vocês vejam, mesmo odiando vocês eu não posso deixar o mau contaminar mais almas.

Luiza: deixe-nos ver.

Moisés: não seria legal. Você pode se arrepender amargamente.

Luiza: tá tudo bem. Eu sei no que to me metendo.

Bruno: então tá. Daniel?

Tirei a revista de baixo da minha camisa e dei para o Bruno

Bruno: veja.

Bruno pegou a revista meio sem jeito, tentando não olhar para ela. Entregou a revista para Luiza enquanto olhava para o outro lado. 

As garotas folearam as páginas lentamente. Inicialmente você não entendia o que estava acontecendo, eram apenas imagens semi-pornôs de garotas asiáticas. Mas a verdade era nua e crua. Enquanto os outros garotos tampavam a visão e tentavam se privar do que haviam visto mais cedo. Por fim, as garotas terminaram de ler a revista.

Ian: e aí?

Luiza: até que eles são bonitinhos 

A cara de todos os garotos foi ao chão.

Moisés: ooooo queeeee? 

Bruno: você está insana, mulher!

Ian: garotas são assim mesmo. Já deveríamos ter esperado isso.

Aline: vocês são malucos? Eu já ouvi falar disso antes, minha irmã também gosta dessas coisas. É tipo garotos que parecem garotas. É bom pra enganar otários que nem vocês hahahahaha.

Moisés: sua f...

Luiza: ta, mas então o que vocês pretendem fazer com isso? 

Bruno: vamos acabar com isso agora. 

Bruno pegou a revista é a jogou no chão, desabotoou o short e começou a mijar em cima da revista.

Carol: eeeeeeca! 

Luiza: você é um nojento de merda! Coloca o seu negócio dentro do chort.

Moisés pegou uma Malvina (bombinha terrorista) e se preparou para acender.

Luiza: espera. Você tem certeza que deseja isso?

Moisés: mais do que tudo na vida. É melhor tapar os ouvidos.

Moisés olhou para Luiza com o olhar sério. A garota se afastou e se aproximou de Aline, e as duas garotas taparam os ouvidos. Carol estava próxima à mim no momento e se agarrou ao meu braço. Por fim, Moisés acendeu umas cinco malvinas para ter certeza que o trabalho estaria feito. 

O céu naquela tarde estava radiante, realmente bonito. O rosto de Carol apoiado no meu ombro foi a coisa mais bonita que eu vi naquelas férias de verão, e a luz do sol que se punha naquele momento que clareava sua expressão. 

As bombinhas foram estouradas, e nos assustou no primeiro momento. Foi mais alto que imaginávamos. Corremos o mais rápido que conseguimos e saímos do local. Fizemos um pacto de nunca comentar o que havia acontecido ali. Uma pena, pois eu queria falar com a Carol sobre aquele abraço novamente hehe.

E o meu grupo? A partir daí o mundo se tornou mais hardcore. Mas não tínhamos medo de provar do mau, já havíamos nos apresentados antes, portanto não tínhamos o que temer. Talvez um dia eu conte.
















Notas Finais


Obrigada por lerem e até a próxima gente má!


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