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História Contrato selado - "Você está sonhando"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Tentei postar ontem, mas meu Spirit resolveu fazer manutenção e não consegui postar. Espero que vocês gostem do capítulo Már trabalhoso da minha vida..

Não revisado, boa leitura!

Capítulo 23 - "Você está sonhando"


Durante todo o almoço ele não falou nada, eu nunca o vi tão quieto assim. Pensei em perguntar o que foi, mas achei melhor manter aquele silêncio agradável. Vai que ele estivesse pensando nos detalhes sórdidos da manhã que tivemos, assim como eu também estava. Caraca, eu realmente transei com ele..

- Terminei! - ele levantou o olhar, me trazendo ao tempo real. - Ainda vai querer mais?

- uhun! - respondi num resmungo. Eu não sei que clima é esse entre a gente, nós sempre gostamos de nos zuar, irritar, e agora estamos agindo como dois estranhos. - Quer mais suco?

- Obrigada! - recusou, eu revirei os olhos. - O que foi?

- Nada! - me levantei da bancada, pegando seu prato e o meu. - Vou lavar os pratos. - caminho até a pia, e por cima dos ombros, eu o vi se aproximando com os copos, se posicionando atrás de mim com os objetos em mãos.

- Quer que eu lave? - seu hálito quente bateu contra meu pescoço, fechei os olhos suspirando fundo. Qual é o problema dele? Caralho, parece que gosta de me ver desnorteada.

- Quero que tu saia de perto de mim! - espalmei as mãos na pia, e mesmo sem ver sei que ele está sorrindo, aquele sorrisinho do emoji safado.

- Por que? - perguntou de repente, colocando os copos sobre a pia.

- Por que, o quê? - me virei de frente, encontrando seu olhar negro que já queimava por aquela chama que conheci a pouco tempo.

- Por que você é assim? - balançou a cabeça, eu franzi o cenho confusa.

- Assim como, criatura? - odeio quando ele começa a enrolar pra falar, isso me deixa confusa.

- Desse jeito.. cheia de marra.. - deu de ombros, eu torci os lábios indiferente revirando os olhos com desdém. - Aaah quando você revira esses olhos assim.. - fez uma pausa, me olhando milimetricamente. - Eu tenho vontade de te foder, tenho vontade de ver você revirando esses olhos enquanto meto com força! - engoli em seco, ele só pode estar brincando com a minha cara.

- Alexandre.. presta bem atenção no que eu vou te falar.. - olhei pró seu corpo tão próximo ao meu, eu tinha que afastá-lo antes de perder o controle. - Afasta aqui, só um pouquinho.. - o empurrei levemente pelos ombros, antes de voltar a falar. - Não é porque aconteceu aquilo, naquela cama.. - apontei pro teto, indicando o quarto. - ...que vai acontecer sempre, tá legal?! Foi bom? Foi. Eu gozei, gritei? Sim. Mas não pense que tu vai estalar o dedo, e eu vou cair de perna aberta pra você! - terminei de falar rápido, gesticulando com as mãos.

- Ah, pelo menos confessou que foi bom, né?! - depois de tudo o que eu disse, esse idiota só processou isso? Ah, eu desisto da vida!

- Tu ouviu o que acabei de dizer??? - bufei, ele fez que sim ainda sorrindo. Parece que nada do que eu fale, consegue frustrar esse sorriso maravilhoso.

- Nós dois sabemos que vai acontecer de novo! - tocou meu nariz com a ponta do indicador, instantaneamente jogo a cabeça pra trás, na tentativa de afastar sua mão. - Qual é, Giovanna, acha mesmo que consegue ficar sem sexo até a formatura?? - realmente vai ser um desafio, mas pra que existem os dedos?? Exatamente, pra se tocar nos momentos de carência.

- Graças a Deus eu tenho dois indicadores! - dei de ombros, ouvindo sua gargalhada ecoar por toda a cozinha. - Qual é a graça??

- Você, você é muito engraçada! - se aproximou de mim novamente, circulando minha cintura com aquelas mãos tão fortes.

- Sai! - tentei andar pra trás, mas já estava com as costas na pia. - Alexandre, para!

