1. Spirit Fanfics >
  2. Contradictory Boy

História Contradictory Boy


Escrita por: punkhemmo

Fanfic / Fanfiction Contradictory Boy
Sinopse:
Michael era engraçado, loucamente e demasiadamente engraçado, era tão talentoso atrás da guitarra, o nosso exagerado amor pela música me fazia amá-lo mais, e essa era uma das milhares de coisas que eu mais conseguia amar nele. Essas lembranças que irei guardar dele. Sempre vou imaginá-lo com o sorriso infantil preso nos lábios, o jeito rebelde e os lindos e bagunçados cabelos coloridos, a minha linda contradição.
Iniciado
Atualizada
Idioma Português
Visualizações 271
Favoritos 34
Comentários 14
Listas de leitura 0
Palavras 2.136
Concluído Sim
Categorias 5 Seconds Of Summer
Personagens Michael Clifford
Tags 5 Seconds Of Summer, 5sos, Drama, Michael Clifford, Morte, Romance

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
Gêneros: Drama / Tragédia, Ficção
Avisos: Drogas, Heterossexualidade
Aviso legal
Os personagens encontrados nesta história são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades aqui encontradas refletem a realidade, tratando-se esta obra, de uma ficção. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos, feita apenas de fã para fã sem o objetivo de difamar ou violar as imagens dos artistas.

Lista de Capítulos

Capítulo
Palavras
1
Capítulo Único
14
271
2.136

Gostou da História? Compartilhe!

Comentários em Destaque

Postado por hardrock
Capítulo Único
Usuário: hardrock
Usuário
Uau. Sério. UAU.

É incrível como somos destrutíveis, não é? Cara, porque ao invés dos trabalhos horrivelmente chatos que eu preciso fazer sobre filosofia, nós não debatemos histórias como a sua?
De verdade, seu texto é muito reflexivo. Digo isso porque ando ultimamente mergulhada em livros de psicanálise e Freud é no momento o que posso chamar de melhor amigo, e o cara já está morto há setenta anos.

Além disso, o texto tem Mikey como principal, o que é perfeito, sério. Acho que estou escrevendo repetidas vezes "sério", mas é sério, [i]seríssimo[/i], você é uma escritora excelente.
Eu já deveria imaginar isso, porque se bem conheço a pessoa que me recomendou, ela é mais crítica e exigente que a minha professora de metologia científica, ou seja, muito.

O enredo é genial, você não o enfeitou, não tentou fazer com que se tornasse algo impressionante, e foi isso que tornou a história [i]mais[/i] do que impressionante. É muito comum achar fanfic's onde a garota, dita pela autora como sendo uma [i]badgirl[/i], é na verdade infantil, e o garoto (quase sempre, Luke) que seria um suposto [i]badboy[/i], é apenas um tremendo babaca.

Isso não aconteceu aqui, porque você escreve bem pra caralho e soube fazer cada um dos personagens pessoas reais, não a estereotipação fraquinha de uma adolescente. Você escreve como alguém muito madura.Quem culparia sua fantástica personagem-que-realmente-não-precisa-de-um-nome por amar Mikey? Um garoto perdido. Eu estou apaixonada por partes específicas, como você consegue aliar o estilo dele com o sorriso infantil e mostra toda a sua contradição? É realmente notável.

É gritante como uma fanfic como a sua se sobressai de histórias superficiais, eu nem sei explicar o quanto. Quantas vezes você já achou fic's por aí que simplesmente não são "reproduzíveis" na sua mente? O que acontece com a sua é o contrário, eu me sinto ali, do lado da personagem, dentro de sua cabeça, revivendo suas memórias e chorando tudo que ela resolveu guardar para o final.

Mike morreu em uma atitude de coragem, poucas pessoas possuem coragem de quebrar seus laços e partir. Poucos escolhem o incerto.

A verdade é que todos nos queremos ser alguém, mas temos medo de descobrir que não somos tão bons quanto todo mundo acha que somos. Escrever é assim, não é? Eu me sinto fantástica ao escrever, e em seguida desejo apenas engolir tudo que pus no papel e não deixar que ninguém veja nada do que produzi. Porque é muito fácil para uma escritor expor-se, colocar tudo o que sente em sua história e isso me aterroriza. Tenho plutão em conjunção a minha lua na casa 3, pois é. Se você não curte astrologia apenas ignore a última frase.

