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História Contos da Meia Noite - A pedra da Lua - Prolongo


Escrita por: LolitaSerena

Notas do Autor


Este ser ao prolongo da primeira história "Pedra da Lua", ela terá mais capítulos postados durante essa semana, no máximo 4 capítulos, pode ser que sejam postados um por dia, por tanto, fique atento. Os capítulos serão postados sempre a meia noite, a partir da próxima sexta feira sera outra história, porem neste mesmo tópico.
PS: Nessa época, Laabel e Kentin tinham por volta de 13 anos de idade, e Laabel ainda tinha o cabelo castanho, somente depois ela o pinta de verde.

Capítulo 1 - A pedra da Lua - Prolongo


– Okay – O moreno ajustou a câmera, apontando-a para o rosto da amiga – Pronta L? – Ela confirmou com um pequeno gesto com a cabeça – 5, 4, 3, 2 e – Suspirou ao olhar novamente na direção da garota, se ajeitando, bela como sempre, com uma das pontas do cabelo enroscado em um dos dedos – Gravando!

Laabel soltou um grande sorriso.

– Bem-vindos Hunters! Eu sou a Bel – Fez sinal com uma das mãos – E este é o Caça assombrada. Como vocês aviam pedido anteriormente, estamos aqui, hoje, na casa da rua 13 – A garota saiu do foco da câmera, para que o grande casarão pudesse ser visto – Segundo antigos moradores, há uma história, que a antiga moradora, sofrendo de uma grande depressão pela perca do marido, acabou cometendo suicídio. E, segundo lendas, podemos ouvir seu choro atormentado ecoando por dentro do casarão – Laabel voltou para a visão da câmera – E nós, vamos entrar lá.

Kentin soltou um suspiro inquieto.

– Uma ideia que eu suponho que não seja muito boa... – A garota o encarou com uma expressão irritada.

– Kentin, para de reclamar, ok? – Ela cruzou os braços – Eu falei que viria sozinha dessa vez, mas você insistiu para vir.

– Certeza? – O moreno forçou um sorriso – Eu achei que tinha vindo arrastado, tipo, sabe... Arrancado da cama... Logo de manhã...

– Tanto faz, só para de reclamar! – Laabel fez um pequeno bico – Só vamos entrar logo.

A garota empurrou os grandes portões de ferro, que por mais que fosse pesado, ela abriu com uma grande facilidade. Sem as grandes grades atrapalhando, podia se ter uma visão completa do jardim da frente. Mórbido. Foi a palavra que podia descrever o lugar, tudo parecia morto, e sem vida, flores murchas, musgos no chão, a morte se espalhava por todo lugar ali.

– La-Laabel... – Cochichou Kentin – Tem certeza disso? – Seu olhar estava assustado, e olhava para todos os lados.

– Ken, para de medo! – Respondeu a garota sem olhar para o amigo.

– Meu nome é Kentin... – Retrucou o pequeno moreno com um tom um pouco nervoso.

– KEN – Laabel virou para trás – Eu te conheço dês de o jardim de infância, se eu quiser, te chamo até de Kentinho – Arqueou uma das sobrancelhas, concluindo que a discussão acabava ali.

Andaram mais um pouco até finalmente chegarem a porta de entrada da casa. E a câmera foi novamente apontada para Laabel.

– E aqui estamos Hunters, como podemos ver, o lugar demonstra algo mórbido – Sorriu – Mas que tal vermos de dentro?

A garota se virou para a porta. Ao levar a mão para bater na porta, ela espontaneamente começou a se abrir lentamente.

– Ainda não considera a ideia de irmos embora? – Perguntou Kentin quase gaguejando de medo. Porém, a amiga só o encarou fazendo careta enquanto a palavra “medroso” saia sem som dos seus lábios – Ok...,

Se achavam por fora assustador, por dentro era pior, não só o lugar era mórbido, a própria casa parecia morta. Os moveis velhos e desgastados estavam cheios de mofo. Teias de aranhas espalhadas por todos os lugares. Laabel quase soltou um sorriso, para ela, era o paraíso, já para Kentin, era o inferno na terra. Ambos entraram. Andavam devagar pela grande sala de entrada.

– L... Va-Vamos embo-bora – Kentin estava ofegante.

– Para de ser medroso Kentin, esse lugar é lindo.

Ao dar um passo em falso, uma madeira do piso quebrou, Laabel quase caiu, mas conseguiu se segurar, o buraco era do tamanho exato de seu pé.

– Essa foi p – Antes de puder terminar a frase, um bando de corvos saiu de dentro de uma sala a frente, fazendo os dois amigos caírem no chão – Kentin – Laabel olhou para o amigo caído atrás dela – Você ta... – A garota não conseguiu terminar a frase, um grande buraco se abriu embaixo de Kentin e seu amigo despencou chão a baixo – KENTIN – Era tarde demais, ele já havia caído, rapidamente Laabel correu até o buraco – Kentin! VOCÊ TA BEM? KENTIN! – Por causa da pequena luz que entrava pelo buraco que havia se formado, ela pode ver seu amigo caído – Kentin, levanta Kentin! – Lentamente o garoto se levantou, parecia estar um pouco tonto, olhou para cima e viu a amiga, tentando acalma-la fez sinal positivo, mostrando que estava bem. Laabel soltou um suspiro de alivio.

Kentin pegou a câmera que havia caído com ele. Estava todo escuro e confuso, limpou seus óculos.

– ACHO QUE CAI EM UMA ESPECIE DE PORÃO – Gritou olhando para cima – Tem uma luz para lá – Apontou par um lado do lugar – VOU TENTAR VER SE LÁ É A SAIDA – Laabel confirmou com a cabeça.

Laabel se levantou. Começou a olhar mais o lugar, haviam outras 3 portas, esperava que o amigo saísse de uma delas a qualquer instante, porém o que obteve, foi um grito atordoado.

– KENTIN! – Gritou em um tom preocupada – O QUE ACONTECEU? – Não obteve resposta – KENTIN! – Começou a abrir as portas em sua frente, procurando o amigo em alguma delas. Entrou na primeira que parecia ser uma cozinha, começou a procurar algum tipo de porta.

- La... Laabel – Disse uma voz atrás da garota, era uma voz que ela conhecia, mas que parecia cansada, ao virar para trás, viu Kentin.

– Ken – Ela correu em sua direção e o abraçou, porem o amigo gemeu de dor, só então foi perceber o rasgão presente em seu braço – O que aconteceu?

– Eu.. Não sei.. Foi tudo muito rápido... Eu.. – Kentin perdeu a força das pernas, como se seu corpo estivesse pesado demais, e a garota o segurou com todas as suas forças.

– Vamos para casa.

 

                Após passar um grande sufoco quando estava levando o amigo para sua casa, finalmente conseguiu colocá-lo em uma cama. E ele desmaiou. Quando começou a limpar seu machucado, percebeu que não era um simples aranhão, eram quatro grandes aranhões, que se pareciam com garras. Ao tocar em uma delas, Kentin gemeu de dor.

– Kentin.. – Ele não acordou.

Em um momento de culpa, pois sabia que ele estar daquele jeito era culpa dela, Laabel se deitou ao lado do amigo. Antes de perceber, adormeceu ao seu lado, e essa foi a última vez que o viu.


Notas Finais


O vídeo sera postado hoje S2


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