- Eu não tô fazendo nada! - sua ironia era algo que me tirava do sério. Eu não sei onde aquilo levaria, não sei por quanto tempo consigo resistir. Isso me preocupa muito, o fato de eu NÃO querer resistir me preocupa. Eu nunca fui assim, o que está acontecendo comigo?? - Eu posso usar os indicadores também, o que você acha? - pisquei lentamente, absorvendo o que ele havia acabado de me dizer.

- Alexandre para de.. - tentei mandar ele parar, juro que tentei. Mas não consegui ao sentir sua língua quente invadir minha boca com vontade.

Suas mãos largaram a minha cintura, me segurando pelos cabelos ao perceber que eu tentaria me livrar do beijo. Sua língua explorava minha boca com maestria, ele já a conhecia bem. Sua mão esquerda largou meus cabelos, deixando a direita responsável por segurar minha cabeça. Logo sinto-a percorrer por todo meu corpo, tocando em pontos estratégicos. Eu já não conseguia dizer que não queria mais, então enterro minhas mãos por dentro de sua camiseta, cravando as unhas alongadas em suas costas. Sorrindo ao sentir seu gemido rasgar contra a minha garganta.

- Você quer.. gostosa! - acabo gemendo ao ouvir as

palavras, vejo um sorriso nada puro aparecer nos lábios do homem a minha frente, ele segura fortemente meus cabelos para trás deixando meu pescoço bem a mostra. - Já te disse o quanto gostei de ver as MINHAS marcas no seu corpo? - mordeu meu pescoço levemente, roçando os dentes em minha clavícula. - Você tem o cheiro viciante! - passou o nariz sobre minha pele. - O gosto então.. aaah Giovanna.. - murmurou, passando a ponta da língua no lóbulo da minha orelha.

- Nero.. - ofeguei, sentindo que minha entranhas já estavam mais que acesas, estavam pior que um vulcão em erupção.

- Vem aqui.. - Alexandre me arrastou até o armário onde ficava os pratos, e naquele momento, eu entendi o que ele queria. E deixaria me levar, deixaria ele me levar para onde quisesse. De preferência para o céu, ou inferno, ou sei lá onde. Seus lábios tomavam conta dos meus de modo frenético, seu beijo é muito, muito bom. Sua mão esquerda me segurava pelos cabelos, acariciando-os e puxando-os na altura da nuca, tudo ao mesmo tempo. Enquanto a direita apertava meu corpo com maestria, em pontos super estratégicos. - Vira de costas pra mim! - mordeu o lóbulo da minha orelha, enquanto sussurrava o que queria que eu fizesse. - Vou fazer aquilo que te falei aquela hora..

- Isso não tá certo..  - mesmo não querendo, tentei parar com aquilo. Nós sabíamos que aquilo poderia nos levar para um caminho sem volta. - Melhor a gente parar e...

- Giovanna.. - Me repreendeu. Sua voz rouca sussurrando meu nome desse jeito, quase me causou um orgasmo. - Você não quer? - não respondi, apenas fechei os olhos ao ouvir sua voz sensual novamente, ele não tinha o direito de me deixar assim, não mesmo. - Responde Giovanna, quer que eu te largue? - puxou ainda mais meus cabelos pra trás, mordendo meu lábio inferior quando eu abri a boca, deixando um grunhido rouco saltar de lá.

- Você só faz isso.. porquê sabe que eu te quero, te quero muito.. - ele sorriu satisfeito, me puxando para outro beijo molhado. Sua língua acariciava a minha fazendo meu coração pulsar mais forte. Quando viu que não tinha mais resistência da minha parte, ele se apressou em tirar a regata branca que eu usava, desbotoando o jeans curto.

- Seu corpo é perfeito! - deu um passo para trás, me olhando de cima a baixo. - Eu podia passar o resto do dia assim, te olhando..

- Só olhando? - me aproximei dele novamente. - Acho que tem alguém vestido demaixxxx! - forcei ainda mais o sotaque, eu sabia que ele ficava louco quando eu fazia isso.