Ainda estou chorando, se quer saber.

E além de perfeita, saiba que sua onefic é frustrantemente real. Merdas acontecem o tempo na vida de todos e cair morto é extremamente fácil. E é uma droga como o que fica para as pessoas é desolador e, graças aos deuses, há pessoas talentosas como você para traduzir esses sentimentos em uma história tão linda.

Agora uma citação do meu melhor amigo: “É impossível imaginar nossa própria morte e, sempre que tentamos fazê-lo, podemos perceber que ainda estamos presentes como espectadores. Por isso, a psicanálise pôde aventurar-se a afirmar que no fundo ninguém crê em sua própria morte, (...) no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”.

Beijos moça possuidora de extremo talento, espero mais de seus textos por aqui.
Postado por prozac
Capítulo Único
Usuário: prozac
Usuário
É O SEGUINTE SENHORITA LETÍCIA
Eu estava entendiada, meu deus como estava
E atrás de alguma leitura, uma fic nova, qualquer coisa
Procurei algumas, mas nenhuma me agradou e então subiu uma notificação sua e eu imediatamente me perguntei se você escrevia, sempre fico impressionada com a construção dos seus comentários, sinceramente, eu os devoro e depois fico um pouco extasiada, enfim, eu fui checar se você possuía alguma e eis que encontro essa onefic.
Você tem razão, ela não precisa de um nome e é mais perfeito desse jeito, não sei porque exatamente, mas na hora em que li que a personagem não possuía um nome, só me deixou ainda mais na expectativa, as melhores coisas da vida não inenarráveis e inomináveis.
Eu estou no meio do sexto parágrafo escrevendo isso e dizendo que, sinceramente, não me acho digna dos seus elogios. Me conte, pelo amor de deus, como você escreve tão bem? Essa não é uma pergunta retórica ou um elogio disfarçado, é apenas um incompreensão de minha parte. É como ler [i]nostalgia[/i], como quando você peneira um pó e ele sai mais fino e espaçado, e bonito. Assim estou absorvendo as emoções das suas palavras.
Entendo totalmente a narradora, ela tenta lidar com a perda de algo que ela não fez nada para manter. É irônico, trágico e melancólico, mas existe certa beleza em deixar as coisas partirem, sem a garantia de que voltem, a expectativa e a dor, e a imprevisibilidade de Michael que ela sequer tentou mudar.
Talvez fosse evitável a partida dele, mas acredito que a não tomada de atitude por parte dela só a torna humana. Uma humana preguiçosa como eu, e me arrisco ao dizer, você. Geralmente só notamos o problema, mas não nos importamos realmente para buscar a solução, ou apenas temos fé que as coisas se ajeitarão.
Eu estava prestes a escrever sobre o orgulho da personagem, quando a vi admitir que sentia. E ele está morto. Eu já previ isso, você escreve como alguém em luto e eu o conheço, como você diz, demasiadamente bem.
Sabe que, enquanto eu limpava os olhos com a manga do suéter, percebi uma coisa: nós estamos sempre onde deveríamos estar, por algum motivo, razão ou circunstância, era o correto. Faz parte da manutenção da vida, e [i]isso[/i] sim, é inevitável.
É claro, também, que ela só sofre porque depende e depende porque ama. E ela foi amar logo o garoto perdido, irresponsável, egoísta, imaturo e fantástico.
Agora posso confessar que estou dividida entre postar ou não esse comentário para você, porque eu me sinto meio idiota em deixar tão claro o quanto os sentimentos da personagem realmente fizeram sentindo pra mim, a ponto de me fazer chorar, estou chorando enquanto escrevo isso.
O que construímos com alguém pode ruir com extrema facilidade, não é? É sempre assim. Pessoas não são andaimes, são os próprios tijolos de uma construção. Estou usando metáforas demais, e eu geralmente evito isso, mas tudo bem, essa é uma história sobre a inevitabilidade e evitabilidade, tenha uma boa margem para dissertar.
Por algum motivo os dois me lembraram muito Sid e Nancy, acho que você deve saber de quem estou falando.

É isso, deve ter percebido a minha opinião sobre a história em algum momento do comentário. E te faço um pedido, não poupe-me de nada que você um dia chegar a escrever. Estarei sempre disposta a ler.