Uau. Sério. UAU.
É incrível como somos destrutíveis, não é? Cara, porque ao invés dos trabalhos horrivelmente chatos que eu preciso fazer sobre filosofia, nós não debatemos histórias como a sua?
De verdade, seu texto é muito reflexivo. Digo isso porque ando ultimamente mergulhada em livros de psicanálise e Freud é no momento o que posso chamar de melhor amigo, e o cara já está morto há setenta anos.
Além disso, o texto tem Mikey como principal, o que é perfeito, sério. Acho que estou escrevendo repetidas vezes "sério", mas é sério, [i]seríssimo[/i], você é uma escritora excelente.
Eu já deveria imaginar isso, porque se bem conheço a pessoa que me recomendou, ela é mais crítica e exigente que a minha professora de metologia científica, ou seja, muito.
O enredo é genial, você não o enfeitou, não tentou fazer com que se tornasse algo impressionante, e foi isso que tornou a história [i]mais[/i] do que impressionante. É muito comum achar fanfic's onde a garota, dita pela autora como sendo uma [i]badgirl[/i], é na verdade infantil, e o garoto (quase sempre, Luke) que seria um suposto [i]badboy[/i], é apenas um tremendo babaca.
Isso não aconteceu aqui, porque você escreve bem pra caralho e soube fazer cada um dos personagens pessoas reais, não a estereotipação fraquinha de uma adolescente. Você escreve como alguém muito madura.Quem culparia sua fantástica personagem-que-realmente-não-precisa-de-um-nome por amar Mikey? Um garoto perdido. Eu estou apaixonada por partes específicas, como você consegue aliar o estilo dele com o sorriso infantil e mostra toda a sua contradição? É realmente notável.
É gritante como uma fanfic como a sua se sobressai de histórias superficiais, eu nem sei explicar o quanto. Quantas vezes você já achou fic's por aí que simplesmente não são "reproduzíveis" na sua mente? O que acontece com a sua é o contrário, eu me sinto ali, do lado da personagem, dentro de sua cabeça, revivendo suas memórias e chorando tudo que ela resolveu guardar para o final.
Mike morreu em uma atitude de coragem, poucas pessoas possuem coragem de quebrar seus laços e partir. Poucos escolhem o incerto.
A verdade é que todos nos queremos ser alguém, mas temos medo de descobrir que não somos tão bons quanto todo mundo acha que somos. Escrever é assim, não é? Eu me sinto fantástica ao escrever, e em seguida desejo apenas engolir tudo que pus no papel e não deixar que ninguém veja nada do que produzi. Porque é muito fácil para uma escritor expor-se, colocar tudo o que sente em sua história e isso me aterroriza. Tenho plutão em conjunção a minha lua na casa 3, pois é. Se você não curte astrologia apenas ignore a última frase.
Ainda estou chorando, se quer saber.
E além de perfeita, saiba que sua onefic é frustrantemente real. Merdas acontecem o tempo na vida de todos e cair morto é extremamente fácil. E é uma droga como o que fica para as pessoas é desolador e, graças aos deuses, há pessoas talentosas como você para traduzir esses sentimentos em uma história tão linda.
Agora uma citação do meu melhor amigo: “É impossível imaginar nossa própria morte e, sempre que tentamos fazê-lo, podemos perceber que ainda estamos presentes como espectadores. Por isso, a psicanálise pôde aventurar-se a afirmar que no fundo ninguém crê em sua própria morte, (...) no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”.
Beijos moça possuidora de extremo talento, espero mais de seus textos por aqui.
É incrível como somos destrutíveis, não é? Cara, porque ao invés dos trabalhos horrivelmente chatos que eu preciso fazer sobre filosofia, nós não debatemos histórias como a sua?
De verdade, seu texto é muito reflexivo. Digo isso porque ando ultimamente mergulhada em livros de psicanálise e Freud é no momento o que posso chamar de melhor amigo, e o cara já está morto há setenta anos.
Além disso, o texto tem Mikey como principal, o que é perfeito, sério. Acho que estou escrevendo repetidas vezes "sério", mas é sério, [i]seríssimo[/i], você é uma escritora excelente.
Eu já deveria imaginar isso, porque se bem conheço a pessoa que me recomendou, ela é mais crítica e exigente que a minha professora de metologia científica, ou seja, muito.
O enredo é genial, você não o enfeitou, não tentou fazer com que se tornasse algo impressionante, e foi isso que tornou a história [i]mais[/i] do que impressionante. É muito comum achar fanfic's onde a garota, dita pela autora como sendo uma [i]badgirl[/i], é na verdade infantil, e o garoto (quase sempre, Luke) que seria um suposto [i]badboy[/i], é apenas um tremendo babaca.
Isso não aconteceu aqui, porque você escreve bem pra caralho e soube fazer cada um dos personagens pessoas reais, não a estereotipação fraquinha de uma adolescente. Você escreve como alguém muito madura.Quem culparia sua fantástica personagem-que-realmente-não-precisa-de-um-nome por amar Mikey? Um garoto perdido. Eu estou apaixonada por partes específicas, como você consegue aliar o estilo dele com o sorriso infantil e mostra toda a sua contradição? É realmente notável.
É gritante como uma fanfic como a sua se sobressai de histórias superficiais, eu nem sei explicar o quanto. Quantas vezes você já achou fic's por aí que simplesmente não são "reproduzíveis" na sua mente? O que acontece com a sua é o contrário, eu me sinto ali, do lado da personagem, dentro de sua cabeça, revivendo suas memórias e chorando tudo que ela resolveu guardar para o final.
Mike morreu em uma atitude de coragem, poucas pessoas possuem coragem de quebrar seus laços e partir. Poucos escolhem o incerto.
A verdade é que todos nos queremos ser alguém, mas temos medo de descobrir que não somos tão bons quanto todo mundo acha que somos. Escrever é assim, não é? Eu me sinto fantástica ao escrever, e em seguida desejo apenas engolir tudo que pus no papel e não deixar que ninguém veja nada do que produzi. Porque é muito fácil para uma escritor expor-se, colocar tudo o que sente em sua história e isso me aterroriza. Tenho plutão em conjunção a minha lua na casa 3, pois é. Se você não curte astrologia apenas ignore a última frase.
Ainda estou chorando, se quer saber.
E além de perfeita, saiba que sua onefic é frustrantemente real. Merdas acontecem o tempo na vida de todos e cair morto é extremamente fácil. E é uma droga como o que fica para as pessoas é desolador e, graças aos deuses, há pessoas talentosas como você para traduzir esses sentimentos em uma história tão linda.
Agora uma citação do meu melhor amigo: “É impossível imaginar nossa própria morte e, sempre que tentamos fazê-lo, podemos perceber que ainda estamos presentes como espectadores. Por isso, a psicanálise pôde aventurar-se a afirmar que no fundo ninguém crê em sua própria morte, (...) no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”.
Beijos moça possuidora de extremo talento, espero mais de seus textos por aqui.