- Me ajuda, tira pra mim... - pediu, e no automático o ajudei, deixando-o completamente nu. - Podemos melhorar isso.. - se sentou na mesa da minha mãe, batendo em suas coxas ele me chama. Se eu olhava para onde ele batia? Não, meu olhar estava preso em seu sexo totalmente endurecido, as veias mais pareciam que iriam explodir. Eu me aproximei da mesa devagar, sentando-me bem em cima de seu pênis. Ele gemeu, e eu também, nesse momento eu desejei que minha calcinha se partisse, e ele entrasse diretamente em mim. Como eu amo senti-lo. Reprimi um gemido quando sua mão grande tirou meu sutiã e o jogou para o lado, fazendo o mesmo cair em cima do fogão. Ele começou a massagear meus seios estimulando meus mamilos com o polegar. Levou meus seios já rijos para sua boca e começou a chupar os bicos enquanto a língua quente e excitante circulava a auréola. Ele esfregava seu rosto ali, gemendo contra a minha pele o quanto eles eram gostosos, o quanto sentia tesão neles. Eu perdi as contas de quantas vezes revirei os olhos de prazer. Ter sua língua sedenta estimulando meus seios era bom demais. Quando ele deixou meus seios duros, doloridos e inchados de tanto sugar, senti seus longos dedos penetrando em mim. Um estimulando meu clitóris enquanto dois entravam vagarosamente. Mordi o lábio tentando segurar o gemido, mas ao perceber isso, ele foi ainda mais fundo com os dedos, me fazendo soltar um gemido alto e agudo.

- Não reprime, geme pra mim! - os movimentos só aumentaram, assim como os meus gemidos. Eu não conseguia controlar a sequência de palavras desconexas que saía da minha boca. Ele tirou minha calcinha e me deitou na mesa vorazmente. Como uma boa menina que sou, abri minhas pernas para ele fazendo com que ele encarasse o local e depois mordesse de leve meu clítoris. Gemi de prazer mais uma vez. A língua dele começou a reconhecer o local e limpando todo o tesão que encharcara minha calcinha sem dó. Eu me arrepiava com seu toque rápido e delicado, com sua língua ágil e com seu dedo longo e grosso que me invadia logo em seguida. E então eu comecei a tremer convulsivamente, a sensação era tão prazerosa e eu sabia que já estava quase lá, e então ele tirou a língua aplicando um tapa estalado no local. Foi aí que todo o prazer escorreu por minhas pernas e ele sorriu satisfeito. Os jatos quentes que saiam me deixava em êxtase, eu gemia baixinho enquanto me recuperava dos esparmos e das minhas pernas trêmulas. Ele era tão bom quanto eu na cama.

- Como eu pensei, doce com toques agridoces e com um quê que deixaria qualquer virgem viciado! - ele falou lambendo e experimentando meu orgasmo como se estivesse descrevendo um vinho.

- Vai me deixar só nisso, Nerinho?- questionei ansiando por mais.

- Vou te fazer ficar sem sentar.. - falou rindo - Deita no chão. - o sorriso de seus lábios sumiu, dando lugar a voz grave e dominadora. Ele segurou minha mão, me ajudando a levantar da mesa e deitar no chão.Gemi ao encostar meu corpo quente no chão frio. Isso só me excitava mais. - Temos que lubrificar você. - falou e enfiou dois dedos seus em minha boca para que eu lambesse.

E eu lambia com uma verdadeira vontade e encarava sua ereção cada vez mais dura, as veias pareciam que iriam explodir de tão grossas que estava. Então ele tirou os dedos dali e os penetrou na minha entrada. Ele bombeava rápido lubrificando tudo, toda a minha entrada lisinha e com a fenda molhada de tesão novamente. E eu comecei a gemer mais uma nova série de vezes. Eu estava de olhos fechados esperando a sensação de múltiplos orgasmos chegar quando Alexandre retira os dedos e eu gemo indignada.

- Calma. - ele riu - Agora é a vez de outra coisa penetrar em você... Gostosa!

Abri mais minhas pernas e então ele foi entrando devagar dentro de mim. Ele era quase um dom. Como se eu estivesse perdendo a virginidade mais uma vez e ele estivesse rompendo meu hímen mais uma vez, só que dessa vez havia mais prazer. Muito mais prazer!

- Vai! Vai! - eu pedia, arfando de baixo de seu corpo.

