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História Contrato Matrimonial - Bônus


Escrita por: Comensal12

Notas do Autor


Espero que gostem, obrigada aos favoritos ;-)

Capítulo 13 - Bônus


Fanfic / Fanfiction Contrato Matrimonial - Bônus

"Cada sílaba que saía da boca dele flertava comigo" (A culpa é das estrelas)

HAZEL
Ja fazem três dias do ocorrido no bar, como prometido estou aqui no Park esperando o Luch, sei que esse não é o nome dele e que provavelmente o cara não vai ficar muito feliz em ser apelidado como o mordomo da família Addams, mas o que posso fazer se o homem é a cara dele? Não importa, eu também não estou muito feliz em gastar dois anos da minha mesada. Estava pensando em falar com Mion, mas ela chegou tão feliz do jantar, ela e Draco parece que estão vivendo uma lua de mel, não podia estragar, dizendo a ela que papai pode ser morto pelo tropeço. O homem se aproxima de mim, chamá-lo de lindo seria um eufemismo, ele usa uma calça jeans rasgada nos joelhos, uma camiseta que não cobre quase nada, deixando a vista suas muitas tatuagens, o que eu sempre achei sexy, sexy é exatamente a palavra que o defini, se você procurar ela no dicionário, com certeza vai achar o nome dele...
-olá, finalmente te encontrei, você é bem difícil de achar sabia. Esse cara realmente estar falando comigo? Olho para os lados, só pra conferir, mas estou sozinha...
-acho que você me confundiu...
-olhos castanhos esverdeados, cabelo pixel cor de mel, boca carnuda totalmente beijavel.. Não, não me confundi. Beijavel?! Hazel Se concentra! Ta na cara que esse cara ta tirando com você. Babaca!
-olha eu não gosto desse tipo de brincadeira, então vai arrumar o que fazer, ok
-hum... Interessante... que tipo de brincadeira exatamente você gosta? Só para constar eu topo qualquer coisa.
-você tem algum problema? Digo mentalmente falando.
-então gosta de brincar de médico, eu vou adorar ser seu paciente, e a primeira coisa que preciso doutora...
-ir para o inferno?
-eu ia dizer um banho.
- você é a filha do velho? Diz uma terceira pessoa
- err.. Sim? Você por acaso é amigo do Luch?
- de quem? Pergunta o homem claramente confuso, resisto a vontade de dar com a mão na própria testa.
- esse não é o nome dele, na verdade não sei o nome dele, ele é alto magro tem algumas tatuagens nos braços e na cabeça, parece uma versão punk do Luch, sabe o mordomo da família Addams... "They're creepy and they're kooky mysterius and spooky they're all together ooky the Addams Famili..." canto um  trecho da música, e o homem me olha como se uma segunda cabeça tivesse nascido de mim, escuto uma gargalhada que faz com que os cabelos da minha nuca fiquem  arrepiados, ele  rindo é ainda mais lindo (se é que isso é possível) onde está a justiça divina?!
- sabia que valeria a pena. Fala o rapaz bonito.
- enfim... Dick mandou buscar o dinheiro. Diz o homem impaciente.
- ahh sim, claro aqui está. Tiro um envelope (vi isso em um filme) da bolsa . O bonitão  segura minha mão antes de eu entregar o envelope ao homem. O que me deixa surpresa,não apenas pelo gesto, mas pelo o que o toque da sua pele com a minha, provoca...
- algum problema? Fala o homem
- não tem que fazer isso. Ele diz me olhando tão profundamente, como se tivesse apenas nos dois no Park, e por um momento achei mesmo que nos bem poderíamos ser as únicas pessoas no mundo, seus olhos são tão negros, olhar para eles era como mergulhar em um abismo sem fim, apavorante, extasiante, inquietante, excitante... E no  fim desse enigmático precipício ônix, eu vi o meu reflexo... A garota de cabelos curtos bagunçados, a garota que tampa a dor com o sarcasmo, a garota que encara a morte todos os dias e diz a si mesma que não tem medo, para que o mundo acredite que ela não o tenha, porque quem sabe assim ele vá realmente desaparecer. Me afasto dele e entrego o dinheiro
- pode contar se quiserer.
- não precisa bonitinha, ninguém é louco para tentar passar a perna no Dick. Fala e depois saí assobiando. Começo a caminhar, hoje é aniversário da Estrela (minha cadela), quando eu e Mion a encontramos ela estava muito ferida, o antigo dono dela a tinha preso na traseira do carro pelo lado de fora, ele arrastou ela por alguns quilómetros, sem dó nem piedade ela perdeu as quatro patas, muitos veterinários disseram que não tinha como ela escapar, mas eu e mion não desistimos, consultamos muitos especialistas, e depois de 15 cirurgias, e implantes, estrela leva uma vida saudável e normal, desde então todos os anos, nos damos uma festa.
- aonde você vai?
- não que seja da sua conta, mas vou para casa.
- é o nosso encontro?
- nós não temos um encontro
- nos AINDA não temos um encontro.
- então quando vai ser? Estou livre hoje a noite. Diz ele sorrindo
- eu não. Falo e ele imediatamente fica sério
- o que vai fazer? Por acaso você tem... Um... En.. Encontro?
- digamos que sim.
- você não vai, não importa quem seja, duvido que seja mais charmoso que eu.
- eu acho que é
- eu posso escrever uma música sobre você, até já comecei. Não tem como superar isso. Paro a brutalmente
- você é completamente louco.
- esses não são os melhores tipos de pessoas, então aonde ele vai nos levar? Cinema? Jantar? Patinar no gelo?
- nos levar?
- claro, não acha que eu iria deixar você sozinha com qualquer tipo, não é mesmo?. Meu telefone começa a tocar
- Oi,mion
- Grace, cade você? A Gina já chegou
- eu comprei o presente da Estrela, já to indo para casa.
- bom, tudo bem querida não demore.
- tá, thau.
- Então é o aniversário de uma amiga não um encontro? Você é uma garota muito má, querendo me deixar com ciúmes. Fala o mesmo com um sorriso presunçoso. Eu reviro os olhos. E continuo andando
- ESPERA! VOCÊ NÃO ME DISSE SEU NOME! Ele grita, há uma distância considerável. Sem parar para pensar eu grito de volta
- HAZEL, HAZEL GRANGER!
- E UM NOME BONITO, COMBINA COM VOCÊ, PODE ME CHAMAR DE GUS! nesse momento todas as pessoas do Park estavam nos olhando, mas não me importei, com horror constatei que quando Gus olhava para mim, e sorria daquele jeito, eu não me importava com mais nada
- IREMOS NOS ENCONTRAR DE NOVO HAZEL GRANGER! OK?! Me virei e caminhei a passos largos para casa, com medo dele poder ouvir as batidas frenéticas do meu coração, ou dele ver o sorriso idiota que estava se formando agora mesmo no meu rosto
- ok... Sussurrei baixinho e torci para que o vento levasse minhas palavras até ele.



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