- Você é tão apertada.Caramba, eu mal vou durar dentro de você, e... Oh! Molhadinha! Tão gostosa..

Ele estocava forte e eu acompanhava seu ritmo por baixo sem parar. E então ele achou meu ponto G e começou a estocar fundo naquele lugar saindo e voltando mais rápido. Eu gemia e xingava chamado por Deus e agradecendo por aquele ser gostoso estar me fodendo, literalmente. Fundo, forte e rápido eu cheguei ao céu mais uma vez sujando toda a extensão dele. Alexandre saiu rapidamente de dentro de mim e começou a estimular o próprio membro em minha frente.

- MInha vez. - falei subindo em cima dele.

Comecei a deslizar seu pau dentro de mim e a rebolar como eu sempre fazia quando estava ensaiando dança com Amora. Rebolada lenta e sensualmente sobre seu pênis o fazendo gemer baixo. Comecei a aumentar minha velocidade e ele me ajudava me segurando pela cintura com a boca em um de meus seios. Deus, isso é gostoso demais.

E eu fui mais rápido, e mais rápido e mais rápido. minhas pernas doíam, meus braços latejavam e então eu gozei novamente. Terceira vez, UAU!

Mesmo depois de ter gozado, não parei. Seu membro roçava no meu clítores enquanto eu fazia o serviço e enfim ele gozou dentro de mim. Não tive forças para sair de cima dele, desfalecendo com o rosto enterrado em seu pescoço.

Aconteceu de novo, e agora parecia ainda mais intenso que hoje cedo..

P.O.V Alexandre

Mais uma vez. Tínhamos transado pela segunda vez, no mesmo dia,  e pude perceber o incontestável: Eu estava viciado por Giovanna. Seu cheiro, seu gosto único, suas bochechas vermelhas e seu rosto suado pós-sexo, tudo nela me agradava, até mesmo suas implicâncias e o jeito que ela ficava brava quando estava com fome. Tenho necessidade dela.

- Vem comigo.. - Percebi que ainda estávamos na cozinha,  nus.

- Pra onde? - sussurrou, a voz tão fraca que chegava a ser inaudível.

- Só vem comigo.. - e, sem importar-me com o fato de estarmos daquele jeito, peguei-a no colo e fui em direção do seu quarto. Ela entrelaçou as pernas ao redor da minha cintura e colocou seu rosto na curva do meu pescoço, manhosa. Entrei no seu banheiro com ela ainda em meu colo e coloquei-a embaixo do chuveiro.

Ensaboei todo seu corpo e massageei vagarosamente, sem apelo sexual, só queria poder passar mais tempo com ela.

Giovanna estava calada, não sei o motivo. Depois de dar banho nela, eu tomei um banho rápido, arrastando-a para a cama.

.....

Estávamos deitados em sua cama, ela surpreendentemente não tocou no assunto do acordo. Eu usava apenas uma cueca e ela uma calcinha. Giovanna encontra-se de bruços e seus olhos já estavam pequenos, expondo seu cansaço, enquanto eu beijava suas costas e cheirava seu pescoço. Eu não conhecia essa Giovanna, simplesmente amei!

- Ei.. Tá sentindo alguma coisa?  - perguntei, pois ela permanecia calada.

- Não! - respondeu num resmungo. - Ôh Nero, continua.. -  falou em relação aos carinhos, eu havia parado as carícias por alguns minutos. Dengosa. Eu sorri, subi com os beijos ao longo da sua coluna vertebral, até chegar em sua orelha, deixando uma mordida em seu lóbulo, sussurrando o que estava guardado para mim e gritado para sei liberto.

Eu quero outro tipo de contrato com Giovanna, um que não tenha prazo de validade e que custe a nossa felicidade.

- Eu tô apaixonado por você... - ela, que estava com os olhos quase fechados, abriu-os, imediatamente, mirando-me, abrindo a boca para falar alguma coisa, na certa dizer que estou maluco, ou me mandar embora. - Não fala nada, por favor..  - coloquei o indicador sobre seus lábios, beijando carinhosamente a ponta de seu nariz. - Só dorme.. você está sonhando..


Notas Finais


Nem vou falar nada.. COMENTEM!


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